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CAPÍTULO 5 AdministrAção e dimensionAmento do CApitAl de Giro A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes objetivos de aprendizagem: 3 Diferenciar ativos e passivos operacionais. 3 Reconhecer as necessidades de investimentos em capital de giro e saldo de disponível. 3 Reconhecer as necessidades de investimentos em capital de giro e capital de giro circulante. 3 Calcular a necessidade de investimento em capital de giro a partir do ciclo financeiro. 3 Reconhecer a necessidade de investimento em capital de giro com base em dias de vendas. 3 Estudar os métodos de administrar contas a receber, contas a pagar e estoques. 92 Administração Financeira 93 AdministrAção e dimensionAmento do CApitAl de Giro Capítulo 5 Capital de giro são todos os recursos de curto prazo que tem origem no passivo circulante e são alocados no ativo circulante, compreendendo o período de um exercício social, ou seja, um ano. ContextuAlizAção Caro(a) acadêmico(a), você estudou, anteriormente, sobre a importância da matemática financeira, como ferramenta de administração de recursos financeiros em curto e em longo prazo, com o objetivo de amenizar riscos que possam trazer insolvência para a organização. Este capítulo vai possibilitar o conhecimento das técnicas de administração do capital de giro. Você conhecerá as necessidades de investimento em capital de giro e a relação entre contas a receber, contas a pagar e estoques. Estudará, ainda, sobre os ativos e passivos operacionais cíclicos e as dificuldades para seu gerenciamento. Ao final deste capítulo, você encontrará algumas atividades que são muito importantes para que você pratique o seu autoaprendizado. AdministrAção e dimensionAmento do CApitAl de Giro Capital de giro são todos os recursos de curto prazo que tem origem no passivo circulante e são alocados no ativo circulante, compreendendo o período de um exercício social, ou seja, um ano. Para Assaf Neto (2005, p. 460), “[...] o conceito de capital de giro apresenta usualmente diferentes interpretações que são aplicadas segundo critérios e a natureza do estudo desenvolvido”. Assim como, segundo Assaf Neto e Silva (2002, p. 14), “[...] o termo giro refere-se aos recursos correntes (curto prazo) da empresa, geralmente identificados como aqueles capazes de serem convertidos em caixa no prazo máximo de um ano”. Isso demonstra a volatilidade e a sensibilidade com que as contas de curto prazo estão distribuídas em suas respectivas nomenclaturas. Muitas vezes, uma organização apresenta uma boa capacidade de liquidez, porém grande parte dos recursos que a compõe está alocada em posições engessadas, ao exemplo de estoques. Em outras situações, os recursos estão posicionados em contas de duplicatas a receber, em que, a qualquer momento, poderão ser transformados em liquidez imediata. 94 Administração Financeira De acordo com Hoji: O capital de giro é conhecido também como capital circulante e corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que se transformam constantemente dentro do ciclo operacional. Como o próprio nome dá a entender, o capital de giro fica girando dentro da empresa e, a cada vez que sofre transformação em seu estado patrimonial, produz reflexo na contabilidade. Até transformar finalmente (novamente) em dinheiro, o valor inicial do capital de giro vai sofrendo acréscimo a cada transformação, de modo que, quando o capital retornar ao “estado de dinheiro”, ao completar o ciclo operacional, deverá estar maior que o valor inicial. (HOJI, 2004, p.117). Então, os recursos dentro de uma empresa estão em constante mutação, ou seja, mudando rapidamente com o mais alto grau de sensibilidade, provocando alterações no balanço patrimonial. O quadro 1 a seguir representa o modelo de balanço patrimonial, no qual se observa a origem e a alocação de recursos de curto prazo. Quadro 1 – Balanço Patrimonial ATIVO CIRCULANTE - disponibilidades - valores a receber - estoques PASSIVO CIRCULANTE - fornecedores - salários e encargos sociais - empréstimos e financiamentos ATIVO REALIZÁVEL EM LONGO PRAZO (RLP) PASSIVO EXIGÍVEL EM LONGO PRAZO (ELP) - empréstimos e financiamentos - debêntures ATIVO PERMANENTE (AP) - investimento - imobilizado - diferido PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) - capital - reservas - lucros acumulados Fonte: Adaptado de Assaf Neto e Silva (2002). O quadro 1 demonstra a origem dos recursos de curto prazo, registrado no passivo circulante, representado pelas contas de fornecedores, de salários, de encargos sociais, de empréstimos e de financiamentos. Esses recursos são alocados no ativo circulante, nas contas representadas pelas disponibilidades, valores a receber e estoques. 