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Questões Processo Civil II

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Qual a diferença entre conteúdo e meio de prova?
Conteudo: é a informação que a prova trás em si. Ex: boletim de ocorrência, a descrição do acidente descrito.
Meio de prova: forma/caminho/modo como a informação chega ao processo. Ex: holerite (é a prova documental). Pode também levar uma testemunha, por depoimento do réu. (exemplos: confissão, depoimento, testemunha, pericia, inspeção, laudo medico)
Existe hierarquia entre os meios de prova?
Em tese não existe, so que a prova legal é uma exceção ao principio do livre convencimento, por que o juiz so pode ter o fato como provado por meio do documento que a lei elege como sendo a sustância do ato do fato.
Qualquer uma das provas pode ser suficiente e hábil a convencer o juiz, como por exemplo uma testemunha, mas a prova legal é exceção.
Qual o momento procedimental adequado para a realização de cada um dos meios de prova? Relacione cada um deles com as fases do processo e fundamente citando os dispositivos de lei.
A regra é que os meios de prova sejam produzidos numa fase especifica do processo que existe pra essa finalidade, na fase de instrução, então a regra é que os meios de prova sejam na fase de instrução.
As provas orais e pericia informal na audiência de instrução e a inspeção judicial se o juiz tiver que ir ate o local (objeto ou coisa a ser inspecionada), ai é feito logo depois da audiência da instrução. Mas todos ainda dentro da fase de instrução.
Com exceção da prova documental, ela é na fase postulatória porque pode ser que só com documentos a lide já esteja suficientemente esclarecida ai o juiz nem abre a fase de instrução, ele já pode proferir a sentença de plano.
Prova documental: autor tem que trazer com a petição inicial, e o réu com a contestação.
FORA DESSES MOMENTOS A PARTE PODE JUNTAR DOCUMENTOS?
Via de regra não, só vai poder juntar documentos no curso do processo se justificar, se provar porque está juntando posteriormente. A parte pode ter dois argumentos: 1º é um fato novo; ou 2º esta usando documento como contraprova, uma alegação que a parte trouxe ao processo.
A prova preclui para que as partes tragam ao processo, e para que se for o caso o juiz nem abra a fase postulatória. Pela economia e celeridade.
Qual é o objeto da prova, ou seja, a atividade probatória presta-se a provar o quê? Explique. Existe no ordenamento processual civil a necessidade de provar direito? Explique.
O objeto da prova é: fatos que sejam controvertidos.
Porque se for incontroverso o juiz já julga de plano por presunção de veracidade dos fatos não impugnados.
Via de regra não se prova direito, tem que provar fatos controvertidos. Só que há um artigo do CPC que diz que a parte vai provar o direito local, é o direito municipal, estadual, estrangeiro ou conceito ordinário.
Como se prova um direito local? Com teor e vigência. Pegando uma certidão na câmera municipal ou assembleia legislativa. E o direito costumeiro se prova por depoimento de testemunhas.
 Cite e explique quais são os fatos que independem de prova, fundamentando sua resposta.
ART. 374=> São os fatos: notórios= aqueles que são de conhecimento.
Incontroversos= mas não é sempre.
Confessados= independem de prova porque a confissão já é um meio de prova.
Objetos de presunção= não precisa provar fatos.
Inverossímeis= só serão considerados verdadeiros se tiver a prova correspondente, o juiz não é obrigado a aceitar quando não tem a prova correspondente. 
Explique as regras de atribuição dos ônus da prova, segundo a sistemática trazida pelo Código de Processo Civil. Fundamente sua resposta.
ART. 373, inciso I e II=> Basicamente o ônus da prova cabe a quem alega, então se o autor afirmou um fato que fundamento o seu direito ele que tem que provar esse fato.
Se o réu apresenta na tese de defesa outro fato que impede, modifica ou extingue um direito da parte autora, ai ele tem que provar.
OBS: Não pode esquecer que o ônus da prova pode ser dinamizado, pode ser invertido, vai ser invertida naquelas demandas que utilizam o CPC de forma complementar e subsidiária. No CPC o juiz pode alterar a regra do ônus da prova se ele perceber que uma das partes esta com dificuldade na produção daquela prova e que a outra poderia provar com mais facilidade, que é alteração dinâmica do ônus da prova no CPC. (ART 373 PARAGRAFO 1º - Seria a prova diabólica).
