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Aula 14 Uso de conservantes

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USO DE CONSERVANTES – PÓS COLHEITA EM FLORES 
José Américo B. Turri Jr. 
Eng. Agrônomo 
Holambra - SP 
PÓS COLHEITA EM FLORES 
• Visa fornecer condições físicas e químicas que preservem a planta a 
ser comercializada aumentando a durabilidade (vida de prateleira) e 
evitando perdas: 
–Processo de distribuição 
–Armazenamento 
• Garante maior satisfação do cliente final. 
• O pós-colheita inicia-se durante o processo de produção e termina 
quando o produto é entregue ao cliente. 
HORA DA COLHEITA 
• Flores de corte 
- Melhor hora para colher é pela manha. 
• Alta umidade e baixa temperatura; 
• Menor stress em flores de corte; 
• Maior rendimento dos funcionários. 
 
• Flores de vasos 
- Preferencialmente pela manha. 
 
FORMA DO CORTE EM FLORES DE CORTE 
• O corte realizado no campo deve 
ser feito no ângulo de 45º para que 
ao ser colocado no cocho de 
hidratação ocorra maior absorção 
de água. 
ARMAZENAMENTO 
• Temperatura 
- A maioria das plantas tropicais resiste a temperatura de 7º a 15ºC; 
- Temperaturas inferiores a faixa recomendada para flores tropicais 
podem causar injúrias pelo frio e alguns sintomas como 
descoloração de flores, lesões necróticas nas pétalas e folhas, e 
retardo na abertura de botões florais após o período de 
armazenamento. 
• Umidade 
- Manter de 90 a 95%, evitando condensação da agua nas flores e 
folhas (Botritys). 
SENSIBILIDADE A INJÚRIA CAUSADA PELO FRIO DE FLORES 
CORTADAS 
PROCESSO DE RESFRIAMENTO 
• A taxa respiratória de flores, de forma geral, a 21ºC é, 
aproximadamente, 90 vezes mais alta do que a 0ºC, por isso o 
estoque de reservas de carboidratos demora a acabar em baixas 
temperaturas; 
• A taxa respiratória de rosas é 3 vezes mais alta a 15ºC do que a 5ºC 
e 6 vezes mais alta a 25ºC do que a 5ºC; 
• Comparando-se de outra maneira, o efeito da temperatura, equivale 
a dizer que 1 dia manuseando a 15ºC é equivalente ao manuseio da 
flor durante 3 dias a 5ºC. 
PROCESSO DE RESFRIAMENTO 
• O processo mais utilizado consiste em manter as plantas em um 
ambiente refrigerado e com ventilação forçada para facilitar a troca 
de calor e evitar condensação de agua na planta; 
• Este processo pode ser feito em câmaras frias mantendo as plantas 
de 12 a 24 horas para se obter estabilidade da temperatura; 
• A velocidade de resfriamento dependera da capacidade de 
circulação de ar na câmara. 
HIDRATAÇÃO DE HASTES COM SOLUÇÕES CONSERVANTES 
• Visa repor reservas perdidas pelas plantas; 
• Soluções enriquecidas com sacarose (1 a 20%) a uma substancia 
bactericida/ fungicida juntamente com sais e vitaminas; 
• Produtos comerciais 
–Flower® a 1%; 
–Tecsaclor® a 50 ppm; 
–Floralife® a 1%. 
BACTERICIDAS FUNGICIDAS UTILIZADOS 
PREPARO DE SOLUÇÃO TIOSSULFATO DE PRATA - STS 
• Materiais Necessários 
–Tiossulfato de Sódio 79,36 gramas 
–Nitrato de Prata - 6,80 gramas. 
–Agua destilada ou deionizada – 1 Litro 
 
• Dissolver estes produtos em água destilada separadamente: 
–Dissolver a quantidade acima de Tiossulfato de Sódio em 700 ml 
de água; 
–Dissolver a quantidade acima de Nitrato de Prata em 300 ml de 
água. 
PREPARO DE SOLUÇÃO TIOSSULFATO DE PRATA - STS 
• Após dissolvidos os produtos, adicionar a solução de Nitrato de Prata 
na de Tiossulfato de Sódio, sempre adicionando lentamente 
misturando bem. 
 
• Deve-se usar de 2 a 4ml deste produto por litro de água para 
conservante como conservante. 
SOLUÇÃO DE AMÔNIA QUATERNÁRIA COM SACAROSE 
• Pode ser usada em qualquer etapa do processo de colheita ( apos o 
corte, durante o transporte e apos a hidratação com STS); 
• Produto seguro e baixa toxicidade a mamíferos; 
• Efeito bactericida, fungicida e viricida; 
• Amônia quaternária a 50%, pode ser encontrada facilmente em lojas 
especializadas para a produção de sabonetes e sabão; 
• Usar concentrações de 5 a 300 mg/L; 
• Como calcular a concentração desejada? 
 
