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Exercícios Conceituais Planejamento de Obras

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EXERCÍCIOS 
CONTEÚDO DA AULA 1 
1) Caracterize, de maneira geral, o processo de planejamento das 
construções. 
 
2) Caracterizar o processo de projeto tradicional na construção civil e 
justificar a razão pela qual o planejamento de uma obra é parte 
integrante deste processo. 
 
3) Como uma construtora pode exercer o controle sobre um canteiro de 
obras ? 
 
4) Cite e caracterize as fases do ciclo de produção de um 
empreendimento. 
 
5) Por que é importante planejar uma obra? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 
CONTEÚDO DA AULA 1 
1) Caracterize, de maneira geral, o processo de planejamento das 
construções. 
 
Planejar, de maneira geral, é o ato ou efeito de prever, antecipar, ou 
vislumbrar algo que ainda não aconteceu; preparar; projetar. Mais 
especificamente, dispor em determinada ordem ações a serem realizadas em 
um respectivo tempo cronológico. O planejamento da construção consiste na 
organização das tarefas para a execução, e inclui o orçamento e a 
programação da obra. O orçamento contribui para a compreensão das 
questões econômicas e a programação é relacionada com a distribuição das 
atividades no tempo (GONZÁLEZ, 2008). Ao planejar, o gerente dota a obra de 
uma ferramenta importante para priorizar suas ações, acompanhar o 
andamento dos serviços, comparar o estágio da obra com a linha de base 
referencial (o planejado) e tomar providências em tempo hábil quando algum 
desvio é detectado (MATTOS, 2010). 
Além disso, o ato de se planejar um empreendimento está inserido nas 
práticas de gestão do mesmo. Uma vez que compreende o gerenciamento do 
canteiro de obras, deve-se entender que além do planejamento, o gerente 
responsável pela obra também deve considerar o controle e a organização 
para garantir bons resultados na gestão do empreendimento. No entanto, 
ainda não existe uma teoria específica para a gestão da produção que seja 
capaz de prever, com exatidão, qual será o comportamento do canteiro de 
obras no futuro, o que confere ao planejamento das obras uma margem de 
erro associada, principalmente, às aproximações relativas às durações 
atribuídas a cada tarefa que compõe a construção. 
Assim, o planejamento deve ser o mais preciso possível, uma vez que, 
ao se planejar a obra, a ideia é que gerentes e engenheiros não sejam pegos 
desprevenidos no futuro. Dessa forma, o planejador deve sempre responder à 
três perguntas básicas: 1 - Qual será o objetivo do planejamento?; 2 – Quais 
atividades deverão ser consideradas?; 3 – Qual o horizonte de eventos? Nesse 
sentido, quanto mais informações qualitativas e quantitativas melhor será a 
previsão. Tal previsão é, normalmente, representada com base em técnicas de 
planejamento como Gráfico de Gantt, Redes de Caminho Crítico, Linhas de 
Balanço, entre outras. 
Em função da variabilidade do setor da construção (custos, mão de 
obra, problemas com fornecedores, etc.), é importante realizar o planejamento 
do empreendimento em níveis de detalhamento diferentes, considerando 
horizontes de longo, médio e curto prazo (GONZÁLEZ, 2008). Ao fim do processo 
de planejamento, seja de longo, médio ou curto prazo, a obra deverá estar 
munida de informações que possibilitem o controle, por parte dos gerentes, no 
que se refere a prazos, sequência de atividades e recursos físicos e financeiros. 
Portanto, planejar uma obra é essencial para que os imprevistos e os custos 
extras sejam minimizados ou, se possível, eliminados a fim de que o processo de 
construção seja contemplado com determinado grau de gerenciamento e 
controle que garanta a entrega das etapas da obra no tempo estimado e 
com os custos pré-determinados. 
 
2) Caracterizar o processo de projeto tradicional na construção civil e 
justificar a razão pela qual o planejamento de uma obra é parte 
integrante deste processo. 
 
