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Gestão de Recursos Materiais

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Gestão de Recursos 
Materiais
Prof. Davidson 
Santos
Unidade 1
Gestão de Recursos 
Materiais e 
Patrimoniais
Administrar materiais é uma atividade
realizada nas empresas desde os
primórdios da administração. Essa
atividade tomou um novo impulso a partir
do momento em que a logística se
estendeu muito além das fronteiras das
empresas, tendo como principal objetivo
atender as necessidades e expectativas
dos clientes.
Importância
• Nenhuma empresa funciona sem matéria-prima,
produtos, equipamentos, instrumentos, peças de
manutenção e tantos outros materiais. E todos eles
precisam ser guardados, conservados, movimentados de
um setor para outro, ou seja, precisam ser administrados.
• A administração de materiais é um conjunto de
atividades que tem a finalidade de assegurar o
suprimento de materiais necessários ao
funcionamento da organização, no tempo correto, na
quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo
melhor preço.
Importância
a) Preço Baixo - este é o objetivo mais óbvio e, certamente
um dos mais importantes. Reduzir o preço de compra
implica em aumentar os lucros, se mantida a mesma
qualidade.
b) Alto Giro de Estoques - implica em melhor utilização do
capital, aumentando o retorno sobre os investimentos e
reduzindo o valor do capital de giro.
c) Baixo Custo de Aquisição e Posse - dependem
fundamentalmente da eficácia das áreas de Controle de
Estoques, Armazenamento e Compras.
d) Continuidade de Fornecimento - é resultado de uma
análise criteriosa quando da escolha dos fornecedores.
e) Consistência de Qualidade - a área de materiais é
responsável apenas pela qualidade de materiais e
serviços provenientes de fornecedores externos.
Objetivos
f) Despesas com Pessoal - obtenção de melhores resultados
com a mesma despesa ou, mesmo resultado com menor
despesa - em ambos os casos o objetivo é obter maior lucro
final. “ Às vezes compensa investir mais em pessoal porque
pode-se alcançar com isto outros objetivos, propiciando
maior benefício com relação aos custos”.
g) Relações Favoráveis com Fornecedores - a posição de uma
empresa no mundo dos negócios é, em alto grau determinada
pela maneira como negocia com seus fornecedores.
h) Aperfeiçoamento de Pessoal - toda unidade deve estar
interessada em aumentar a aptidão de seu pessoal.
i) Bons Registros - são considerados como o objetivo
primário, pois contribuem para o papel da Administração de
Material, na sobrevivência e nos lucros da empresa, de forma
indireta.
Objetivos
Processo evolutivo
➢ A Evolução das Atividades na administração de materiais
Processo evolutivo
➢ Organograma Gerencial Tradicional
Produção Finanças Comercial Compras
Gerenciamento e 
Controle de 
Estoques
Órgão Superior 
Estrutura Organizacional
Materiais Finanças Comercial Produção
Órgão Superior
Gestão de Estoques
Almoxarifado
Compras
➢ Sistema Moderno de Gerenciamento
Estrutura Organizacional
➢ Organograma Logístico para Administração de Materiais
Administração de Materiais
Inventário Físico
ComprasGestão de Estoques Almoxarifado
Cadastramento de 
Materiais
Previsão de 
Consumo
Cadastramento de 
Fornecedores
Compras Locais
Compras por 
Importação
Follow-Up
Recebimento
Armazenagem
Venda de 
Inservíveis
Distribuição
Estrutura Organizacional
Recurso é o meio pelo qual a empresa realiza suas
operações.
➢ A Empresa e Seus Recursos
Materiais
• Matéria prima
Humanos
• Profissionais
Mercadológicos
• PDV
Administrativos
• Apoio
Patrimoniais
• Prédios
• Veículos
Financeiros
• Capital
Conceito de materiais
Conceito de materiais
Recurso Material:
1 – Todos os itens contabilizáveis que entram como elementos
constituídos ou constituintes na linha de atividade de uma
empresa.
2 - Componente que uma empresa utiliza nos processos diários
para a construção do seu produto final, matéria prima (material
direto), material em processo e material indireto.
Recurso Patrimonial:
Conjunto de riquezas da empresa, os prédios, equipamentos,
instalações, e veículos e podem ser classificados como:
1.Tangíveis: são os que podem ser tocados, como por
exemplo, máquinas e veículos.
2.Intangíveis: aqueles que não podemos tocar, por
exemplo, o logotipo.
Conceito de materiais
➢ Atividades na Administração de Materiais
Conceito de materiais
➢ Fluxo de produtos e informações
Conceito de materiais
➢ Fluxo de Materiais
Conceito de materiais
 Cadastramento – Visa cadastrar os materiais necessários a manutenção e o desenvolvimento
da empresa (Envolve codificação, especificação, catalogação etc..).
 Gestão – Visa gerenciamento dos estoques por meio de técnicas que permitam manter o
equilíbrio com o consumo dos produtos.
 Compras – Visa suprir as necessidades da empresa mediante a aquisição de materiais ou
serviços.
 Recebimento – Visa garantir o rápido desembaraço dos materiais assegurando que as entradas
reflitam a quantidade estabelecida, o preço contratado e a qualidade especificadas na
encomenda.
 Almoxarifado – Visa garantir a fiel guarda de materiais, objetivando sua preservação até o
momento do consumo final.
 Inventário Físico – Visa o estabelecimento de auditoria permanente de estoques em poder do
almoxarifado.
➢ A Amplitude da Administração de Materiais (6 Componentes)
Conceito de materiais
➢ Procedimentos Fundamentais
Procedimento Esclarecimento
O que deve ser comprado
Especificação de compra, que traduz as necessidades da 
empresa
Como deve ser comprado Procedimento mais recomendável
Quando deve ser comprado Melhor momento
Onde deve ser comprado Conhecimento dos melhores segmentos de mercado
De quem deve ser comprado Conhecimento dos fornecedores
Por que preço deve ser 
comprado
Conhecimento da evolução dos preços de mercado
Em que quantidade deve ser 
comprada
Quantidade ideal, por meio da qual haja economia na 
compra.
Conceito de materiais
Segurança Patrimonial
➢ É o conjunto de atividades do ramo da segurança que
tem como objetivo prevenir e reduzir perdas patrimoniais
em uma determinada organização.
Atividades
As tarefas de um processo de segurança patrimonial mais
comuns são:
 controle de acessos (pedestres, mercadorias e veículos).
 controle de materiais e estoque.
 prevenção de furtos e roubos.
 vigilância ostensiva.
➢ Auditoria
Uma auditoria é uma revisão das demonstrações
financeiras, sistema financeiro, registros, transações e operações
de uma entidade ou de um projeto, efetuada por contadores,
e/ou outros profissionais, com a finalidade de assegurar a
fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade às
demonstrações financeiras e outros relatórios da administração.
A auditoria também identifica deficiências no sistema de
controle interno e no sistema financeiro e apresenta
recomendações para melhorá-los.
Auditoria patrimonial
“É uma especialização contábil voltada a testar a eficiência e a
eficácia do controle patrimonial implantado com o objetivo de
expressar a opinião sobre determinado dado.”
(Attie, 1998)
“A auditoria compreende um exame de documentos, livros e
registros, inspeções e obtenção de informações internas e externas,
relacionados com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a
exatidão desses registros e das demonstrações contábeis deles
decorrentes.”
(Crepaldi, 2004)
Auditoria patrimonial
A Auditoria de Bens Patrimoniais tem por objetivo
examinar os controles administrativos e contábeis, a situação e
condições, bem como a verificação física e localização dos Bens
móveis e imóveis de propriedade da Organizaçãonos diversos
setores .
Auditoria patrimonial
“Parte do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos que
planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento
eficiente e eficaz, a expedição, o fluxo reverso e
armazenagem de bens e serviços, bem como as
informações a eles relacionadas, desde o ponto de
origem até o ponto de consumo, com o propósito de
atender às exigências dos clientes.”
(Council of Logistics Management)
➢ Conceito de Logística
Logística e administração de materiais
A Logística e Administração de Materiais estudam como a
administração pode prover o melhor nível de rentabilidade nos
serviços de distribuição aos clientes, através de planejamento,
organização, liderança e controle efetivos para as atividades da
empresa desde a compra das matérias-primas até a entrega do
produto ou serviço ao cliente.
➢ Logística e materiais
Logística e administração de materiais
No atual ambiente competitivo em que as empresas atuam,
com a globalização trazendo consigo incertezas econômicas e um
cenário cada vez mais complexo e variado, no qual a fidelidade
do cliente, as parcerias com os fornecedores, a armazenagem,
os meios de comunicação, o transporte e a distribuição são
algumas das variáveis que devem ser consideradas.
Dentro deste contexto a empresa deve
adotar soluções que possam fazer a diferença
no mercado e a logística e a administração
de materiais neste aspecto, apresentam-se
como importantes ferramentas.
➢ Logística e materiais
Logística e administração de materiais
A administração de materiais faz parte da logística
empresarial. Pode ser entendida como sendo o conjunto de
operações associadas ao fluxo de materiais e informações, desde a
fonte de matéria-prima até a entrada na fábrica.
Em resumo é “disponibilizar para produção”; sendo que
participam desta área os setores de: Suprimentos, Transportes,
Armazenagem e Planejamento e Controle de Estoques.
➢ Logística e materiais
Logística e administração de materiais
Logística – Papel Estratégico da Logística na Empresa
Atividades Logísticas se Concentram em 2 Setores
SUPRIMENTOS
(Inbound Logistics)
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
(Outbound Logistics)
+
Administração 
de Compras
Planejamento 
de Estoques
Movimentação e 
Armazenagem 
de Materiais
Transportes
COMPOSTO LOGÍSTICO
➢ Divisão da logística
Logística e administração de materiais
➢ Desafios
Com certeza o maior desafio continuará sendo a
busca do equilíbrio entre o nível dos estoques e os
recursos financeiros disponíveis. Quanto manter em
estoque com o menor risco de falta de materiais.
