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Análise Organizacional - Aula_09

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ÁNALISE ORGANIZACIONAL
Aula 9 – DECISÕES ORGANIZACIONAIS ESTRATÉGICAS
Tema da Apresentação
 Decisões Organizacionais Estratégicas – AULA 9
ANÁLISE ORGANIZACIONAL
Conteúdo Programático desta aula
Nesta aula serão abordados os 
seguintes assuntos:
Unidade Estratégica de Negócio; e
Localização e distribuição da 
autoridade para tomadas de decisão: 
delegação, centralização e descentralização.
II
Tema da Apresentação
 Decisões Organizacionais Estratégicas – AULA 9
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UNIDADE ESTRATÉGICA DE NEGÓCIO (UEN)
CONCEITO
Existem diversas definições sobre Unidade Estratégica de Negócio (UEN):	
- UEN é uma unidade ou divisão da empresa responsável por consolidar os resultados esperados de um negócio e por desenvolver uma ou mais Áreas Estratégicas de Negócios (AENs). A AEN é uma parte ou segmento de mercado com a qual a empresa, por meio de suas UENs, se relaciona de maneira estratégica, ou seja, de forma otimizada. (Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira) 
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CONCEITO – cont.
- UEN representa um segmento, dentro de uma corporação, que tem sua própria missão, linha de produtos ou serviços, concorrência, clientes, ameaças e oportunidades. (Leon C. Megginson, Donalde C. Mosley e Paul H. Pietri)
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FUNDAMENTAÇÃO 
A elaboração de uma UEN é um importante passo para as organizações que possuem uma grande diversidade de produtos e serviços a oferecer a grupos também diversos de clientes. Uma UEN pode ser definida, a grosso modo, como sendo um setor altamente direcionado a um propósito, e otimizando alcançar a máxima eficiência e eficácia.
O intuito com a implantação de uma UEN é fazer com que um determinado setor da organização atue de forma estratégica e otimizada dentro de uma Área estratégica de Negócios (AEN). Todas as potencialidades das equipes que atuam na UEN devem estar direcionadas a atender as necessidades e oportunidades que surgem dentro das AEN.
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FATORES DETERMINANTES
Normalmente, diversos aspectos do cenário organizacional podem determinar que a criação de uma UEN seja a melhor, ou a única, maneira de fazer com que a organização alcance seus objetivos e continue, ou comece, a ser competitiva no mercado onde atua. Concorrência, transformação e instabilidades do setor, mudanças no cenário econômico e político, podem ser citados como aspectos que forçam a organização a segmentar sua estrutura de forma a torná-la mais eficiente e eficaz.
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FATORES DETERMINANTES – Cont.
Uma administração por UEN deve levar em conta diversos fatores além dos externos. Fatores internos podem ser determinantes para o sucesso ou não de uma estruturação, ou reestruturação organizacional em direção à Unidade Estratégica de Negócios. Como uma UEN redireciona a estrutura organizacional de “especialização por função” para “especialização por finalidade”, todos os envolvidos, principalmente os executivos da alta e média administração, que devem perceber o quão benéfico à organização pode ser a definição de uma UEN.
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FATORES DETERMINANTES – Cont.
Organizações de grande porte, e que centralizam muito as decisões, frequentemente se veem em situações nas quais o acumulo de tomadas de decisão acabam prejudicando a fluidez de suas atividades. A Unidade Estratégica de Negócios tem como finalidade, dentre outras, de diminuir a carga de responsabilidade da alta cúpula administrativa, trazendo para um grupo menor e altamente capacitado a responsabilidade para planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades concernentes àquela determinada Área estratégica de Negócios (AEN).
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FILOSOFIA DE ADMINISTRAÇÃO
Oliveira (2006), destaca alguns resultados que podem ser alcançados pelas empresas quando da utilização otimizada de UEN são:
- incremento do faturamento, pelo maior foco nos negócios da empresa.
- otimização na utilização dos vários recursos existentes.
