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1 ATIVIDADE INDIVIDUAL Matriz de análise Disciplina: Fundamentos da Gestão de Projetos Módulo: Aluno: Claudio Lemos de Aguiar Sobrinho Turma: MBA_FGPEAD-24_13082018_1 Tarefa: Identificar e analisar características da gestão de projetos a partir do caso de uma empresa. Características do projeto Considerando os conceitos básicos de um projeto, sendo definido como uma empreitada temporária com o objetivo de criar um produto, resultado ou serviço, com início e fins planejados e programados para atingir o que foi definido. No caso em estudo podemos dizer que o evento musical que será promovido pela se caracteriza como um evento úncio e isso o torna um projeto, por ser uma iniciativa específica e única. Podemos perceber que as ações de marketing da CCC destinam-se a patrocínios a eventos culturais e, no entanto, esse evento foge a característica normal de investimento da empresa. Outra característica marcante para enquadrar o evento como um projeto é a questão da temporalidade, onde se definiu uma data, não muito específica, mas reforça que é no final do ano. Fica claro que possui um início e fim, pois não se comenta sobre uma perpetuação do envento para outros períodos. O texto define claramente um objetivo que quando atingido, caracterizará o final do projeto. Fases do projeto e possíveis processos de gerenciamento a serem utilizados em cada fase Fase 1 – Iniciação propriamente dita do projeto. Nessa fase o objetivo será fazer o termo de abertura com a definição dos principais atores e definição do escopo do projeto. É importante nessa fase, fazer o levantamento não detalhado dos Requisitos Legais e contratuais para dar continuidade, avaliar os Recursos de toda ordem, avaliar se o tempo para conclusão do projeto condiz o tempo necessário para realizar o evento, avaliar risos e integração com as estratégias da empresa e analisar o orçamento para o projeto. Fase 2 – Planejamento do projeto propriamente dito. Essa fase é muito importante, pois tem como principal objetivo o refinamento do planejamento feito na Fase 1, com um nível de detalhe muito maior. Nessa fase é importante deixar mais claro e preciso o escopo, o custo e o prazo do projeto, assim como a organização das atividades. Considerando isso será impescindivel o uso dos processos: - Planejar o gerenciamento do escopo; - Definir o escopo; - Criar a EAP; - Planejar o gerenciamento do cronograma; - Definir as Atividades; - Sequenciar as Atividades; - Estimar os recursos das atividades; - Estimar as durações das atividades; 2 - Desenvolver o Cronograma; - Planejar o gerenciamento dos custos; - Estimar os custos; - Determinar o orçamento; - Planejar o gerenciamento da qualidade; - Planejar o gerenciamento dos recursos humanos; - Planejar o gerenciamento das comunicações; - Planejar o gerenciamento dos riscos; - Identificar os riscos; - Planejar as respostas aos riscos; - Planejar o gerenciamento das aquisições; - Planejar o gerenciamento das partes interessadas. Todos esses processos se referem diretamente a análise e planejamento do evento de música desde a definição do local, bandas que se apresentarão serviços do ambiente do evento, infraestrutura, fornecedores, parceiros, patrocinadores, equipe da DT Produções que conduzirá basicamente tudo no evento, as autoridades, orgão legais e publico interessado no evento. Fase 3 – Definição, montagem e desenvolvimento da equipe interna de implantação. Essa fase consistiu-se da distribuição e montagem das equipes e as funções que apoiariam na execução do projeto. Os Processos usados serão: - Mobilizar a equipe do projeto - Desenvolver a equipe do projeto Fase 4 – Execução do Plano para a criação e realização do Evento de Música. Com a coordenação do gerente de projeto, tudo o que foi planejado deve ser realizado. Fica a cargo do gerente de projeto a execução e o acompanhemento das entregas dos pacotes da EAP, assim como previne a mudanças indesejadas no escopo. Essa fase antecede ao Evento propriamente dito, mas é o núcleo do sucesso do evento. Os processos que serão utilizados nessa fase são: - Mobilizar a equipe do projeto - Gerenciar a equipe do projeto - Gerenciar as comunicações das partes interessadas assim como o Marketing do evento. - Conduzir as aquisições - Gerenciar o engajamento das partes interessadas Fase 5 – Execução do Plano no Período do Evento de Música. Com a coordenação do gerente de projeto e da equipe da DT Produções, tudo o que foi planejado deve ser realizado durante o evento. Nessa fase o papel do Gerente do Projeto será de maior acompanhamento do que de execução, pois a execução do evento fica sob responsabilidade maior da DT produções que deve garantir as entregas dos pacotes da EAP, assim como previne a mudanças indesejadas no escopo e mitigar os riscos. Essa fase é a realização do Evento propriamente dito, onde a conclusão de todo trabalho de resume. Os processos que serão utilizados nessa fase são: - Realizar a garantia da qualidade - Mobilizar a equipe do projeto - Gerenciar a equipe do projeto - Gerenciar as comunicações - Gerenciar o engajamento das partes interessadas Fase 6 - Encerramento do projeto. Nessa fase acontecerá o fechamento de Evento como um todo, nos aspectos de aceitação do trabalho realizado e seus resultados, satisfação das partes interessadas, encerramentos dos contratos, parcerias e requisitos legais com documentação necessária, redistribuir as equipes do projeto ou encerrar seus contratos. Nessa fase os processos que serão usados são: - Realizar a garantia da qualidade - Gerenciar a equipe do projeto - Gerenciar as comunicações Estrutura das empresas CCC e DT Produções Em análise desse estudo de caso é possível constatar que, apesar da pouca informação a empresa CCC, se caracteriza por uma estrutura matricial, ao criar o programa de âmbito nacional para patrocinar eventos culturais com foco em Marketing e com a aquisição da DT Produções para conduzir ações como essa, ficou um tanto caracterizada essa estrutura. Valle et al (2014), caracteriza as organizações matriciais conduzindo projetos com a utilização de “recursos das unidades organizacionais que possam oferecer apoio para sua condução”. E nesse caso a unidade de Marketing aparenta ser a responsável por esse projeto. No caso da DT produções, que foi adiquirida pela CCC, pode-se inferir principalmente pelo estilo de negócio, que sua estrutura é projetizada, pois a condução de eventos, específicos, únicos, com períodos de ínico e fim a caracteriza bastante como projetizada. Cada evento pode ser considerado um projeto. Valle et al (2014), afirma que a “atividade-fim da organização é conduzir projetos”. No entanto, coloco uma dúvida, pois não há maiores dados para cravarmos que isso é 100 porcento verdadeiro, pois há empresas de estrutura organizacional composta, onde existem equipes de projetos e outras equipes de áreas ou unidades funcionais. Isso provoca certa dúvida e questionamentos que nos levem a chegar a essa conclusão. Referências bibliográficas VALLE, André et al. Fundamentos do gerenciamento de projetos. 3. ed. – Rio de Janeiro : Editora FGV, 2014. FORESTI, Andressa. PMBOK: Guia de Gerenciamento de Projetos: Ciclo de Vida do Projeto. Oficina da Net, 22/05/2015. Disponível em: <https://www.oficinadanet.com.br/post/14645-guia-pmbok-ciclo-de-vida> Acesso em 21 de set 2018. Gestão de eventos: 6 dicas imperdíveis para tudo fluir sem estresse! Blog Even3. Disponível em: <https://blog.even3.com.br/6-dicas-para-gestao-de-eventos/> Acesso em 21 de set 2018.
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