Mudanças e desafios na gestão de materiais
A tendência aponta para uma necessidade
crescente no desenvolvimento de técnicas de previsão
que possibilitem minimizar as possibilidades de erro na
administração dos recursos materiais. Será necessário
que a área de materiais e seu administrador sejam o
mais dinâmico possível de forma a responder as rápidas
movimentações do mercado. Para isso um excelente
suporte de informática é fundamental, fornecendo as
informações em tempo real.
Mudanças e desafios na gestão de materiais
➢ Desafios
➢ Modelos de Negócio: Preventivo x Reativo
➢ Modelo preventivo ou “empurrado”
 Revolução Industrial: Modelo de negócio dominante:
antecipação da demanda dos clientes.
 Informações sobre comportamento de compra
devem ser bem fundamentadas e disponíveis.
Modelos de negócios
➢ Modelo preventivo ou “empurrado”
 Informações imprecisas ou não disponíveis + vínculo
frágil entre as empresas influencia negativamente no
processo de produção e de distribuição.
 Operação por previsões de mercado -> Falhas e
descontinuidade.
 Necessidade de previsões confiáveis para sucesso
do modelo.
➢ Modelos de Negócio: Preventivo x Reativo
Modelos de negócios
➢Modelo reativo ou “puxado”
Diferença em relação ao preventivo: reação a
um ou mais eventos não previstos.
Planejamento conjunto e troca de
informações entre os participantes da cadeia
de suprimentos.
➢Modelos de Negócio: Preventivo x Reativo
Modelos de negócios
➢ Modelo reativo ou “puxado”
 Fabricação e distribuição dos produtos de acordo
com a necessidade dos clientes.
➢ Características:
✓ Diversidade de produtos à escolha dos clientes.
✓ Maior transparência na formação do preço do
produto.
✓ Customização do produto para o cliente.
➢Modelos de Negócio: Preventivo x Reativo
Modelos de negócios
Unidade 2
Sistema de 
Compras
Introdução
O termo Compra pode ser definido
como a aquisição de um produto
ou serviço, pelo qual se paga
determinado preço. As atividades
de compras envolvem uma série de
fatores como seleção de
fornecedores, qualificação dos
serviços, determinação de prazos
de vendas, previsão de preços,
serviços e mudanças na demanda,
entre outros.
Introdução
A função Compras não é mais vista como
uma atividade rotineira e sim como parte do
processo de logística das organizações, pois o
setor de compras atualmente se inter-relaciona
com todos os outros setores da empresa,
influenciando e sendo influenciado nas tomadas de
decisões.
Atualmente, uma das
funções do departamento
de compras é garantir o
suprimento de bens e
serviços necessários
tanto para a produção
quanto para as demais
atividades da empresa.
FORNECEDORES CONFIÁVEIS -> QUALIDADE + PRAZOS 
➢ Área de gestão de compras
As atividades de compras e atribuições e funções 
básicas do setor de compras
➢ Perfil do Comprador
 Principais Características de um comprador
✓ Bom negociador.
✓ Ter iniciativa.
✓ Capacidade de decisão.
✓ Objetividade.
✓ Idoneidade.
As atividades de compras e atribuições e 
funções básicas do setor de compras
➢ Princípios na organização do Setor de Compras
Autoridade para compra
✓ O setor deve ter autonomia e autoridade para comprar,
segundo os critérios e políticas aprovados pela empresa.
Registro de compras
✓ Todos os processos de compra devem ser registrados,
acompanhados e organizados para consulta futura.
Registro de preços
✓ Os preços e cotações devem ser registrados para orientar
compras futuras do mesmo material.
Registro de fornecedores
✓ Todos os fornecedores devem ser cadastrados e avaliados
.
As atividades de compras e atribuições e 
funções básicas do setor de compras
➢ Tipos de Compras
Compras centralizadas: maiores vantagens e
descontos por parte dos fornecedores, qualidade
uniforme dos materiais adquiridos, compradores mais
especializados e padronização dos procedimentos de
compras.
Compras descentralizadas: maior conhecimento dos
fornecedores locais, melhor atendimento aos
processos produtivos descentralizados. Agilidade nas
compras.
As atividades de compras e atribuições e 
funções básicas do setor de compras
 Normal: Procedimento adotado quando o prazo for
compatível para obter as melhores condições
comerciais.
Compra de Emergência: Ocorre quando a empresa
falha na elaboração do planejamento ou no
atendimento de necessidade oriunda de problemas
operacionais.
➢ Tipos de Compras
As atividades de compras e atribuições e 
funções básicas do setor de compras
➢ Aquisição de materiais
As atividades de compras e atribuições e 
funções básicas do setor de compras
Principais atribuições do setor de compras
✓ Manter atualizadas as informações dos fornecedores
cadastrados.
✓ Efetuar licitações, conforme as necessidades da empresa,
identificando no mercado as melhores condições comerciais.
✓ Garantir as clausulas contratuais, mediante acompanhamento.
➢ Atividades do setor de compras
As atividades de compras e atribuições e 
funções básicas do setorde compras
 Principais atividades:
I. Pesquisa.
II. Aquisição.
III. Administração.
IV. Diversos.
➢ Atividades do setor de compras
As atividades de compras e atribuições e 
funções básicas do setor de compras
Este é o momento em que se realiza a análise de 
custos, fornecedores, mercado e materiais, fontes 
alternativas de materiais. 
➢ Atividades do setor de compras
As atividades de compras e atribuições e 
funções básicas do setor de compras
➢ Aquisição
Este é o momento em que se confere as requisições, 
analisa-se as cotações, define o que será comprado, tem-se 
uma negociação dos contratos, tudo isso para efetuar as 
compras e para acompanhar o recebimento.
➢ Atividades do setor de compras
As atividades de compras e atribuições e 
funções básicas do setor de compras
➢ Administração
Ocasião em que se faz a definição do estoque mínimo, 
transferência do materiais, padronização do que for 
possível.
➢ Atividades do setor de compras
As atividades de compras e atribuições e 
funções básicas do setor de compras
➢ Diversos
Realização da estimativas de custos, acomodação dos 
materiais desnecessários, excedentes / sem utilidade e 
cuidado com a relações comerciais mútuas.
➢ Atividades do setor de compras
As atividades de compras e atribuições e 
funções básicas do setor de compras
É um sistema de administração da produção que determina
que nada deve ser produzido, transportado ou comprado
antes da hora exata.
O produto ou matéria prima chega ao local de utilização
somente no momento exato em que for necessário.
Está relacionado ao sistema de produção por demanda
(reativo ou puxado), onde primeiramente vende-se o produto
para depois comprar a matéria prima e posteriormente
fabricá-lo ou montá-lo.
➢ Conceito de Just in Time
Compras Just in Time
 O JIT de acordo com Gianesi e Corrêa (1993, p. 57) vai
muito além de um sistema de administração, por se tratar
não somente de uma técnica ou conjunto de técnicas de
administração da produção, mas uma completa
“filosofia” de trabalho.
 Essa filosofia inclui aspectos ligados à administração de
materiais, gestão da qualidade, arranjo físico, projeto
de produto, organização do trabalho e gestão de
pessoas.
Compras Just in Time
➢ Conceito de Just in Time
 Devem estar, preferencialmente, próximos aos locais de entrega.
 Devem ser treinados, capacitados e conectados para que
possam fazer entregas de pequenos lotes na frequência desejada.
 Qualidade e confiabilidade de fornecimento são fundamentais.
Não há tempo de troca de produtos. Se o produto tiver defeitos ou
não chegar no momento certo, a produção para.
 A redução do número de fornecedores para o mínimo possível é
um dos fatores que mais contribui para alcançar os potenciais
benefícios da política just in time. Esta redução, gera, porém,
vulnerabilidade em eventuais problemas de fornecimento, já que
fornecedores alternativos foram excluídos.
➢ Fornecedores
Compras Just in Time
 A melhor maneira de prevenir esta situação é selecionar
cuidadosamente os fornecedores e arranjar uma forma de
proporcionar credibilidade dos mesmos de modo a assegurar a
qualidade e confiabilidade do fornecimento (Cheng et. al., 1996,
p. 106).
 Um dos casos em que esta redução trouxe resultados negativos foi
depois do terremoto que devastou o Japão em março de 2011,
quando muitas indústrias (inclusivas montadoras da Toyota) ficaram
sem fornecimento de matérias-primas por meses, afetando também
a produção em outras plantas ao redor do mundo.
➢ Fornecedores
Compras Just in Time
O comprador não deve insistir na prática tradicional de efetuar
concorrências de compra baseadas nos "leilões de preço quem
dá menos". A prática destes leilões resulta numa sucessão
contínua de reinícios, isto é, a existência de um ciclo
interminável de entrada de fornecedores "novatos", sem
nenhum progresso no aprendizado.
A empresa deve verificar o processo do fornecedor e negociar
preços e demais condições de tal maneira que seus fornecedores
obtenham lucro, para não impedi-los de conseguir investir em
melhorias ou ainda se manterem no negócio.
➢ Comportamento de compras
Compras Just in Time
 A empresa não pode reter informações sobre o
planejamento da produção e das compras, fazendo com
que o fornecedor projete, compre, monte e entregue tarde ou
cedo demais. Tal atitude certamente poderá afetar seu
desempenho econômico financeiro.
 A definição clara dos objetivos, a responsabilidade, a
cooperação na troca de informações e o alto grau de
profissionalização são fatores essenciais para obter a
parceria.