- ter melhor interação com as oportunidades de mercado, pois cada UEN pode desenvolver seu próprio plano estratégico e mercadológico.
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SURGIMENTO DAS UEN
Aacker (2007) considera que: "UEN é uma unidade organizacional que deve ter uma estratégia de negócios definida e um gerente com responsabilidade de vendas e lucro". 
A criação de uma UEN depende basicamente de dois fatores: 
Similaridades de negócios ou produtos. 
- Magnitude dos negócios ou produtos.
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SURGIMENTO DAS UEN – cont.
Assim, uma empresa de eletrodomésticos pode ter nos produtos para cozinha uma UEN. Porém, se um eletrodoméstico de cozinha (um multiprocessador) representar uma percentagem razoável das receitas, por exemplo, 20%, ele também poderá ser isoladamente uma UEN plenamente justificada. 
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APLICAÇÃO DAS UEN 
A técnica de elaboração de UEN’s é recente e tem sido utilizada com sucesso em organizações que têm grande diversidade de produtos e clientes. Ela baseia-se na fragmentação da realidade empresarial em diversas unidades, constituídas segundo critérios específicos. Desta forma contribui para facilitar a formulação de estratégias mais ajustadas às peculiaridades de cada área de negócio.
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UENs E AENs 
Segundo Oliveira (2006), para o início do estudo das UENs e AENs, é válido a utilização de um processo de cruzamento dos focos de tecnologia com os nichos de mercado identificados.
Deve haver, ainda, correlação com o plano de diversificação em que aparecem critérios do ciclo de vida dos produtos ou serviços, análise de investimentos e de riscos.
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UENs E AENs – cont.
Por meio desse processo, procura-se obter algumas vantagens, tais como:
melhor conhecimento dos recursos da empresa.
 descoberta de um grande número de ideias potenciais que permaneceriam ignoradas sem essa análise.
- melhor qualidade e maior originalidade das ideias a explorar.
- melhor conhecimento das possibilidades de desenvolvimento dos negócios atuais e potenciais. 
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VANTAGENS NO USO DE UEN
Oliveira (2004), destaca as seguintes vantagens que as empresas podem obter, inerentes ao estabelecimento de UEN de maneira adequada:
- maior facilidade de análise e de atuação sobre o ambiente estratégico;
- melhor formulação de estratégias;
- melhor balanceamento das atividades frente aos objetivos gerais da empresa/UEN ou, mesmo, em nível de corporação; e
- ter o processo de planejamento estruturado e simplificado.
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PRECAUÇÕES NO USO DE UEN
É importante estar atento a determinados problemas que podem ocorrer na utilização de UEN:
- adotar técnica de UEN de maneira generalizada;
- considerar que a técnica de utilização de UEN é algo, altamente, válido em si;
- não considerar os custos de transição para filosofia de UEN;
- adotar a filosofia de UEN para novas aventuras de negócios; e
- implementar UEN em empresas não diversificadas,
em seu sentido amplo ou restrito.
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EXEMPLOS DE UENs 
Johnson & Johnson 
 
A estrutura da Johnson & Johnson inclui 168 unidades operacionais separadas, inclusive a McNeil Consumer Products, fabricante do Tylenol; a Ortho Pharmaceuticals, que produz o Retin-A e pípulas anticoncepcionais; e a 	J & J Consumer Products, a empresa que oferece o Baby Shampoo e os Band-Aids. Cada divisão é uma empresa estabelecida de forma autônoma, funcionando sob a direção do escritório central corporativo da Johnson & Johnson. 
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EXEMPLOS DE UENs
ABB
 
A ABB (Asea Brown Boveri), uma gigantesca companhia global, produz equipamentos de geração e transmissão de energia elétrica, trens de alta velocidade, automação e robótica, e sistemas de controle ambiental. Embora tenha 210 mil funcionários, seu centro de lucro típico tem apenas 50 pessoas. A ABB é constituída por 1.300 companhias divididas em quase 5 mil centros de lucro localizadas em 140 países. A operação inteira é supervisionada por apenas 8 executivos em Zurique, Suíça. 
