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Apicultura: Vida e Funções das Abelhas

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CAMPUS SÃO LUÍS DE MONTES BELOS
CURSO DE ZOOTECNIA
APICULTURA
 Acadêmica: Danielle Rodrigues de Morais
Orientadora Prof. ª MsC.: Gabriella Riad Iskandar
São Luís de Montes Belos, Setembro de 2018
DANIELLE RODRIGUES DE MORAIS
APICULTURA
 
 
 .Trabalho apresentado no curso de Zootecnia Campus São Luís de Montes Belos da Universidade Estadual de Goiás, como obtenção de nota na disciplina de Apicultura.
 Orientadora prof. MsC.: Gabriella Riad Iskandar
São Luís de Montes Belos, Setembro de 2018
Introdução
	As abelhas são conhecidas pelo seu importante papel na polinização, além da produção de mel, cera, propólis e geleia real. A abelha no Brasil é um híbrido das abelhas europeias (Apis mellifera mellifera, Apis mellifera ligustica caucasia e Apis mellifera carnica) e abelhas africanas (Apis mellifera scutellata), denominadas abelhas africanizadas, criadas para maior produtividade e resistência, são abelhas que possuem ferrão.
	As abelhas sem ferrão (ferrão atrofiado) encontradas comumente no Brasil são do espécies do gênero Meliponini, sendo a mais conhecida Tretagonisca angustula, chamada popularmente de abelha Jataí.
	Vivem em sociedade homeotípicas, ou seja, com distinção das funções dentro da sociedade. Extremamente disciplinadas, se organizam entre tarefas de acordo com a idade, mantendo a colmeia abastecida de alimento, limpa e estruturada. 
	O objetivo deste trabalho foi abordar a forma de vida das abelhas, relatando suas funções, idade cronológica e desenvolvimento fisiológico.
2 Revisão da Literatura
2.1 Desenvolvimento glandular
2.1.1 Glândula hipofaringeanas 
	É encontrada no interior da cabeça das abelhas, e seu papel é a produção de geleia real (PEREIRA et al., 2003).
2.1.2 Glândula salivar
Localizada na cabeça, as glândulas salivares estão envolvidas no processamento do alimento (SOUZA et al., 2007).
2.1.3 Glândula mandibular 
	Atua na liberação de feromônio responsável por atrair zangões para o ato da reprodução, inibe também o desenvolvimento dos ovários das operárias e produção de novas rainhas. No zangão, a glândula também libera feromônio que atrai a abelha rainha e outros zangões. Localizada na cabeça, também está envolvida na produção de geleia real (ECKERT, 1994).
2.1.4 Glândula cerífera
	Situada na parte ventral do abdômen das abelhas operárias, as quatro glândulas ceríferas secretam cera que se solidifica em contato com o ar, formando escamas ou placas que são retiradas e manipuladas para a construção dos favos com o auxílio das mandíbulas e pernas (WINSTON, 1991).
2.1.5 Glândula de Nassanoff
	 Sengundo Boch & Shearer (1964), essa glândula é liberadora de feromônio na entrada da colmeia durante enxameação e em fontes de água e alimento, auxiliando na orientação e agrupamento das abelhas, e está localizada no abdômen de operárias.
2.1.6 Glândula epidermal
	Responsável pela liberação de feromônio produzido pelas abelhas rainhas que atrai as operárias, agindo em sinergia com o feromônio da glândula mandibular (WIESE, 1985).
2.2 Idade cronológica das abelhas
2.2.1 Abelha Rainha
	Pode viver e reproduzir por até 3 anos ou mais, iniciando a vida reprodutiva de 5 a 7 dias após seu nascimento, e realizando a postura de 3 a 7 dias após o acasalamento. Seu período de desenvolvimento é de 3 dias para ovo, 5 para larva e 7 dias para pupa totalizando 15 dias. Em clima tropical a vida reprodutiva dura em média 1 ano (ALLAN et al.,1987).
2.2.2 Operárias
	Vivem de 20 a 40 dias, sendo o período de desenvolvimento de crias em média de 3 dias, 5 dias e 12 dias para ovo, larva e pupa respectivamente. De acordo com a idade as abelhas executam atividades diferentes dentro da colmeia, sendo que do 1º ao 5º dia de idade são responsáveis pela limpeza dos alvéolos e de abelhas recém-nascidas, do 5º ao 10º dia realizam a função de nutrizes, do 11º ao 20º dia produzem cera para construção de favos, além de receber e desidratar o néctar trago pelas campeiras, elaborando o mel, nessa fase de vida apresentam grande desenvolvimento das glândulas ceríferas (PEREIRA et al., 2003). 
