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ENFITEUSE - USUFRUTO - PENHOR - ANTICRESE- HIPOTECA - AQUISIÇÃO

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ENFITEUSE 	
O enfiteuta pode exercer, restritiva e perpetuamente, sobre a coisa imóvel, todos os poderes do domínio, mediante pagamento anual do senhorio. É o mais amplo dos direitos.
Enfiteuta – O titular do direito.	 (este deve pagar todos os tributos e ônus )
Senhorio Direto – Proprietário do bem.
Objeto – terras não cultivadas e Terrenos que se destinem a edificação.
Perpetuamento – Isso indica que o direito real não morre quando o enfiteuta morre, esse instituto passa para os herdeiros.
 É um ato intervivos, ou causa mortis (quando um pai deixa o terreno para filho A mais o direito de plantar para B)
Para configurar enfiteuse precisa de escritura pública + assento no CRI.
Direito de Preferência – quando o Senhorio decidir vender o imóvel, deve primeiro oferecer ao enfiteuta, caso ele não queira o bem, ai sim pode oferecer a outra pessoa.
Laudêmio – O enfiteuta deve pagar o aluguel anual + 2,5% de toda transferência que as terras oferecerem para o Senhorio. (Existe mais não pode ser mais cobrada)
No direito Brasileiro com a CC/2002 não existe mais esse instituto, ou seja, não se pode mais criar um direito real de enfiteuse, porém os que já existem são regulados pela CF e analogicamente decidido conforme redação de lei anterior, mesmo que não esteja mais valendo.
DIREITO REAL DE SUPERFICIE
O proprietário autoriza que o superficiário a construir e plantar em seu terreno por um determinado tempo, sendo de forma gratuita ou onerosa. 
Não autoriza obras no subsolo, exceto quando inerente a obra (ex: shopping com estacionamento).
Tudo que for construído é de propriedade do Proprietário concedente.
Todos os tributos deve ser responsabilidade do Superficiário.
Direito de Preferência – quando o Concedente decidir vender o imóvel, deve primeiro oferecer ao Superficiário, caso ele não queira o bem, ai sim pode oferecer a outra pessoa.
Cânon ou Salarum – Deve ser pago uma pensão ao Concedente, este deve ser acordade se será paga mensalmente (parcelado) ou anualmente. (valor fixo)
O concedente só pode vender o solo.
SERVIDÕES PREDIAIS
 DONO A DONO B =2 Proprietários diferentes (ou +)
 =2 Prédios
 Prédio Dominante Prédio Serviente
É quando uma das partes sofre restrições ao uso e gozo de sua propriedade para beneficiar alguém. É um direito constituído de um prédio (dominante) sobre outro prédio (Serviente).
Exemplo: A tem um prédio de vista para a praia, então para que seu prédio seja sempre valorizado em ter essa vista, ele paga a B que tem um prédio em frente, para nunca construir no limite que sua propriedade nunca perca essa vista para a praia. 
Os prédios devem ser vizinhos, além do prédio dominante sempre ter vantagem sobre o outro.
É indivisível e inalienável, ou seja, além de grudar no prédio dominante, ela não se divide, e vira acessória ao dominante.
Positivas - quando conferem ao dono do prédio dominante o poder de praticar algum ato no prédio serviente.
Negativas - quando é imposto o dever de se abster da pratica de determinado ato de utilização.
Aparente - é aquela que se manifesta por obras exteriores, são aquelas que são visíveis e permanentes, como a servidão de passagem e aqueduto, por exemplo. Ela se revela por alguma obra ou sinal externo.
Não aparente - é a servidão que não se revela por obras exteriores. Nada a identifica (servidão de ventilação, de não construir mais alto).
Continua - quando é exercida ininterruptamente, independente de uma ação humana. Ex. de aqueduto, de ventilação/ vista, de passar esgoto.
Descontínua - é a que tem seu exercício condicionado a algum ato humano atual. Precisa ser exercida pelo proprietário do prédio dominante mediante a prática de determinado ato. Ex. Servidão de retirar água.
Seu início comum é por ato inter vivos, mas há como receber em testamento (causa mortis).
Preciso de registro no CRI
Sua extinção pode ser:
- renúncia do titular.
- impossibilidade de seu exercício.
- resgate.
- confusão.
- supressão das respectivas obras.
- mais de 10 anos contínuos sem sua utilização.
- perecimento do objeto.
