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Tecnologia da Informação Glauco

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CENTRO PAULA SOUZA
ETEC JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
TÍTULO: TIPOS MODAIS 
Tatielly Silva
SÃO PAULO
2018
TATIELLY SILVA 
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
Trabalho apresentado à disciplina de Tecnologia da informação para obtenção de nota referente ao 2º bimestre do 3° módulo do curso técnico em logística da Etec Juscelino Kubitschek de Oliveira.
Prof. Glauco Alexandre
SÃO PAULO – SP
2018
RESUMO
O presente trabalho tem como principal objetivo apresentar de forma clara e objetiva a importância dos modais no país, suas principais características e formas de utilização. Evidenciando que, sem os meios de transporte não há circulação de matéria-prima nem produtos acabados para serem distribuídos, lembrando que cada produto possui suas exigências quando transportado.
Palavras-chave: Modais, Transporte, Circulação.
ABSTRACT
The present work has as main objective to present clearly and objectively the importance of logistics, accounting and statistics within organizations, based on the content presented during the last period (2nd module). As their correct use influence directly on performance .the results of the company and satisfaction of the client. Also will be given practical examples of everyday situations possibly faced by the company and as these three points may assist it in the resolution of conflicts and organizational improvements, internal and externally, always having regard to the requirements of the market and the needs of the client, always in search of success. 
Key words: Company. Client. Market.
1. INTRODUÇÃO
Considerando alguns problemas enfrentados por pequenas e grandes empresas em relação aos meios de transporte, abordaremos a relevância dos modais para diversos tipos de transporte.
É importante que se faça todo um levantamento sobre as necessidades e características dos produtos a serem transportados, o tempo de espera que a empresa está disposta a aguardar por seus materiais e o frete que será pago por esse deslocamento.
	
2. MODAL RODOVIÁRIO
 Características: Transporte rodoviário é um tipo de transporte realizado em estradas, rodovias e ruas, que podem ser pavimentadas ou não. O transporte em questão movimenta mercadorias, matérias-primas, animais, pessoas e muitos outros. Apesar de sua importância, apresenta elevados custos, principalmente se comparado com outros tipos de transportes, como o hidroviário e o ferroviário, por exemplo. Isso se deve aos altos valores pagos pelo petróleo, incluindo ainda a manutenção periódica do veículo (pneus, revisões, motor, entre outros).
Vantagens:
•	Agilidade e rapidez na entrega da mercadoria em curtos espaços a percorrer;
•	A unidade de carga chega até a mercadoria, enquanto nos outros modais a mercadoria deve ir ao encontro da unidade de carga;
•	Vendas que possibilitam a entrega na porta do comprador;
•	Exigência de embalagens a um custo bem menor;
•	A mercadoria pode ser entregue diretamente ao cliente sem que este tenha que ir buscá-la;
•	Uma movimentação menor da mercadoria, reduzindo assim, os riscos de avarias.
Desvantagens: 
•	Seu custo de fretamento é mais expressivo que os demais concorrentes com próximas características;
•	Sua capacidade de tração de carga é bastante reduzida;
•	Os veículos utilizados para tração possuem um elevado grau de poluição ao meio ambiente;
•	A malha rodoviária deve estar constantemente em manutenção ou em construção, gerando custos ao erário ou a contribuinte, visto que, existem estradas privatizadas que cobram pedágio.
2.1. VEÍCULOS UTILIZADOS
Os veículos denominados de caminhões podem ter de dois eixos até três, já as carretas, podem ter de três eixos até um número bem maior dependendo do peso da carga que for transportada.
Em resumo os veículos (unidades de carga) podem ser:
•	Caminhões: são veículos fixos, monoblocos, são constituídos em uma única parte que traz a cabine junto com o motor e a unidade de carga (carroceria). Pode variar o tamanho e a capacidade de tração, chegando a transportar até 23 toneladas.
•	Carretas: são veículos articulados, onde possuem unidades de tração e de carga separadas. A parte encarregada da tração denomina-se cavalo mecânico e a de carga semi-reboque. Os semi-reboques podem ser fechados (baús ou siders), abertos (carga seca), cegonheiros (cargas de veículos), taques (cargas liquidas) e plataformas (carregar maquinários). Os semi-reboques são acoplados ao cavalo mecânico por um eixo que se denomina quinta roda. Os conjuntos (cavalos e semi-reboques) de 05 eixos podem carregar até 30 toneladas de mercadorias e este é o modelo mais utilizado. A capacidade de tração aumenta na medida que se aumenta o número de eixos no conjunto.
•	Chassis: são as carretas de plataforma, antes citadas, apropriadas ao carregamento de containers de 20 ou 40 pés. Este tipo de veiculo pode possuir acoplado um guincho hidráulico que possibilita movimentar os containers por meios próprios.
•	Bi-trens: também são veículos articulados só que especiais, sendo composto de dois semi-reboques. Podem carregar até 40 toneladas de mercadorias.
•	Treminhões: assim como as carretas, os bi-trens são veículos articulados e especiais, sendo composto de um semi-reboque e um reboque. Podem carregar até 50 toneladas de mercadorias. No caso de veículo dotado de chassis para o carregamento de containers poderá carregar de forma simultânea dois de 20 pés de forma mais segura. É uma ótima alternativa para carregar containers para ova, já que podem ser estacionados de forma independente.
