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UNIVERSIDADE POTIGUAR ESCOLA DA SAÚDE NUTRIÇÃO DO ADULTO E DO IDOSO TURMA 5NA IZAEL DE SOUSA EXERCÍCIO: DOENÇA RENAL CRÔNICA ALLANA DE MEDEIROS FERNANDES DANIEL ANTONIO DO NASCIMENTO FILHO JESSIANE FRANCISCO DA SILVA MARIA REGINA EVANGELISTA VIANA NAYARA KALINE FERNADES Natal – RN 2018 O que é a Doença Renal Crônica (DRC) e como se caracteriza? R. A DRC é definida pela lesão do parênquima renal (com função normal) e/ou pela diminuição funcional renal presentes por um período superior ou igual a três meses. Características: O que pode ocasionar a DRC? R. Glomerulonefrite crônica, Hipertensão Arterial grave, Diabetes Mellitus, nefropatia túbulo intersticial crônica, processos renais obstrutivos crônicos (calculose), o lúpus eritematoso sistêmico e as doenças hereditárias (rins policísticos e síndrome de Alport). Que critérios são utilizados para o diagnóstico da DRC? R. Lesão presente por um período igual ou superior a três meses, definida por anormalidades estruturais ou funcionais do rim, com ou sem diminuição da FG, evidenciada por anormalidades histopatológicas ou de mar4cadores de lesão renal, incluindo alterações sanguíneas ou urinárias, ou ainda de exames de imagem; FG <60mL/min/1,73m2 por um período igual ou superior a três meses com ou sem lesão renal. Quais são os grupos de risco para a DRC? R. hipertensos, diabéticos, idosos, pacientes com doença cardiovascular, familiares de pacientes portadores de DRC e pacientes em uso de medicações nefrotóxicas. Que marcadores são utilizados para identificar a lesão renal na DRC? R. De acordo com as Diretrizes do K/DOQl, SBN, inglesas e canadenses, a proteinúria (albuminúria) persistente é o principal marcador de lesão renal. Outros marcadores incluem anormalidades no sedimento urinário (principalmente hematúria e leucocitúria), alterações de parâmetros bioquímicos no sangue e na urina e alterações nos exames de imagem. Quais as orientações utilizadas no tratamento da DRC, levando em consideração a doença base, o estágio da doença, a velocidade da diminuição da FG, identificação de complicações e comorbidades, particularmente as cardiovasculares? R. Mudança no estilo de vida, praticas de atividades físicas regulares, adequar o peso corporal de acordo com o IMC, controle adequado da pressão arterial, controle adequado da glicemia, interrupção do tabagismo, reduzir ou interromper o consumo de álcool, tratamento da dislipidemia e controlar o consumo de sal. Como se dá as respostas terapêuticas na fase não dialítica ou tratamento conservador (ttt) na DRC? R. Quais são as recomendações de proteínas e energia na fase não dialítica ou tratamento conservador (ttt) na DRC? R. Os pacientes com DRC não-dialítica, a ingestão proteica pode ser estimada a partir de testes bioquímicos, como também pelo cálculo do equivalente proteico do aparecimento de nitrogênio (PNA), a quantidade estabelecida é sempre individualizada, variando de acordo com a necessidade do paciente. Porém, para a validade do uso do PNA, algumas alegações são essenciais, como a necessidade de coleta completa da urina de 24horas e a estabilidade metabólica do individuo. Já o tratamento conservador ele consiste em todas as medidas clínicas como: remédios, modificações na dieta e estilo de vida, que podem ser utilizadas para retardar a piora da função renal, reduzir os sintomas e prevenir complicações ligadas à doença renal crônica.