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DELEGAÇÃO
	
Delegação é um conceito aparentemente claro, mas que, na prática, poucas pessoas aplicam. O desejo manifesto de delegar normalmente não corresponde a uma efetiva ocorrência de delegação, especialmente em tempos de crise, quando a centralização decisória tende a predominar.
É sempre bom lembrar que a tese por trás da delegação é a de transferir tarefas mais programáveis, picotadas, repetitivas, rotineiras, para liberar o Executivo/Gerente para atividades criativas, não-programáveis, que demandem maior concentração de tempo e profundidade de análise.	
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CONCEITO
	
Dentre as diversas definições de delegação, podemos destacar:
- Delegação é o processo de transferência de determinado nível de autoridade de um chefe para seu subordinado, criando o correspondente compromisso pela execução da tarefa delgada. (Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira)
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CONCEITO – cont.
- É o processo de transmitir certas tarefas e obrigações de uma pessoa para outra; em geral, de um superior para um colaborador. Aquele que recebe o poder delegado tem autoridade suficiente para concluir o trabalho, mas aquele que delega fica com a total responsabilidade pelo seu êxito ou fracasso. (Kelly Marques)
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A IMPORTÂNCIA DA DELEGAÇÃO
De todas as ferramentas à disposição do executivo, a delegação é uma das mais eficazes, pois implica o crescimento pessoal e profissional de quem delega e de quem recebe a delegação.
Delegação, no seu sentido mais restrito, significa simplesmente transferir de uma pessoa para outra a responsabilidade de uma tarefa. A delegação eficaz, entretanto, é um conceito bem mais amplo. Além da responsabilidade de executar uma tarefa ou obter um resultado ela pressupõe também a obtenção da autoridade necessária para a obtenção dos resultados esperados.
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ELEMENTOS BÁSICOS NA DELEGAÇÃO
Oliveira (2006) destaca os seguintes elementos básicos de delegação:
- A tarefa que foi transferida do chefe para o subordinado; e
- A obrigação – responsabilidade ou compromisso – que o subordinado tem para com o chefe na realização dessa tarefa transferida.
	
Delegação é essencialmente resultado de uma análise comparativa. Só se pode e deve delegar a partir de uma visão de conjunto. 
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ALGUMAS VANTAGENS DA DELEGAÇÃO:
 Libera tempo para o gerente poder gerenciar, isto é, planejar, organizar, acompanhar, supervisionar, controlar resultados e inovar.
 Diminui a pressão e carga de trabalho. A maioria dos gerentes é orientada para a ação, isto é, para a execução de tarefas e por isso sua tendência é não estabelecer uma clara distinção entre o tipo de trabalho que lhes cabe e o trabalho dos seus subordinados.
 Desenvolve os subordinados, dando-lhes oportunidades para expandir suas habilidades, encorajando-os a usar sua criatividade e capacidade de resolver problemas e tomar decisões. As pessoas aprendem fazendo e a delegação permite que elas façam.
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ALGUMAS VANTAGENS DA DELEGAÇÃO:
 Cria um clima de trabalho motivador apropriado ao crescimento pessoal e profissional dos subordinados e do próprio gerente, facilitando um relacionamento interpessoal saudável e amistoso.
 Fornece padrões de desempenho uma vez que a avaliação dos indivíduos passa a ser feita em função dos resultados alcançados e não das tarefas executadas.
 Leva ao desenvolvimento organizacional encorajando cada funcionário a utilizar o seu potencial ao máximo. Isto traz benefícios, não só para empresa, como também para o próprio indivíduo.
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PRINCIPAIS MOTIVOS NA RELUTÂNCIA A DELEGAÇÃO
 PREFERÊNCIA PESSOAL PELA EXECUÇÃO – Embora ocupando uma posição gerencial, o indivíduo continua sendo um mero executor de tarefas, correndo o risco de atingir rapidamente o seu nível de incompetência. Este tipo de comportamento é conhecido como a “sindrome do faça você mesmo”. A função de um gerente é obter resultado com outras pessoas, e não apesar delas.	
