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OBTURAÇÃO TÉCNICA CLÁSSICA “A obturação é o retrato do preparo químico- mecânico” “ A obturação consiste no preenchimento da porção modelada do canal com materiais inertes ou anti-sépticos que promovam um selamento tridimensional e estimulem ou não interfiram no processo de reparo” “ A obturação consiste no preenchimento da porção modelada do canal com materiais inertes ou anti-sépticos que promovam um selamento tridimensional e estimulem ou não interfiram no processo de reparo” OBJETIVOS • Selar o espaço vazio • Selador antimicrobiano • Biológicos Influência da qualidade do tratamento endodôntico e da restauração coronária no sucesso endodôntico Qual o limite da obturação ? CDC Qual o momento da obturação ? Preparo químico-mecânico completo Ausência de exsudação persistente Ausência de sintomatologia Ausência de odor Sessão única x Multiplas? Sessão única Previne a contaminação (Polpa viva) e recontaminação (Polpa necrosada) Fator tempo Habilidade do operador Condições anatômicas Material disponível Mais sessões Sintomatologia pós-operatória Sucesso a longo prazo Propriedades biológicas de um material obturador ideal • Ser biocompatível • Ser reabsorvido no periápice em casos de extravasamento • Estimular ou permitir a deposição de tecido de reparação • Ter ação antimicrobiana • Não ser cancerígeno Propriedades físico-químicas de um material obturador ideal • Facilidade de inserção • Propiciar bom tempo de trabalho • Permitir o selamento o mais complete possível do Sistema de canais radiculares • Bom escoamento • Boa viscosidade e adesividade Propriedades físico-químicas de um material obturador ideal • Não ser solubilizado dentro do canal • Radiopaco • pH neutro ou alcalino • Não manchar as estruturas dentárias • Ser fácil de remover em casos de retratamento Materiais sólidos Materiais plásticos Árvores da família das saponáceas Cones de Guta-percha • Extraída na forma de látex • 2 formas cristalinas distintas: • Quebradiça à temperatura ambiente • Pegajosa, aderente • Maior escoamento • TF: 65C • Estável e flexível; • Não tem adesividade • Menor escoamento • TF:56C Cones de Guta-percha • Composição • Guta-percha: 19 a 20% • Óxido de zinco: 60 a 75% • Sulfato de bário:1,5 a 17% • Outras substâncias: 1 a 4% - Resinas - Ceras - Corantes RadiopacificadorRigidez Atv. antimicrobiana Classificação • Padronizados • Auxiliares ISO 15 a 140 0.02mm Conicidade variada VANTAGENS: • São sólidos à temperatura ambiente • São radiopacos, • Podem ser facilmente removidos do canal, • São bem tolerados pelos tecidos perirradiculares, • Facilmente plastificados, • Estabilidade dimensional, • Em altas temperaturas apresenta comportamento viscoelástico, • Não alteram a cor da coroa do dente. FORÇA DESVANTAGENS • Adesividade (uso do cimento), • Deslocados pela pressão, • Pequena resistência mecânica à flexocompressão. RIGIDEZ CANAIS CURVOS Ocupar os espaços entre a guta-percha e as paredes do canal radicular, assim como aqueles entre os próprios cones de guta- percha. OBTURAÇÃO HOMOGÊNEA Propriedades ideais dos cimentos endodônticos • Ser fácil inserção e remoção no canal radicular • Bom tempo de trabalho • Promover o selamento tridimensional do sistema de canais radiculares • Apresentar estabilidade dimensional nas condições ambiente • Bom escoamento • Não manchar a estrutura dentária Propriedades ideais dos cimentos endodônticos • Apresentar adesividade às paredes do canal • Ser insolúvel nos fluidos teciduais e na saliva • Ser solúvel ou reabsorvível nos tecidos perirradiculares • Ser impermeável dentro do canal • Biocompatibilidade • Atividade antimicrobiana Cimentos Endodônticos Classificados: • Cimentos à base de óxido de zinco-eugenol • Cimentos que contêm hidróxido de cálcio • Cimentos resinosos • Cimentos de ionômero de vidro • Cimentos à base de