➢ Comportamento de compras
Compras Just in Time
 Envolve o estudo de mercado e dos materiais, análise de custos,
investigação das fontes de fornecimento e desenvolvimento de fontes de
materiais alternativos.
 Segundo Dias (1993), a pesquisa é o elemento básico para a própria
operação da seção de compras. A busca e a investigação estão
vinculadas diretamente às atividades básicas de compras: a
determinação e o encontro da qualidade certa, a localização de uma
fonte de suprimento, a seleção de um fornecedor adequado, o
estabelecimento de padrões e análises de valores são exemplos de
pesquisas.
➢ Pesquisa
Pesquisa e planejamento de compras
 O MRP (Material Requirement Planning), ou planejamento de
necessidades de materiais é um sistema lógico de cálculo que
converte a previsão de demanda em programação da
necessidade de seus componentes.
 A partir do conhecimento de todos os componentes de um
determinado produto e os tempos de obtenção de cada um deles,
podemos, com base na visão de futuro das necessidades, calcular
o quanto e quando se deve obter de cada item, de forma que
não haja falta e nem sobra no suprimento das necessidades da
produção.
➢ Planejamento de necessidades - MRP
Pesquisa e planejamento de compras
Estrutura do Produto: é a especificação da quantidade de
cada item que compõem um produto.
Tempo de Reposição: é o tempo gasto entre a colocação do
pedido até o recebimento do material.
Tempo de Fabricação: é o tempo gasto do início até o
termino da produção.
Tamanho do lote de fabricação: é a quantidade de
fabricação de determinado item de forma que otimize o
processo.
➢ Planejamento de necessidades - MRP
Pesquisa e planejamento de compras
Tamanho do lote de reposição: é a quantidade de
determinado item que se adquire de cada vez, visando
também a otimização de custos.
Estoque mínimo: é a quantidade mínima que deve ser
mantida em estoque, seja de matéria-prima ou produto
acabado.
Estoque Máximo: é o nível máximo que os estoques devem
chegar.
➢ Planejamento de necessidades - MRP
Pesquisa e planejamento de compras
➢ Planejamento de necessidades - MRP
Pesquisa e planejamento de compras
➢ Planejamento de necessidades - MRP
Pesquisa e planejamento de compras
➢ Planejamento de necessidades - MRP
Pesquisa e planejamento de compras
350
➢ Planejamento de necessidades - MRP
Pesquisa e planejamento de compras
➢ Planejamento de necessidades - MRP
Pesquisa e planejamento de compras
 Custo administrativo da atividade:
✓ Engloba os custos associados a todas as atividades do departamento de
compras, tais como: pesquisa, licitações, colocação de pedidos a
fornecedores, acompanhamento e etc. Deve-se buscar sempre a
eficiência, de modo que o custo administrativo seja pequeno, quando
comparado com o custo do material adquirido.
 Custo do material adquirido:
✓ É função do departamento de compras zelar pela obtenção do menor
custo possível para os materiais adquiridos, pois têm impactodireto sobre
a lucratividade da empresa.
➢ Custos em compras
Administração dos custos de compras
 Custo de material em estoque:
✓ Materiais comprados em quantidade acima da necessária e muito antes
das necessidades de fabricação, implicam em custos de manutenção de
estoque.
 Custo de parada de produção:
✓ O atraso no fornecimento de material pode causar paradas na produção.
Isto pode implicar em diversos custos: salários pagos sem produção
associada, aluguel de equipamentos sem utilização, multas contratuais
por atraso de entrega de produtos e etc.
Administração dos custos de compras
➢ Custos em compras
Conceito de indicadores
✓ Os indicadores são instrumentos de
gestão essenciais nas atividades de
monitoramento e avaliação das organizações, pois
permitem acompanhar o alcance das metas,
identificar avanços, melhorias de qualidade,
correção de problemas, necessidades de
mudança etc.
➢ Indicadores para medida de desempenho
Mediação e avaliação do desempenho de compras
 Pode-se dizer que os indicadores possuem,
minimamente, duas funções básicas:
✓ A primeira é descrever por meio da geração de
informações o estado real dos acontecimentos e o
seu comportamento.
✓ A segunda é de caráter valorativo que consiste em
analisar as informações presentes com base nas
anteriores.
➢ Indicadores para medida de desempenho
Mediação e avaliação do desempenho de compras
 Objetivo dos indicadores
✓ Mensurar os resultados e gerir o desempenho.
✓ Embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do
processo de tomada decisão.
✓ Contribuir para a melhoria contínua dos processos
organizacionais.
✓ Facilitar o planejamento e o controle do desempenho.
✓ Viabilizar a análise comparativa do desempenho da
organização.
➢ Indicadores para medida de desempenho
Mediação e avaliação do desempenho de compras
Economia (Orçado x Realizado)
Lead Time de Compras
Entrega no prazo
Porcentagem de erro das requisições
Número de requisições devolvidas
➢ Indicadores para medida de desempenho
Mediação e avaliação do desempenho de compras
➢ O desempenho deve ser monitorado para atingir metas e
ter relevância.
“Gerenciar é controlar e agir
corretamente. Sem controle
não há gerenciamento. Sem
medição não há controle".
(Juran, 1992).
Mediação e avaliação do desempenho de compras
➢ Economia (Orçado x Realizado)
 Este indicador é um dos mais importantes no setor de compras,
pois é através dele que é medida a eficiência e capacidade de
geração de lucro do setor.
➢ Lead Time de Compras
 É o tempo entre a emissão da ordem de compra pelo usuário até o
recebimento do material. Este indicador mede a eficiência
operacional do processo de compras apontando o tempo gasto no
atendimento das demandas de aquisição.
Mediação e avaliação do desempenho de compras
➢ Entrega no prazo
 Este indicador mede a capacidade dos fornecedores em cumprir os
prazos de entrega dos produtos e serviços contratados. Este é um
fator importante visto a programação das atividades ligadas às
datas de entrega.
➢ Porcentagem de erro das requisições
 Este indicador mede a capacidade técnica dos solicitantes em fazer
as requisições de compras, segundo dados e parâmetros definidos
pelos procedimentos da empresa. Este indicador está diretamente
ligado à aprendizagem empresarial.
Mediação e avaliação do desempenho de compras
➢Número de requisições devolvidas
Este indicador, junto do indicador de % de erro das
requisições, mede a qualidade técnica e conhecimento
dos requisitantes.
Mediação e avaliação do desempenho de compras
Unidade 3
Organização e 
Controle de 
estoques
➢ Classificação de Materiais
 O sucesso no gerenciamento de estoques depende, em
grande parte, de classificar bem os materiais da empresa.
Dependendo da situação, serve também de processo de
seleção para identificar e decidir prioridades.
 A classificação dos materiais consiste na codificação ou
no estabelecimento de grupos ou famílias de materiais
em uso na organização, de acordo com sua utilidade,
natureza, função ou no atendimento de objetivos
específicos da organização.
Conceito de classificação e codificação de 
materiais
➢ Classificação de Materiais
 Classificam-se os materiais de acordo com:
 Sua utilidade
✓ materiais produtivos: aqueles que normalmente são incorporados
ao produto;
✓ materiais improdutivos: aqueles que colaboram para a obtenção
do produto, mas não são incorporados ao produto.
 Sua natureza
✓ combustíveis: solventes, gasolina, graxas etc.;
✓ materiais elétricos: fios, tomadas, plugues etc.;
✓ máquinas operatrizes: fresas, tornos etc.
 Sua função ou aplicação
✓ matéria-prima: itens básicos para elaboração industrial;
✓ material de embalagem: itens destinados ao acondicionamento;
✓ material de escritório: impressos, papel etc.
Conceito de classificação e codificação de materiais
A classificação de materiais é o processo de aglutinação de
materiais por características semelhantes.
(VIANA, 2002)
 Uma boa classificação deve considerar alguns atributos:
✓ Abrangência - deve tratar de uma gama de características em
vez de reunir apenas materiais para serem classificados.
✓ Flexibilidade - deve permitir interfaces entre os diversos tipos
de classificação, de modo que se obtenha ampla visão do
gerenciamento de estoques.
✓ Praticidade - a classificação deve ser direta e simples.
➢ Classificação de Materiais
Conceito de classificação e codificação de 
materiais
 Permite procedimentos adequados de armazenagem, operacionalização
do almoxarifado e controle eficiente dos estoques
Etapas:
✓ Catalogação: identificação de todos os itens existentes, de forma a
não omitir nenhum deles.
✓ Simplificação: redução da diversidade de itens empregados para a
mesma finalidade. Quando duas ou mais peças podem ser utilizadas
para o mesmo fim, recomenda-se o uso de apenas uma delas.
✓ Especificação: descrição detalhada de cada item (tamanho, peso,
formato, etc.).
✓ Normalização: prescrição sobre o uso de cada item.
✓ Padronização: definição de padrões de peso, formato, medidas, etc.
para os diversos itens
➢ Classificação de Materiais
Conceito de classificação e codificação de materiais
 Vantagens da Catalogação
✓A catalogação permite uma ideia geral da coleção.
✓Facilita a consulta por parte dos usuários.
✓Facilita a aquisição de materiais.
✓Possibilita a conferência.
✓Evita a possibilidade de duplicidade de codificação.
➢ Catalogação
Conceito de classificação e codificação de materiais
 Definição
Descrição das características de um material com a
finalidade de identifica-lo e distingui-lo de seus similares.
“ É o tipo de norma que se destina a fixar condições exigíveis
para aceitação e/ou recebimento de matérias primas, produtos
semiacabados , produtos acabados e etc.” (Resolução nº03/76
do Conselho Nacional de Metrologia) - Conforme Lei nº 5966
de 11-12-1973.