 
 
CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO DE AMÔNIA QUATERNÁRIA 
• Amônia quaternária de concentração 50% 
– 01 g contem 0,500 mg de AQ, pois 1g = 1000mg 
 
• Se adicionarmos 1 g de AQ 50% em 01L de agua teremos: 
–Solução com 500mg do p.a./L 
 
CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO DE AMÔNIA QUATERNÁRIA 
• Deseja-se uma solução de 100 mg/L, portanto: 
–Adicionar 1g de AQ 50% em 5L de agua 
 
• Deseja-se uma solução de 50mg/L, portanto: 
–Adicionar 1g de AQ50% em 10L de agua 
USO DE TIOSSULFATO DE PRATA COM AMÔNIA 
QUATERNÁRIA 
• Na solução de Tiossulfato de prata, pronta para uso pode-se adicionar 
de 5 a 300 mg/L de Amônia Quaternária. 
• Portanto deve-se adicionar 1 g de Amônia Quaternária para cada 5 
litros da solução de Tiossulfato de prata pronta para uso para obter 
uma concentração de 100 mg/L. 
Importante - Não se deve misturar a Amônia Quaternária na solução 
concentrada de Tiossulfato de Prata. 
• Esta solução além de bactericida inibira a ação do Etileno na planta. 
 
ETILENO 
• O etileno é um hormônio vegetal presente em todos os órgãos 
vegetais e em alguns fungos; 
• Um das funções do etileno é o amadurecimento de frutos, como 
maçãs, bananas, etc; 
• Responsável pela senescência de flores e folhas e amarelecimento de 
folhas mais velhas. 
ETILENO 
• É interessante reduzir a concentração de etileno no ar para plantas de 
corte bem como para plantas em vasos. 
• A sensibilidade da planta ao etileno varia entre espécies e também 
entre variedades da mesma espécie. 
• Existem duas formas de se controlar: 
– Inibição/remoção do etileno no ar; 
– Imunização da planta ao etileno. 
INIBIÇÃO OU REDUÇÃO DO ETILENO NO AR 
• Remoção do etileno 
–Consiste em realizar ventilação no material ou no local de 
armazenamento, de forma que o etileno produzido não se acumule 
em concentrações danosas (acima de 10ppb). 
• Inibição do etileno 
–Método mais utilizado em câmaras frias, onde não é possível 
realizar a troca do ar. 
–Consiste em produzir moléculas de O3 (Gerador de Ozônio) que 
irão reagir com o Etileno e inativa-lo. 
 
IMUNIZAÇÃO DA PLANTA AO ETILENO 
• Uso de Tiossulfato de Prata 
–Produto principalmente utilizado em flores de corte como 
bactericida. 
– Inibe a ação do etileno na planta aumentando a vida prateleira. 
–Produto com certos cuidados de manuseio, devido a toxidade e 
preparo. 
• Uso de 1-MCP 
–Molécula a ser lançada no mercado Brasileiro 
–Pode ser utilizado em plantas de corte como em vasos. 
MCP COMO CONSERVANTES EM PLANTAS EM VASO 
• 1- Metilciclopropeno (1-MCP) que se liga aos receptores de etileno, 
bloqueando a percepção do etileno exógeno e endógeno 
–Bloqueia temporariamente a síntese de proteínas e enzimas 
relacionadas com a senescência, resultando na prevenção ou 
redução de: 
• senescência/murchamento; 
• Abscisão foliar/floral (pétalas); 
• amarelecimento das folhas. 
 
 
 
 
RESULTADO DO MCP APÓS 7 DIAS DA APLICAÇÃO DE 
ETILENO 
RESULTADO DO MCP APÓS 7 DIAS DA APLICAÇÃO DE 
ETILENO 
COMPARATIVO EM MINI CRAVOS 
Testemunha 
3,9 dias 
MCP 
13,4 dias 
STS 
13,6 dias 
PLANTAS DE VASO - EUFORBIA 
PLANTAS DE VASO – ZEBRA PLANT 
PLANTAS DE VASO – LIRIOS 
PLANTAS DE VASO – PHALENOPSIS 
Sem MCP Com MCP 
PLANTAS DE VASO – IMPATIENS 
CONCLUSÃO 
• O uso de conservantes aumenta a durabilidade de plantas de corte e 
plantas em vasos; 
• Faltam ferramentas para uso em plantas envasadas; 
• Ferramenta de grande importância em um mercado mais exigente; 
• Atuais conservantes comerciais são bons; 
• Formulações expostas são de fácil preparo e baixo custo. 
José Américo B. Turri Jr.americo@hfoconsultoria.com.br

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