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PRODUÇÃO ORAL E ESCRITA

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PRODUÇÃO ORAL E ESCRITA
Você sabe como se definem os gêneros textuais e como funcionam no interior das práticas sociais?
Na concepção de Marcuschi, os gêneros textuais são formas textuais estabilizadas, histórica e socialmente situadas. Por ser de natureza sociocomunicativa, com parâmetros essencialmente pragmáticos e discursivos, não possui definição de natureza linguística. Essas formas textuais estão presentes em todas as relações sociais. Portanto, diferentes situações de interação verbal dão origem a textos diferentemente construídos, que possuem formas e características particulares que os individualizam.
Para conhecer um pouco mais sobre os gêneros textuais, confira
a seguir o vídeo do Programa Escrevendo o Futuro.
https://www.youtube.com/watch?v=OQPw-xUK_tk
Confira o artigo Incorporação dos gêneros textuais e das sequências didática como instrumento didático, e amplie seu conhecimento.
https://www.ucs.br/ucs/tplSiget/extensao/agenda/eventos/vsiget/portugues/anais/textos_autor/arquivos/incorporacao_dos_generos_textuais_e_das_sequencias_didaticas_ao_cotidiano_escolar.pdf
Em algum momento você já deve ter ouvido professores ou colegas dizerem que tal palavra ou modo de expressar não são “permitidos” na escrita, não? Muitos entendem que a fala é informal e coloquial, enquanto a escrita é formal e culta. Certamente que essa visão citada não se sustenta, pois quando inseridos nas práticas sociais de linguagem nos reconhecemos como interlocutores (produtores e receptores) de textos dos mais variados gêneros, em que a fala e a escrita encontram-se como modalidades interligadas. Nesse sentido podemos destacar a classificação que Marcuschi sugere, dos três conjuntos de gêneros textuais: a) os tipicamente orais; b) os tipicamente escritos; e c) os produzidos na interface entre oralidade e escrita.
Confira o vídeo a seguir e amplie a sua reflexão acerca dos tipos de texto.
https://www.youtube.com/watch?v=kouxjxZ0gHs
O artigo Gêneros textuais e ensino: gênese e permanência em congressos científicos procura localizar as primeiras ocorrências do estudo dos gêneros em congressos científicos de abrangência nacional. Confira na íntegra!
http://linguagem.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/eventos/cd/Port/72.pdf
“Conhecer um gênero de texto também é conhecer suas condições de uso, sua pertinência, sua eficácia, ou de forma mais geral, sua adequação em relação às características desse contexto social. ”
Na sua opinião, quando o professor utiliza os gêneros textuais em sua prática educativa quais aspectos podem ser estudados a partir da citação acima?
Compartilhe as suas conclusões no Ambiente Virtual de Aprendizagem da nossa disciplina e complemente seu conhecimento com as conclusões dos colegas de curso.
Entender que os gêneros textuais nascem das condições de uso, pois cada situação pede uma maneira de se colocar, uma forma do interlocutor se expressar, é importante para o professor que deseja trabalhar com os gêneros textuais em sala de aula reconhecer as realidades que seus alunos estão inseridos e, a partir daí, contribuir para que o discente compreenda a intenção de uso do gênero textual estudado.
Confira na videoaula a seguir a professora Thereza Cristina analisar e interpretar uma charge.
Que tal verificar como podemos analisar um gênero textual?
Vimos que os gêneros textuais se fundamentam a partir de critérios sociocomunicativos e funcionais, e não pelos aspectos formais (estruturais ou linguísticos), que no caso não são suficientes para caracterizar um gênero. Portanto, é importante propor alguns parâmetros que possibilitem a análise precisa dos gêneros, evidenciando a sua constituição e seu modo de funcionamento.
Confira no infográfico a seguir quais parâmetros podemos utilizar na análise de um gênero e amplie seu conhecimento! Vamos lá?!
Como foi possível perceber, a relação entre produção de texto e gêneros textuais é um assunto bastante atual e relevante. Por isso, nesse encontro aprendemos sobre os gêneros textuais, a oposição inexistente entre oralidade e escrita e as dificuldades da produção textual na língua portuguesa.
Assista a síntese da aula da professora Thereza Cristina para relembrar o conteúdo estudado, que pode contribuir significativamente em nossa vida profissional e pessoal.
rever a oralidade, a escrita e abordar alguns gêneros textuais acadêmicos
Nesta aula vamos rever a oralidade, a escrita e abordar alguns gêneros textuais acadêmicos, tais como o resumo, a resenha e o artigo científico.
Segundo a citação de Hartmann & Santarosa, no capítulo três do nosso livro-base:
“Fala e escrita integram um continuum, e não lados opostos. De um lado a outro, há gêneros orais e escritos, mais ou menos formais, mais próximos da oralidade ou mais próximos da escrita. ”
Percebemos a importância de se observar o registro, ou seja, o grau de formalidade adequado para cada situação de comunicação e em cada gênero textual relacionado a essa situação. Pois tanto a modalidade escrita como a oralidade são práticas e usos da língua com características específicas, pois apresentam condições distintas na sua produção.