➢ Especificação
Conceito de classificação e codificação de materiais
✓ A especificação propicia, entre outras facilidades, às tarefas de
coleta de preços, negociação empreendida pelo comprador com o
fornecedor, cuidados no transporte, identificação, inspeção,
armazenagem e preservação dos materiais, apresentando um
conjunto de condições destinadas a fixar requisitos e
características exigíveis na fabricação e no fornecimento de
materiais.
 Vantagem Principal:
✓ Eliminação de dúvidas na identificação de um material.
 Objetivo
➢ Especificação
Conceito de classificação e codificação de materiais
✓ Monta-se a especificação por meio da seguinte estrutura:
a) Nome Básico : Trata-se do primeirotermo da especificação
I. Lâmpada
II. Sabão
Exemplo
b) Nome modificador : Trata-se do termo complementar
Exemplo
I. Lâmpada Incandescente
II. Lâmpada Fluorescente
III. Sabão em Pó
IV. Sabão Líquido
 Estrutura e formação da especificação
➢ Especificação
Conceito de classificação e codificação de materiais
c) Características Físicas: Trata-se de informações detalhadas referentes
às propriedades físicas e químicas dos materiais (peso específico,
densidade, granulometria, viscosidade e dureza).
d) Unidade Metrológica: Refere-se a informações referentes a unidade de
fornecimento do material, a unidade de controle adotada pela empresa,
bem como o fator de conversão da unidade de fornecimento para a
unidade de controle, caso essas sejam diferentes.
e) Medidas: Refere-se a desenhos dimensionais e tolerância limites de
qualidade nos quais o material pode ser fabricado e aceito pelo
consumidor.
f) Características de Fabricação: Refere-se a indicar os processos de
fabricação, detalhes de construção, acabamento do material e etc...
 Estrutura e formação da especificação
➢ Especificação
Conceito de classificação e codificação de materiais
g) Características de Operação: Garantias exigidas, testes a
serem executados durante o processo de produção e testes de
aceitação.
h) Cuidados com relação ao manuseio e armazenagem: Refere-
se a todos os detalhes sobre manuseio, transporte e precauções
em relação a armazenagem do material que devem ser
fornecidos.
i) Embalagem: Deve levar em conta a finalidade do material, como
meios de transporte, manuseio e armazenagem, visando sua
integridade e evitando perdas até o consumo final.
 Estrutura e formação da especificação
➢ Especificação
Conceito de classificação e codificação de materiais
Preparado por Marcelo Apelbaum
 Tipos de Embalagens mais comuns:
a. Caixas de papelão ondulado – baixo custo, leve e violação
facilmente percebida.
b. Tambores metálicos – fácil manipulação e armazenagem
resistência e proteção absoluta.
c. Fardos – Utilização para grandes volumes.
d. Recipientes plásticos – utilizados para líquidos e pós,
inquebráveis, resistentes a corrosão.
e. Caixas de madeiras – resistentes e baixo custo.
 Estrutura e formação da especificação
➢ Especificação
Conceito de classificação e codificação de materiais
 Definição
“É a classe de norma técnica que constitui um conjunto
metódico e preciso de preceitos destinados a estabelecer
regras para execução de cálculos, projetos, fabricação,
obras, serviços ou instalações, prescrever condições
mínimas de segurança na execução ou utilização de
obras, máquinas ou instalações, recomendar regras
para elaboração de outras normas e demais
documentos normativos” (ABNT – NB-0)
➢ Normalização
Conceito de classificação e codificação de materiais
Vantagens da Normalização
a.Simplificação
b.Intercambialidade (possibilidade de utilizar a
mesma peça para variadas situações)
c.Comunicação
d.Adoção racional de símbolos e códigos
e.Economia geral
f. Segurança
➢ Normalização
Conceito de classificação e codificação de materiais
Vantagens Técnicas da Normalização
a.Menor tempo utilizado no planejamento
b.Redução de correções no decorrer da produção
c.Menor possibilidade de falhas técnicas na seleção
d.Economia de tempo para o processo técnico de
produção
e.Simplificação das decisões pelos responsáveis
f. Menor tempo de preparação do pessoal técnico
g.Possibilidade de cálculos mais econômicos
➢ Normalização
Conceito de classificação e codificação de materiais
Definição
✓ Análise de materiais a fim de permitir seu intercâmbio,
possibilitando assim, a redução de variedades e consequente
economia.
Objetivos
✓ Diminuir o número de itens no estoque – Evitar a variedade de materiais de mesma
classe.
✓ Permitir a compra em grandes lotes – Visa essencialmente conseguir melhores
preços.
✓ Diminuir o trabalho de compras – Visa reduzir o número de concorrências em
licitações.
✓ Diminuir os custos de estocagem – Visa reduzir encargos no controle de materiais
(reduz espaço para armazenamento e facilita a centralização dos estoques).
✓ Obter maior qualidade e uniformidade – Visa facilitar o manuseio, armazenamento e
controle.
Conceito de classificação e codificação de materiais
➢ Padronização
Vantagens
✓Reduzir o risco de falta de materiais no estoque –
Simplifica a tarefa de gestão de estoques reduzindo os
perigos de obsolescência.
✓Permitir a compra em grandes lotes – Proporciona poder
de barganha junto a fornecedores.
✓Reduzir a quantidade itens no estoque – Reduz custos de
armazenamento e controle através da redução do espaço
físico necessário para a atividade de estocagem.
Conceito de classificação e codificação de materiais
➢ Padronização
 O surgimento da análise de valor (AV) está ligado ao esforço de
pesquisa por novos materiais, de mais baixo custo e mais fácil
obtenção, em substituição a materiais que se tornaram escassos
durante a II Guerra Mundial.
 Os objetivos principais naquela ocasião eram descobrir materiais
alternativos, visando à redução de custo sem comprometer a
qualidade do produto. Com o passar dos anos, a AV se consolidou e
incorporou uma variante, a Engenharia de Valor (EV). A EV é um
método que permite desenvolver novos produtos, melhorar seus
processos de produção, analisar custos e melhorar componentes,
visando a reduzir custos sem redução da qualidade (Wienhage et
al., 2012).
Conceito de classificação e codificação de materiais
➢ Análise de valor
 Para Sakurai (1997), a EV é um conjunto de métodos cujo
objetivo é projetar um novo produto com o mais baixo
custo possível, mantendo integralmente as funções
requisitadas pelos clientes.
 Embora haja sombreamento entre as técnicas, a análise do
valor (AV) é mais utilizada para produtos já desenvolvidos
e que estão em fase de produção, enquanto que a
engenharia de valor (EV) é mais utilizada durante o
desenvolvimento do produto. A bibliografia costuma referir-
se ao conjunto das duas técnicas como AV/EV (Csillag, 1995).
Conceito de classificação e codificação de materiais
➢ Análise de valor
 A análise de valor é um recurso sistemático para conseguir
redução de custos , mediante a utilização de certas técnicas
básicas e de um trabalho planejado para desenvolver novos
meios de obtenção da mesma função por menores gastos.
 A atividade consiste na análise preliminar de especificação e ou
desenho de material que se deseja comprar, utilizando o
conhecimento da tecnologia de fabricação e providenciando,
quando procedente , alteração de especificação ou revisão do
projeto, com o objetivo de obter maior desempenho do material,
menor custo de fabricação e menor preço final.
Conceito de classificação e codificação de materiais
➢ Análise de valor
➢ Quanto a possibilidade de fazer e comprar:
✓ A existência de fornecedores confiáveis.
✓ A permanente necessidade do serviço.
✓ Preço de custo.
✓ Facilidade.
✓ Flexibilidade.
✓ Investimentos necessários.
✓ Avanço tecnológico no setor e obsolescência técnica.
 Se o produto é básico para a empresa e o equipamento já é disponível
a decisão passa a ser apenas econômica. Os fatores importantes a
serem considerados são:
Conceito de classificação e codificação de materiais
➢ Análise de valor
➢ Conceito
 Representação por meio de um conjunto de símbolos
alfanuméricos ou simplesmente numéricos que traduzem as
características dos materiais de maneira racional, metódica e
clara para se transformar em linguagem universal
➢ Aplicação
 Consiste em ordenar os materiais da empresa segundo um planometódico e sistemático, dando a cada um deles determinado
conjunto de caracteres. O código, por conseguinte, é secreto, só
entendendo-o quem possuir o plano de codificação, que se
constitui na chave para a sua interpretação.
Conceito de classificação e codificação de materiais
➢ Codificação de materiais
 O objetivo central é propiciar aos envolvidos a
solicitação de materiais por seu código, em lugar do
nome habitual, e possibilitar a utilização de sistemas
automatizados de controle, visando:
✓ Facilitar a comunicação interna na empresa.
✓ Evitar a duplicidade de itens no estoque.
✓ Facilitar a padronização de materiais.
✓ Facilitar o controle contábil dos estoques.
➢Objetivo
Conceito de classificação e codificação de materiais
➢ Codificação de materiais
➢ Razões do Sucesso
 Com o advento do código de barras, a interação entre atacadistas e
varejistas passou a ser feita através deste controle mais eficaz,
gerando uma velocidade rápida e precisa na troca de informações
quanto aos aspectos de movimentação de venda e gestão dos
estoques, garantindo assim uma melhor qualidade e produtividade
dos sistemas gerenciais.
 As atribuições do sucesso do código de barras estão distribuídas
entre as entidades que colaboraram entre si, a saber:
✓ UPC – Código Universal de Produtos.
✓ UCC – Uniform Code Council.
✓ EAN – European Article Numbering Association.
✓ EAN International.
Conceito de classificação e codificação de materiais
➢ Codificação de materiais (código de barras)
✓ Atualmente, mais de 1,5 milhão de empresas usam o código de
barras no mundo, atendendo as empresas em mais de 120 países.
Tinha como objetivo central estabelecer e manter um sistema
uniforme de codificação, e catalogação de materiais sob o
controle dos Departamentos Governamentais Americanos.