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PRINCIPAIS MOTIVOS NA RELUTÂNCIA A DELEGAÇÃO
 CRENÇA NO FAÇO MELHOR E MAIS DEPRESSA – Para aprender é preciso fazer e não seria de se admirar que com sua experiência você faça melhor e mais depressa. Com treinamento adequado e oportunidade para adquirir a prática, o seu subordinado talvez possa até fazer melhor que você. Uma das funções do gerente ou supervisor é treinar seu pessoal e só se aprende fazendo. Dê oportunidade ao seu pessoal de aprender, crescer e desenvolver-se.	
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PRINCIPAIS MOTIVOS NA RELUTÂNCIA A DELEGAÇÃO
 FALTA EXPERIÊNCIA EM DELEGAR – Muitos gerentes assumem esta função sem nunca terem passado por treinamento gerencial. Aprendem na “escola da vida” e por isso não percebem a importância da delegação. Delegação aprende-se delegando. Habitue-se a dedicar uma parte do seu tempo aos seus subordinados, orientando-os em novas atividades e focalizando os resultados a serem atingidos. Assim você terá mais tempo para gerenciar.
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PRINCIPAIS MOTIVOS NA RELUTÂNCIA A DELEGAÇÃO
 INSEGURANÇA PESSOAL E/OU PROFISSIONAL – Muitos têm receio de assumir sua parte de responsabilidade envolvida no processo de delegação. Outros não se sentem seguros no que fazem e não desejam expor-se diante dos subordinados. Esta posição defensiva é prejudicial, dificultando o desenvolvimento do gerente e subutilizando a capacidade dos subordinados.
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PRINCIPAIS MOTIVOS NA RELUTÂNCIA A DELEGAÇÃO
 FALTA DE CONFIANÇA NOS SUBORDINADOS – Quando menos confiamos nos nossos subordinados, menos eles serão confiáveis. Além disso, confiança se constrói através de treinamento, supervisão e acompanhamento. Um crédito de confiança é motivador e incentiva as pessoas.
 PERFECCIONISMO – Os perfeccionistas
não delegam, mas em compensação não gerenciam. Suas exigências com as pessoas que os cercam podem causar muitos prejuízos à empresa, pois prendem-se a detalhes irrelevantes, perdendo de vista os objetivos básicos. É um comportamento irritante e destrutivo, causando insatisfação e tensão.
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PRINCIPAIS MOTIVOS NA RELUTÂNCIA A DELEGAÇÃO
 INCAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO – Saber falar não basta para comunicar-se e não é possível delegar se não soubermos expressar com clareza o que solicitamos.	
 MEDO DA COMPETIÇÃO – Um gerente eficaz é um bom líder e líderes não competem com seu grupo, cooperam e auxiliam-se mutuamente. Querer ser indispensável leva à sonegação de informações e monopólio de conhecimentos. Os indispensáveis raramente são promovidos, principalmente por não prepararem ninguém para assumir o seu posto. Uma equipe produtiva reflete a capacidade do seu chefe.
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PRINCIPAIS MOTIVOS NA RELUTÂNCIA A DELEGAÇÃO
 INCAPACIDADE DE EXERCER CONTROLE E ACOMPANHAMENTO ADEQUADO – Delegar não é abdicar. Significa estar a par do que acontece sem perder-se nos detalhes, isto é, verificar se os resultados esperados foram atingidos e, se não o foram, por que? Para delegar eficazmente é preciso estabelecer processos que lhe permitam estar informado do que se passa no seu setor. Delegar poderes a alguém não o exime da responsabilidade de acompanhar.
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DELEGAÇÃO EFICAZ
Uma delegação eficaz pressupõe os seguintes aspectos:
 Definição clara do que se pretende e dos resultados esperados.
