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Resumo Sistema reprodutor feminino

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
RESUMO DOS SISTEMAS REPRODUTORIOS FEMININO E MASCULINOS
Daniel Lopes Cruz
Gustavo Moraes Nascimento
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Resumo - Sistema reprodutor feminino
A reprodução feminina é um exemplo de processo fisiológico que é cíclico, em vez de contínuo. A genitália feminina externa é conhecida como vulva ou pudendo; na periferia se encontram os lábios maiores do pudendo, que são dobras de pele que tem o mesmo tecido embrionário do escroto; dentro dos lábios maiores estão os lábios menores, que se originam do mesmo tecido embrionário que dá origem ao corpo do pênis; o clitóris é uma pequena saliência de tecido sensorial erétil, que fica situado na extremidade anterior da vulva; a uretra nas mulheres se localiza entre o clitóris e a vagina, que é a cavidade que atua como receptáculo para o pênis durante o ato sexual; ao nascimento, a abertura externa da vagina fica parcialmente ocluída por um fino anel membranoso que é denominado de hímen.
O espermatozoide, dentro do trato genital feminino, deve passar pela abertura estreita do colo do útero que se projeta levemente no interior da extremidade superior da vagina; o canal cervical cria uma barreira entre a vagina e o útero, e o espermatozoide quando passa pelo canal cervical entra no lúmen do útero. O útero é a estrutura em que o ovócito fertilizado se implanta e se desenvolve durante a gestação, é composto de três camadas de tecido: uma camada externa fina de tecido conectivo, uma camada intermediaria espessa de músculo liso, conhecida como miométrio e uma camada interna conhecida como endométrio; a espessura e as características do endométrio variam durante o ciclo menstrual, as células de revestimento epitelial proliferam e descamam alternadamente, acompanhadas de um pequeno sangramento no processo conhecido como menstruação.
Os espermatozoides nadam para cima pelo útero até as duas aberturas para as tubas uterinas; as tubas uterinas tem 20 a 25 cm de comprimento e um diâmetro aproximado de um canudinho de refrigerante; suas paredes têm duas camadas de músculo liso e um epitélio ciliado reveste o interior das tubas, o movimento dos cílios com as contrações musculares transportam o ovócito ao longo das tubas até o útero. Se o espermatozoide encontra um ovócito se movimentando pra baixo na tuba, a fertilização pode ocorrer; a extremidade aberta alargada da tuba se divide em projeções semelhantes a dedos denominadas fímbrias.
O ovário é uma estrutura elíptica, com cerca de 2 a 4 cm de comprimento; ele tem uma camada externa de tecido conectivo e uma estrutura interna também de tecido conectivo denominada estroma; a parte central consiste na medula, contém nervos e vasos sanguíneos. O ovário assim como os testículos, produz gametas e hormônios; 7 milhões de ovogônias no ovário embrionário se desenvolvem em meio milhão de ovócitos primários; cada ovócito primário é incluído em um folículo primário formado por uma camada única de células da granulosa, separadas por uma membrana basal da camada mais externa de células conhecidas como teca.
As mulheres produzem gametas em ciclos mensais, em média de 28 dias; esses ciclos são denominados de ciclos menstruais porque são marcados por um período de 3 a 7 dias de sangramento uterino conhecido como mentruação; o ciclo menstrual é caracterizado por mudanças que o ocorrem nos folículos do ovário, ou pelas mudanças no revestimento endometrial do útero.
O ciclo ovariano é dividido em três fases:
Fase folicular: É a primeira parte do ciclo ovariano, é um período de crescimento folicular no ovário e essa fase varia entre 10 dias a três semanas.
Ovulação: Quando um ou mais folículos amadurecem, o ovário libera o ovócito durante a ovulação.
Fase lútea: É a fase do ciclo ovariano que segue a ovulação, também é conhecida como fase pós- ovulatória.
O ciclo uterino é composto por:
Menstruação: Corresponde ao começo da fase folicular no ovário
Fase proliferativa: A parte final da fase folicular do ovário, onde o endométrio produz uma nova camada de células em antecipação à gestação.
Fase secretória: Após a ovulação, os hormônios liberados pelo corpo lúteo convertem o endométrio espessado em uma estrutura secretória.
Os ciclos ovariano e uterino estão sob o controle primário do GnRH do hipotálamo, FSH e LH da adeno-hipófise, estrogênio, progesterona, inibina e AMH do ovário; durante a fase folicular, o hormônio esteroide dominante é o estrogênio.
