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O Código de Ética do Corretor de Imóveis O Código de Ética Profissional foi instituído através da Resolução Cofeci 326, de 1992, com “o objetivo de fixar a forma pela qual deve se conduzir o Corretor de Imóveis, quando no exercício profissional” (art. 1º). Deve o Corretor, em relação à sua profissão e seu exercício, sua classe profissional e seus colegas, atentar para algumas características (art. 3º): I - considerar a profissão como alto título de honra e não praticar nem permitir a prática de atos que comprometam a sua dignidade; II - prestigiar as entidades de classe, contribuindo sempre que solicitado, para o sucesso de suas iniciativas em proveito da profissão, dos profissionais e da coletividade; III - manter constante contato com o Conselho Regional respectivo, procurando aprimorar o trabalho desse órgão; IV - zelar pela existência, fins e prestígio dos Conselhos Federal e Regionais, aceitando mandatos e encargos que lhes forem confiados e cooperar com os que forem investidos em tais mandatos e encargos; V - observar os postulados impostos por este Código, exercendo seu mister com dignidade; VI - exercer a profissão com zelo, discrição, lealdade e probidade, observando as prescrições legais e regulamentares; VII - defender os direitos e prerrogativas profissionais e a reputação da classe; VIII - zelar pela própria reputação mesmo fora do exercício profissional; IX - auxiliar a fiscalização do exercício profissional, cuidando do cumprimento deste Código, comunicando, com discrição e fundamentalmente, aos órgãos competentes, as infrações de que tiver ciência; X - não se referir desairosamente sobre seus colegas; XI - relacionar-se com os colegas, dentro dos princípios de consideração, respeito e solidariedade, em consonância com os preceitos de harmonia da classe; XII - colocar-se a par da legislação vigente e procurar difundi-la a fim de que seja prestigiado e definido o legítimo exercício da profissão. Em relação aos clientes, o Corretor de Imóveis deve, principalmente: 1. Inteirar-se de todas as características do negócio a ser oferecido; 2. Recusar a transação ilegal, injusta ou ainda imoral; e 3. Prestar todas as informações aos clientes, desde o início do negócio e até sua conclusão (ou após, quando ainda necessária alguma informação ou documento). É no Código de Ética que vamos também encontrar a forma de pagamento da comissão de corretagem devida. Segundo o art. 4º, dele deve ser realizado em “uma única parte”, exceto de houver anuência de todos os interessados ou a prática no local de jurisdição do Conselho Regional for diferente. As práticas vedadas estão descritas no art. 6º do Código de Ética. Destacamos, agora, algumas delas: 1. Aceitar qualquer negócio que não esteja preparado para cumprir plenamente com as obrigações; 2. Receber alguma vantagem indevida, tais comissão acima da tabela, ou aproveitar-se do desconhecimento técnico de uma das partes; 3. Ser desleal com os demais colegas de profissão, incluindo a captação de cliente de outro Corretor; 4. Praticar atos em desacordo com a legislação pertinente à profissão e ao próprio negócio; 5. Omitir, reter ou modificar informações necessárias ao exercício da profissão, inclusive quando solicitada pelo Conselho; e 6. Abandonar negócio sem aviso prévio ou aceitar negócio que saiba impossível ou de difícil realização. A finalidade do Código de Ética do Corretor de Imóveis não é punir nem de penalizar ou dificultar a realização da atividade, mas a de garantir que o seu exercício de forma correta e coerente com as regras de mercado e a legislação em vigor. A transparência na negociação, nas mediações e na formalização do contrato garantirão o maior reconhecimento da profissão. Fonte: RPitacos
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