✓ Atualmente, mais de 60 mil empresas no Brasil utilizam o código de
barras em suas transações comerciais.
✓ A grande vantagem desse sistema é que o mesmo permite que os
materiais possam ser identificados em qualquer lugar do
mundo onde os órgãos do Governo do EUA atuam, sendo de
amplitude universal.
➢ Razões do Sucesso
Conceito de classificação e codificação de materiais
➢ Codificação de materiais (código de barras)
 Vantagens para a indústria
✓ Estabelecimento de uma linguagem comum com os clientes.
✓ Organização interna, mediante a codificação de embalagens de
despacho e da matéria prima.
✓ Controle de inventários e do estoque, expedição de mercadorias.
✓ Padronização nas exportações.
 Vantagens para o consumidor
✓ Cupom fiscal detalhado.
✓ Passagem rápida no checkout.
✓ Eliminação de erros de digitação em sua compra.
✓ Preço correto nas gôndolas.
Conceito de classificação e codificação de materiais
➢ Codificação de materiais (código de barras)
✓ Otimiza o controle de estoque.
✓ Aumenta a eficiência no ponto de venda: elimina erros de
digitação, diminui o tempo das filas.
✓ Otimiza a gestão de preços e de crédito.
✓ Melhora o controle do estoque central.
✓ Obtém informações confiáveis para uma melhor negociação.
✓ Vende mais com maior lucro.
✓ Atende as mudanças rápidas dos hábitos de consumo.
✓ Melhora o serviço ao cliente.
✓ Estabelece linguagem comum.
 Vantagens para o comércio
Conceito de classificação e codificação de materiais
➢ Codificação de materiais (código de barras)
Código do Brasil - 789
Formação do código
Conceito de classificação e codificação de materiais
➢ Codificação de materiais (código de barras)
 É a quantidade de um bem ou serviço que os
consumidores desejam adquirir por um preço
definido em um dado mercado, durante uma
unidade de tempo.
 A demanda caracteriza a intenção de consumo e tem o
objetivo básico de fazer previsões, levando-se em
consideração dois aspectos relevantes, quais sejam
sua evolução histórica e seus afastamentos, que
podem ser identificados analisando-se tipos de
distribuição da própria demanda.
Tipos de demanda (Dependente e Independente)
➢ Demanda
➢ Conceito de Demanda
 Demanda é a quantidade de material necessária ao
atendimento dos clientes (internos e externos),
relacionada a uma determinada unidade de tempo. As
demandas podem ser classificadas de duas formas:
✓Por sua lei de formação, mais genérica, e
✓Por seu tipo, que funciona como um detalhamento
da classificação anterior.
Tipos de demanda (Dependente e Independente)
➢ Demanda
➢ Previsão de demanda
 Inferência sobre o futuro, normalmente feita com base em
informações históricas.
 As previsões de demanda são fundamentais para auxiliar na
determinação dos recursos necessários para uma
empresa. Em tempos de abertura de mercados, essa atividade
torna-se estratégica. Os mercados que podem ser acessados
pela empresa, assim como a concorrência, mudam
continuamente, exigindo novas previsões de demanda em
períodos mais curtos.
 A demanda tende a variar segundo padrões, permitindo
planejar a compra ou a produção para suprir a utilização ou as
vendas.
Tipos de demanda (Dependente e Independente)
 “A previsão de demanda faz o papel da bola de cristal, mas sem
adivinhações. Existe uma série de comportamentos do
consumo que são estudados, levando em conta fatores
como sazonalidade, por exemplo, que são capazes de ajudar a
empresa a tomar decisões de forma muito mais planejada e
assertiva. A programação de produção e estocagem fica muito
mais acurada”. (Juliano Ferrario)
Outro aspecto importante da previsão de demanda é a
identificação de tendências. Com elas, consegue-se enxergar a
longo prazo o que vai acontecer com a empresa
independentemente das influências da sazonalidade. “As
pessoas compram mais jornais no fim de semana. Isso é
sazonalidade. Ao longo dos últimos dez anos, as pessoas
têm comprado cada vez menos jornal. Isso é tendência”.
➢ Previsão de demanda
Tipos de demanda (Dependente e Independente)
➢ Previsão de demanda
Tipos de demanda (Dependente e Independente)
 O planejamento de uma empresa de cerveja, por exemplo, não
deve se basear na sazonalidade do produto, cujo pico de vendas é
no verão. O ideal é a fábrica produzir a média do consumo do ano:
mais do que o necessário para o inverno e menos do que o
necessário para o verão. Assim, o estoque que sobrar no período de
poucas vendas será consumido no pico, fazendo uma produção
sempre constante.
➢ Previsão de demanda
Tipos de demanda (Dependente e Independente)
 A principal dificuldade da previsão da demanda está na grande
aleatoriedade que a maioria dos produtos e serviços tem. “Quando
vou tentar prever, por exemplo, quantas torradeiras de uma certa
marca serão vendidas em uma loja, há uma série de fatores que
torna o processo muito difícil. Conhecemos o histórico, mas há a
oscilação de preço, os concorrentes, a renda das pessoas e o fato
de os consumidores simplesmente não quererem mais comprar
torradeiras, porque passou a moda do produto ou por qualquer
outro motivo”. (Juliano Ferrario)
 Quando se trata de previsão de demanda, a única certeza existente é
que o resultado obtido não será igual ao encontrado no futuro, pois
lida-se com estatística. Ferrario conclui: “a intenção não é acertar o
número exato de torradeiras que serão vendidas, mas achar uma
janela em que esse número possa ser encontrado. O objetivo é
fazer o cliente errar o mínimo possível”.
➢ Previsão de demanda
Tipos de demanda (Dependente e Independente)
➢ Classificação de Demanda
 Por sua lei de formação:
✓ Demanda Independente – A necessidade por um
item não se vincula diretamente com a demanda
de outro.
✓ Demanda Dependente – A necessidade por um
item está diretamente relacionada com a
demanda de outro.➢ Tipos de demanda
Tipos de demanda (Dependente e Independente)
Conforme um item é tratado ele pode ser visto
como demanda dependente ou demanda
independente. Por exemplo, em uma fábrica de
ventiladores quando a hélice é utilizada como
peça na linha de montagem é considerada
demanda dependente, mas, quando é utilizada
como peça de reposição, vendida
separadamente para a rede de assistência
técnica, é considerada demanda independente.
➢ Observação
Tipos de demanda (Dependente e Independente)
 Por seu tipo (funciona como um detalhamento da classificação
anterior):
✓ Demanda Programada (Dependente ou Independente) – A
compra será planejada no que se refere a quantidade e prazo para
a entrega. Como exemplo deste tipo de demanda temos a compra
de itens para uma determinada operação de manutenção
preventiva.
✓ Demanda Probabilística (Independente) – A compra será
realizada de modo a atender ao consumo médio previsto para
determinado período, necessitando controle estatístico da saída de
um item para que não haja quebra no seu ressuprimento.
➢ Classificação da demanda
Tipos de demanda (Dependente e Independente)
 Por seu tipo (funciona como um detalhamento da classificação
anterior):
✓ Demanda Incerta (Independente) – Trata-se de situação onde o item
é de difícil aquisição e sua falta inviabiliza o funcionamento do
equipamento que está sendo mantido. É necessária a previsão de
uma quantidade deste item em estoque, funcionando como estoque de
segurança, apesar de não haver previsão de consumo.
✓ Demanda Eventual (Independente) – Difere da anterior pela
facilidade de aquisição do item em questão. Normalmente não se
mantém estoque de segurança, adquirindo-se o item quando de sua
necessidade.
➢ Classificação de demanda
Tipos de demanda (Dependente e Independente)
 Os estoques representam um componente
extremamente significativo, seja sob aspectos
econômico-financeiros ou operacionais críticos. Por
ser uma atividade intermediária, vital para o processo
industrial. O gerenciamento de estoques sofreu forte
impacto de mudanças, tendo como consequência a
necessidade de estruturar-se convenientemente.
➢ Controle de estoques
Gestão dos estoques
Classificação ABC
Comportamento da 
Demanda
Inventário Físico
Saneamento
Contabilização
Custos
Parâmetros de 
Ressuprimento
Reposição
Métodos de
Controle
Indicadores 
Gerenciais
Gestão de 
Estoques
➢ A amplitude da gestão de estoques – A nova estrutura
Gestão dos estoques
 O alcance do termo estoque é muito elástico. Do ponto de vista mais
tradicional, podemos considerá-lo como representativo de matérias-
primas, produtos semiacabados, componentes para montagem,
sobressalentes, produtos acabados, materiais administrativos e
suprimentos variados.
 Considerando-se o exposto anteriormente, pode-se definir estoque
assim: “Materiais, mercadorias ou produtos acumulados para
utilização posterior, de modo a permitir o atendimento regular das
necessidades dos usuários para a continuidade das atividades da
empresa, sendo o estoque gerado, consequentemente, pela
impossibilidade de prever-se a demanda com exatidão. ”
(Viana;2002).
➢ Estoque
Gestão dos estoques
✓ Impedir a entrada de materiais desnecessários, mantendo em estoque somente
os de real necessidade.
✓ Centralizar as informações que possibilitem o permanente acompanhamento e
planejamento das atividades de gestão de estoque.
✓ Determinar, para cada material, as quantidades a comprar, por meio dos
respectivos lotes econômicos e intervalos de parcelamento.
✓ Analisar e acompanhar a evolução dos estoques da empresa, desenvolvendo
estudos estatísticos a respeito.
 A gestão de estoques visa essencialmente o pleno atendimento das
necessidades da empresa, com máxima eficiência e ao menor
custo, através do maior giro possível para o capital investido em
materiais.
