MATERIAIS DENTÁRIOS 2 Aula 4 materias de moldagem

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MATERIAIS DENTÁRIOS 2 – AULA 4
MATERIAIS DE MOLDAGEM
Anelásticos: materiais que não apresentam a propriedade de visco – elasticidade (não tem a capacidade de ser removido de regiões retentivas – pois ficam rígidos).
Godiva (termoplástico) – tempo de trabalho; sólida para modificada – dependendo da temperatura.
Pasta zinco – enólica (reação química)
OBS.: sabendo suas propriedades, tem – se em mente que esses materiais são de uso exclusivo para pacientes desdentados totais.
Termoplásticos: são polímeros que quando em temperatura ambiente estão sólidos e quando aquecidos até sua temperatura de fusão tornam-se maleáveis. A composição química é a mesma, ele apenas muda seu estado de apresentação física. Diz que esse tipo de material apresenta Transição Vítrea (ele não passa por processo de reação química).
Godiva:
Termoplástico, sofre influência direta da temperatura, plastificando-se sob aquecimento e tornando-se rígido sob resfriamento, com característica de reversibilidade (isso se não tiver contato com o gesso – pois o gesso tem seu estado de exotermia, que faz com que a godiva perca alguns de seus componentes para a reação impedindo assim que suas propriedades reversíveis continuem ativas) – essa é uma característica muito boa, pois em caso de erro de manipulação o profissional pode repetir a moldagem no mesmo paciente sem precisar usar uma nova porção do material.
Componentes:
Resinas orgânicas (goma-laca) – sofre influência da temperatura
Cera de abelha – sofre influência da temperatura
Plastificantes
Cargas – capacidade de fluidez 
Características:
Materiais de moldagem anelásticos
Termoplástico 
Temperatura de transição vítrea de 55º a 60ºC (consistência maleável = plástica) Obs.: essa temperatura é suportada pela mucosa oral.
Temperatura <45ºC = rígido
Contração = 1,5% (não é um material de precisão, os materiais de precisão estão na faixa menor ou igual a 1%)
Alta viscosidade (essa característica é boa para a função que ele se aplica que é registrar a tensão muscular da região de estudo) = baixa tensão superficial (lembra o aspecto da massa de modelar)
Pouca estabilidade dimensional – sofre mudanças consideráveis na alteração brusca da temperatura (o molde deve ser vazado imediatamente após a desinfecção)
Propriedades:
Mucocompressivo – registra a tensão da mucosa e da musculatura (alta viscosidade)
Anelástico (rígido)
Baixa capacidade para a reprodução de detalhes (por conta da alta viscosidade)
Baixa condutividade térmica (necessário homogeneizar)
Apresentação comercial:
Placas
Bastão
Placas:
Moldagem preliminar (de estudo ou anatômica) para prótese total – material fundamental – já que sua maior qualidade NÃO é a reprodução de detalhes.
Usado em moldeira de estoque – especifica para godiva é a lisa e sem retenção.
Bastão:
Moldagem periférica em P.T. (material complementar)
Uso em uma moldeira individual
Finalidade de registrar a dinâmica da musculatura
Características para ficar atento:
A temperatura indicada pelo fabricante tem como objetivo a manutenção de sua composição
Devido a sua baixa condutividade térmica (sua plastificação começa na superfície só depois que o calor chega internamente à massa), após o tempo de imersão recomendado pelo fabricante, este material de moldagem deve ser manipulado com as mãos a fim de preservar a homogeneização de sua temperatura e consequente plastificação.
Para que possa por em contato com a mucosa oral...
Godiva em placa:
Aplicação:
Moldagem preliminar / anatômica/ de estudo
Sequencia laboratorial:
Moldeira de estoque para desdentado total, que são moldeiras rasas e sem retenção.
A moldeira de estoque deve cobrir a maxila em toda a extensão, deixando uma folga de 2 a 3 mm em todos os sentidos.
OBS.: Não se pode usar uma moldeira de dentado para desdentado e vice-versa, isso, pois o dentado possui os dentes e rebordos, diferente dos desdentados, que só possuem rebordo. Logo a sua moldeira do dentado tem a característica de ser mais profunda. Nesse caso a alteração dimensional passaria do 1,5%, fugindo do controle, além do gasto desnecessário de material.
A borda vestibular... ¯\_(ツ)_/¯
Preparo do material:
Isolar a face interna com vaselina sólida – por isso o uso dessa moldeira sem retenção.
Colocar 3 placas de godiva no plastificador (55 a 60ºC)
Após atingir a face plástica: manipular até obter uma massa homogênea
Colocar godiva plástica sob a forma de uma bola no centro da moldeira superior selecionada
Distribuir o material por todas as bordas da moldeira, de modo que não haja nenhuma fenda nem estrias ( a distribuição deve ser feita até atingir o fundo de saco)
Exame do molde:
Superfície fosca e distribuída uniformemente
Analisar: do sulco do molde de tuberosidade a tuberosidade
Falta de compressão/ excesso de compressão – copia perfeita da conformação anatômica;
 Centralização do molde;
Ausência de báscula – se foi colocado de forma transversalizada (movimento de “gangorra” na hora de colocar a godiva no paciente)
Modelos preliminares ou anatômicos
Remoção do modelo/molde
Tempo mínimo de remoção de uma hora
Colocar o conjunto (moldeira, molde e modelo) no plastificador a 55-60ºC por 30seg. Obs.: se aquecer demais pode fundir com o gesso (se tirar rígido, corre o risco de quebrar)
Remover a godiva de cima da moldeira com o auxílio da faca de gesso
Remover a moldeira, em seguida o material de moldagem
Recortar o modelo
Recorte da base de modelo:
Deve ser octagonal
Altura da base ideal 1-1,5 (podendo ir até 2cm no máximo)
Materiais que não apresentam a propriedade de visco-elasticidade.
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