O ciclo ovariano é composto por várias etapas:
Fase folicular inicial: O primeiro dia da menstruação é o dia 1 do ciclo. Esse ponto foi escolhido como o início do ciclo porque o sangramento menstrual é um sinal físico facilmente observável; sob a influência do FSH, vários folículos no ovário começam a amadurecer, quando os folículos aumentam, as células da granulosa secretam líquido que é coletado em uma cavidade central do folículo denominada antro, o líquido antral contém hormônios e enzimas necessários para a ovulação; poucos folículos chegam ao estágio final e em geral, apenas um folículo dominante se desenvolve até a ovulação; no útero, a menstruação termina durante a fase folicular inicial.
Fase folicular tardia: Quando a fase folicular se aproxima do fim, ocorre um pico de secreção de estrogênio ovariano, nesse ponto do ciclo apenas um folículo ainda está se desenvolvendo. Nessa fase a secreção de LH aumenta drasticamente, num fenômeno conhecido como pico de LH, o pico de LH é uma parte essencial da ovulação, sem ele os passos finais da maturação do ovócito não podem acontecer; os altos níveis de estrogênio na fase folicular tardia preparam o útero para uma possível gestação.
Ovulação: Aproximadamente 16 a 24 horas após o pico de LH, a ovulação ocorre. O folículo maduro secreta colagenase, a qual dissolve o colágeno do tecido conectivo que mantém as células foliculares unidas; o líquido antral jorra do ovário junto com o ovócito, o qual é circundado por duas ou três camadas de células da granulosa, o ovócito é arrastado para dentro da tuba uterina para ser fertilizado ou para morrer.
Fase lútea inicial: Após a ovulação, o corpo lúteo produz continuamente quantidades cada vez maiores de progesterona e estrogênio; a progesterona é o hormônio dominante da fase lútea, os níveis de estrogênio aumentam, mas nunca alcançam o pico visto antes da ovulação. Sob a influência da progesterona, o endométrio continua sua preparação para a gestação e a placenta, a conexão materno fetal, está se desenvolvendo; a progesterona também causa o espessamento do muco cervical, esse muco mais espesso vai bloquear a abertura do colo uterino e impedir que bactérias e espermatozoides entrem no útero
Fase lútea tardia e menstruação: O corpo lúteo tem duração intrínseca de aproximadamente 12 dias, se a gestação não ocorrer, o corpo lúteo espontaneamente entra em apoptose e se torna uma estrutura inativa denominada corpo albicante. A manutenção do endométrio secretório depende da presença de progesterona, como a taxa hormonal vai diminuir, o endométrio vai descamar sua camada superficial e a menstruação vai iniciar; a quantidade total de menstruação liberada do útero é de aproximadamente 40 ml de sangue e 35 ml de líquido seroso e restos celulares.
O estrogênio controla o desenvolvimento das características sexuais primárias das mulheres, assim como os androgênios controlam nos homens; os estrogênios também são responsáveis em controlar o desenvolvimento das mamas e o padrão de distribuição da gordura corporal.
A resposta sexual humana em ambos os sexos é dividida em quatro fases: Excitação, platô, orgasmo e resolução. Na fase de excitação, vários estímulos eróticos preparam a genitália para o ato da cópula; para os homens a excitação envolve a ereção do pênis; já nas mulheres a excitação inclui a ereção do clitóris e a lubrificação vaginal. Os estímulos eróticos incluem tanto estímulos táteis sexualmente excitantes quanto estímulos psicológicos,as regiões do corpo que possuem receptores para estímulos táteis sexuais são chamadas de zonas erógenas e incluem tanto a genitália quanto os lábios, a língua, os mamilos e os lóbulos da orelha; na fase de platô, mudanças que iniciaram durante a excitação são intensificadas e atingem um pico conhecido como orgasmo, em ambos os sexos, o orgasmo é uma série de contrações musculares acompanhada de sensações de prazer intenso, aumento da pressão sanguínea e das frequências cardíaca e respiratória; a fase final da resposta sexual é a resolução, um período no qual os parâmetros fisiológicos que mudaram nas primeiras três fases retornam lentamente ao normal.