 Atribuições Principais da gestão de estoques
➢ Fundamentos da gestão de estoques
Gestão dos estoques
Os estoques são gerenciados por meio de dois modelos
fundamentais, são eles:
Gerenciamento Manual: Utilizado em empresas que realizam
controle manual por meio de fichas de prateleiras.
Gerenciamento Mecanizado: Adotado em empresas que
utilizam controle por meio da informática.
➢ Modelos de gerenciamento de estoques
Gestão dos estoques
 Matérias-primas: compradas dos fornecedores e
estocadas no almoxarifado.
 Materiais em (vias de) processamento.
 Materiais semiacabados.
 Materiais acabados ou componentes.
 Produtos acabados: estocados nos depósitos.
➢ Classificação dos estoques
Gestão dos estoques
O ritmo de desenvolvimento, imperativo para as grandes empresas,
tem como consequência a alienação de objetos substituídos pela
inovação tecnológica, além da geração de uma massa ditada pelo
próprio desgaste natural dos materiais utilizados. Assim a geração
de inservíveis compreende bens móveis, sucatas diversas, materiais
usados diversos, materiais obsoletos sem uso, equipamentos,
materiais de pouco valor e etc...
O descarte de inservíveis, obsoletos e sucatados visa...
✓ Eliminar os materiais que não mais atendem as exigências técnicas da
empresa.
✓ Desocupar áreas de armazenamento.
✓ Reduzir custos de armazenamento.
➢ Obsolescência e Alienação de Materiais
Gestão dos estoques
✓ Material Excedente – Material cuja quantidade existente em estoque seja
superior ás necessidades do usuário.
✓ Material Obsoleto – Material que não mais satisfaz as exigências da
empresa.
✓ Material Sucatado – Material deteriorado pelo tempo de uso.
✓ Material Inservível – Material que em consequência do tempo de utilização,
avaria ou deterioração, torna-se inútil ou de recuperação técnica
economicamente inviável.
Alienação é o ato de liberação, após a devida análise, de
qualquer material para outras aplicações, consumo como sucata
ou venda, podendo acontecer por ser o material excedente,
obsoleto, sucatado ou inservível.
➢ Natureza dos materiais a alienar
Gestão dos estoques
 Índices de avaliação da gestão
 Índices de avaliação na armazenagem
 Índices de avaliação em compras
➢ Principais índices de avaliação de administração de
materiais
Gestão dos estoques
 Índices de avaliação da gestão
✓ O gerenciamento da gestão de estoques é efetuado por meio de
técnicas que permitem manter o equilíbrio entre estoques e
consumo, definindo parâmetros e níveis de ressuprimento e
acompanhando a evolução de seus níveis.
Principais parâmetros de controle...
✓ Rotatividade do estoque (Giro de Estoque)
✓ Materiais sem giro e obsoletos
✓ Ociosidade do capital aplicado
✓ Custo de posse do estoque
➢ Principais índices de avaliação de administração de
materiais
Gestão dos estoques
➢ Índices de avaliação em compras
O gerenciamento de compras é efetuado por meio de
procedimentos que permitam suprir as necessidades por meio da
aquisição de materiais e / ou serviços, objetivando identificar no
mercado as melhores condições comerciais e técnicas para a
empresa. Assim, os principais parâmetros de controle para essa
atividade devem ser:
✓ Avaliação da carteira de compras.
✓ Quantidade de coleta de preços.
✓ Quantidade de pedidos por fornecedor.
✓ Controle dos prazos de entrega.
✓ Itens em compra não entregues.
➢ Principais índices de avaliação de administração de
materiais
Gestão dos estoques
➢ Índices de avaliação na armazenagem
 O gerenciamento do almoxarifado é exercido por meio de procedimentos
que visem garantir a fiel guarda dos materiais confiados pela empresa,
incluindo-se em suas atribuições o recebimento, atividade que zela paraque os materiais adquiridos reflitam a quantidade estabelecida na época
certa, ao preço contratado, e na qualidade especificada nas
encomendas. Os principais parâmetros de controle para essa atividade
devem ser:
✓ Quantidade de itens recebidos.
✓ Quantidade de itens inspecionados.
✓ Quantidade de itens liberados.
✓ Quantidade de itens requisitados.
✓ Quantidade de itens distribuídos.
✓ Quantidade de itens pendentes de distribuição.
➢ Principais índices de avaliação de administração de
materiais
Gestão dos estoques
Garantir o abastecimento de materiais, mitigando os efeitos
de:
✓ Demora ou atraso no fornecimento.
✓ Sazonalidade no suprimento.
✓ Dificuldade no fornecimento.
Proporcionar economias de escala pela:
✓ Compra ou produção em lotes econômicos.
✓ Flexibilidade do processo produtivo ou operacional.
✓ Rapidez e eficiência no atendimento às necessidades
operativas.
➢ Finalidades dos estoques
Funções e objetivos da gestão de estoques
 A manutenção de estoques requer investimento e gastos elevados. Deve-se sua
formação ou, quando muito, tê-lo em número reduzido de itens e em
quantidades mínimas.
 Em contrapartida, deve-se gerenciar o risco de não ser satisfeita a demanda
dos usuários, consumidores em geral.
 O ideal seria a inexistência de estoques, à medida que fosse possível
atender ao usuário no momento em que ocorressem as demandas.
Entretanto na prática, isso não acontece.
 O estoque serve de “amortecedor” entre os mercados fornecedor e
consumidor, a fim de que os clientes possam ser plena e sistematicamente
atendidos.
➢ Razões para existência de estoques
Razões fundamentais para existência de estoques
 Necessidade de continuidade operacional.
 Incerteza da demanda futura ou de sua variação
ao longo do período de planejamento.
➢ Principais causas para a manutenção de
estoques permanentes
Razões fundamentais para existência de estoques
 Impossibilidade de ter-se os materiais em mãos na ocasião em
que as demandas ocorrem.
Benefício obtido em função das variações dos custos unitários
(razão relevante em economias inflacionárias).
Diminuição da carga do órgão de compras, diminuindo a
frequência das cotações e licitações.
Segurança contra os riscos de produção do mercado
fornecedor.
➢ Razões adicionais para a existência de estoques
Razões fundamentais para existência de estoques
 Estoque - todos os bens materiais mantidos por uma
organização para suprir demanda futura.
 Consumo - qualquer atividade envolvendo a seleção,
compra, uso, manutenção, reparação e destruição de
qualquer produto ou serviço” (Campbell, 1995).
 Demanda – quantidade de um bem ou serviço que os
consumidores desejam adquirir por um preço definido
em um mercado, num dado período de tempo.
➢ Decisões importantes
Conceitos correlatos (estoque, consumo e demanda)
 A quantidade de material requerida para o atendimento das
necessidades de produção e de comercialização, relacionada a
determinada unidade de tempo. Assim, conforme o ritmo em
que se processa a utilização, pode-se classificar o consumo de
cinco formas a saber:
Consumo Regular
Consumo com tendência crescente
Consumo com tendência decrescente
Consumo Irregular
Consumo Sazonal
➢ Consumo
Tipos de consumo (Regular, Irregular, Sazonal, 
Crescente e Decrescente)
Caracteriza-se por materiais utilizados significativamente, em
quantidades de pequena variação entre sucessivos intervalos de
tempo. Nestas condições, materiais com comportamento regular,
dependendo da situação, podem passar a ter consumo crescente
ou decrescente.
Quantidade
Tempo
0
➢ Consumo regular
Tipos de consumo (Regular, Irregular, Sazonal, 
Crescente e Decrescente)
Caracteriza-se pelo crescimento vegetativo da utilização de
materiais, de forma crescente e ordenada conforme figura
abaixo.
Quantidade
Tempo
0 Distribuição com tendência (crescente)
➢ Consumo com tendência crescente
Tipos de consumo (Regular, Irregular, Sazonal, 
Crescente e Decrescente)
Caracteriza-se pelo decréscimo da utilização de materiais,
anteriormente definida e perfeitamente regular, sendo seu
comportamento inverso ao do consumo com tendência
crescente.
Quantidade
Tempo
0 Distribuição com tendência (decrescente)
➢ Consumo com tendência decrescente
Tipos de consumo (Regular, Irregular, Sazonal, 
Crescente e Decrescente)
Caracteriza-se por materiais utilizados em quantidades
aleatórias, por meio de grande variação entre sucessivos
intervalos de tempo, conforme demonstrado na figura abaixo.
Quantidade
Tempo
0
➢ Consumo irregular
Tipos de consumo (Regular, Irregular, Sazonal, 
Crescente e Decrescente)
Caracteriza-se por padrão repetitivo de demanda, que
apresenta alguns períodos de considerável elevação em
determinado período. Ex : Consumo de sorvetes no verão.
➢ Consumo sazonal
Tipos de consumo (Regular, Irregular, Sazonal, 
Crescente e Decrescente)
Unidade 4
Aquisição/Reposição 
de Estoques e Compra 
de Materiais 
Os níveis de estoque são aqueles que determinam as ações
de reposição ou de cautelas a serem tomadas quanto as
quantidades armazenadas. Neste contexto, alguns conceitos
devem ser lembrados, são eles:
✓ Estoque Real – Quantidade de material existente em
estoque no almoxarifado da empresa.
✓ Estoque Virtual – Estoque real acrescido das quantidades
de encomendas em andamento.
➢ Níveis de Estoque
Estoque real e virtual
 Utilizado como proteção do processo de produção e/ou
operação da empresa, em regime de estoque mínimo
(otimizado) e em função da variação ou imprevisibilidade da
demanda e do prazo de reposição de materiais por parte dos
fornecedores.
✓ Estoque Mínimo (Emin) – é a quantidade mínima a ser
estabelecida ao atendimento da organização.