2.2. INFRAESTRUTURA
As melhores rodovias do país estão localizadas no estado de São Paulo.
Das 20 primeiras selecionadas no último ranking divulgado pela Confederação Nacional do Transporte - CNT , em 2015, 19 integram o Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, sob fiscalização da Agência de Transporte do Estado de São Paulo - ARTESP .
O estado ainda possui uma das maiores malhas rodoviárias do Brasil. De acordo com o levantamento do Departamento de Estradas de Rodagem - DER-SP realizado em outubro de 2015, São Paulo possui 198.995 quilômetros de estradas e rodovias que estão distribuídas da seguinte forma:
15.402 km de rodovias sob responsabilidade do DER-SP
6.716 km de rodovias estão a cargo das empresas concessionárias
1.055 km de rodovias federais
175.821 km de estradas e vias municipais
Principais rodovias estaduais
- Ayrton Senna da Silva/Governador Carvalho Pinto (SP-070)
- Castello Branco (SP-280)
- Dom Pedro I (SP-065)
- Raposo Tavares (SP-270)
- Rodoanel Mário Covas (SP-021)
- Sistema Anchieta-Imigrantes
Rota principal das cargas que são importadas e exportadas pelo país, as rodovias Anchieta (SP-150) e dos Imigrantes (SP-160)
- Sistema Anhanguera-Bandeirantes
Composto pelas rodovias Anhanguera (SP-330) e dos Bandeirantes (SP-348), 
- Tamoios (SP-099)
- Via Rondon (SP-300)
- Washington Luís (SP-310)
- Trecho do Rodoanel Mário Covas (SP-021)
Principais rodovias federais
- Fernão Dias (BR-381)
- Presidente Dutra (BR-116)
- Régis Bittencourt (BR-116)
- Transbrasiliana (BR-153)
 A distribuição espacial da logística de transportes no território brasileiro apresenta predominância de rodovias, concentradas principalmente no Centro-Sul do país, em especial no estado de São Paulo.
Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN de dezembro de 2015, a frota no Brasil é de 90,6 milhões de veículos registrados. O automóvel representa quase 55% desse total com 49,8 milhões de veículos.
No estado de São Paulo, a frota de veículos registrados é de 26.605.042. Apenas na capital, são 7.590.181 veículos registrados.
3. MODAL AQUAVIÁRIO
O transporte aquático, aquaviário ou hidroviário consiste no transporte de mercadorias e de passageiros por barcos, naviosou balsas, via um corpo de água, tais como oceanos, mares, lagos, rios ou canais. O transporte aquático engloba tanto o transporte marítimo, utilizando como via de comunicação os mares abertos, como transporte fluvial, usando os lagos e rios. Como o transporte marítimo representa a grande maioria do transporte aquático, muitas vezes é usada esta denominação como sinônimo. Este modo de transporte cobre o essencial das matérias primas (petróleo e derivados, carvão, minério de ferro, cereais, bauxita, alumínio e fosfatos, entre outros). Paralelamente a estes transportes a granel, o transporte aquático também cobre o transporte de produtos previamente acondicionados em sacas, caixotes ou outro tipo de embalagens, conhecidos como carga geral.
O transporte aquaviário (também pode ser chamado de hidroviário) é aquele em que se utiliza a água para a locomoção do meio de transporte, pode ser subdividido entre diferentes tipos de acordo com o corpo de água que ele utiliza:
•	Marítimo é o transporte que acontece sobre mares e oceanos, onde se utilizam navios para o transporte de cargas, podendo ser cabotagem (onde há transporte entre os portos do mesmo país) ou longo curso (quando o transporte é feito entre países ou continentes);
•	Fluvial é o transporte que se utiliza os rios para o transporte de cargas, geralmente feitos através de barcos;
•	Lacustre é quando o transporte é feito através de lagos e lagoas.
Os transportes aquaviários (hidroviários) são muito utilizados para transporte de produtos e de pessoas, um dos seus principais motivos é o baixo custo que esse transporte possui. Geralmente é utilizado para o transporte de grandes cargas a longas distâncias. O baixo custo desse transporte ajuda na melhoria do valor comercial dos produtos deixando-os mais competitivos no mercado, uma vez que o custo de transporte influência no custo final do produto.
Esse modal é muito utilizado para o transporte marítimo internacional, principalmente na relação entre continentes, pois facilita o acesso das mercadorias, além de ter rotas exclusivas e não haver problemas no trânsito.
Como todo transporte, o aquaviário também possui suas desvantagens, como o tempo longo de trânsito, a dependência de terminais especializados, a necessidade de vias apropriadas (principalmente para o transporte fluvial) e distância dos centros de produção, onde muitas vezes requer auxílio de outro modal de transporte para a chegada e saída da mercadoria.
Para o transporte fluvial são construídas as Hidrovias, onde se utilizam de rios, lagos e lagoas navegáveis. Sendo de grande importância para o transporte de grandes quantidades de mercadorias, como minérios e produtos não perecíveis.
