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Tecnologia a favor ou contra a educação

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“A leitura do mundo precede a leitura da palavra.” 
(Paulo Freire)
INTRODUÇÃO
Às vezes tem-se a sensação de que há uma oposição entre mídia e educação; que a mídia não é o meio apropriado para educar, que ela não desempenha nenhum papel na educação, que a educação pode fazer seu trabalho sem favorecer a mídia. (Arnaldo 2002)
Outros, contudo, acham que utilizar a mídia representa tudo que a educação quer extirpar da sociedade como, por exemplo: a violência, sexo, crime, pornografia, pedofilia, bullying, etc.. O que muitos não entendem é que as crianças nas sociedades de quase todo o mundo, com televisão, internet, celulares, redes sociais, passam mais tempo na frente das mídias citadas a cima do que fazendo a lição de casa, lendo ou executando qualquer outra atividade diária. 
Sendo assim, torna-se necessário orientar de forma apropriada o que as crianças já sabem sobre a mídia, de forma que elas possam desenvolver sua própria consciência crítica daquilo que as mensagens da mídia estão tentando dizer. (Arnaldo, 2002). 
O objetivo desta pesquisa é questionar e entender como a mídia exerce sua função de herói ou vilã na educação. Sendo assim apresentamos a pesquisa da seguinte maneira: Computador: Herói ou Vilão na Educação? Abordamos também neste primeiro momento a Tecnologia e aprendizado e tentamos responder por meio das pesquisas se a tecnologia substitui o professor. Vícios em Novas Tecnologias. Neste segundo momento procuramos responder a pergunta: Existem crianças e adolescentes viciados em telefones celulares? E de que maneira a internet passa a ser a vida de muitas pessoas a partir da afirmativa: Internet é a Minha Vida. Terceiro momento, abordamos os riscos da internet, o Cyberbullying, e como prevenir os excessos no uso das Novas Tecnologias. Finalmente, apresentamos a conclusão procurando responder aos questionamentos da pesquisa e a bibliografia que deu suporte ao trabalho.
Computador: Herói ou vilão na educação?
	
Segundo Rodrigues (2010), a afirmativa de que a tecnologia está presente em todos os lugares, é certamente um exagero...	Entretanto, não se pode negar que a informática, de forma mais ou menos agressiva, tem intensificado a sua presença em nossas vidas. (Almeida 2000: 79). Estudiosos do assunto referem - se ao computador como “uma máquina que possibilita testar ideais ou hipóteses, que levam à criação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo em que permite introduzir diferentes formas de atuação e interação entre pessoas.” (Rodrigues 2010).
Como ferramenta de trabalho, contribuiu na otimização da qualidade de produtos e serviços. Já como ferramenta de entretenimento as suas possibilidades são quase infinitas. O mesmo só será uma excelente ferramenta se houver a consciência de que possibilitará mais rapidamente o acesso ao conhecimento. (Rodrigues 2010).
Urge usá-la como tecnologia a favor de uma educação mais dinâmica e auxiliadora de professores e alunos, objetivando uma aprendizagem mais consistente.
Tecnologia e Aprendizagem.
Sobre os benefícios das Tecnologias de Informação e Comunicação (TCIs), na educação, valoriza principalmente a contribuição dessas tecnologias em relação às habilidades cognitivas dos alunos que as utilizam. Nota-se que as metas são as mesmas da aprendizagem feita sem apoio tecnológico, mas argumenta-se que a presença deles propiciam uma riqueza maior de alcance a fontes (pessoas e materiais), distantes e a ideias mais complexas do que a sala de aula típica oferece, desde que o professor ao lado do aluno esteja preparado para orientá-lo adequadamente.
Segundo Siqueira, 2002, essas metas são:
Habilidades de Processamento da Informação: localizar e coletar informações relevantes, ordenar, classificar, sequenciar e comparar;
Habilidades de Raciocínio: poder explicar as razões de suas opiniões, usar linguagem precisa para justificar seu pensamento, apoiados em evidencias e justificativas;
Habilidades de inquirição: saber fazer perguntas relevantes, definir problemas, planejar conhecimentos, prever resultados, testar conclusões e aperfeiçoar ideias;
Habilidades de Pensamento Criativo: gerar e estender ideias, sugerir hipóteses, aplicar e procurar resultados inovadores e alternativos.