Para obter sucesso na cópula é necessário desencadear o reflexo da ereção, que vai começar com estímulos táteis detectados por mecanorreceptores na glande do pênis ou em outras zonas erógenas, esse estímulo vai inibir o estímulo vasoconstritor simpático sobre as arteríolas do pênis; ao mesmo tempo, o óxido métrico produzido por estímulo parassimpático dilata ativamente as arteríolas do pênis, fazendo com que entre sangue, tornando o tecido erétil túrgido, enrijecendo e aumentando o tamanho do pênis dentro de 5 a 10 segundos. O clímax do ato sexual masculino consiste na emissão e ejaculação, a emissão é o movimento dos espermatozoides do ducto eferente para a uretra, juntando-se às secreções das glândulas acessórias formando o sêmen; na ejaculação o sêmen que está na uretra é expelido para o exterior por meio de uma série de contrações musculares rápidas acompanhadas por sensação de intenso prazer.
A incapacidade de obter ou sustentar uma ereção peniana é conhecida como disfunção erétil ou impotência; as causas orgânicas da disfunção incluem problemas endócrinos e neurais, insuficiência vascular ou induzida por medicamentos. A ereção ocorre quando os neurotransmissores liberados pelos nervos pélvicos aumentam a produção endotelial de óxido nítrico, o qual vai aumentar o GMPc e resulta na vasodilatação das arteríolas do pênis; o sildenafil (Viagra) vai prolongar os efeitos do óxido nítrico, bloqueando a fosfodiesterase-5, a enzima que degrada o GMPc, por isso que esse medicamento é usado para o tratamento da disfunção erétil.
Para evitar uma gravidez indesejada, é necessário algum tipo de contracepção, que podem ser:
Métodos de barreira: Os métodos contraceptivos com base em barreiras químicas ou físicas estão entre os métodos de controle de natalidade mais lembrados, que incluem o diafragma, que é uma membrana de borracha, que é preenchida com creme espermicida e depois é inserido no topo da vagina para cobrir o colo do útero; a esponja contraceptiva, no qual contém um espermicida químico também é bastante utilizada; a barreira contraceptiva do home é o preservativo, uma capa que se encaixa sobre o pênis e coleta o sêmen ejaculado; a esterilização é o método contraceptivo mais eficaz para pessoas sexualmente ativas, porém é um procedimento cirúrgico e não é facilmente revertido, a esterilização feminina é chamada de ligação tubária e consiste na ligação e secção das tubas uterinas, já nos homens é a vasectomia, onde os ductos eferentes são ligados e seccionados ou clampeados.
Prevenção da implantação: Não impedem a fecundação, mas impedem que o ovócito fecundado se implante no endométrio e incluem os dispositivos intrauterinos(DIUs) quanto o uso de compostos químicos que mudam as propriedades do endométrio; os DIUs são dispositivos plásticos inseridos na cavidade uterina, onde vão gerar uma reação inflamatória que vai impedir a implantação.
Tratamentos hormonais: Os contraceptivos orais se baseiam em várias combinações de estrogênio e progesterona, que inibem a secreção de gonadotrofina da hipófise; sem níveis adequados de FSH e LH, a ovulação é suprimida. Vacinas contraceptivas consistem em anticorpos contra vários componentes dos sistemas genitais masculino e feminino, como anticorpos antiespermatozoide e antiovócito.
A infertilidade masculina resulta do baixo número de espermatozoides ou de um número anormalmente alto de espermatozoides defeituosos; já a infertilidade feminina pode ter causas mecânicas ou hormonais, que levam a diminuição ou ausência de ovulação.
A fertilização do ovócito pelo espermatozoide é o resultado de um encontro ao acaso, possivelmente auxiliado por moléculas químicas de atração produzidas pelo ovócito; os espermatozoides no trato genital permanecem viáveis entre 4 e 6 dias. Para fertilizar o ovócito, um espermatozoide deve penetrar tanto a camada externa de células da granulosa quanto a camada protetora glicoproteica denominada zona pelúcida; para passar por estas barreiras, o espermatozoide tem que liberar enzimas poderosas a partir do acrossomo da cabeça do espermatozoide, em um processo conhecido como reação acrossômica. A fusão das membranas do espermatozoide e do ovócito impede a poliespermia, no qual mais de um espermatozoide fertiliza um ovócito, desencadeando uma reação química denominada reação cortical.
O embrião em divisão leva de 4 a 5 dias para ser transportado da tuba uterina até a cavidade do útero, quando o embrião chega ao útero, ele consiste em uma bola oca de cerca de 100 células denominada blastocisto; algumas células da camada externa do blastocisto tornam-se o córion, uma membrana extraembrionária que envolve o embrião e forma a placenta; dentre essas membranas está o âmnio, que secreta o líquido amniótico no qual o embrião em desenvolvimento flutua; o alantoide, que se torna parte do cordão umbilical que liga o embrião à mãe e o saco vitelino, que degenera no início do desenvolvimento humano. A implantação do blastocisto na parede uterina normalmente ocorre cerca de 7 dias após a fertilização; o blastocisto vai se ligar ao endométrio e vai continuar a se dividir, se tornando um embrião, as células que irão se tornar a placenta formam estruturas similares a dedos denominadas vilosidades coriônicas; a placenta continua a crescer durante a gestação, até que no nascimento ela tem cerca de 20 cm de diâmetro e recebe cerca de 10% do débito cardíaco materno total.