No Brasil há uma rede hidroviária de aproximadamente 22.037 km , e transportam cerca de 13% da mercadoria interna do país. As principais hidrovias do país são a Amazônica com 17.651 km, Tocantins – Araguaia com 1.360 km, Paraná – Tietê com 1359 km, Paraguai com 591 km, São Francisco com 576 km e Sul com 500 km. Na região amazônica há cerca de 80% das vias navegáveis do país, por isso é a região onde tem os maiores números de hidrovias.
Na questão marítima o Brasil possui 8,5 mil km de costa navegáveis e 34 portos públicos. Desses portos 16 são delegados a estados ou municípios e 18 marítimos administrados pela Companhias Docas, uma sociedade onde o acionista majoritário é o Governo Federal. Cerca de 90% das exportações do país são feitas pelos portos, o que garante a grande utilização desse modal no Brasil, com isso há setores que investem nesse modal de transporte, seja na criação de portos particulares ou na relação de embarcações, uma vez que esse modal é um dos que mais se utiliza no país para o comércio internacional.
O transporte aquaviário é utilizado em ampla escala por países com acesso ao oceano ou mares, pois facilita o contato internacional e historicamente foi uma das primeiras formas de contato entre os continentes.
3.1. TIPOS DE NAVIOS
Navios para cargas gerais ou convencionais:
Navios dotados de porões (holds) e pisos (decks), utilizados para carga seca ou refrigerada, embaladas ou não.
 
Navios especializados:
Graneleiros (bulk vessels): carga a granél (líquido, gasoso e sólido), sem decks.
Ro-ro (roll-on roll-off): cargas rolantes, veículos entram por rampa, vários decks de diversas alturas.
 
Navios Multipropósito:
Transportam cargas de navios de cargas gerais e especializados ao mesmo tempo.
Granel sólido + líquido
Minério + óleo
Ro-ro + container
 
Navios porta-container:
Transportam exclusivamente cargas em container.
Sólido, líquido, gasoso
Desde que seja em container
Tem apenas 01 (um) deck (o principal)
3.2. INFRAESTRUTURA
Porto de Santos (SP)
Localizado nos municípios de Santos e Guarujá, no estado de SP, o porto de Santos permanece como o porto mais influente no conjunto de movimentação de contêineres na América Latina. A atividade do porto é de 27,40% da movimentação quando comparado aos demais portos brasileiros.
Linha do tempo do porto:	
•	1543: Devido à vila que se formou envolta do porto, nesse mesmo ano conclui-se a construção de uma capela e um hospital, o hospital foi nomeado de Casa da Misericórdia de Todos os Santos;
•	1864: Iniciou a construção da estrada de Ferro São Paulo Railway, que foi a primeira ligação ferroviária entre o porto de Santos e outras regiões;
•	1968: A extensão do cais tinha por volta de 7.034 metros, nesse mesmo ano os armazéns expandiram a sua capacidade, os tanques de combustíveis passam de 24 para 91 tanques, triplicando a capacidade de armazenagem;
•	1993: Foi legalizada a Lei de Modernização Portuária, que decretou a privatização dos serviços portuários. A Lei permitiu a entrada do capital privado, garantindo novos investimentos e a modernização do porto.
O ano de 2016 foi um ano marcado por desafios e transformações em nosso cenário econômico nacional. Contudo o ano de 2017 promete grandes novos avanços ao porto de Santos: espera-se atingir uma movimentação em torno de 120,596 milhões de toneladas. Para as exportações está projetado um aumento de 8,2% (89,000 milhões de toneladas) e para as importações de 1,3% (31,596 milhões de toneladas). A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) espera um crescimento de até 21% na safra de grãos.
De acordo com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, o Sr Maurício Quintella, foi assinada a autorização para o trato de dragagem na ampliação e adequação do acesso ao Porto de Santos no dia 07/02/17. A data foi escolhida para a celebração dos 125 anos do Porto de Santos e o governo federal divulgou o valor do investimento que é de R$ 369 milhões. O projeto irá viabilizar o aumento do calado dos canais de acesso, das bacias de evolução e dos berços de atracação do terminal santista.
Calado:
É permitido o tráfego de embarcações com calado no máximo de 13 metros em maré cheia para até 15 metros.
Acessos:
O porto de Santos tem como principais rodovias para a conexão com sua Hinterlândia, a SP-160 (Rodovia dos Imigrantes) e a SP-150(Rodovia Anchieta) e a SP-021(Rodoanel Mário Covas).
O porto de Santos tem a sorte de estar situado em um local estratégico no estado de SP, o porto dispõe dos modais rodoviário, ferroviário e dutoviário.
Principais atividades:
Suas principais mercadorias mais transportadas são produtos como: açúcar, soja, granel sólido, álcool, café em grãos, gasolina, milho dentre outros produtos. Segundo os dados tirados da Web Portos a carga anual em tonelagens do porto de Santos é de 96 milhões. O volume anual de contêineres é de 2,697 milhões de TEUs (unidade equivalente a 20 pés).