✓ Estoque de Segurança (Es) – é a quantidade de material
destinada a evitar ruptura de estoque, ocasionada por
dilatação de tempo de ressuprimento (atrasos na entrega
ou qualidade) ou aumento de demanda em relação ao
previsto.
➢ Estoque Mínimo X Segurança
Planejamento de reposição
➢ Estoque Mínimo 
Emin = Es+ (Pe x Cd)
Onde:
Es = Estoque de Reserva ou de Segurança.
Pe = Prazo de Entrega.
Cd = Consumo Diário.
➢ Estoque Mínimo X Segurança
Planejamento de reposição
 Ponto de Pedido (Reposição)
✓ Representa, em quantidade, quando um determinado item
necessita de um novo suprimento (novo pedido). O saldo
em estoque deverá ser suficiente até a entrada de um
novo ressuprimento.
PP = (Cm x Tr)+ Emin
Onde:
PP – ponto de pedido
Cm – consumo médio mensal
Tr – tempo de reposição (em meses)
Emin – estoque mínimo
➢ Níveis de estoque
Planejamento de reposição
➢ Tempo de reposição
 É o tempo gasto desde a verificação de que o estoque precisa ser
reposto até a chegada efetiva do material no almoxarifado da empresa.
➢ Este tempo pode ser desmembrado em três partes:
I. Emissão do pedido - Tempo que se leva desde a emissão do pedido
de compras até ele chegar ao fornecedor.
II. Preparação do pedido - Tempo que leva o fornecedor para fabricar
os produtos, separar, emitir faturamento e deixá-los em condições
de serem transportados.
III. Transportes - Tempo que leva da saída do fornecedor até o
recebimento pela empresa dos materiais encomendados.
➢ Níveis de estoque
Planejamento de reposição
➢ Tempo de Reposição (Tr)
➢ Níveis de estoque
Planejamento de reposição
 É a quantidade média consumida de um
determinado item, num certo período.
Cm = C1 + C2 + C3 + ...+ Cn
n 
➢ Consumo Médio Mensal (Cm)
➢ Níveis de estoque
Planejamento de reposição
Exemplo 1: Uma peça apresentou no semestreconsumo
relacionado abaixo:
Jan = 100
Fev = 90
Mar = 70
Qual o eu Consumo Médio Mensal (Cm)?
Cm = 
Abr = 110
Mai = 150
Jun = 80
Cm = 
Cm = 
➢ Níveis de estoque
Planejamento de reposição
Exemplo 2: Um item tem um consumo diário de 30 unidades. O estoque de
segurança é de 5 dias de consumo do item. O tempo de entrega é de 2 dias.
Qual o estoque mínimo?
Emin = Es+ (Pe x Cd)
Es = consumo diário x 5 dias 
Emin = 150 unidades + 60 unidades = 210 unidades
➢ Níveis de estoque
Planejamento de reposição
Exemplo 3: Uma peça é consumida, em média, a uma razão de 240
unidades por mês. O tempo para a emissão do pedido é de 7 dias, o
tempo de preparação do pedido é de 3 dias, mas o tempo de transporte é
de 5 dias. Qual será o ponto de pedido, uma vez que o estoque mínimo
deve ser de 10 dias de consumo?
PP = (Cm x Tr) + Emin
➢ Níveis de estoque
Planejamento de reposição
Baseado no conceito de que se deve objetivar minimizar o custo
total, existe o chamado Lote Econômico de Compras (LEC), que
corresponde a uma certa quantidade que minimiza o custo total.
* Obs.: No custo do pedido deve estar incluso o custo de 
transporte.
➢ Níveis de estoque
Planejamento de reposição
 Lote Econômico de Compras (LEC)
Uma indústria está planejando definir a gestão anual da política de
estoque para sua linha de um determinado produto. Estima-se que o
custo de pedido desse item esteja em torno de $20,00 havendo
pouca diferenciação de um modelo para outro. O custo unitário de
aquisição foi de $3,00 em média. O custo de armazenagem está
estimado em 60% do valor do custo unitário. Espera-se uma
demanda anual de aproximadamente 5000 unidades. Calcule o Lote
Econômico de Compras (LEC).
Resp.: LEC = 333 unidades
➢ Níveis de estoque
Planejamento de reposição
➢ Níveis adequados de dimensionamento sem afetar o
processo produtivo e sem aumentar o custo financeiro.
➢ Materiais críticos: podem interromper o processo de
produção e/ou operação da empresa.
➢ Consumo:
Regular
 Irregular
Sazonal
Crescente
Decrescente
➢ Ferramentas de controle de estoques:
• Fichário de estoque
• Classificação ABC ou Curva de Pareto
➢ Planejamento e Controle de Estoques
Planejamento de reposição
 A curva ABC é um importante instrumento para o administrador; ela
permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento
adequados quanto à sua administração. Obtém-se a curva ABC
através da ordenação dos itens conforme a sua importância
relativa.
 O gráfico de Pareto deve seu nome a Vilfredo Pareto, economista
italiano do século 19.
 Ele mostra a importância relativa de diferentes aspectos de um
problema, facilitando a identificação dos aspectos a serem enfocados e
solucionado primeiro. Essa ferramenta baseia-se no princípio de Pareto,
que sugere que um grande número de problemas é resultado de um
número relativamente pequeno de causas. O princípio de Pareto,
também conhecido como regra de 80/20, indica que 80% dos
problemas provêm de 20% das causas.
Curva ABC – Seletividade
➢ Classificação ABC ou Curva de Pareto
➢ A curva ABC tem sido usada para a administração de estoques, para
definição de políticas de vendas, estabelecimento de prioridades para
a programação da produção e uma série de outros problemas usuais
na empresa.
➢ Após os itens terem sido ordenados pela importância relativa, as
classes da curva ABC podem ser definidas das seguintes maneiras:
 Classe A: Grupo de itens mais importante que devem ser
trabalhados com uma atenção especial pela administração.
 Classe B: Grupo intermediário.
 Classe C: Grupo de itens menos importantes em termos de
movimentação, no entanto, requerem atenção pelo fato de
gerarem custo de manter estoque.
Curva ABC – Seletividade
➢ Classificação ABC ou Curva de Pareto
➢ A maior parte do investimento concentra-se em um pequeno
número de itens.
➢ Classes de divisão do estoque:
 Classe A: Quantidade pequena de itens (15%-20%) que concentram
um valor alto do investimento (65%-80%)
 Classe B: Quantidade média de itens (30%-40%) que concentram
um valor médio do investimento (15-30%%)
 Classe C: Quantidade grande de itens (40%-50%) que concentram
um valor pequeno do investimento (5%-15%)
➢ A atenção dada aos itens de Classe A é maior que a dada aos itens
de Classe B que é maior que a dada aos itens de Classe C.
Curva ABC – Seletividade
➢ Classificação ABC ou Curva de Pareto
➢ A montagem dos grupos pode parecer um pouco trabalhosa,
mas pode ser que ela seja feita uma única vez, ou mesmo
muito esporadicamente.
➢ Os itens de cada grupo permanecem enquanto
permanecerem as condições que possam afetar os itens
(consumo; vendas; preços; etc.). A montagem dos grupos
pode ser feita em duas etapas (vamos continuar com o
exemplo de um controle de estoques):
Curva ABC – Seletividade
➢ Classificação ABC ou Curva de Pareto
➢ 1ª Etapa:
 Relaciona-se todos os itens que foram consumidos em determinado
período (1).
 Para cada item registra-se o preço unitário (2) e o consumo (3) no período
considerado (se a análise fosse sobre vendas, ou sobre transporte, ao
invés de consumo seria usada a quantidade vendida, ou a quantidade
transportada, etc.).
 Para cada item calcula-se o valor do consumo (4), que é igual ao preço
unitário x consumo.
 Registra-se a classificação (5) do valor do consumo (1 para o maior valor,
2 para o segundo maior valor, e assim por diante).
Curva ABC – Seletividade
➢ Classificação ABC ou Curva de Pareto
Exemplo, considerando um controle de estoque, composto de dez itens:
Material(1) Preço Unitário(2) Consumo(3) Valor do Consumo(4) Classificação(5)
Mat1 1,21 123
Mat2 11,90 15
Mat3 3,64 89
Mat4 5,98 12
Mat5 11,20 75
Mat6 11,98 6
Mat7 1,60 22
Mat8 0,38 84
Mat9 5,12 19
Mat10 21,60 3
Curva ABC – Seletividade
➢ Classificação ABC ou Curva de Pareto
Exemplo, considerando um controle de estoque, composto de dez itens:
Material(1) Preço Unitário(2) Consumo(3) Valor do Consumo(4) Classificação(5)
Mat1 1,21 123 148.83
Mat2 11,90 15 178.5
Mat3 3,64 89 323.96
Mat4 5,98 12 71.76
Mat5 11,20 75 840
Mat6 11,98 6 71.88
Mat7 1,60 22 35.2
Mat8 0,38 84 31.92
Mat9 5,12 19 97.28
Mat10 21,60 3 64.8
Curva ABC – Seletividade
➢ Classificação ABC ou Curva de Pareto
Exemplo, considerando um controle de estoque, composto de dez itens:
Material(1) Preço Unitário(2) Consumo(3) Valor do Consumo(4) Classificação(5)
Mat1 1,21 123 148.83 4
Mat2 11,90 15 178.5 3
Mat3 3,64 89 323.96 2
Mat4 5,98 12 71.76 7
Mat5 11,20 75 840 1
Mat6 11,98 6 71.88 6
Mat7 1,60 22 35.2 9
Mat8 0,38 84 31.92 1 0
Mat9 5,12 19 97.28 5
Mat10 21,60 3 64.8 8
Curva ABC – Seletividade
➢ Classificação ABC ou Curva de Pareto
Exemplo, considerando um controle de estoque, composto de dez itens:
➢ 2ª Etapa
 Ordena-se os itens de acordo com a classificação (5).
