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GODIVAS E PASTA DE OXIDO DE ZINCO E EUGENOL

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2 AP MATERIAIS DENTÁRIOS
GODIVAS E PASTA DE OXIDO DE ZINCO E EUGENOL
Para pacientes desdentados totais, o método de moldagem mais indicada e mais barata é feita inicialmente com alginato (moldagem preliminar - não possui tanta riqueza de detalhes) e seguida de outra moldagem, complementar. Elastômeros são muito caros, por isso utiliza-se godivas ou pasta de oze.
Assim, molda-se com alginato, fabrica-se uma moldeira individual (resina acrílica) e faz-se outra moldagem com um material mais apurado, que pode ser a pasta de OZE ( a godiva tem a desvantagem de ter de ser levada à boca em temperatura um pouco mais elevada do que a normal do paciente, podendo causar queimaduras).
Na boca existem zonas retentivas (dentes) e zonas não retentivas (tecidos moles, mucosa jugal). Por isso, materiais para moldagem de pacientes que possuem dentes, têm de ser elásticos (alginato, por exemplo). Já em paciente desdentado total, o material de moldagem pode ser rígido, que copia bem e tem boas propriedades.
Materiais de Moldagem:
Qualquer material de moldagem pode ser classificado quanto à maneira de solidificar (com ou sem reação química), e quanto à indicação (para zonas retentivas – elásticos, e para zonas não retentivas – rígido).
Moldagem ideal em pacientes desdentados (apenas zonas não retentivas): inicialmente com godiva, faz-se a moldeira individual com resina acrílica e a outra moldagem com pasta de oze. O ideal é que se espere pelo menos 24 horas entre uma moldagem e outra, para que a moldeira individual fique mais estável.
GODIVA
Existem em bastões (que usamos na oclusão, para registro de mordida) e em placas.
A godivas podem ser de baixa fusão (bastões), média fusão (placas) e alta fusão (está em desuso). Se ela tem baixa fusão, precisa ser aquecida em temperaturas menores, em lamparina. A de média fusão é aquecida normalmente em banho de água, com temperaturas mais elevadas. Portanto, não sofrem reações químicas. 
A godiva está caindo em desuso, devido ao trabalho de plastificação (esquentar). Por isso adotou-se o habito de moldar inicialmente com alginato e depois com pasta de oze.
São materiais rígidos, exibem poucas deformações elásticas quando aplicados a forças de tração e dobramento. Sofrem muitas deformações permanentes, por isso não são indicados para zonas retentivas.
As godivas não reproduzem os detalhes tão bem quanto pasta de oze. Por isso era utilizada apenas para a moldagem preliminar (molde preliminar de godiva, ou anatômico). Outra opção de moldagem seria aplicar pasta de oze em cima da godiva, e a godiva serviria como moldeira individual. 
Baixa fusão: bastões ou cones
Media fusão: barras
Por que não se utilizam diretamente as pastas? Porque formam uma película muito fina e só cabem em uma moldeira individual ou em um molde preliminar de godiva.
Molde preliminar ou anatômico – 1º molde
Molde funcional ou de trabalho – 2º molde 
Indicações de godivas de baixa fusão: registro de mordida, fixação de grampos em isolamento absoluto, selamento periférico de moldeiras individuais (que fizemos no laboratório, serve para ajustar a moldeira individual).
A godiva para moldeiras (alta fusão) eram utilizadas em uma das etapas para confecção de dentaduras, que hoje foram substituídas pela resina acrílica. A RA é muito melhor porque tem mais estabilidade dimensional que a godiva, que com qualquer variação de temperatura, pode ter uma variação dimensional.
Moldagem anatômica ou preliminar (modelo de estudo)
Utiliza moldeira de estoque (comercial) sem perfurações (diferente das para alginato e elastômeros), pois não precisa de retenções, já que o material é muito adesivo. Faz-se a moldagem com godiva ou alginato, vaza o modelo de gesso para confecção da moldeira individual com resina acrílica.
Moldagem funcional ou de trabalho (modelo de trabalho)
Com a moldeira individual de resina acrílica, faz-se a moldagem com pasta de oze (pode utilizar godiva para selamento, como explicado anteriormente). É preferencial que se utilize resina acrílica transparente. 