Principais aliados comerciais:
Do porto de Santos saem mercadorias para os seguintes países: China (15,6%), Estados Unidos (11,1%), Argentina (6,2%), Holanda (4,6%), Japão (3,4%), Bélgica (3,1%), México, Alemanha, Coréia do Sul (2,7%) e Itália (2,6%).
Figura 1
Porto de Itaguaí - RJ
(Fonte: (http://rio-negocios.com/investimentos-em-portos-no-rio-somam-r-4-bilhoes/)
O Porto de Itaguaí, também conhecidocomo porto de Sepetiba, fica no estado do Rio de Janeiro e foi inaugurado no dia 7 de maio de 1982. O Porto é administrado pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) e possui 15,31% de movimentação dos portos brasileiros.
Linha do tempo do porto:
•	1973: O estado de Guanabara estudou a ideia de construir o Porto de Sepetiba;
•	1975: A construção do porto ficou a trabalho da CDRJ (Companhia de Docas do Rio de Janeiro);
•	1982: Aconteceu à implantação do terminal de carvão que pretendia atender Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). No mesmo ano também foi inaugurado o Terminal de Alumina, para atender a fábrica da VALESUL;
•	1999: Iniciou a operações de exportação de minério de ferro.
Calado:
É permitido o tráfego de embarcações com calado no máximo de 20 metros.
Acessos:
O porto de Itaguaí tem como principais rodovias para a conexão com sua hinterlândia a BR- 101 BR, a BR-040, e a BR-116, que se conectam entre si através das rodovias BR-465 e RJ – 099. Ferroviário: o Porto de Itaguaí tem acesso a uma linha da Malha Regional Sudeste S.A. Logística (MRS).
Principais atividades:
Suas principais mercadorias mais transportadas são produtos como: graneis sólidos, carvão e coque, minério de ferro dentre outras coisas. Segundo os dados tirados da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) a movimentação de carga anual em tonelagens do porto de Itaguaí é de aproximadamente 57,41 milhões de reais.
Principais aliados comerciais:
O porto de Itaguaí no ano de 2016 movimentou em torno de 28,7 milhões de toneladas. O porto se ressalta pela grande quantidade de movimentações de contêineres, ele tem um papel indispensável no escoamento da economia brasileira e o principal porto concentrador de cargas do Mercosul.
Figura 2
Porto do Rio de Janeiro – RJ
(Fonte: (http://www.copa2014.gov.br/pt-br/galeria/portodoriodejaneirojulho2012)
O Porto do Rio de Janeiro é um porto da cidade do Rio de Janeiro, capital do estado, no Brasil. É compreendido no Centro, Gamboa, Saúde e Santo Cristo. O Porto tem 2,15% da movimentação dos portos brasileiros.
Linha do tempo do porto:
•	1936: Administração do Porto do Rio de Janeiro, que recebeu as instalações em transferência ficando subordinado ao Departamento Nacional de Portos e Navegação, do Ministério da Viação e Obras Públicas, do Ministério dos Transportes.
•	1890: Autorizou a empresa The Rio de Janeiro Harbour and Docks a construção de um conjunto de cais acostáveis, armazéns e alpendres entre o Arsenal de Marinha até a Ponta do Caju.
•	1910: Passou a ser administrado por Demart & Cia. (1910), Compagnie du Port de Rio de Janeiro (1911 a 1922) e Companhia Brasileira de Exploração de Portos (1923 a 1933).
Calado:
É permitido o tráfego de embarcações com calado no máximo de 15 metros.
Acessos:
Os principais acessos rodoviários ao Porto do Rio de Janeiro são realizados pelas rodovias BR-040, BR-101 e BR-116. O acesso ferroviário é realizado por uma linha da MRS Logística S.A., que atravessa os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
Principais atividades:
Suas principais movimentações são: minério de ferro, manganês, carvão, trigo, gás e petróleo.
Principais aliados comerciais:
O porto do Rio de Janeiro exporta diversas mercadorias para os países Argentina e México devido ao “Acordo Automotivo”. As empresas coreanas e chinesas possuem amplo interesse nos clientes brasileiros, elas visam adquirir o mercado brasileiro através de exportações de veículos acabados.
As projeções indicam um aumento do desembarque de veículos, impulsionado pelo crescimento do mercado interno e pela manutenção de acordos preferenciais de comércio entre Brasil, Argentina e México (Acordo Automotivo). Além disso, as grandes multinacionais chinesas e coreanas possuem interesse no mercado consumidor brasileiro e buscam inicialmente a conquista do mercado por meio das exportações de veículos já acabados de seus países de origem
Figura 3
Porto de Vitória - ES
(Fonte: (http://observatorioantaq.info/index.php/2016/06/05/vitoria/)
Na região do Espírito Santo localiza-se o porto de Vitória. Sua inauguração ocorreu no dia 3 de novembro de 1940 e é administrado pela Companhia Porto de Vitória (CPV). O Porto tem 2,11% da movimentação dos portos brasileiros.