Tradicionalmente, o processo de projeto na construção é dito 
sequencial. Os profissionais responsáveis pelas diversas disciplinas de projeto 
(arquitetura, estrutura, inst. prediais, vedações, etc.) são, normalmente, 
terceirizados pelas construtoras havendo fraca cooperação (troca de 
informações) entre tais profissionais. Tal fato se agrava na relação canteiro de 
obras – projetos, pois, normalmente, os profissionais que atuam na obra 
também não trocam informações com os projetistas, tendo em vista que tais 
informações poderiam contribuir para um maior nível de detalhamento dos 
projetos, pois incluiriam as dificuldades de execução dos serviços. 
A construção civil tem uma tendência a priorizar o projeto do produto 
(arquitetura, estrutura, instalações prediais, etc.) em detrimento do projeto do 
processo (projetar a maneira pela qual os serviços devem ser executados), o 
que confere ao canteiro de obras, uma grande dependência do 
conhecimento e experiência da mão de obra utilizada, uma vez que muitas 
das decisões executivas acabam ficando por conta dos operários, justamente 
pelo fato dos projetos não conterem informações suficientes. 
Nesse sentido, a principal função de um projeto é prever as ações 
necessárias para a construção/produção de um edifício/produto por meio de 
desenhos e especificações técnicas. Assim, o planejamento de uma obra 
pode ser considerado parte integrante do processo de projeto, pois é um 
documento que prevê os eventos de um canteiro de obras, em termos de 
prazos de execução, custos, materiais e equipamentos necessários, etc. Sendo 
o planejamento um documento que contém informações relativas à execução 
da obra, pode-se dizer que tal planejamento faz parte do projeto do processo. 
 
3) Como uma construtora pode exercer o controle sobre um canteiro de 
obras ? 
 
As possibilidades de controle de uma obra estão diretamente ligadas 
ao planejamento da mesma. O controle de prazos, controle de serviços, 
controle de custos, controle de compras, etc., ou seja, as informações para o 
controle do canteiro são oriundas do planejamento do empreendimento. Ao 
se controlar, o gerente deve conhecer a fundo a obra e, para isso, algumas 
perguntas podem ser respondidas como: o que deve ser feito?; quando cada 
serviço deve ser iniciado?; quanto de cada tarefa deve ser executada?; qual 
o custo do serviço?; quais métodos de construção serão utilizados? Com esses 
questionamentos respondidos, o engenheiro tem condições de garantir um 
melhor controle sobre o canteiro. 
Uma das formas mais usuais e práticas de controle de uma obra é 
comparar o planejado com o executado. Dessa forma, o gerente procura 
conhecer o comportamento da obra e comparar as atividades do canteiro 
com o que inicialmente foi planejado (cronogramas por exemplo). Assim, 
qualquer discrepância em termos de prazo, sequencia de atividades, custo e 
qualidade dos serviços, será alvo de análise por parte da equipe da obra e 
medidas corretivas serão eventualmente aplicadas. Havendo discrepância em 
termos de prazo, por exemplo, o planejador deverá refazer ao menos parte do 
cronograma inicial que, normalmente, é uma atividade reservada ao 
planejamento de curto prazo. 
 
4) Cite e caracterize as fases do ciclo de produção de um 
empreendimento. 
 