95 AdministrAção e dimensionAmento do CApitAl de Giro Capítulo 5 Para Assaf Neto (2005, p. 481), “[...] a necessidade de investimento em capital de giro, ou simplesmente em giro, reflete o volume de recursos demandado pelo ciclo operacional da empresa, determinado em função de suas políticas de compras, vendas e estocagem”. Ativos e Passivos Operacionais (cíclicos), Financeiros e Permanentes Os ativos operacionais representam os registros referentes às operações de alocação de recursos de curto prazo. Já os passivos operacionais representam as fontes de financiamento de curto prazo que foram investidos na empresa. Segundo Assaf Neto e Silva (2002, p. 62), “[...] para o processo das necessidades de capital de giro é indispensável que se quantifique, a partir da estrutura patrimonial da empresa, os grupos classificados como circulante operacional, circulante financeiro e permanente (não cíclico)”. É importante, para uma organização, que se conheça, detalhadamente, a quantidade de recursos que serão alocados no giro, pois essa ação afetará diretamente o ciclo operacional em relação às compras, às vendas e aos estoques. Necessidades de Investimentos em Capital de Giro e Saldo de Disponível Saber a quantidade de recursos necessários que serão aplicados no ciclo operacional é um grande desafio para uma empresa. Esses recursos terão de ser mensurados de maneira precisa para que o fluxo de caixa não seja sacrificado. Para Assaf Neto (2005, p. 481), “[...] a necessidade de investimento em capital de giro, ou simplesmente em giro, reflete o volume de recursos demandado pelo ciclo operacional da empresa, determinado em função de suas políticas de compras, vendas e estocagem”. Os ativos circulantes operacionais representam, em essência, os investimentos que a empresa deve efetuar em itens operacionais de giro, ou seja, em valores a receber (motivados por vendas a prazo), estoques (determinados pelas necessidades de estocagem) e despesas operacionais incorridas, porém de competência do exercício seguinte (ASSAF NETO; SILVA, 2002). Você observou, nas citações, a importância dada pelos autores ao capital de giro e sua necessidade na realidade de uma empresa? Assim, é importante destacar a influência dos recursos de giro sobre o ciclo operacional e financeiro, relacionado ao prazo demandado pelas vendas e pelos fornecedores com volume de negócios de uma organização. 96 Administração Financeira Necessidade de Investimento em Capital de Giro (NIG) = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional Necessidade de Investimentos em Capital de Giro (NIG) e Capital de Giro Circulante A necessidade de investimentos em capital de giro não se apresenta completamente diferente do conceito de capital circulante (de giro) líquido (CCL), conforme discutido anteriormente. Na verdade, o CCL constitui-se em importante fonte de financiamentode longo prazo do investimento necessário em giro da empresa. Enquanto o CCL engloba os elementos ativos e passivos circulantes, na conceituação apresentada da necessidade de giro, somente os itens circulantes operacionais é que são considerados. Dessa forma, pode-se compreender o CCL como a soma do investimento necessário em giro (NIG) e o saldo disponível mantido por uma empresa (ASSAF NETO; SILVA, 2002). A seguir apresentamos a fórmula que resume o que citamos acima: Capital de Giro Líquido = NIG + SD Na sequência, apresentaremos um balanço patrimonial de uma empresa fictícia, no qual você observará algumas contas de grande importância que vão demonstrar as reais condições financeiras e operacionais de uma organização em um período qualquer. Quadro 2 – Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO Disponível ...............................