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Bioquímica Clínica 6º sem. Relatório de Aula Prática 1 Processamento Sanguíneo Obtenção de Soro e Plasma

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE BIOMEDICINA – 6º SEMESTRE / NOITE
 
BIOQUÍMICA CLÍNICA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO: COLETA E PROCESSAMENTO SANGUÍNEO – OBTENÇÃO DE SORO E PLASMA
ANTONIO WESLEY ARAÚJO DOS SANTOS
DEBORA MARIA PORTELA DOS SANTOS
HENRIQUE DIAS LIMA
JOEL VERAS DE OLIVEIRA
RONALDO FONTELES DA ROCHA
THIAGO BRUNO MACIEL DA SILVA ARAÚJO
 
FORTALEZA 2016
BIOQUÍMICA CLÍNICA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO: COLETA E PROCESSAMENTO SANGUÍNEO – OBTENÇÃO DE SORO E PLASMA
ANTONIO WESLEY ARAÚJO DOS SANTOS
DEBORA MARIA PORTELA DOS SANTOS
HENRIQUE DIAS LIMA
JOEL VERAS DE OLIVEIRA
RONALDO FONTELES DA ROCHA
THIAGO BRUNO MACIEL DA SILVA ARAÚJO
	Relatório de aula prática da disciplina de Bioquímica Clínica do curso de Biomedicina na Faculdade Maurício de Nassau, sob a orientação do professor Jannison Ribeiro, para a obtenção de nota parcial referente à 1ª avaliação (AV-1) do 6º semestre.
	