Faça uma breve análise acerca da atividade cognitiva do juiz, diante dos meios de provas produzidos no processo.
O juiz é o destinatário das provas no processo civil e ele pode analisa-las segundo seu livre convencimento, ele valorar a prova no caso concreto.
Ele vai decidir sua decisão fundamentando na sentença e lá na sentença pela regra do 489, I, que ele tem que fundamentar amplamente dizendo porque ele acolhe e porque rejeito cada um dos meios de prova que foram trazidos pelas partes no processo.
Ele vai ter que dizer se aplica alguma presunção e porque aplica ele aplica essa presunção, vai ter que dizer se acolhe, se rejeita segundo as provas produzidas no processo e as teses apresentadas pelas partes.
Qual(is) a(s) finalidade(s)/ objetivo (s) do depoimento pessoal? Explique.
São dois: um é a obtenção da confissão (por isso o advogado sempre pede obtenção da parte contraria e NUNCA do cliente) e o outro são esclarecimentos adicionais para o juiz da causa.
Explique o que é confissão, diferenciando confissão real de confissão ficta.
Confissão: é admitir como verdadeiro um fato que é contrario ao interesse daquela parte que esta depondo.
Real: É quando a parte comparece e confessa. (uma ação)
Ficta: É fruto de uma presunção do fato provado. Ônus quando a parte não produz a prova, de uma omissão. (uma omissão)
Qual(is) a (s) diferença(s) entre depoimento pessoal e interrogatório? Explique.
Depoimento pessoal: é o ato de parte; sua finalidade é confissão real ou ficta; tem que ser a requerimento da parte; o momento que tem que ocorrer é na fase de instrução; 
Interrogatório: ato do juiz; sua finalidade é esclarecimento do juiz; de ofício pelo juiz; seu momento é a qualquer tempo do processo;
Cite e explique as hipóteses trazidas na lei, onde a recusa em responder é considerada justa, para fins de afastar a confissão ficta.
ART. 388=> São situações em que a parte pode ficar calada se recusar a responder sem que tenha nenhum ônus.
E também tem um direito fundamental protegido pela constituição. Poderá haver também outros direitos não previstos nos incisos do artigo 388, mas que são direitos fundamentais e tem que ser protegidos.
Como a parte deve agir no processo quando se deparar com um documento falso juntado aos autos? Fundamente sua resposta.
Arguição de falsidade, e tem o prazo de 15 dias dentro daquele processo. Ação probatória. 
Pode ser provada depois por ação anulatória, e em ação rescisória também pode, desde que a sentença tenha se fundamento nessa prova falsa.
A arguição de falsidade é pra provar falsidade material e biológica, e é suporte ou conteúdo? SUPORTE! (o arguente tem que pagar a pericia, se ele ganhar a ação ele tem o dinheiro ressarcido).
Contra quem poderá ser apresentado pedido de exibição de documento ou coisa? Explique o(s) procedimento(s) previstos no CPC.
Pode ser contra parte contraria ou terceiro.
- Quando esta com terceiro geralmente o juiz oficia, sob pena ate de crime por desobediência, multa diária, busca e apreensão do documento.
- Quando esta com parte contrária se ela não exibir pode adotar a presunção do fato como provado. (ART 396 e 397).
 Em quais situações o juiz poderá indeferir a prova testemunhal? Explique e fundamente.
Via de regra sempre é admitida no processo, mas via de regra poderá ser indeferida se o fato já tiver sido provado por documento ou por confissão, que são duas provas que antecedem o depoimento da testemunha; ou que só por pericia puder ser provado.
Quando a prova pericial tem cabimento? Explique e fundamente.
Toda vez que necessitar de um conhecimento especifico o juiz vai deferir aprova pericial, vai deferir se tiver sido requerido pelas partes se ele entender que para entendimento dos fatos precisa de um conhecimento mais especifico, ele determina a prova pericial. 
Quando o fato, objeto da lide for complexo! ELA TEM QUE UTIL, NECESSARIA E PRATICAVEL.
Cite e explique as hipóteses em que a inspeção judicial ocorrerá no local onde se encontra o objeto a ser inspecionado.
A regra é que a pessoa ou objeto a ser inspecionado vá ate a sede da justiça, e seja apresentado ao juiz na audiência de instrução e julgamento para produção das provas.
Porem, às vezes não tem como conduzir essa pessoa ou coisa sem graves dificuldades, ou porque é impossível, conforme ART. 483 CPC o juiz vai se deslocar ate o local dos fatos. Ex: Turbina da itaipu.