Linha do tempo do porto:
•	1870: Devido o crescimento da cultura cafeeira na Província do Espírito Santo, sobrecarregou o Porto de Itapemirim, já utilizado na época para embarque de cana-de-açúcar. Como alternativa, o Cais do Imperador (atual Porto de Vitória) passou a ser utilizado para escoar as safras de café;
•	1942: Para atender a dinâmica de exportação de minério de ferro. Foram construídas as instalações de embarque da CVRD (Companhia Vale do Rio Doce) no Morro do Pela Macaco (Vila Velha);
•	1983: Foi criada a CODESA (Companhia Docas do Espírito Santo).
Calado:
Possui comprimento de 8.000 metros, a profundidade de dragagem no canal externo é de 14 metros e no canal interno de 12,5 metros, largura média de 120 metros no canal interno e externo. Possui comprimento de 8.000 metros, profundidade de dragagem no canal externo é de 14 metros e no canal interno de 12,5 metros, largura média de 120 metros no canal interno e externo.
Acessos:
O Porto de Vitória tem como principais rodovias para a conexão com sua hinterlândia a BR-101, BR-262 e a ES-080 são as principais rodovias até o porto.
Principais atividades:
As maiores negociações de real importância para este porto são as atividades de mineração, siderurgia, fabricação de celulose, dentre outras coisas.
Segundo os dados da COPLAD (Coordenação de Planejamento e Desenvolvimento) da CODESA, extraídos da ANTAQ e da Web Portos, no final do ano de 2016 houve um notável indicador na movimentação do porto que foi de 24%. Uma comprovação da recuperação da economia do país, o que abre uma perspectiva positiva para o setor portuário em 2017.
Principais aliados comerciais:
O porto de Vitória é conhecido como um porto offshore, que opera dando suporte para operações de mercadorias de petróleo e gás, dentre outras e ele conta com os seguintes cais e terminais (CODESA, Paul – Peiú, Paul, Terminal Flexíbrás/Technip, Prysmian) que efetua o transbordo até outros Estados do Brasil para então a exportação ser concluída.
4. MODAL FERROVIÁRIO
Transporte ferroviário é realizado sobre linhas férreas para transportar pessoas e mercadorias. As mercadorias transportadas neste modal são de baixo valor agregado e em grandes quantidades como: minério, produtos agrícolas, fertilizantes, carvão, derivados de petróleo, etc.
Destaca-se que grande parte da malha ferroviária do Brasil está concentrada nas regiões sul e sudeste com predominância para o transporte de cargas.
 Características do transporte ferroviário de carga no Brasil:
Grande capacidade de carga;
Adequado para grandes distâncias;
Elevada eficiência energética;
Alto custo de implantação;
Baixo custo de transporte;
Baixo custo de manutenção;
Possui maior segurança em relação ao modal rodoviário, visto que ocorrem poucos acidentes, furtos e roubos.
Transporte lento devido às suas operações de carga e descarga;
Baixa flexibilidade com pequena extensão da malha;
Baixa integração entre os estados;
Pouco poluente.
O modal ferroviário consiste em transporte de carga por ferrovias, operação feita por trens que é constituído de vagões e locomotivas, esse modal apresenta um baixo custo operacional e pequeno consumo de combustível em relação ao transporte rodoviário.
Vantagens:
Econômico para o transporte de mercadorias a médias e longas distâncias.
Meio de transporte regular, confortável e seguro.
Menos poluente e consome menos recursos.
Reduzido impacto ambiental.
Pequeno consumo de energia, por cada unidade transportada.
Rápido, não tem congestionamentos.
Fraca sinistralidade.
Elevada capacidade de carga (mercadorias e passageiros).
Permite viagens rápidas (comboio de alta velocidade).
Econômico no transporte de mercadorias pesadas e volumosas a medias e longas distâncias (minerais, carvão,cereais, automóveis, etc.).
Tem um fraco consumo de energia.
Desvantagens:
Fraca flexibilidade, Limitações da rede, itinerários fixos, implicando o transbordo de passageiros e mercadorias.
Os elevados investimentos na construção e manutenção das linhas férreas. Este fato também explica que sejam os países desenvolvidos os que têm maior densidade de vias férreas.
Elevados investimentos na manutenção e construção dos equipamentos e de infraestruturas.
Necessidade da conjugação com outros modais de transporte para alcançar o destino final da carga.
Custos e riscos de manuseio nos transbordos.
Grande risco de roubos e frutos.
A Região Sudeste possui a malha de transportes mais ampla e diversificada do país. É o que revela estudo realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e as federações estaduais de indústria do Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, a região. Ainda assim, para que mercadorias circulem pela região, internamente ou para exportação, é preciso melhorar as rotas existentes e criar saídas para reduzir o custo de transportes e melhorar a competitividade da economia.
4.1. PRINCIPAIS FERROVIAS
1. Ferrovia ALL: Mato Grosso a Santos (SP) 
A extensão da ALL Malha Oeste, que liga Rondonópolis ao Porto de Santos, precisa de melhorias. Ela é uma das mais importantes rotas para escoar a produção agrícola do Centro-Oeste para o maior terminal portuário do Brasil. 
Investimento: R$ 3.5 bilhões 
Economia anual: R$ 371,6 milhões (valor baseado no volume de cargas estimado para 2020)
2. BR-116: ligação entre o Sul e o Nordeste, pela Via Dutra e Rio de Janeiro 
Com 1.635 km de extensão dentro da região Sudeste, a BR-116 é uma das principais rodovias do país, entrecortando importantes polos econômicos, como o eixo Rio-São Paulo. 