 Para cada item, lança-se o valor de consumo acumulado (6), que é igual
ao seu valor de consumo somado ao valor de consumo acumulado da
linha anterior.
 Para cada item, calcula-se o percentual sobre o valor total acumulado (7),
que é igual ao seu valor de consumo acumulado dividido pelo valor de
consumo acumulado do último item.
Curva ABC – Seletividade
➢ Classificação ABC ou Curva de Pareto
Exemplo, considerando um controle de estoque, composto de dez itens:
Material(1) Preço Unitário(2) Consumo(3) Valor do Consumo(4) Classificação(5)
Mat5 11.20 75 840 1
Mat3 3.64 89 323.96 2
Mat2 11.90 15 178.5 3
Mat1 1.21 123 148.83 4
Mat9 5.12 19 97.28 5
Mat6 11.98 6 71.88 6
Mat4 5.98 12 71.76 7
Mat10 21.60 3 64.8 8
Mat7 1.60 22 35.2 9
Mat8 0.38 84 31.92 1 0
CurvaABC – Seletividade
➢ Classificação ABC ou Curva de Pareto
Material (1) 
Preço 
Unitário(2) 
Consumo 
(3) 
Valor do 
Consumo(4) 
Classificação 
(5)
Consumo 
Acumulado (6) 
% Valor Total 
Acumulado (7)
Mat5 11.20 75 840 1
Mat3 3.64 89 323.96 2
Mat2 11.90 15 178.5 3
Mat1 1.21 123 148.83 4
Mat9 5.12 19 97.28 5
Mat6 11.98 6 71.88 6
Mat4 5.98 12 71.76 7
Mat10 21.60 3 64.8 8
Mat7 1.60 22 35.2 9
Mat8 0.38 84 31.92 10
Exemplo, considerando um controle de estoque, composto de dez itens:
Curva ABC – Seletividade
➢ Classificação ABC ou Curva de Pareto
Material 
(1) 
Preço 
Unitário(2) 
Consumo 
(3) 
Valor do 
Consumo(4) 
Classificação (5)
Valor de 
Consumo 
Acumulado 
(6) 
% Valor Total 
Acumulado (7)
Mat5 11.20 75 840 1 840
Mat3 3.64 89 323.96 2 1163.96
Mat2 11.90 15 178.5 3 1342.46
Mat1 1.21 123 148.83 4 1491.29
Mat9 5.12 19 97.28 5 1588.57
Mat6 11.98 6 71.88 6 1660.45
Mat4 5.98 12 71.76 7 1732.21
Mat10 21.60 3 64.8 8 1797.01
Mat7 1.60 22 35.2 9 1832.21
Mat8 0.38 84 31.92 1 0 1864.13
Exemplo, considerando um controle de estoque, composto de dez itens:
Curva ABC – Seletividade
➢ Classificação ABC ou Curva de Pareto
Material 
(1) 
Preço 
Unitário(2) 
Consumo 
(3) 
Valor do 
Consumo(4) 
Classificação 
(5)
Valor de 
Consumo 
Acumulado 
(6) 
Valor Total 
Acumulado (7)
Mat5 11.20 75 840 1 840 45%
Mat3 3.64 89 323.96 2 1163.96 62%
Mat2 11.90 15 178.5 3 1342.46 72%
Mat1 1.21 123 148.83 4 1491.29 80%
Mat9 5.12 19 97.28 5 1588.57 85%
Mat6 11.98 6 71.88 6 1660.45 89%
Mat4 5.98 12 71.76 7 1732.21 93%
Mat10 21.60 3 64.8 8 1797.01 96%
Mat7 1.60 22 35.2 9 1832.21 98%
Mat8 0.38 84 31.92 1 0 1864.13 100%
Exemplo, considerando um controle de estoque, composto de dez itens:
Curva ABC – Seletividade
➢ Classificação ABC ou Curva de Pareto
Exemplo, considerando um controle de estoque, composto de
dez itens:
Para a definição das classes A, B e C, adotando-se o critério de
que A = 20%; B = 30% e C = 50% dos itens.
Sendo, no exemplo 10 itens, 20% são os dois primeiros itens,
30% os três itens seguintes e 50% os cinco últimos itens,
resultando, assim, os seguintes valores:
- classe A (2 primeiros itens) = 62%;
- classe B (3 itens seguintes) = (85% - 62%) = 23%;
- classe C (5 itens restantes) = (100% - 85%) = 15%;
Curva ABC – Seletividade
➢ Classificação ABC ou Curva de Pareto
Item Demanda Preço
Venda Total 
em R$
% Vendas
P01 24 25
P02 40 25
P03 80 10
P04 200 2
P05 180 40
Total: 524 -
O gerente de uma grande loja varejista estava preocupado em manter seu nível de
estoque e fez a seguinte tabela. Termine o preenchimento da mesma, utilizando as
fórmulas:
Venda total do item = demanda do item x preço do item
% Vendas = venda total do item / total da coluna (de vendas)
Utilizando os seguintes critérios:
Itens do tipo A – 20%
Itens do tipo B – 40%
Itens do tipo C – 40%
Responda o que se pede:
Qual (ais) item (s) é (são) do tipo A e seu percentual total sobre as vendas?
Qual (ais) item (s) é (são) do tipo B e seu percentual total sobre as vendas?
Qual (ais) item (s) é (são) do tipo C e seu percentual total sobre as vendas?
Curva ABC – Seletividade
➢ Classificação ABC ou Curva de Pareto
➢ Transação comercial feita através de computadores,
dispositivo móvel e similares.
➢ Venda de produtos e serviços com liquidação financeira
através de pagamento eletrônico.
➢ Integração com sistema eletrônico de aquisições “e-
procurement” que permite a gestão de fornecedores, leilões,
etc.
E-commerce / e-procurement
➢E-commerce
Fonte: WebShoppers2017
➢ O ano de 2016 foi fortemente marcado pelo crescimento do
desemprego no Brasil, atingindo quase 12% da população
economicamente ativa no país, de acordo com a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE). Esta desconfiança do
brasileiro em relação à sua fonte de renda e futuro, além da
grande instabilidade política e econômica no país, contribuiu para
gerar fortes quedas nas vendas do Varejo.
➢ Em meio a este conturbado cenário nacional, o comércio
eletrônico permaneceu caminhando na contramão do restante do
mercado, apresentando novamente crescimento em 2016,
porém, para atingir resultados positivos, os varejistas on-line
precisaram investir em tecnologia e inovação e, principalmente,
na melhora dos processos operacionais, na busca por maior
rentabilidade e sobrevivência.
E-commerce / e-procurement
 O Brasil é um dos países que registra as maiores taxas
de crescimento em e-commerce no mundo e, apesar
de grandes nomes estarem presentes na internet com
enormes portais de vendas, a grande fatia responsável
por este crescimento espantoso são as pequenas e
médias lojas virtuais. Estudos apontam que existe
muito espaço para desenvolvimento e crescimento do
e-commerce no Brasil se compararmos com a média
mundial.
E-commerce / e-procurement
➢E-commerce
E-commerce / e-procurement
➢ Vantagens (E-commerce):
Transação disponível 24h por dia.
Custos mais baixos devido à infraestrutura barata.
Redução dos possíveis erros cometidos em contatos
pessoais.
Tempo de entrega reduzido.
Facilidade de acesso a novos mercados.
 Integração com CRM, possibilitando conhecimento do
cliente.
 Integração com ERP, facilitando a integração com outras
áreas e a emissão de relatórios.
Rapidez na divulgação de promoções e novos produtos.
E-commerce / e-procurement
➢ São cinco os tipos essenciais de e-Commerce:
Business-to-Business (B2B), onde as empresas se inter-relacionam de forma
eletrônica, com o intuito de trocar informações entre os seus diversos sistemas
sejam eles de compras, vendas, distribuição, logística, produção etc.
Business-to-Consumer (B2C), como explica Sena, é composto por todos os
consumidores que adquirem bens e serviços para uso próprio ou domiciliar,
isto é, não existe objetivo comercial para o que adquiriram. É a forma de e-
Commerce que conecta empresa com consumidores, mais relacionada com as áreas
de varejo e comércio direto onde o consumidor final é o alvo que se busca através da
Internet.
➢ E-commerce
E-commerce / e-procurement
 Business-to-Administration (B2A) e o Consumer-to-Administration
(C2A), conforme cita Chagas (11/01/2006), fazem parte do e-GOV, que
são transações entre empresas (B2A) ou pessoas físicas (C2A) com a
Administração Pública.
 Consumer-to-Consumer (C2C), que segundo Sena (03/05/2008),
consiste na venda por meio eletrônico de bens e serviços por
consumidores diretamente a outros consumidores, aqui não envolve
produtores e sim consumidor final com consumidor final sem
intermediários, como a eBay (site Web de leilões) e a grande líder no
Brasil Mercado Livre.
➢ E-commerce
E-commerce / e-procurement
➢ E-commerce – Dados atuais
E-commerce / e-procurement
➢E-commerce – Dados atuais
E-commerce / e-procurement
➢E-commerce – Dados atuais
E-commerce / e-procurement
➢E-commerce – Dados atuais
E-commerce / e-procurement
➢E-commerce – Dados atuais
E-commerce / e-procurement
➢E-commerce – Dados atuais
E-commerce / e-procurement
➢E-commerce – Previsão
E-commerce / e-procurement
➢E-commerce – Previsão
E-commerce / e-procurement
Fonte: Anatel
➢E-commerce – Dados Atuais
E-commerce / e-procurement
 Com esse crescimento rápido vemos a adoção do uso de telefones
celulares e tablets para consulta de informações de produtos,
comparação de preços e compra usando esses dispositivos móveis.
Os consumidores estão a cada dia mais móveis, comprando em
casa,

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