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Cimentos Odontológicos � Cimento de óxido de zinco e eugenol � Cimento de óxido de zinco sem eugenol � Cimento fosfato de zinco Cimento de policarboxilato de zinco� Cimento de policarboxilato de zinco � Cimento ionômero de vidro convencional � Cimento ionômero de vidro modificado por resina Cimento de Óxido de Zinco- eugenol � Apresentação � Pó � Óxido de zinco � Resina de terebentina (diminui a friabilidade) Acetato de zinco (acelerador)� Acetato de zinco (acelerador) � Estearato de zinco (melhora a resistência) � Polímero de metilmetacrilato � Alumina (Al2O3) � Líquido � Eugenol � Óleo de Oliva (plastificador) � Ácido etoxibezóico (EBA) Cimento de Óxido de Zinco-eugenol Reação de PresaReação de Presa Na presa do cimento de óxido de zinco e eugenol há a formação de uma matriz amorfa de eugenolato de zinco, que se une as partículas que não reagiram do óxido de zinco. + ZnO (não reagido) + 2 Cimento de Óxido de Zinco sem eugenol Reação de Presa (saponificação)Reação de Presa (saponificação) (RCOO)2 Zn (sabão insolúvel) + Cimento de Óxido de Zinco-eugenol � Aplicações � Base � Cimento provisório � Cimentação permanente Com eugenol Sem eugenol � Cimentação permanente � Restauração provisória � Obturadores de canal � Material de moldagem � Cimento cirúrgico Cimento de Óxido de Zinco-eugenol � Classificação – especificação nº 30 da ADA � Tipo I – cimentação temporária � Tipo II – cimentação permanente � Tipo III- restaurações temporárias e bases� Tipo III- restaurações temporárias e bases � Tipo IV- forramento de cavidades � Classificação dos materiais de Base � Tipo I � Tipo II � Tipo III Craig e Powers, 2004. Garone Neto, 2004. Cimento de Óxido de Zinco-eugenol � Tempo de presa - especificação nº 30 da ADA � 4 a 10 min � Relação pó/líquido � Resfriamento da placa� Resfriamento da placa � Incorporação de água � Tamanho das partículas � Espessura do cimento � Máximo de 25µm para cimentos definitivos � Máximo de 40µm para cimentos provisórios Cimento de Óxido de Zinco-eugenol � Biocompatibilidade � pH em torno de 7 � Selamento inicial minimizando a micro infiltração � Efeito Analgésico � Irritação dos tecidos moles � Desintegração � Baixa solubilidade em água � Relação pó/líquido � Tamanho das partículas � Substituição de parte do eugenol pelo EBA � Incorporação de polímeros e Alumina Cimento de Óxido de Zinco-eugenol � Propriedades biológicas � Bactericida � Bacteriostático � Anódino� Anódino � Sedativo � Isolante térmico e elétrico Cimento de Óxido de Zinco-eugenol � Restaurações temporárias � Permanência de dias ou algumas semanas � Tratamento sedativo � Remoção total antes da restauração definitiva� Remoção total antes da restauração definitiva � Óxido de zinco convencional � Restaurações intermediárias � Adequação do meio � Intervalos de tratamento longos � Óxido de zinco modificado � Maior adição de pó até se conseguir uma “massa de vidraceiro” Cimento de Óxido de Zinco- eugenol � Manipulação � Óxido de zinco convencional � Posicionamento de matriz e cunha � Proporcionar pó e líquido na placa de vidro� Proporcionar pó e líquido na placa de vidro � Incorporar o pó ao líquido, > pó formando um rolete � Inserir o OZE e acomodar com algodão Cimento de Óxido de Zinco-eugenol � Manipulação � Óxido de zinco modificado � Posicionar matriz e cunha � Proporcionar o pó e líquido sobre placa de vidro� Proporcionar o pó e líquido sobre placa de vidro � Misturar rápida e completamente 50% do pó com o líquido � Levar o pó remanescente em 2 ou 3 acréscimos � Espatular vigorosamente por 10 a 15 seg. completando 1min � Inserção do cimento e acomodação � Após a presa em 5min verificação dos contatos Cimento Fosfato de zinco � Composição � Pó – óxido de zinco � Óxido de magnésio (1 a 10%) � Outros óxidos (bismuto e sílica)� Outros óxidos (bismuto e sílica) Tratamento térmico a 1000 a1400˚C - Líquido – Solução aquosa de ácido fosfórico 45 a 65% - Alumínio de 2 a 3% - Zinco de 0 a 9 % - H2O (36%) - Tortamano , et al., 1989. Cimento fosfato de zinco Reação de PresaReação de Presa ••Reação exotérmica Na presa do cimento de fosfato de zinco há a formação de uma rede amorfa hidratada do fosfato de zinco, que circunda as partículas parcialmente dissolvidas do óxido de zinco. Sendo esta fase amorfa muito porosa. Fosfato de zinco � Viscosidade � aumenta rapidamente após a mistura � Retardo na cimentação > espessura do filme < assentamento � Atividade