Investimento: R$ 6,4 bilhões 
Economia anual: R$ 716,4 milhões (2020)
3. BR-050: Brasília (DF) a Santos (SP) 
Ligação entre a capital federal e o Porto de Santos, a rodovia cruza polos produtivos relevantes, como o Triângulo Mineiro e o interior de São Paulo. A rodovia foi recentemente concedida no trecho Goiás-Minas e também precisa ser melhorada. 
Investimento: R$ 10,8 bilhões 
Economia anual: R$ 868,8 milhões (2020)
4. BR-153: região a Goiás, via Ourinhos (SP) 
Conhecida como Transbrasiliana, a rodovia corta o Brasil do Pará ao Rio Grande do Sul. No trecho paulista, é importante rota de passagem de cargas entre o Sul e o Centro-Oeste. 
Investimento: R$ 2,2 bilhões 
Economia anual: R$ 245,3 milhões (2020)
5. Ferrovias MRS e EF-118: de Suzano (SP) a Vitória (ES) 
Uma das principais ferrovias do país, a MRS liga os portos de Santos (SP) e Açu (RJ), transportando grandes volumes de minério. A ampliação do eixo até o Espírito Santo criaria nova saída para a indústria extrativa. 
Investimento: R$ 5 bilhões 
Economia anual: R$ 311,4 milhões (2020)
Locomotivas e vagões. (tanques, roadtrailer, flat car)
Adaptabilidade:
Trailer on flat car.
Container on flat car.
Double stack (02 containers).
Road trailer/transtrailer.
 O transporte ferroviário não é tão ágil e não possui tantas vias de acesso quanto o rodoviário, porém é mais barato, propiciando menor frete, transporta quantidades maiores e não está sujeito a riscos de congestionamentos.
A participação do transporte ferroviário no Brasil com os países latino-americanos é pequena, sendo a diferença de bitola dos trilhos um dos principais entraves, além da baixa quantidade de vias férreas.
5. MODAL AÉREO 
CARACTERÍSTICAS:
O transporte aéreo é responsável por realizar a locomoção de pessoas ou mercadorias pelo ar através de veículos aéreos, tais como aviões e helicóptero, é um meio rápido e essencial dentro do transporte de cargas para o envio de encomendas urgentes ou de alto valor agregado como, eletrônicos que são capazes de serem competitivos ainda com o encarecimento gerado pelo frete, e devido ao seu alto custo são poucas mercadorias transportadas por via aérea.
VANTAGENS:
Pouca limitação por barreiras físicas;
Rapidez da expedição, transporte e recebimento;
Melhor maneira de fazer entregas urgentes;
Abrange uma maior quantidade de mercados;
Segurança no deslocamento dos produtos;
Crescimento das rotas que abrangem mais lugares diferentes;
Os aeroportos, normalmente estão localizados próximos dos centros de produção, industrial ou agrícola, já que se encontra em grande número e distribuídos praticamente por todas as cidades importantes do mundo ou por seus arredores; 
Possibilidade de utilização das mercadorias mais rapidamente em relação á produção, principalmente em se tratando de produtos perecíveis, de validade mais curta, de moda, etc.;
Maior competitividade do exportador, pois a entrega rápida pode ser bom argumento de venda;
Redução de custo de embalagem, uma vez que não precisa ser tão robusta, pois a mercadoria é menos manipulada;
O seguro de transporte aéreo é mais baixo em relação ao marítimo, podendo variar de 30% a 50% na média geral, dependendo da mercadoria.
DESVANTAGENS:
Frete relativamente alto em relação aos demais modais;
Capacidade de carga bem menor que os modais marítimo e ferroviário, ganhando apenas do rodoviário;
Impossibilidade de transporte de carga a granel, como por exemplo, minérios, petróleo, grãos e químicos;
Custo elevado da sua infraestrutura;
Impossibilidade de absorção do alto valor das tarifas aéreas por produtos de baixo custo unitário, como por exemplo, matéria-prima, produtos semifaturados e alguns manufaturados;
Existência de severas restrições quanto ao transporte de artigos perigosos.
O que é transportado pelos aviões tem de ser selecionado por tamanho, importância e valor;
Altos custos de manutenção, implementação, fretes e combustíveis em relação aos outros meios de transportes;
Superlotação de muitos aeroportos devido ao crescimento de companhias aéreas; 
 Depende essencialmente das condições climáticas e atmosféricas;
Apresenta grande impacto ambiental desde poluição atmosférica e sonora. 
5.1 INFRAESTRUTURA: 
A infraestrutura de transporte e logística tem sido cada vez mais um fator de competitividade na busca por investimentos, podendo ter um papel significativo em fomentar o desenvolvimento regional, o estado de São Paulo possui o maior aeroporto do país, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, São Paulo possui 36 aeroportos que atendem praticamente todas as regiões paulistas administrados pela União, Governo do Estado, governos municipais e concessionárias.