Habilidades Avaliativas: saber avaliar informações e julgar o valor de que se lê, escuta e faz.
De acordo Rodrigues (2010), a informática educativa se caracteriza pelo uso da mesma como suporte ao professor, como instrumento a mais em sua sala de aula, no qual o professor possa utilizar esses recursos colocados à sua disposição.
A Tecnologia Substitui o Professor?
Sim e não ao mesmo tempo. Parte das atividades profissionais do educador caracteriza-se por bastante repetição e rotina (elaboração de aulas, trabalhos, critérios de avaliação, etc.). Tudo isso pode ser colocado em computadores e procurado pelos alunos dentro da escola ou via rede de suas casas. O tempo de professor economizado pode ser usado para o atendimento individualizado a alunos mais estudiosos ou que necessitam de explicações extras. As atividades mais nobres do professor, como a apreciação de um texto a ser analisado pela classe ou a avaliação de um ensaio escrito pelo aluno, dificilmente serão substituídos por meios tecnológicos existentes ou previstos atualmente.
Segundo Nunes (2007), trabalhar com objetos de aprendizagem, (lousa digital, Cesta, LaVirt, BibVirt, os cursos EADs, etc.), “ pequenos componentes” de educação que podem ser usados várias vezes em diferentes contextos.
A informática educativa privilegia a utilização do computador com a ferramenta pedagógica que auxilia no processo de construção do conhecimento. Neste momento o computador é um meio e não o fim, devendo ser usado considerando o desenvolvimento dos componentes curriculares, Rodrigues (2010).
Vícios em Novas Tecnologias
A ideia que se tem é a de que um viciado é uma pessoa que tem problemas com bebidas ou drogas.
É sabido, atualmente, que pode haver não só vício em drogas, álcool e tabaco, mas também em diferentes comportamentos que ocorrem de modo excessivo. Um desses vícios tem a ver com as novas tecnologias.
Existem crianças e adolescentes viciados em telefones celulares?
Iglesias (2008) afirma que um dos fenômenos que vem crescendo em importância nos últimos anos é o das crianças e adolescentes viciados em telefones celulares ou, em outras palavras, jovens que não conseguem ficar sem ele quer durante o dia, quer durante a noite. 
À medida que o tempo passa a pessoa que esta viciada no telefone celular não pensa em mais nada. Ela para de estudar, fica menos tempo com os amigos, fica irritada quando comentam sobre seu uso excessivo do celular.
O telefone celular, como qualquer outro dispositivo tecnológico, pode ser útil e tornar a vida mais fácil para nós. O indivíduo nunca deve depender de qualquer dispositivo. Caso seja dependente, passa a ser o dispositivo: torna-se viciado.
Internet é a Minha Vida
O fascínio inicial pela internet pode levar a longos períodos de conexão devido à novidade, mas, depois, as pessoas tendem a se adaptar a uma utilização normal e discreta.
A principal característica de uma pessoa que se viciou na Internet é uma anomalia no seu uso que pode ser observado pelo tempo de conexão muito elevado e constante, o qual vai além do que é habitual para a maioria dos usuários. Alguém que é viciado em Internet normalmente dedica há isso quarenta horas por semana, excluindo qualquer tipo de relacionamento pessoal e se isolando. A vida é vida, não é a Internet. Segundo Iglesias, a internet pode ser útil para muitas coisas, mas não pode se tornar a coisa mais importante na vida. 
Os Riscos da Internet
O uso inadequado da Internet pode apresentar um risco. Enquanto está descobrindo o mundo, o indivíduo quer ver, tocar e saber de tudo, mas esse tudo inclui coisas boas e ruins. A Internet, assim como outros aspectos da vida, também pode constituir um risco. Um dos riscos, que provoca problema que foi frequentemente detectado, é que as crianças e os adolescentesentram em contato com pessoas estranhas na rede.