Confira o artigo Língua: modalidade oral/escrita, que trata acerca do conceito socialmente estabelecido de que a escrita se sobrepõe à oralidade.
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40355/1/01d17t04.pdf
Você já chegou a confundir resenha com resumo?
A resenha e o resumo, apesar de serem confundidos frequentemente, não são a mesma coisa. Uma boa resenha é composta por um resumo, comentários e uma avaliação acerca da obra resenhada. Por outro lado, o resumo, independentemente de sua finalidade sociocomunicativa, objetiva condensar as ideias principais de determinada obra em outras palavras, sem copiar trechos ou frases que estão presentes no texto original.
Em relação aos gêneros acadêmicos, confira o palestrante discorrer sobre os gêneros textuais resumo e resenha, no vídeo a seguir.
SAIBA MAIS: http://univesptv.com.br/
Agora vamos observar o quadro em que são explicados os passos para se escrever um artigo científico. Não deixe de conferir!
http://www.bu.ufsc.br/ArtigoCientifico.pdf
Procure identificar em algum jornal ou revista de sua referência uma seção destinada à publicação de resenhas sobre filmes e reflita:
A ampliação exposta sobre o filme resenhado nesses textos realmente atinge os leitores dessas publicações, no sentido de exercerem influência sobre a opção que estes fazem por ir ou não ao cinema para assistir esses filmes?
Compartilhe as suas conclusões no Ambiente Virtual de Aprendizagem da nossa disciplina e complemente seu conhecimento com as conclusões dos colegas de curso.
Que tal um desafio para você dominar o assunto dessa aula?
A melhor maneira para você aprofundar o seu conhecimento é aplicá-lo na prática. Nesse sentido, elabore uma resenha do artigo Dom ou técnica, de Cristovão Tezza, no link abaixo.
https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/colunistas/cristovao-tezza/dom-ou-tecnica-b9t5bvyrtfve5vr2x3jtx6kpa/
Lembre-se de que para a produção de uma resenha você deve fazer uma leitura acurada do texto a ser resenhado, observando as ideias centrais, a organização e os pontos positivos e negativos deste.
Para produzir tanto uma resenha quanto um resumo é importante se basear em orientações que possam facilitar seu trabalho e que contribuam para uma produção dentro das especificações que o meio acadêmico solicita.
Nesse encontro vimos e analisamos os gêneros resumo e resenha, que possuem grande circulação no meio acadêmico, com base na caracterização das esferas de atividades onde eles se inserem. Examinamos, também, as funções sociocomunicativas que esses gêneros desempenham e propomos algumas orientações que possam auxiliá-lo na tarefa de produção do resumo e da resenha.
A Carta do leitor é um gênero encontrado em jornais e revistas em seções específicas, chamadas muitas vezes de Coluna do leitor ou Painel do leitor. Sua localização é de fácil acesso devido sua identificaçãoe é um gênero que poderia ser considerado um subgênero do gênero maior, a carta.
Os temas das cartas do leitor variam, conforme variam as linhas editoriais de jornais e revistas. Podemos afirmar que, em geral, as cartas do leitor de jornais e revistas partem de uma iniciativa do próprio leitor em ressaltar a importância de algum tema no que se refere à cidadania, à justiça social, à cultura ou a comportamentos.
Sobre o contexto de produção:
O interlocutor imediato é a equipe de redação do jornal ou da revista, quando a notícia ou a reportagem não é assinada por um jornalista específico, ou é um articulista ou responsável por uma determinada seção do jornal ou da revista. Após a publicação da carta os leitores do jornal acabam se tornando interlocutores também.
A carta do leitor situa-se entre os gêneros da esfera pública e que podem ter grande circulação em ambientes variados, embora o autor seja, em geral, anônimo. Por se enquadrar no meio jornalístico e estar associada a uma notícia ou a um fato divulgado na imprensa, a carta do leitor tem sua atualidade condicionada à atualidade da notícia ou do fato a que se refere, sendo produzida, portanto, imediatamente após a abordagem do tema em questão pela mídia impressa.
Os propósitos de uma carta do leitor podem ser variados: denunciar, criticar, elogiar, opinar, agradecer, reclamar, solicitar, entre outros.
Em relação ao nível de linguagem empregado na carta que lemos, podemos perceber se está vinculado ao estilo do jornal ao qual foi enviada, em que existe a preocupação em manter o registro formal (ou semiformal) e o atendimento à norma culta da língua, como ocorre com os demais textos presentes nesse veículo.
Sobre a estrutura do gênero, podemos observar que na seção que é publicada não existem a saudação e a despedida, identificadas em outros tipos de carta; é exigida normalmente a identificação do nome, do endereço e, em alguns casos, de um documento do remetente. Em geral o texto é curto e objetivo; inclusive o editor pode se encarregar de reduzir o texto original para publicá-lo, se for o caso, dado que a seção reservada para as cartas não é extensa

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