antimicrobiana� Atividade antimicrobiana � Baixo pH inicial � Óxido de Zinco • Chavasco, j. k. et al., 1998 � Consistência e espessura do filme � Cimentação � Base � Cimentação de bandas ortodônticas � Limite máxima para linha de Limite máxima para linha de Limite máxima para linha de Limite máxima para linha de cimentação 25 µm cimentação 25 µm cimentação 25 µm cimentação 25 µm Craig e Powers, Craig e Powers, Craig e Powers, Craig e Powers, 2004200420042004 Adaptação Marginal � Expõe o material de fixação ao Expõe o material de fixação ao Expõe o material de fixação ao Expõe o material de fixação ao desgaste. desgaste. desgaste. desgaste. Inokoshi, S. Inokoshi, S. Inokoshi, S. Inokoshi, S. � Quanto > a consistência > a Quanto > a consistência > a Quanto > a consistência > a Quanto > a consistência > a espessura e < o assentamento espessura e < o assentamento espessura e < o assentamento espessura e < o assentamento desgaste. desgaste. desgaste. desgaste. Inokoshi, S. Inokoshi, S. Inokoshi, S. Inokoshi, S. 1992199219921992 Cimento fosfato de zinco � pH � Em consistência fluida apresenta pH Inicial de 2,0, em 3min passa para 4,2, tendendo neutralidade em 48horas. Biocompatibilidade� Biocompatibilidade � Base – massa espessa (> incorporação do pó) � Forramento � Fina camada de hidróxido de cálcio � Cimentação � Verniz cavitário � Adesivo dentinário Cimento fosfato de zinco � Tempo de presa – Especificação n˚96 ADA � 2,5 a 8 min a 37˚C � O manuseio inadequado pode modificar o tempo de presa � Fatores controlados pelo operador � Proporção pó/líquido � Velocidade da incorporação do pó ao líquido � Temperatura da mistura � Maneira de espatulação � Contaminação por água ou perda do líquido Cimento fosfato de zinco � Resistência – Especificação n˚96 ADA � 2/3 da resistência final em 1 hora � 70 MPa de resistência a compressão em 24 horas � Composição do pó e líquido Proporção Pó/líquido� Proporção Pó/líquido � Manipulação � Solubilidade � Contato prematuro com água – dissolução e erosão � Após a presa a proporção pó/líquido Cimento fosfato de zinco � Estabilidade dimensional � Contração durante a presa � Expansão após a presa pela absorção de água � Discreta contração em 7 dias� Discreta contração em 7 dias � Condutibilidade termoelétrica � Base isolante de restauração metálica � Isolante térmico efetivo � A umidade reduz a propriedade de isolante elétrico Cimento fosfato de zinco � Manipulação � Incorpora-se a quantidade ideal de pó no líquido lentamente numa placa de vidro espessa e resfriada(18 a 24•), utilizando uma grande área da placa.24•), utilizando uma grande área da placa. � Tempo de espatulação - 60 a 90 seg. � Proporção pó/líquido � Cuidados com o líquido � Método da placa resfriada Cimento fosfato de zinco � Variáveis das propriedades de acordo com a manipulação Manipulação Resistência à compressão Espessura do filme Solubilidade Acidez Tempo de presa Proporção pó/líquido < Diminui Diminui Aumenta Aumenta Aumenta Velocidade > incorpo. de pó Diminui Aumenta Aumenta AumentaDiminui Temperatura > da mistura Diminui Aumenta Aumenta Aumenta Diminui Contaminação por água Diminui Aumenta Aumenta Aumenta Diminui Craig e Powers, 2004. Recomendações � Os materiais líquidos só devem se dispensados imediatamente antes do uso � Os frascos devem receber suas tampas imediatamente após o usoapós o uso � As sobras dos materiais nos instrumentos deve ser retirada com papel absorvente � Não raspar os instrumentos para remoção dos materiais � Proporcionar corretamente os materiais controlar e respeitar os tempos de trabalho e presa para obter melhores resultados Cimento Ionômero de Vidro � Composição � Pó (vidro de cálcio e flúor-silicato de alumínio, solúvel em ácido � SiO2 CaF2•� SiO2 CaF2 � Al2O3 NaF � AlF3 AlPO4 � Líquido � Ác. Poliacrílico (copolímero) � Ác. itacônico, maleico ou tricarboxílico � Ác. Tartárico • • • Cimentos que tomam presa por água Cimento Ionômero de Vidro Reação de PresaReação de Presa Ligações cruzadas O cimento endurecido consiste num aglomerado de partículas de pó que não reagiram, circundado por um gel de sílica em uma matriz amorfa de cálcio hidratado e polissais de alumínio. Cimento Ionômero de Vidro Classificação quanto a composição: Convencional: Modificados por resinas: Convencional Modificado por resina Modificado por metais Fig. 2 – Composição semelhante ao cimento convencional, com adição de um componente resinoso (HEMA e iniciadores de polimerização). Fig. 