O contato com pessoas estranhas pode gerar mal-entendidos, problemas envolvendo menores de idade e abuso, no espaço virtual.
Cyberbullying: A Violência Virtual
Na Internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender. Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas “imperfeições” e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação, agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado, tanto na escola quanto no ambiente virtual.
Como Prevenir os Excessos no Uso das Novas Tecnologias?
Primeiramente é importante que as pessoas percebam que não se trata que uma questão de proibir ou não o uso da internet. Na nossa realidade atual é muito importante ter acesso à internet, o que precisamos mesmo é ensinar os indivíduos a usarem de forma adequada e segura essa ferramenta.
Dicas que podem auxiliar o responsável a supervisionar o uso da tecnologia:
1) Conhecer as novas ferramentas de mídia eletrônica e o potencial uso do computador na internet.
2) Supervisionar o uso da internet. Determinar horários e proibir o acesso a sites inapropriados para a idade de crianças;
3) Colocar o computador num local da casa de circulação também é importante, assim toda a família visualiza o conteúdo acessado com facilidade;
4) E por último, converse bastante. Instrua a criança/adolescente sobre os perigos da internet, ajude-a (o) a ter sempre uma posição mais crítica sobre os assuntos abordados, pergunte a respeito dos sites que ele vista, sobre a necessidade atual que as pessoas geralmente têm em se expor, será que tudo aquilo publicado corresponde à verdade literal? 
Enfim, manter uma relação mais próxima é sempre a chave para acompanhar e orientar as pessoas em vários assuntos, inclusive nesse. 
CONCLUSÃO
A Tecnologia na Educação requer um olhar mais abrangente, envolvendo novas formas de ensinar e de aprender condizentes com o paradigma da sociedade do conhecimento, o qual se caracteriza pelos princípios da diversidade, da integração e da complexidade. O compromisso com as questões educacionais devem ser ampliado e discutido, através das várias formas de organização, incluindo aquelas que fazem uso da tecnologia para superar os limites de espaços e tempos, de modo a propiciar que as pessoas tenha acesso à informação e possam vivenciar diversas maneiras de representar o conhecimento. A tecnologia está sempre presente em no dia a dia e é quase impossível viver sem ela, porém cabe ao indivíduo determinar qual efeito ela terá em sua vida. O que se pretende: Fazer uso saudável da tecnologia? Ou permitir que queremos que ela domine com efeitos negativos? Queremos que ela auxilie ou comande?
Tecnologia não é apenas computador, celular e internet e outros desse gênero, tecnologia é tudo que facilita a vida, então quando o docente ou qualquer outra pessoa utiliza algo diferente em sua forma de ensinar esta utilizando uma nova tecnologia, o bom senso sempre será o fator determinante para que o instrumento tecnológico se torne herói ou vilão na maneira de aprender e ensinar.
BIBLIOGRAFIA
Iglesias, Elisardo, 2007- Vícios em novas tecnologias. São Paulo, Ciranda Cultural.
 Siqueira, Ethevaldo, 2007- Tecnologias que mudam nossa vida. São Paulo Saraiva.
Nunes, César, 2007 – Tecnologias que mudam nossa vida. São Paulo Saraiva.
Feilitzen, Cecília, 2002 – A criança e a mídia. São Paulo, Cortez.
Arnaldo, 2002 – A criança e a mídia. São Paulo, Cortez.
Sites consultados:
Rodrigues, Ana Maria T., 2010 – Computador Herói ou Vilão Na Educação? https://www.webartigos.com/artigos/computador-heroi-ou-vilao-na-educacao/45445/
Acesso em 07. Jul.2018
 Almeida 2000. – Computador Herói ou Vilão Na Educação? https://www.webartigos.com/artigos/computador-heroi-ou-vilao-na-educacao/45445/
Acesso em 07. Jul.2018
Santomauro,Beatriz , 2010 - Cyberbullyng: a violência virtual https://novaescola.org.br/conteudo/1530/cyberbullying-a-violencia-virtual
Acesso em 08.Jul.2018

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