$ 10.000,00 Aplicações Financeiras...........$ 20.000,00 Duplicatas a receber...............$ 35.000,00 (-) Provisão p/dev. duvidosos...$ 5.000,00 (-) Duplicatas Descontadas.....$ 15.000,00 Adiantamento a fornecedores $ 10.000,00 Estoques...................................$ 80.000,00 Despesas antecipadas..............$ 5.000,00 Outros........................................$ 3.000,00 Ativo Circulante.......................$143.000,00 Realizável em Longo Prazo.......$ 80.000,00 Ativo Permanente....................$ 230.000,00 Total do Ativo..........................$ 453.000,00 Empréstimos bancários........$ 20.000,00 Fornecedores........................$30.000,00 Encargos Sociais e Fiscais...$10.000,00 Adiantamento de Clientes.....$ 8.000,00 Salários a pagar.....................$ 5.000,00 Outros valores circulantes....$ 3.000,00 Passivo Circulante..............$ 76.000,00 Exigível em Longo Prazo......$ 90.000,00 Patrimônio Líquido............$ 287.000,00 Total do Passivo.......$ 453.000,00 Fonte: Adaptado de Assaf Neto e Silva (2002). 97 AdministrAção e dimensionAmento do CApitAl de Giro Capítulo 5 Você pode observar, no demonstrativo patrimonial (Quadro 2) apresentado, que a conta de duplicatas a receber apresenta um saldo de $ 35.000,00 que não condiz com a realidade, levando-se em consideração que a empresa, desse total, já negociou $ 15.000,00 com uma instituição financeira e $ 5.000,00 refere-se à provisão para devedores duvidosos, ou seja, clientes inadimplentes. No caso apresentado, o gestor financeiro deverá ter muito cuidado, evitando, ao máximo, o desconto de duplicatas. Caso aconteça, é preciso observar sempre as taxas de juros e tarifas. Em relação aos créditos duvidosos, deve-se evitar negociar a prazo com esse tipo de cliente. Esses fatores apresentados vão afetar diretamente sobre a necessidade de capital de giro da empresa. Você pode observar que de um total de $ 35.000,00 de direitos a realizar, considerando a provisão para devedores e as duplicatas descontadas, a empresa tem direitos de somente $15.000,00 a receber. Em uma situação como a apresentada, o administrador financeiro deverá ficar alerta e ser mais criterioso em um momento futuro. Volatilidade e Financiamento do Investimento Necessário em Capital de Giro O ativo circulante, como o próprio nome já diz, costuma alterar-se constantemente, ou seja, um recurso que, em um determinado momento, está registrado na conta caixa poderá permutar-se em outras contas diferentes e voltar a ser registrado novamente no caixa. De acordo com Assaf Neto e Silva: O ativo circulante costuma girar de forma bastante rápida, ou seja, transforma-se em outros elementos várias vezes num mesmo período. Em consequência disso, o giro dos ativos circulantes constitui-se em importante indicador de desempenho e eficiência da administração de uma empresa. Em princípio, quanto maior for a rotação (giro) do capital circulante, maior o retorno proporcionado pelo investimento. (ASSAF NETO; SILVA, 2002, p. 70). É importante o gestor financeiro observar, constantemente, como estão se comportando os recursos investidos no capital de giro, evitando, assim, possíveis desequilíbrios no fluxo de caixa. 98 Administração Financeira Cálculo de Necessidade de Investimento em Capital de Giro a partir do Ciclo Financeiro A mensuração da necessidade de capital de giro vai depender do ciclo financeiro. Se uma empresa tem um prazo de recebimento de duplicatas superior ao prazo de pagamento dos fornecedores, em algum momento, haverá a necessidade de suprir possíveis faltas de recursos para pagamento de compromissos. Nesse período, o gestor financeiro deverá agir de maneira preventiva, ou seja, dispor de algum tipo de linha de crédito para suprir a carência. Ao analisar o ciclo financeiro, observou-se a existência de um período em que a atividade operacional da empresa demanda uma necessidade permanente de recursos, de maneira a cobrir a parte dos investimentos operacionais não financiados pelos respectivos passivos. É exatamente essa demanda líquida de financiamento (ativo circulante operacional menos passivo circulante operacional) que se denomina, conforme se demonstrou, necessidade de investimento em capital de giro. (ASSAF NETO; SILVA, 2002). Para você observar, a seguir, nos Quadros 3 e 4, demonstraremos como ocorre o cálculo da Necessidade de Investimento em capital de Giro – NIG, a partir do ciclo operacional. Utilizaremos o período de um semestre. Quadro 3 – Demonstração Patrimonial Ativos Circulantes Operacionais Passivos Circulantes Operacionais Duplicatas a receber.......................