26 aeroportos são administrados pela São Paulo Aeroportos, antigo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo - DAESP. Os aeroportos estão localizados nas seguintes regiões:
Bauru, Itanhaém, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Sorocaba, Bragança Paulista, Campinas, Jundiaí e Sorocaba.
Em 2015, esses aeroportos foram responsáveis pela movimentação de 2,5 milhões de passageiros em voos regulares e não regulares, além de quatro mil toneladas de cargas.
No estado de São Paulo, há cinco aeroportos que são administrados ou estão sob-regime de concessão pela Infraero:
 Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas, Aeroporto Internacional de São José dos Campos - Professor Urbano Ernesto Stumpf, Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos - Governador André Franco Montoro, Aeroporto de São Paulo - Campo de Marte e Aeroporto de São Paulo/Congonhas.
O Espírito Santo, apesar da expressiva expansão econômica nos últimos anos e de uma localização geográfica privilegiada, apresenta-se em desvantagem em relação a outros estados da federação, sendo um fator negativo no balanço feito por possíveis investidores quanto às vantagens de localização da instalação de certos empreendimentos no território capixaba. O Espírito Santo é o único estado da região sudeste sem linha aérea internacional, o que afeta o turismo e o comércio exterior em um estado que tem destacada balança comercial no país. É o quinto maior em fluxo de comércio de importação e exportação. 
Atualmente, o sistema estadualde aeroportos do Espírito Santo compreende 10 aeródromos: um aeroporto nacional (Vitória), 3 regionais (Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e Linhares), 3 locais (Aracruz, Guarapari e São Mateus) e 3 complementares (Baixo Guandu, Nova Venécia e Ecoporanga). Outras pistas e helipontos em propriedades privadas não foram contemplados (PAEES, 2000; FAÉ, 2008).
Os principais centros do país em volume de passageiros são: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza e Manaus, em volume de cargas, destacam-se São Paulo (incluindo-se o aeroporto de Viracopos, em Campinas - o 1° do país em carga aérea), Rio de Janeiro, Manaus, Brasília e Belo Horizonte.
5.2 TIPOS DE AERONAVES
As aeronaves subdividem-se em:
All Cargo ou Full Cargo: uso exclusivo para transporte de carga, pois apresenta uma capacidade maior de transporte de mercadorias, utilizando o deck superior e inferior.
Combi: transporte misto. Utilizadas para transporte conjunto de passageiros e cargas, podendo ser tanto no andar inferior quanto no superior.
Full Pax: avião de passageiros. O deck superior é utilizado exclusivamente para transporte de passageiros, e o inferior, destinado ao transporte de bagagem. Na eventual sobra de espaço é preenchido com carga.
6. ERP
 Com o grande avanço de acesso a computadores pessoais, acessíveis e interligados, o uso da tecnologia para otimizar processos empresariais se torna mandatório e a queda das barreiras internacionais promove a disseminação de modelos de gestão tornando as empresas cada vez mais competitivas e o mercado extremamente agressivo.
As empresas precisam estar tecnologicamente equipadas para sobreviver num cenário como este.
 A tecnologia dos ERPs chega às pequenas e médias empresas conferindo-lhes potencial ilimitado para participar do mercado junto às grandes, mas a eficiência operacional é mandatória e, para isso, conhecer seus custos em detalhes e acompanhar suas variações em tempo real é fundamental.
 As empresas devem estar sempre atentas ao comportamento de seus clientes, antevendo suas necessidades e devem ser ágeis a ponto de levar ao seu público soluções para os novos desafios que surgem a cada dia.
 O cliente torna-se cada vez mais exigente e se não estivermos preparados para responder às suas demandas com a qualidade e preços adequados, ficaremos para traz e, certamente, uma empresa que não utiliza todos os recursos humanos e tecnológicos à disposição em nosso tempo, integrados, em harmonia e em uma estrutura eficiente, sucumbirá à evolução dos mercados.
O Enterprise Resource Planning (ERP) é um programa de computador que organiza as informações de uma empresa de maneira simples, fornecendo atualizações em tempo real. O sistema funciona como um centro de comando, reunindo e integrando dados. Podemos entender que o software ERP é um sistema de informática responsável por cuidar de todas as operações diárias de uma empresa, desde o Faturamento até o balanço contábil, de Compras a fluxo de caixa, de apuração de impostos a Administração de Pessoal, de inventário de estoque às contas a receber, do ponto dos funcionários a controle do maquinário da fábrica, enfim, todo o trabalho administrativo e operacional feito numa empresa.
 6.1 VANTAGENS DO ERP
Praticidade
Esse banco de dados infinito serve justamente para interagir com informações e estabilizar todo o sistema. Ele garante ajustes e atualizações ao mesmo tempo em que diminui o retrabalho dos funcionários. É preciso, entretanto, fornecer ao ERP os dados necessários para que ele comece a funcionar e, claro, traga resultados.
Utilidade
A empresa que adota um sistema ERP também diminui gastos e custos com ações operacionais e contratações de profissionais — pessoas que executariam esse tipo de controle e organização. Você quer melhorar a administração e encontrar soluções para problemas? Então saiba: o sistema ERP terá as informações de que precisa!