A placenta durante a gestação vai produzir diversos hormônios que vão impedir a menstruação durante a gestação, incluindo a gonadotrofina coriônica humana, o lactogênio placentário humano, o estrogênio e a progesterona.
Gonadotrofina coriônica humana(hCG): O corpo lúteo permanece ativo durante o início da gestação por conta desse hormônio, que vai fazer com que o corpo lúteo continue produzindo progesterona para manter o endométrio intacto; uma segunda função da hCG é o estímulo da produção de testosterona pelo testículo em desenvolvimento em fetos masculinos; a hCG é a molécula detectada pelos testes de gravidez.
Lactogênio placentário humano(hPL): Este hormônio é estruturalmente relacionado com o hormônio do crescimento e com a prolactina; um segundo papel do hPL é a alteração do metabolismo da glicos e dos ácidos graxos da mãe para sustentar o crescimento fetal, a glicose materna se move através das membranas placentárias por difusão facilitada e entra na circulação fetal.
Estrogênio e progesterona: São produzidos continuamente durante a gestação, e os altos níveis desses hormônios provoca uma supressão por retroalimentação da hipófise, impedindo que outro conjunto de folículos comece a desenvolver-se; durante a gestação, o estrogênio contribui para o desenvolvimento dos ductos secretores de leite das mamas, a progesterona é essencial para a manutenção do endométrio e adicionalmente ajuda a suprimir as contrações uterinas.
O trabalho de parto consiste no amolecimento do colo do útero e os ligamentos que mantêm os ossos pélvicos unidos relaxam, uma vez que as contrações do trabalho de parto iniciam, inicia-se uma alça de retroalimentação positiva que consiste em fatores mecânicos e hormonais; o estiramento cervical desencadeia contrações uterinas que se movem como uma onda do topo do útero para baixo, empurrando o feto mais para dentro da pelve; as contrações são reforçadas pela secreção da ocitocina a partir da neuro-hipófise,e o estiramento continuado do colo do útero reforça a secreção da ocitocina, as prostaglandinas vão reforçar as contrações uterinas induzidas pela ocitocina; à medida que as contrações do trabalho de parto se intensificam, o feto se move para baixo através da vagina para fora do útero, ainda ligado a placenta, que vai se desprender da parede uterina e ser expelida pouco tempo depois.
Para manter a nutrição do recém-nascido fora da placenta, vai fazer uso das glândulas mamárias, que é composta por cerca de 20 lóbulos secretores de leite, o epitélio das glândulas mamárias é intimamente relacionado com o epitélio secretor das glândulas sudoríferas, portanto, a secreção de leite e de suor tem algumas características em comum. Durante a puberdade, as mamas começam a se desenvolver sob influência do estrogênio, os ductos crescem e se ramificam, e é depositada gordura atrás do tecido glandular; ainda que o estrogênio e a progesterona estimulem o desenvolvimento mamário, eles inibem a secreção do leite. O leite materno contém 4% de gordura e quantidades substanciais de cálcio; as proteínas no colostro (Baixa quantidade de gordura) e no leite incluem imunoglobulinas maternas secretadas nos ductos e absorvidas intactas pelo epitélio intestinal do bebê, este processo transfere parte da imunidade da mãe para o bebê nas suas primeiras semanas de vida. A ejeção do leite a partir das glândulas mamárias é conhecida como reflexo de ejeção do leite e necessita da presença da ocitocina liberada pela neuro-hipófise; na mama em lactação, a ocitocina causa a contração das células mioepiteliais que circundam os lóbulos das glândulas mamárias, essa contração cria uma alta pressão que faz com que o leite seja expelido para a boca do bebê.
A prolactina e o hormônio do crescimento parecem ser necessários para a diferenciação normal dos linfócitos T no timo, uma observação apoiada pela redução da função imunitária em animais com hipoprolactinemia, com isso, diversas doenças autoimunes, incluindo a esclerose múltipla, lúpus eritematoso sistêmico e tireoidite autoimune, estão relacionadas com níveis elevados de prolactina.