1 - Reação entre o pó de vidro e o ácido poliacrílico, liberando fluoreto, cálcio e alumínio. Ionômero de Vidro Convencional � Papel da água no processo de presa � Meio de reação e hidratação da matriz cruzada � Água perdida (dessecação) � Superfícies com fissuras e fraturas� Superfícies com fissuras e fraturas � Água firmemente aderida � Cimento mais resistênte � Contaminação pela água � Cimento fraco e solúvel Ionômero de Vidro Convencional � Resistência – Especificação n˚96 ADA � Após 24h 90 a 230 Mpa (maior que o fosfato) � Resistência a tração semelhante ao fosfato de zinco � Aumenta quando isolado da umidade do meio� Aumenta quando isolado da umidade do meio � Adesão � Adesão química ao cálcio do esmalte e dentina � Aço inoxidável � À liga de ouro � Platina revestida por óxido de estanho Ionômero de Vidro Convencional �Resistência de união �Resistência de 1 a 3 MPa de união a tração a dentina �Uso do condicionador �Ác. Poliacrílico a 10% por 10 a 15 seg. �Solução aquosa de cloreto férrico �Solubilidade �Mais solúvel dos cimentos em água �Menos solúvel em ác. Lático �Estética �Sua opacidade não se assemelha a estrutura dental Ionômero de Vidro Convencional � Propriedades biológicas � Bacteriostático e bactericida (flúor) � Proporção adequada de pó/líquido � Biocompatível em remanescentes dentinários de 1mm� Biocompatível em remanescentes dentinários de 1mm � Compatibilidade biológica � Ácido apresenta partículas grandes; � Adere-se ao cálcio da estrutura dental � Ácido presente no líquido não é irritante pulpar Ionômero de Vidro Convencional � Coeficiente de expansão térmica � CIV apresenta CET semelhante ao dente; � Tempo de presa� Tempo de presa � 6 a 8 min � Tempo de trabalho 2 min. (Massa brilhante) � Placa resfriada aumenta o tempo e diminui a resistência � Espessura do filme � 22 a 24 µm Ionômero de Vidro Convencional � Manipulação � Pó e líquido dispensados sobre uma placa de vidro ou bloco de papel � O pó deve ser incorporado ao líquido em duas partes iguais � O pó deve ser incorporado ao líquido em duas partes iguais � O tempo de mistura é de 30 a 60 segundos � Cápsulas misturadas por 10 seg em um triturador mecânico � Aplicação preferencialmente com seringa centrix ou instrumentos de plástico Ionômero de Vidro Convencional � Manipulação � Proteção do material com verniz especial fornecido pelo fabricante ou adesivo � Não deve secar o verniz com ar � Não deve secar o verniz com ar � Remover os excessos com instrumento manuais � Acabamentos 24 horas após (10 min) � Proteger novamente o cimento Ionômero de Vidro Modificado pela Adição de Metais � Resistência � > resistência ao desgaste � Resistência a fratura comparada Ao CIVC � Liberação de Flúor � Liberação de Flúor � < que os CIVC � Manipulação � Remoção dos excessos com instrumento manuais � Acabamentos imediato � Proteger o cimento Ionômero de Vidro Modificados por Adição de Resina A sensibilidade a umidade e a baixa resistência inicial dos cimento ionômero de vidro são resultados da lenta reação de presa do tipo ácido-base. Grupos funcionais polimerizáveis foram adicionados para aumentar o processo de polimerização. � Composição� Composição � Pó � Composição semelhante ao convencional � Ativadores para a polimerização por luz ou química, ou ambas. � Líquido � Água e ác. Poliacrílico � Grupos carboxílicos modificados com monômeros de metacrilato e hidroxietil-metacrilato (HEMA) Ionômero de Vidro Modificados por Adição de Resina � Classificação � Tipo I – reação ácido-base e fotopolimerização � Tipo II – ativação apenas pela Luz � Resistência � Resistência � A compressão e tração semelhante ao CIV convencional � > Resistência a fratura que CIVC < que as resinas � Sensibilidade á água � Menor suscetibilidade a desidratação ou absorção � Polimento e acabamento imediato Ionômero de Vidro Modificados por Adição de Resina � Adesão � Adesão a estrutura dentária maior que o CIVC � > adesão aos materiais resinosos � Adaptação Marginal � < que a do CIV convencional � > contração durante a presa � Liberação de flúor � Pouco menor que o CIVC � Mesma capacidade de recarga Ionômero de Vidro Modificados por Adição de Resina � Tempo de trabalho � 2,5 min � Maior controle sobre a presa do material � Manipulação � Manipulação � Aplicação de um agente condicionador � Incorporação do pó ao líguido lentamente � Espatulação por 30 seg � Biocompatibilidade � Semelhante ao CIVC
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