FORTALEZA 2016
Sumário
INTRODUÇÃO
Os exames laboratoriais são realizados por solicitação médica, com o objetivo de diagnosticar, monitorar ou acompanhar o tratamento de uma doença. O resultado de todo exame laboratorial deve ter qualidade e isso só será possível se houver padronização dos processos e controle de qualidade, desde a aquisição dos insumos e reagentes até a emissão do resultado.
Dentre os diversos tipos de exames citarei a obtenção de soro e plasma (sangue), mostrando o desenrolar de todo o procedimento e as BPL’s, além de toda a fase pré-analítica que engloba a recepção identificação, preparação do paciente, coleta, armazenamento e transporte. 
O sangue é a massa líquida contida no aparelho circulatório, que o mantém em movimento regular e unidirecional, devido essencialmente às contrações rítmicas do coração. O volume total de sangue num homem de aproximadamente 70 Kg é de cerca 5,5 litros. 
O sangue é formado por duas fases: elementos figurados (os glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas) e o plasma que corresponde à fase líquida na qual os primeiros estão em suspensão. Este, sendo removido da circulação, coagula, e do coágulo, separa-se um líquido amarelo-claro: o soro sanguíneo. 
Os elementos figurados são os eritrócitos ou hemácias, as plaquetas e diversos tipos de leucócitos: neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e os monócitos. As plaquetas são anucleadas, sendo constituídas por fragmentos do citoplasma de células gigantes da medula óssea, os megacariócitos.
O sangue é principalmente um meio de transporte. Por seu intermédio, os leucócitos representam uma das primeiras barreiras contra a infecção, percorrem todo o corpo e podem concentrar-se rapidamente nos tecidos atingidos por infecção. O sangue transporta oxigênio, gás carbônico, nutrientes e metabólitos, distribuindo-os pelo organismo. Transporta ainda, escórias do metabolismo que são dele removidas pelos órgãos de excreção. Distribuição dos hormônios, permitindo a troca de mensagens químicas entre órgãos distantes. Além disso, tem papel regulador na distribuição de calor, do equilíbrio ácido-básico e do equilíbrio osmótico. 
Dependendo da análise, o exame poderá ser realizado no sangue total (Ex.: Hemograma); no plasma (Ex.: glicose, provas de coagulação); no soro (Ex.: bioquímicos e sorológicos). Quando a análise for realizada no soro, este será obtido através da coleta em tubo sem anticoagulante (seco), para que ocorra o processo de coagulação. Quando se pretende fazer a análise no plasma, a amostra deverá ser colhida em tubo de ensaio contendo anticoagulante específico. Neste caso não ocorre a coagulação, pois o anticoagulante irá inibir um dos fatores da coagulação (geralmente cálcio) impedindo assim a formação do coágulo.
Durante as punções venosas, para prevenir lesão de algum ramo nervoso, recomenda-se evitar a inserção muito rápida ou profunda da agulha. A punção de uma veia por meio de múltiplas tentativas de redirecionamento da agulha já inserida, de forma aleatória, não deve ser realizada. Caso não se obtenha sucesso na primeira tentativa de punção, retira-se a agulha e uma segunda punção deve ser realizada, preferencialmente em outro local. O paciente deve ser orientado a não realizar movimentos bruscos durante o ato da coleta.
Sangue Total / Soro / Plasma = Diferenças a serem consideradas.
OJETIVOS
 Objetivo Geral
Temos como objetivo geral, o nosso aprimoramento dos métodos de coleta e processamento das amostras para obtenção de soro e plasma.
 Objetivo Específico
Como objetivo específico, visamos a análise (observação) da amostra obtida no processamento (preparo da amostra), com intuito de averiguar o tempo de coagulação sanguínea com e sem “banho maria”, os resultados físicos da amostra após centrifugação, se há presença de interferentes visíveis macroscopicamente e/ou a formação de subprodutos através de possíveis reações químicas nos tubos de coleta. 
MATERIAIS UTILIZADOS
 Materiais Necessários para Coleta – Insumos / Equipamentos
Álcool etílico 70%;
Banho Maria;
Caneta estereográfica;
Centrífuga
Curativos;
Estante para tubos;
Etiqueta para identificação de amostra;
Garrote;
Algodão hidrófilo;
Luvas descartáveis;
Recipiente para descartar material perfuro cortante;
Tubos vermelho, vermelho/amarelo, lavanda e cinza.
 Materiais para Coleta com Sistema a Vácuo
Adaptador para agulha;
Agulha descartável com dispositivo de segurança;
Curativo adesivo;
Garrote;
Suporte para tubo à vácuo;
Tubos a vácuo de coleta.
 Materiais para Coleta com Seringa e Agulha
Agulha descartável com dispositivo de segurança;
Curativo adesivo;
Garrote;
Seringa;
Tubos de coleta.
 Materiais para Coleta com Scalp
Adaptador para agulha;
Curativo adesivo;
Esparadrapo;
Garrote;
Scalp com agulha descartável e dispositivo de segurança;
Tubos de coleta adaptados para a mangueira do scalp.
 Material para Análise
Amostra de Sangue Total para obtenção de soro e plasma.
Metodologia / Procedimentos
 Coleta com Tubo à Vácuo
- Paramentamo-nos e fizemos a devida assepsia pessoal/individual;
- Posicionamos o paciente de forma satisfatória para a coleta (sentado e com o braço relaxado em angulação de 75º);
- Coletamos os dados necessários para a identificação dos tubos de coleta contendo nome e idade do paciente e o orientamos sobre o procedimento que será realizado;
- Com o paciente posicionado e orientado, realizamos a assepsia do local a ser feita a coleta com algodão embebido com álcool 70%, em um só movimento circular;
- Garroteamos o braço escolhido para o procedimento a aproximados 10cm acima da veia a ser puncionada;
- Posicionamos a agulha do tubo à vácuo com o bisel da agulha voltado para cima e a mesma com angulação de aproximados 30º, para fazermos sua introdução (superficial) na “veia cubital média”;
- Após a introdução da agulha, desgarroteamos o braço do paciente e colocamos o tubo de coleta no suporte à vácuo;
- Retiramos o 1º tubo e colocamos um 2º tubo para o colhimento total da amostra;
- Retiramos o 2º tudo do suporte à vácuo e em seguida o suporte, e pusemos novo algodão no local da introdução da agulha, para estancar possível sangramento. Pusemos curativo adesivo.
- Homogeneizamos as amostras levemente e a levamos à centrífuga por 10min. à 1.500 rpm para a obtenção de plasma em tubo com EDTA (anticoagulante) com tampa lavanda e/ou cinza com fluoreto de sódio (anticoagulante)e 15min. em tubo vermelho (sem anticoagulante) e/ou vermelho com amarelo (com gel e ativador de coágulo) para a obtenção de soro;
- Após a centrifugação, alguns tubos foram levados para 15min. em “banho maria” (para acelerar a coagulação) e outros foram deixados em temperatura ambiente para coagulação espontânea;
- Após todo o procedimento pré-analítico, observamos macroscopicamente (fase analítica).
 Coleta com Seringa
- Com o paciente posicionado e orientado, realizamos a assepsia do local a ser feita a coleta com algodão embebido com álcool 70%, em um só movimento circular;
- Garroteamos o braço escolhido para o procedimento a aproximados 10cm acima da veia a ser puncionada;
- Posicionamos a agulha da seringa com o bisel da agulha voltado para cima e a mesma com angulação de aproximados 30º, para fazermos sua introdução (superficial) na “veia cubital média”;
- Após a introdução da agulha, desgarroteamos o braço do paciente e succionamos com o êmbolo da seringa, o sangue para ser depositado no cilindro da mesma;
- Retiramos a agulha e seringa e colocamos, sob pressão, algodão no local da punção para estancar algum possível sangramento. Aplicação o curativo adesivo no local da punção;
- Transferimos a amostra para o tubo de coleta com bastante cuidado para não haver hemólise e/ou outro tipo de interferente;
- Homogeneizamos as amostras levemente e a levamos à centrífuga por 10min. à 1.500 rpm para a obtenção de plasma em tubo com EDTA (anticoagulante) com tampa lavanda e/ou cinza com fluoreto de sódio (anticoagulante) e 15min. em tubo vermelho (sem anticoagulante) e/ou vermelho com amarelo (com gel e ativador de coágulo) para a obtenção de soro;
- Após a centrifugação, alguns tubos foram levados para 15min. em “banho maria” (para acelerar a coagulação) e outros foram deixados em temperatura ambiente para coagulação espontânea;
- Após todo o procedimento pré-analítico, observamos macroscopicamente (fase analítica).
 Coleta com Scalp
- A coleta a ser realizada não possível devido a falta de voluntários após duas (02) tentativas frustradas no inicio do procedimento. Os pacientes (voluntários) se queixaram de dores durante a introdução do scalp.
 Observações Importantes
I - Sequência de Coleta Recomendada 
 1º - Tubos para amostras estéreis; 2º - Tubos para provas de coagulação (ex.: Citrato); 3º - Tubos sem aditivos; 4º - Tubos com outros aditivos (ex.: EDTA, fluoreto e gel).
II - Como Evitar Refluxos
Considerando que alguns tubos para coleta de sangue a vácuo contêm aditivos químicos, é importante evitar um possível refluxo do tubo, com possibilidade de reações adversas nos pacientes. Para isso, as seguintes precauções devem ser observadas: 
 