silicone Cimentos à base de óxido de zinco-eugenol • Reação pó-líquido (óxido de zinco + eugenol) • Após a presa do material, 5% de eugenol permanece livre • Atividade antibacteriana • Efeito anestésico (baixas concentrações) • Efeito neurotóxico (altas concentrações) • Anti-inflamatório • Citotoxicidade Inibe a atividade nervosa de forma reversível = anestésicos Alta afinidade pela membrana plasmática, inibindo a respiração e divisão celular Diminuição da liberação de neuropepetídeos TT: 3h TP: 20h Cimentos resinosos • À base de resina epóxica • Possui hidróxido de cálcio • Pó/líquido • 2 a 3 partes do pó/1 líquido (resina) • TP: 48 a 60h (temp. ambiente) • TP: 12h (dentro do canal) • O Ca(OH)2 não participa da reação! PÓ: Ca(OH)2, óxido de bismuto, hexametilenotetramina, dióxido de titânio Líquido: Resina Cimentos resinosos Cimentos à base de hidróxido de cálcio Excelentes propriedades BIOLÓGICAS • Biocompatibilidade • Antimicrobiano • Reparo de tecido mineralizado Propriedades FÍSICO-QUÍMICAS inconvenientes • Não é radiopaco • Pouco escoamento • Não tem boa viscosidade • Permeável • Solubilizável Associação a outras substâncias Cimentos à base de silicone • TT: 15 a 30 min • TP: 45 a 50 min • TT: 15 • TP: 25 a 30 min Há poucos estudos ainda! Cimentos à base de ionômero de vidro • Atividade antimicrobiana • Efeito cariostático • Adesão química à estrutura dentária • Biocompatibilidade • Não está disponível comercialmente TÉCNICA DE CONDENSACÃO LATERAL OBTURAÇÃO CONDENSAÇÃO LATERAL A escolha do cone principal será de acordo com o IM CRT CONDENSAÇÃO LATERAL 3 TESTES • Tátil • Visual • Radiográfico CONDENSAÇÃO LATERAL Mensuração do cone principal compatível ao do CRT TESTE VISUAL TESTE VISUAL CRT CONDENSAÇÃO LATERAL TESTE TÁTIL Cone justo no CRT CONDENSAÇÃO LATERAL TESTE RADIOGRÁFICO CRT CONDENSAÇÃO LATERAL DESCONTAMINAÇÃO DOS CONES 1 min CONDENSAÇÃO LATERAL SECAGEM DOS CONES CONDENSAÇÃO LATERAL Irrigar os canais com 15 ml de hipoclorito de sódio a 2,5% CONDENSAÇÃO LATERAL Preencher os canais com 5ml de EDTA líquido CONDENSAÇÃO LATERAL Agitar por 3 min com o cone principal selecionado CONDENSAÇÃO LATERAL Irrigar com 5 ml de hipoclorito de sódio e aspirar CONDENSAÇÃO LATERAL Secar os canais com cone de papel absorvente estéril CRT CONDENSAÇÃO LATERAL IM Selecionar o espaçador digital A- Canais atrésicos B- canais atrésicos C- Canais acessíveis D- Canais amplos CONDENSAÇÃO LATERAL Selecionar o espaçador digital CONDENSAÇÃO LATERAL CRT - 1 Preparar o cimento endodôntico CONDENSAÇÃO LATERAL Ponto de ¨fio¨, que permaneça sem quebrar durante alguns segundos 1,5 a 2,5 cm de altura Mistura lisa, brilhante e homogênea CONDENSAÇÃO LATERAL Colocar o cone principal junto com o cimento em movimento de bombeamento CONDENSAÇÃO LATERAL Colocar o cone principal junto com o cimento em movimento de bombeamento CONDENSAÇÃO LATERAL Colocar 2 cones acessórios FF ao lado do cone principal sem o uso do espaçadorCONDENSAÇÃO LATERAL Colocação dos cones acessórios CONDENSAÇÃO LATERAL F; FF Os espaçadores entram no sentido horário e saem no sentido anti- horário CONDENSAÇÃO LATERAL A condensação lateral deve prosseguir colocando-se mais cones acessórios até o ponto que o espaçador penetre em uma profundidade que corresponda à coroa dental CONDENSAÇÃO LATERAL A condensação lateral deve prosseguir colocando-se mais cones acessórios até o ponto que o espaçador penetre em uma profundidade que corresponda à coroa dental CONDENSAÇÃO LATERAL CONDENSAÇÃO LATERAL CONDENSAÇÃO VERTICAL Corte do excesso do cone de guta percha Condensação vertical CONDENSAÇÃO VERTICAL Conferir o nível da obturação Linha amelo- dentinária 1 a 2 mm acima do colo clínico CONDENSAÇÃO VERTICAL Limpar a câmara com bolinha de algodão embebida em álcool absoluto CONDENSAÇÃO VERTICAL Rx Final CONDENSAÇÃO VERTICAL Restauração provisória CONDENSAÇÃO VERTICAL