*Se a opção escolhida for a de utilizar godiva como moldeira, é necessário ter um plastificador (para aquecer). Quando estiver totalmente plastificada, coloca-se sobre a moldeira, espera esfriar, molda, depois coloca a pasta de oze e molda novamente, ou elastômeros (apenas para áreas não retentivas). 
Principais componentes das godivas são ceras e resinas, por isso que se caracteriza por ser um material termoplástico, que se plastifica quando é aquecida e enrijece quando resfria. Possui também agentes de carga (aumentam resistência e rigidez), agentes plastificantes (melhoram manipulação) e corantes. 
Propriedades
- Baixa condutibilidade térmica: mau condutor de calor, por isso tem que manipular a godiva sobre o fogo, não deixando apenas uma região exposta. Se ficarem partes moles e outras endurecidas, causa distorção do molde. Também devido essa propriedade, é importante esperar os 5 minutos de presa, mesmo que aparentemente já tenho esfriado, antes de tirar da boca do paciente.
- Alto coeficiente de expansão térmica linear: quanto maior, mais contração o material sofre. Então, é preciso fazer o modelo de gesso antes da contração, imediatamente. 
- Tanto a plastificação quanto a solidificação são centrípetas: a primeira parte que amolece na plastificação é a periferia, e a última é o centro. Da mesma forma durante a solidificação. Por isso que se deve esperar os 5 minutos também, para que a parte central esteja solidificada também. 
- Contração: quando a godiva sai do ambiente bucal de 37° para o ambiente, de 25°, sofre contração de 0,3 a 0,4%. O vazamento do modelo de gesso deve ser feito imediatamente.
- Escoamento (capacidade do material deformar): deve ter no mínimo 85% de escoamento à temperatura de 45° (temperatura que vai para a boca – escoamento elevado), e para sair da boca, com 37°, deve ter no máximo escoamento de 6%. Isso é possível para que a godiva não sofra deformações (a diferença grande).
PASTA DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
Material de moldagem anelástico, indicado para moldagem secundária ou funcional de regiões desdentadas. 
Manipulação: espátula para gesso ou espátula 36, papel impermeável. Tempo de manipulação: até um minuto no máximo.
Proporção: filamentos de mesmo cumprimento (1:1), que se tornam volumetricamente 2 de eugenol para 1 de óxido de zinco. 
Componentes:
*O eugenol possui a sensação de ardor (por isso se utiliza vaselina também), por isso se utiliza óleo de cravo em substituição do eugenol. 
Reação de presa:
Diferente da godiva, é um material que sofre reação química. A reação é entre o eugenol e o hidróxido de zinco (primeiro o oxido de zinco reage com a água e forma o hidróxido de zinco). O eugenol é um ácido e o hidróxido de zinco é uma base, formando então um sal. Portanto, se não tiver água na composição, não ocorre reação, pois o óxido de zinco não reage com o eugenol. Se quiser acelerar o tempo de presa, adiciona-se uma gotinha de água.
Tempo de presa: se for fora da boca, é de 10 (pasta mais rígida) a 15 minutos (pasta mais macia) – a 20°. Como o ambiente bucal é úmido e possui temperatura mais elevada, o tempo de presa dentro da boca é de 5 minutos. 
Controle do tempo de presa:
- Em amarelo, estão sob controle do dentista
- A temperatura é o que traz menos prejuízos
*Não liberam subprodutos, mas possui uma pequena contração de 0,1% (considerado um dos materiais de moldagem mais estáveis dimensionalmente – desde que a moldeira onde ele esteja também seja estável);
Propriedades:
- Alta rigidez e ótima estabilidade dimensional (material de moldagem mais estável)
- Não deforma ou fratura ao ser removido da boca
Desinfecção
Glutaraldeído 2%
Desinfetantes a base de ionófororos
10min por imersão – não sofre sinérese e embebição;
Outras indicações de materiais à base de OZE:
- Agentes de cimentação
- Cimento cirúrgico
- Restaurações provisórias
- Obturação de canais radiculares
- Registro de mordida
- Reembasamento de dentaduras

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