Nas mulheres, o início da puberdade é marcado pelo crescimento das mamas e pela primeira menstruação, conhecida como menarca; nos meninos o início da puberdade é marcado pelo crescimento e maturação da genitália externa, desenvolvimento das características sexuais secundárias, como pelos pubianos e faciais, engrossamento da voz, mudança na forma corporal e aumento da estatura.
Os ciclos reprodutivos femininos cessam completamente no momento conhecido como menopausa, após cerca de 40 anos de ciclos menstruais, eles tornam-se irregulares e finalmente param; a cessação dos ciclos reprodutivos é causado pelos ovários, que não respondem mais às gonadotrofinas; a ausência do estrogênio na mulher pós-menopáusica leva a sintomas com gravidade variável, que pode ir desde fogachos, atrofia da genitália e das mamas e osteoporose causada pela perda de cálcio nos ossos. No homem a produção de testosterona diminui com a idade, e em cerca de metade dos homens com mais de 50 anos aparecem sintomas de andropausa, porém a andropausa fisiológica no homem ainda é controversa, pois os sintomas físicos e psicológicos do envelhecimento do homem não estão ligados claramente ao declínio da testosterona.
Resumo - Sistema reprodutor masculino
O sistema reprodutor feminino se difere em algumas partes do sistema reprodutor masculino, mesmo se originando do mesmo tecido, no período embrionário. Essas diferenças permitem uma combinação genética entre os indivíduos e um melhoramento genético para a espécie. Se tratando do sistema reprodutor masculino, são órgãos formados pelos testículos (gônadas masculinas), um sistema de sistema de ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra), as glândulas sexuais acessórias (próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais) e diversas estruturas de suporte, incluindo o escroto e o pênis. Os escrotos ou bolsas escrotais acomodam os testículos dentro, os testículos servem para a gametogênese que é a produção de espermatozoides e também a secreção de hormônios sexuais, sendo que no homem o principal hormônio é a testosterona, onde são sintetizadas e liberadas pelas células de Leydig. 
A testosterona pertence a um grupo de hormônios esteroides que tem ações masculinizantes. Nos homens, a maior parte da testosterona que circula foi produzida nas gônadas, outros hormônios são produzidos pelo córtex suprarrenal, porém a potência é menor que a testosterona, está é muito importante para a função reprodutiva.
Os escrotos ficam localizados na parte exterior do corpo, fora do abdome, e se divide em dois sacos, cada um com um testículo, essa localização é importante para produção de esperma, já que a formação do esperma, necessita uma temperatura abaixo da do corpo, cuja resfriamento também tem ajuda por um mecanismo de vasos sanguíneos que circulam ao redor do escroto.
A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos através de estágios, onde o primeiro estágio ocorre uma serie de divisão celular através de Mitose e no segundo estágio ocorre a diferenciação através da Meiose. Esses túbulos convergem para formar uma rede de tubos interconectados, chamado de rede testicular, onde mais adiante o que é produzido e levado por dentro dessa rede de tubos é levada para ser esvaziada no epidídimo, este está fixado na parte externa do testículo, mas ainda encoberto pelo escroto. Cada epidídimo leva pelos tubos até os ductos ejaculatórios e se unem na uretra, que provém da bexiga. Durante esse percurso o esperma passa pelo vaso deferente se unem a substancias produzidas pela vesícula seminal e pela próstata. A próstata e a vesículas seminais secretam liquido que junto do esperma, formam o sêmen, essas glândulas contem substancias químicas diferentes;
Nutrientes;
Tampões para proteção do esperma na acidez vaginal;
Substancias químicas para motilidade do esperma;
Prostaglandinas (A função dela ainda não está tão clara assim);
Outras, que envolvem o processo de lubrificação.
Através dessas misturas de substâncias e transporte, o liquido é posto para fora através da ejaculação que é precedida pela ereção.
A ereção acontece durante a excitação sexual, onde as artérias se dilatam e irrigam os compartimentos do pênis. O pênis é formado por basicamente três músculos e a uretra. A uretra permite o escoamento da urina e a passagem do esperma). O pênis também é formado por dois corpos cavernosos, são tipo esponjas que acomoda o sangue para a ereção. 
Esse processo de ereção é realizado pela inibição dos neurônios simpáticos que liberam norepinefrina que causa contração na musculatura lisa arterial, na inibição os neurônios autônomos não-adrenérgicos e não-colinérgicos se ativam fazendo a vasodilatação das artérias graças a liberação de óxido nítrico, fazendo com que os corpos cavernosos se encham de sangue e possibilitem o coito.
PETROLINA-PE
2018

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