Cite e explique as características trazidas pela doutrina, da audiência de instrução e julgamento.
ART. 368=> Publicidade: é um ato publico porque é um ato do processo. Exceção com os de publicidade restrita; direção pelo juiz: é o juiz que preside a audiência de instrução e julgamento. Vai manter a ordem; unicidade e continuidade: tem que começar no dia e terminar no mesmo dia, e o fato dela ser fracionada por questão de atraso, ou quando se prolonga isso não se tira a continuidade do fato; OBS: Porém não podem arrolar novas testemunhas.
Defina sentença e explique por que a legislação alterou seu conceito diante da reforma pelas quais passou o CPC. 2005 e 2015. 
Sentença é o ato do juiz que encerra a fase de cognição ou extingue a execução. (conteúdo no artigo 485 ou 487 c/ e s/ mérito).
Pode ser que o tribunal reforme sua decisão, quando ele decide o caso não é obrigado a decidir de novo (se a sentença for válida), depois o processo volta para ele, mas só pra iniciar a fase de cumprimento da sentença do próprio julgado. Que pode ser reformado ou mantido e que já esta estável, já transitou em julgado.
O ato que encerra o cumprimento de sentença é uma sentença, ou processo de execução, pode ser que esteja executando para o pagamento de um cheque e a pessoa pague, o juiz vai ter que encerrar aquele processo de execução, ele encerra dizendo que a divida encerrou.
Explique o que é sentença processual, diferenciando sentenças processuais típicas das atípicas. Cite exemplos.
A sentença pode ser de 
Com mérito (art. 487).
Sem mérito (art. 485): processual, extintiva, ou terminativa. Ela pode ser típica (quando o juiz extingue o processo por vicio na relação processual) ou atípica (ato que não se espera das partes. Ex: desistência da ação; paralização por mais de um ano, abandono por mais de 30 dias).
Explique o que é sentença de mérito ou definitiva, classificando-as segundo a tutela jurisdicional pretendida pelo autor. Cite exemplos.
Declaratória
Condenatória
Constitutiva
Mandamental 
Executiva (sentido amplo)
Cite e explique os requisitos/elementos da sentença. Quais as consequências da inobservância dos elementos?
Relatório
Fundamentação (alguns atores chamam de motivação)
Dispositivo ou decisório (coisa julgada)
OBS: AS SENTENÇAS DO JUIZADO ESTÃO DISPENSADAS DO RELATORIO POR EXPRESSA DETERMINAÇÃO DA LEI DOS JUIZADOS. (art. 30/ lei 9099/95).
As consequências da inobservância é NULA!
Existe, no ordenamento jurídico brasileiro, algum caso em que os elementos da sentença são dispensados? Cite e explique.
Só o juizado! Art. 93, IX.
A lei do juizado dispensa relatório.
Cite e explique os 3 principais efeitos da sentença (principal, secundário e anexo).
Principal: procedência e improcedência da ação, ou a parcial procedência. (ato)
Secundário: condenação e custas e honorários. (ato)
Anexo: a sentença é vista como um fato jurídico, porque é o cumprimento forçado da sentença. (fato)
Diferencie coisa julgada formal de coisa julgada material.
Formal: Quando tem extinção do processo sem mérito. (Para o processo no qual ela foi produzida).
Material: Quando tem extinção do processo com mérito. (Ocorre naquele processo e em outros).
Em quais situações a sentença não faz a coisa julgada material? Cite e explique.
1ª Quando extingue sem mérito.
2ª Aqueles que decidem a tutela cautelar, porque a tutela cautelar é provisória e não julga mérito. Só uma questão preventiva.
3ª Relações continuativas: ela tem que adaptar a condição fática, elas têm que ser possíveis de revisão caso os fatos mudem. (ex: guarda, alimentos, pensão...)
Quais são os limites objetivos e subjetivos da coisa julgada? Explique.
- Objetivo: Decisório, dispositivo, pedido da parte autora, questão judicial decidida de forma expressa, contraditório prévio, pleno, e etc.
- Subjetivo: Partes do processo, a coisa julgada só pode atingir aquelas pessoas que tem efetivamente participado da lide.
Cite e explique as três figuras assemelhadas a coisa julgada, conforme citado pela doutrina (justiça da decisão, eficácia preclusiva e principio deduzido/ dedutível).

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