1 - Colocar o braço do paciente voltado para baixo; 
2 - Manter o tubo com a rolha na posição mais alta possível; 
3 - Liberar o garrote assim que o sangue começar a fluir para dentro do tubo; 
4 - Certificar-se de que, durante a venopunção, o aditivo não entre em contato com a rolha ou com a porção final da agulha; 
Resultados / Discursões
Todo o procedimento de coleta foi satisfatório nas três modalidades (punção com tubo à vácuo, seringa e dorsal com escápula), o processamento foi eficás, resultando em amostras devidamente dividida em fases com plasma translúcido, embora tenha havido turbidez acentuada em uma amostra (sinal de lipemia). Vimos ainda os tubos com gel separador, o qual facilita a retirada do sobrenadante para melhor análise bioquímico.
Com relação ao tempo de coagulação, este foi inadequado para as amosrtras que não passaram pelo processamento/procedimento em “banho maria” para tal, pois houve o aparecimento de filamentos de fibrina no sobrenadante plasmático.
Discutimos acerca de que todo o pessoal que realiza coleta de sangue, inclusive aquele que atua em unidades captadoras de análises laboratoriais e os Analistas Clínicos (Biomédicos), devem receber treinamento acerca das técnicas de coleta, seleção e uso dos equipamentos e materiais adequados, além de terem que estar capacitados para o preparo das amostras seja para análise imediata e/ou armazenamento e transporte. Todas essas atividades devem ser devidamente registradas.
Recomenda-se uma sistemática que permita que os Analistas Clínicos (Biomédicos) recebam todas as informações sobre todo o procedimento de coleta, bem como a qualidade das amostras coletadas por eles, os coletadores (muitas vezes responsáveis pela coleta, armazenamento e transporte).
CONCLUSÃO
Conclui que devemos ter total segurança, conhecimento e prática dos procedimentos a serem adotados para a execução de punção venosa, que envolve desde a recepção do paciente, até o transporte da amostra para o laboratório de análises clíicas a que se destina o exame (fase pré-analítica). Fase essa que representa atualmente, indices alarmantes de interferentes nos resultados da análise das amostras.
Conclui também, principalmente, que os exames realizados com amostras de soro e plasma, são de suma importância para o tratamento de diversas patologias e que, para tal, deve-se ter especificidade no procedimento (técnica) a ser tomado e no tipo de amostra a ser considerada satisfatória para análise. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf 
http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/livro_coleta_biologica2013.pdf 
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/assistencialaboratorial/Coleta_Laboratorial_Cap2.pdf

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