$ 10.000,00 Estoques:- Matérias-primas.............$ 1.500,00 -Produtos em processo................... $ 2.500,00 -Produtos acabados..........................$ 3.500,00 Fornecedores a pagar .............$ 6.000,00 Despesas operacionais a pagar...............$ 1.000,00 Fonte: Adaptado de Assaf Neto e Silva (2002). Quadro 4 - Informações adicionais do semestre - Vendas = $ 20.000,00 - Custo das mercadorias vendidas (CMV)= $ 10.000,00 - Matéria-prima consumida no semestre= $4.000,00 - Compras realizadas no semestre= $ 5.000,00 - Despesas operacionais incorridas no semestre= $ 2.600,00 Fonte: Adaptado de Assaf Neto e Silva (2002). A partir dos valores conhecidos, vamos calcular a necessidade de investimento em capital de giro em número de dias: 99 AdministrAção e dimensionAmento do CApitAl de Giro Capítulo 5 NIG = (PME + PMF + PMV + PMC) – (PMPF + PMPD) Na sequência, vamos calcular os prazos de cada ciclo financeiro e de pagamento das despesas operacionais: Prazo Médio de Estocagem das Matérias-primas – PME Prazo Médio de Fabricação – PMF Prazo Médio das Vendas – PMV Prazo Médio de Cobrança – PMC Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores Prazo Médio de Pagamento de Despesas Operacionais – PMPD No Quadro 5, você observará, resumidamente, o quadro demonstrativo dos valores e prazos referentes aos ativos e aos passivos operacionais. 100 Administração Financeira Quadro 5 – Demonstrativo Circulante Natureza Valores Prazos Duplicatas a receber Estoques: - Matérias-primas -Produtos em processo -Produtos acabados Ativo Circulante Operacional: Fornecedores Despesas a pagar Passivo Circulante Operacional: Necessidade de Investimento em Giro (NIG) $ 10.000,00 $ 1.500,00 $ 2.500,00 $ 3.500,00 $ 17.500,00 $ 6.000,00 $ 1.000,00 $ 7.000,00 $ 10.500,00 90 dias 68 dias 45 dias 63 dias 266 dias 216 dias 69 dias 285 dias - 19 dias Ciclo Financeiro = 266 – 216 = 50 dias Fonte: Adaptado de Assaf Neto e Silva (2002). Necessidade de Investimento em capital de Giro com base em dias de vendas O grau de investimento em capital de giro está diretamente relacionado ao volume de vendas, ou seja, quanto maior for a alavancagemnas vendas de uma empresa, maior será a sua necessidade de capital de giro. Admite-se que os prazos de estocagem relacionam-se estreitamente às vendas. Alterações que venham a ocorrer no volume de vendas e no de compras afetam direta e proporcionalmente o nível dos estoques e os custos de produção. (ASSAF NETO; SILVA, 2002). Administrando contas a receber De acordo com Groppelli e Nikbakht (2005, p. 337), o volume de contas a receber é, basicamente, determinado pelos padrões de crédito da companhia. Se esses padrões forem rigorosos, poucos clientes estarão qualificados ao crédito. Assim, as vendas irão declinar e, como resultado, as contas a receber diminuirão. Por outro lado, se os padrões de crédito forem mais flexíveis, a empresa atrairá mais clientes, as vendas crescerão e haverá maior volume de contas a receber. Dar padrões de crédito para aumentar as contas a receber tem vantagens e desvantagens. As vantagens são os aumentos nas vendas e nos lucros. As desvantagens refletem em uma maior probabilidade de mais contas incobráveis e no custo do financiamento adicional de contas a receber. 