- decurso do prazo ou implemento da condição.
USUFRUTO
Direito real conferido a alguém de retirar, temporariamente, da coisa alheia os frutos e utilidades que ela produz, sem alterar-lhe a substância. (nu proprietário x Usufrutuário).
Ex: Pai e Mãe se separam, mais não querem vender o imóvel pois tem um filho juntos, então eles passam a posse para o filho com usufruto gratuito e vitalício para a mãe. 
O Usufruto pode ser de um bem móvel (Vaca, Rebanho) ou imóvel (Casa, Fazenda).
É um meio encontrado pelas pessoas de assegurar um meio de substancia as pessoas.
Duração - Temporário ou Vitalício.
Direito Real de Uso – O usuário é autorizado temporariamente a retirar de coisa alheia todas as suas utilidades para subsistência sua e de sua família.
Direito Real de Habitação – é direito de habitar gratuitamente coisa alheia, não podendo alugar ou emprestar. 
AQUISIÇÃO
É um contrato no qual o promitente-vendedor se obriga a vender ao promissário-comprador certo imóvel, outorgando-lhe a escritura definitiva.
Requisitos:
Irrevogabilidade e Irretratabilidade
Registro no CRI
Capacidade das partes
Recai sobre imóvel urbano ou rural construído ou não.
Adjudicação Compulsória – Ação proposta pelo promissário, após a resolução do contrato, a fim de notificar o promitente que no prazo de 10 dias faça a outorga da escritura definitiva.
PENHOR
Penhor é um direito real que pelo qual o devedor entrega uma coisa móvel ou mobilizável, suscetível de alienação para o credor, em garantia de um débito, conservando o credor o bem até o adimplemento da obrigação garantida.
Observem que o penhor só incide sobre móveis (ex: jóias, máquinas, animais, veículos) e que a posse da coisa, no penhor comum (ex: jóias), se transfere ao credor antes logo do vencimento. Já no penhor especial (ex: máquinas, animais, veículos), a coisa móvel permanece com o devedor
Em nosso país é a Caixa Econômica Federal que tem o monopólio do penhor comum, e quem mais procura o “prego” (nome popular do penhor) são as mulheres para empenhar alianças, pulseiras e colares. A Caixa avalia a jóia e empresta 80% do valor da jóia, cobrando juros mensais até o efetivo pagamento da dívida.
ANTICRESE
Nesta modalidade de direito real limitado, ocorre a transferência da posse e da fruição do imóvel do devedor em face do credor, que por sua vez colhe seus frutos abatendo o valor destes na dívida que possui contra o devedor. Em outras palavras, pode-se dizer que o credor retém a posse do bem e retira dos frutos deste o valor necessário para a quitação de seu crédito.
O credor anticrético não possui preferência na satisfação do seu crédito e só pode reter o bem por, no máximo, quinze anos. Decorrido tal prazo, perde ele o direito de retenção. O credor anticrético tem a obrigação de preservar a coisa que deve, sendo esta, necessariamente, ser bem imóvel, pois caso seja o bem móvel, ter-se-á o instituto do penhor e não anticrese. Logo, a tradição real do bem para as mãos do credor é requisito obrigatório para a constituição da anticrese.
HIPOTECA
Este instituto pode surgir nas formas convencional, legal e judicial, sendo que a forma mais comum é a convencional. O atributo real do direito relacionado á hipoteca se evidencia com a inscrição do ato consultivo no Registro de Imóveis da circunscrição onde se situa a coisa dada em garantia. Só inscrita torna-se patente o direito real de garantia, com todos os seus efeitos.
São dois os princípios que regem a hipoteca, o da especialização e o da publicidade. Na hipoteca convencional o próprio instrumento constitutivo traz a especialização, por nele constarem os nomes das partes, o valor e a espécie da dívida garantida, bem como a descrição dos bens hipotecados. Já a publicidade se dá na inscrição da hipoteca no Registrode Imóveis. Ela é responsável pela ciência a todos de que o bem imóvel dado em garantia está sujeito ao ônus hipotecário, impedindo terceiros de alegar ignorância da incidência da hipoteca.
São passíveis de hipoteca os imóveis que se acham no comércio e sejam alienáveis. O indivíduo propenso a hipotecar é aquele que pode também alienar, de acordo com o artigo 756 do Código Civil, sendo que o homem casado necessita de autorização uxória (da esposa).

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