O ciclo de produção de um empreendimento é passa por quatro fases 
principais: 
1 – Concepção do empreendimento: Nesta primeira fase já devem ser 
providenciadas licenças, autorizações e informações fornecidas pelos órgãos 
competentes (prefeituras por exemplo) para a implantação do projeto. É 
recomendado nesta etapa que o tipo de gerenciamento a ser utilizado seja 
definido junto ao cliente, o que irá favorecer a relação de confiança entre as 
partes. As principais atividades desta etapa são: a)Definição do escopo - 
processo de determinação do programa de necessidades, isto é, as linhas 
gerais do objeto a ser projetado e construído; b) Formulação do 
empreendimento - delimitação do objeto em lotes, fases, forma de 
contratação etc; c) Estimativa de custos - orçamento preliminar por meio da 
utilização de indicadores históricos; d) Estudo de viabilidade - análise de custo-
benefício, avaliação dos resultados a serem obtidos em função do custo 
orçado, determinação do montante requerido ao longo do tempo; e) 
Anteprojeto e Projeto básico - desenvolvimento inicial do anteprojeto, com 
evolução até o projeto básico, quando já passa a conter os elementos 
necessários para orçamento, especificações e identificação dos serviços 
necessários; f) Identificação da fonte orçamentária - recursos próprios, 
empréstimos, linhas de financiamento, solução mista; 
2 – Planejamento da obra: Nesta fase são determinados a duração e os 
custos envolvidos e a programação de implantação dos recursos necessários 
para a execução do empreendimento. Pode se dizer que a fase de 
planejamento é o detalhamento da concepção, mas saindo do plano 
estratégico e entrando no plano tático. As principais atividades desta etapa 
são: a) Orçamento - composição de custos dos serviços, com relação de 
insumos e margem de erro menor que a do orçamento preliminar; b) 
Planejamento - elaboração de cronograma de obra realista, com definição de 
prazos, marcos contratuais; c) Projeto básico e projeto executivo - 
detalhamento do projeto básico, com inclusão de todos os elementos 
necessários à execução da obra; 
3 – Execução da obra: Na execução da obra se dá a materialização do 
projeto. Aqui ocorre a seleção e contratação de produtos e serviços. Através 
do tipo de gerenciamento adotado, procura-se manter os níveis de qualidade, 
custos e prazos definidos durante a primeira etapa. As principais atividades 
desta etapa são: a) Obras civis - execução dos serviços de campo, aplicação 
de materiais e utilização de mão de obra e equipamentos; b) Montagens 
mecânicas e instalações elétricas e sanitárias - atividades de campo; c) 
Controle da qualidade - verificar se os parâmetros técnicos e contratuais foram 
observados; d) Administração contratual - medições, diário de obras, 
aplicação de penalidades, aditivos ao contrato, etc; e) Fiscalização de obra 
ou serviço - supervisão das atividades de campo, reuniões de avaliação do 
progresso, resolução de problema; etc.; f) Comissionamento - colocação em 
funcionamento e testes de operação do produto final; g) Inspeção final - testes 
para recebimento do objeto contratado; h) Transferência de responsabilidades 
- recebimento da obra e destinação final do produto; 
4 – Encerramento do projeto: Nesta última etapa, ocorrem a conclusão 
e entrega da obra. Após a vistoria e aceitação, formaliza-se a entrega do 
empreendimento. Com a entrega, inicia-se a fase de operação, uso e 
manutenção da edificação. As principais atividades desta etapa são: a) 
Liberação de retenção contratual - caso a empresa contratante tenha retido 
dinheiro da empresa executante; b) Resolução das últimas pendências - 
encontro de contas, pagamento de medições atrasadas, negociações de 
pleitos contratuais etc; c) Termo de recebimento - provisório e definitivo. 
 
5) Por que é importante planejar uma obra? 
Planejar a execução da obra é, portanto, essencial para melhor 
aproveitamento dos recursos e cumprimento de prazos. O não planejamento 
ou deficiências nesse processo pode trazer consequências negativas para o 
empreendimento como: 
 - Atrasos na entrega das etapas; 
 - Desperdícios dos recursos físicos e financeiros; 
 - Desobediência frente às sequências de atividades corretas; 
 - Indisposição com clientes; 
 Alguns benefícios do planejamento podem ser identificados: 
• Conhecimento da obra: 
• Conhecer os projetos; 
• Dominar os sistemas construtivos; 
• Identificar o desempenho da mão de obra; 
• Identificar as frentes de serviço. 
• Identificação de problemas: 
• Problemas operacionais no canteiro; 
• Formulação de soluções; 
• Nova otimização; 
• Adequação de custos; 
• Padronização 
• Unifica as equipes de projeto e obra (desde que haja fluxo de 
informações); 
• Há um consenso entre os profissionais acerca das decisões 
tomadas; 
• Pessoal da obra com o mesmo objetivo e linguagem. 
• Retroalimentação de informações 
• Possibilita a criação de série de dados; 
• Correção de erros em obras futuras; 
• Melhoria do processo de planejamento; 
• Diário de obra; 
• Profissionalismo 
• Seriedade para a empresa; 
• Inspira confiança nos clientes internos, externos e finais; 
• Confiança em investimentos; 
• Criação de parcerias. 
Portanto, planejar uma obra é essencial para que os imprevistos e os 
custos extras sejam minimizados ou, se possível, eliminados a fim de que o 
processo de construção seja contemplado com determinado grau de 
gerenciamento e controle que garanta a entrega das etapas da obra no 
tempo e com os custos pré-determinados.