101 AdministrAção e dimensionAmento do CApitAl de Giro Capítulo 5 As contas a receber são parecidas com empréstimos sem juros aos clientes, porque os vendedores devem pagar despesas de juros enquanto seu capital estiver empatado nas contas a receber. Antes da decisão de reduzir os padrões de crédito, deve-se comparar o custo de contas a receber adicionais e os benefícios pelo aumento das vendas. Se o resultado dessa análise de custo/benefício for um lucro líquido, a empresa deve relaxar os padrões de crédito. Administrando contas a pagar De acordo com Silva (2005, p. 32), o princípio básico da gestão de contas a pagar é não pagar nenhuma conta antes do vencimento. Existem outras considerações que devem ser levadas em conta, como a possibilidade de melhores condições de prazo com outros fornecedores; compensações entre prazos e descontos; e possibilidade de renegociação de contrato de longo prazo. Se a empresa tem uma margem de lucro que absorve bem os custos financeiros de mercado e se esses custos são maiores do que o custo do financiamento a fornecedores, ela deve procurar estender os prazos das contas a pagar o máximo possível. Assim, ela aumenta sua capacidade de caixa, que pode ser investida em estoques ou em Contas a Receber e pode alcançar um volume maior de vendas. Administrando os estoques O principal propósito da administração de estoques é determinar e manter um nível de estoque que assegure o atendimento pontual dos pedidos dos clientes em quantidade satisfatória. Entretanto, manter estoques é dispendioso porque imobiliza um dinheiro que não rende juros nem gera renda. Entre outras palavras, o custo do estoque impede o aproveitamento de outras oportunidades lucrativas. (GROPPELLI; NIKBAKHT, 2005). Você observou que os autores, acima citados, são contundentes em relação à administração de estoques? O gestor financeiro deverá ter um controle permanente em relação aos estoques, evitando a estocagem de produtos que resultem em perda de oportunidade. 102 Administração Financeira Atividades de Estudos: 1) Baseado(a) nos demonstrativos a seguir, calcule os indicadores de caixa na sequência, de um período de 360 dias qualquer: Demonstrativo Patrimonial Ativos Circulantes Operacionais Passivos Circulantes Operacionais Duplicatas a receber.......................$ 23.000,00 Estoques:- Matérias-primas..........$ 10.000,00 -Produtos em processo.................$ 10.000,00 -Produtos acabados.......................$ 15.000,00 Fornecedores a pagar ......$ 50.000,00 Despesas operacionais a pa- gar...............................$ 5.000,00 Informações adicionais do período - Vendas no período = $ 30.000,00 - Custo das mercadorias vendidas (CMV)= $ 15.000,00 - Matéria-prima consumida no período = $20.000,00 - Compras realizadas no período= $ 30.000,00 - Despesas operacionais incorridas no período= $ 8.000,00 Calcule: Prazo Médio de Estocagem das Matérias-primas – PME ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ Prazo Médio de Fabricação – PMF ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ 103 AdministrAção e dimensionAmento do CApitAl de Giro Capítulo 5 Prazo Médio das Vendas – PMV ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ Prazo Médio de Cobrança – PMC ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ Prazo Médio de Pagamento de Despesas Operacionais – PMPD ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ Qual a necessidade de capital de giro? NIG = (PME + PMF + PMV + PMC) – (PMPF + PMPD) ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ 104 Administração Financeira AlGumAs ConsiderAções Você aprendeu, nesse capítulo, sobre os ativos e passivos operacionais cíclicos e as necessidades de investimentos em capital de giro. Também estudou como se calcula a necessidade de investimento em capital de giro a partir do ciclo financeiro e dos dias de vendas. Você conheceu, ainda, as diferenças entre contas a pagar, contas a receber e estoques. No próximo capítulo, você estudará sobre gestão de caixa e seus conceitos. Conhecerá sobre a demanda de caixa e sobre os métodos de administração e como aplicá-los na prática. referênCiAs ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração do capital de giro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e Valor. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2005. GROPPELLI, Angelico A.; NIKBAKHT, Ehsan. Administração financeira. 2. ed. Trad. Célio Knipel Moeria. São Paulo: Saraiva, 2005. HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004. SILVA, Edson Cordeiro da. Como administrar o fluxo de caixa das empresas. São Paulo: Atlas,2005.
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