	Ainda sobre Pereira et al. (2003), do 18º ao 21º de idade as abelhas operárias são encarregadas da proteção e defesa da colmeia, nessa idade apresentam órgãos de defesa bem desenvolvidos com grande acúmulo de veneno, além de poderem participar do controle da temperatura na colmeia. Por fim, do 22º até a morte, são denominadas abelhas campeiras, realizando a coleta de néctar, pólen, resinas e água.
2.2.3 Zangão
	Os zangões enquanto larvas são criados em alvéolos diferentes das larvas de abelhas operárias, e completam seu desenvolvimento de ovo a vida adulta em 24 dias, sendo o período de 3 dias enquanto ovo, em média 6,5 dias larva e pupa 14,5 dias. Sobre sua longevidade de vida, os zangões que não acasalam podem viver até 80 dias se disponível alimento na colmeia, durante a escassez de alimento, os zangões costumam serem expulsos ou mortos pelas abelhas operárias (WIESE et al., 1985).
2.3 Funções das abelhas na colmeia
2.3.1 Abelha Rainha
Segundo Nogueira Couto & Couto (2006), a rainha tem função reprodutiva, passa a vida na colmeia colocando ovos que se transformarão nas futuras abelhas operárias, zangões ou novas rainhas. A larva escolhida para ser abelha rainha é criada em um alvéolo modificado denominado realeira, maior que os das larvas de operárias e zangões, é alimentada pelas operárias durante toda a vida com geleia real alimento rico em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais, que nutre e possibilita a ela fertilidade para produzir óvulos e realizar postura de ovos na colmeia, que ocorre quando a abelha rainha atinge a maturidade sexual e copula no encontro com o zangão durante o voo nupcial.
2.3.2 Operárias
Abelhas estéreis que são responsáveis por diversas funções dentro da colmeia como alimentação da rainha, das larvas e do zangão, cuidados com a estrutura da colmeia como limpeza e construção de alvéolos para depósito do mel ou abrigo dos ovos postos pela abelha rainha. E também desempenham função externa como busca do néctar e pólen, além de proteger a entrada da colmeia (FREE, 1980).
2.3.3 Zangão
De acordo com Pereira et al. (2003), sua única função é a reprodução, fecundando a rainha no voo nupcial, após ser atraído pelos feromônios liberados por ela. Durante a cópula o órgão genital do zangão fica preso no corpo da rainha, levando a sua morte. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	As abelhas são insetos sociais que vivem em colônias, dividindo-se entres castas em que se designa funções, de acordo com a idade de vida no caso das operárias, que buscam a sobrevivência e manutenção do enxame. Cada função das diferentes castas é essencial para toda a colmeia, e assim garantir o seu bom funcionamento, organização e consequentemente produtividade satisfatória. 
REFERÊNCIAS
Allan, SA, et al. "A influência da idade e especialização de tarefas na produção e percepção de feromônios de abelhas." Journal of insect physiology 33.12 (1987): 917-922.
BOCH, R.; SHEARER, D. A. & Stone, B. C., 1962. Identification of soamyl acetate as an active component in the sting pheromone of the honeybee. Nature, Lond., 195: 1018-1020.
COUTO, Regina Helena Nogueira; COUTO, Leomam Almeida. Apicultura: manejo e produtos. Jaboticabal: Funep, 2006.
ECKERT, CD; WINSTON, ML; YDENBERG, RC Relação entre tamanho populacional, quantidade de crias e comportamento de forrageamento individual na abelha melífera, Apis mellifera L. Oecologia , v. 97, n. 2, p. 248-255, 1994.
FREE, J.B., 1980. Aorganização social das abelhas (Apis). Temas de Biologia, 13: III + 79 pp. EDUSP – São Paulo.
PEREIRA, F. M; LOPES M. T. R; CAMARGO, R. C. R; VILELA S. R. O. Embrapa-Características e Organização. Sistemas de Produção: Produção de Mel. Embrapa Meio-Norte. ISSN 1678-8818 Versão Eletrônica Jul/2003.
SOUZA, Darklê Luiza; EVANGELISTA-RODRIGUES, Adriana; CALDAS PINTO, Maria do Socorro de. As abelhas como agentes polinizadores. REDVET. Revista electrónica de Veterinária, v. 8, n. 3, 2007.
WIESE, Helmuth; MARQUES, Agenor Neves. Nova apicultura. 1985.
WINSTON, Mark L. et al. O papel da feromona mandibular rainha e da congestão de colônias em enxames reprodutivos de abelhas (Apis mellifera L.) (Hymenoptera: Apidae). Journal of Insect Behavior , v. 4, n. 5, p. 649-660, 1991.

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