 Assegurar-se de que quem recebeu a delegação tenha o preparo, a experiência, a competência e os recursos necessários para desincumbir-se da missão e alcançar os resultados esperados.
 Acompanhar o desempenho consoante à complexidade do trabalho e o grau de maturidade profissional do indivíduo a quem se delegou. Quanto menor a experiência do indivíduo, mais frequente deverá ser o acompanhamento.
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DELEGAÇÃO EFICAZ
Avaliar os resultados em conjunto com a pessoa a quem se delegou, dando e recebendo feedback. Desta forma, ambos poderão crescer. O chefe, verificando como está delegando, e o subordinado, treinando-se para obter todas as informações e meios necessários para ser bem sucedido.
 Confiar na pessoa a quem se delegou.
	
A delegação otimiza não só o tempo do executivo, como também da sua equipe de trabalho, contribuindo para o aumento da produtividade e do nível de motivação existente na empresa.
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CENTRALIZAÇÃO X DESCENTRALIZAÇÃO
Oliveira (2006) destaca que quando se considera a centralização ou descentralização, deve-se lembrar que o modelo de gestão da empresa pode ser influenciado:
 pelas condições internas encontradas na empresa;
 pelos fatores do ambiente da empresa, ou seja, pelas variáveis não controláveis pela empresa; 
- pela maneira de ser e estilo administrativo principal do executivo e/ou preferência da alta administração. 
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VANTAGENS DA CENTRALIZAÇÃO: - As decisões são tomadas por administradores que possuem uma visão global da empresa. - Tomadores de decisão situados no topo são geralmente mais bem treinados do que os que estão nos níveis mais baixos. - As decisões são mais consistentes com os objetivos empresariais globais. - Elimina esforços duplicados e reduz custos operacionais com a descentralização. - Certas funções – como compras – promovem maior especialização e aumento de habilidades com a centralização.
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DESVANTAGENS DA CENTRALIZAÇÃO
- As decisões são tomadas por administradores que estão mais próximos dos fatos. - Tomadores de decisão situados no topo raramente têm contato com as pessoas e situações envolvidas. - Administradores nos níveis inferiores estão distanciados dos objetivos globais. - As linhas de comunicação mais distanciadas provocam demoras e maior custo operacional. - Pelo envolvimento de muitas pessoas, cresce a possibilidade de distorções e erros pessoais no processo.
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VANTAGENS DA DESCENTRALIZAÇÃO: - As decisões são tomadas mais rapidamente pelos próprios executores da ação. - Tomadores de decisão são os que tem mais informações sobre a situação. - Maior participação no processo decisória promove motivação e moral elevado entre os administradores médios. - Proporciona excelente treinamento para os administradores médios. 
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DESVANTAGENS DA DESCENTRALIZAÇÃO:
 - Pode ocorrer falta de informação e coordenação entre os departamentos envolvidos. - Maior custo pela exigência de melhor seleção e treinamento dos administradores médios. - Riscos da subobjetivação: os administradores podem defender mais objetivos departamentais do que os empresariais. - As políticas podem variar por departamento.
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BATE-PRONTO
1) Unidade Estratégica de Negócio (UEN) é uma unidade ou divisão da empresa responsável por consolidar os resultados esperados de um negócio. Portanto podemos afirmar:
I – As Áreas Estratégicas de Negócios (AENs) é um parte ou segmento de mercado com a qual a empresa se relaciona de maneira estratégica.
II – UEN representa um segmento dentro de uma corporação, que tem sua própria missão, linha de produtos ou serviços, concorrência, clientes e ameaças e oportunidades.
Com base nas afirmações acima, podemos concluir:
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A) somente a afirmação I é verdadeira.
B) somente a afirmação II é verdadeira.
C) todas as afirmações são verdadeiras.
D) nenhuma das afirmações são verdadeiras.
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RESUMINDO
 
Nesta aula foram abordados os seguintes assuntos:
- Unidade Estratégica de Negócio; e
- Localização e distribuição da 
autoridade para tomadas de decisão: delegação, centralização e descentralização.
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