Produtividade
Com um sistema ERP na empresa, a produtividade de todos os envolvidos é elevada, o que consequentemente agiliza os processos. Entenda melhor: o software integra os dados, padronizando-os e os organizando conforme sua necessidade. Assim, a equipe pode se concentrar em tarefas que exigem mais atenção, economizando tempo, otimizando os processos e facilitando o dia a dia do gestor.
Economia
Por ser um software que organiza todos os documentos e dados recebidos, não há mais necessidade de delegar mão de obra para essa função, certo? A empresa pode, portanto, investir em outras áreas que necessitem de aprimoramento e modernização! 
 
6.2 TIPOS MAIS CONHECIDOS DE SISTEMAS ERP
 
 No mercado existem muitos tipos de Sistemas de Automação de Estoque que são usados por varejistas e por indústrias.
As grandes empresas usam sistemas elaborados para o controle do inventário como SAP e Oracle; já empresas menores, podem ser muito bem servidas com sistemas menores e mais em conta como Linx e RetailPro.
Os 5 sistemas mais usados para Gestão de Estoque no Brasil:
SAP
Microsiga
Retail Pro
Linx
Totvs
 
 Independente de qual é o sistema ERP para Gestão de Estoque que você usa na sua empresa, o mais importante é que o fornecedor do sistema precisa ser seu parceiro para te ajudar a usá-lo. E claro, outros prestadores de serviço, como a Certa Soluções, também precisam saber usar e ler o seu sistema para realizar as contagens da maneira adequada e subi-las no seu módulo Estoque do ERP, fazendo com que o Controle de Estoque fique correto.
7. MRP
 A gestão do estoque de uma empresa deve ser uma tarefa alinhada com todas as áreas do negócio, da produção à venda. Caso contrário, pode gerar atrasos e demora na entrega de produtos. Em tempos nos quais os consumidores têm acesso a inúmeras opções de produtos e serviços, construir uma reputação de atraso na entrega pode ser devastador para a empresa.
Para prevenir este tipo de problema e otimizar a gestão do estoque, muitas empresas adotam o MRP. Do inglês, MRP significa “manufacturing resource planning”, ou planejamento das necessidades materiais, e funciona como um sistema de cálculo que prevê a demanda em função das necessidades. Assim, o método é capaz de informar ao empresário a quantidade necessária de matéria-prima ou componentes para se manter no estoque, com o intuito de fazer com que produção não atrase.
 O MRP é um sistema computadorizado de controle de inventário e produção criado com a intenção de otimizar a gestão do estoque e reduzir custos. Neste sentido, ele precisa estar profundamente ligado ao departamento de vendas para conseguir prevê-las baseado nos pedidos em carteira, mas também deve se comunicar com a entrada de materiais para informar ao gestor quando os níveis estão muito baixos.
 Em geral, um MRP é alimentado com dados sobre o calendário de produção, a política de lotes mínimos e máximos, o estoque de segurança e a base de clientes recorrentes. Como saída, ele oferece informações sobre o plano diretor de produção, índices de performance e dados para compra de matéria-prima.
Desta forma, o MRP é indicado quando a utilização de algum material ou componente é altamente instável durante o ciclo normal da empresa.
Vantagens do MRP
7.1 VANTAGENS DO MRP
 Implementar um módulo MRP na sua indústria proporciona diversos benefícios, que vão desde uma melhor gestão de estoque até simulações de demandas para otimizar tempo e planejar ações que permitirão um crescimento sustentável do seu negócio. Confira as cinco principais vantagens que você pode ter ao contar com uma ferramenta como essa:
Automatização da produção
 Ajuda a desenvolver cronogramas detalhados de produção utilizando dados em tempo real para controlar a chegada dos materiais.
Suporte aos processos
 Auxilia a área de engenharia de processos com a possibilidade de geração de cadastros de novos produtos, arquivamento de imagens e definição de suas características.E ainda controla o estoque e faz todo o acompanhamento do processo de produção.
Produção mais estratégica
 Contribui para a definição de estratégias, permitindo que os colaboradores sejam mais ativos na execução das ações e menos preocupados com questões rotineiras, como a falta de materiais.
Redução dos custos
 Melhora a eficiência da programação devido ao planejamento antecipado das atividades, o que acaba reduzindo o tempo das tarefas executadas e o desperdício de materiais.
Melhora na gestão da equipe
 Facilita o processo de divisão das atividades devido ao controle rigoroso da ferramenta. Assim, todos poderão ter acesso e saberão exatamente o que e quando fazer, dispensando aqueles velhos métodos administrativos que envolvem controles manuais dos processos, ordens de produção e serviços.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É possível chegar ao consenso de que são diversas as opções de modais disponíveis, algumas mais vantajosas que outras. Cabe à empresa decidir qual o meio de transporte que irá atender suas necessidades da melhor maneira ao menor custo possível. Não se pode esquecer de que cada mercadoria possui sua característica, ou seja, exigem condições de transporte diferentes umas das outras. 
Podemos ver também a importância de ter um sistema integrado de gestão para o bom andamento e funcionamento de uma empresa tanto interno quanto externo. As três principais palavras de gestão e tecnologia hoje se resumem em otimização, agilidade e qualidade.
REFERÊNCIAS
BIBLIOTECA VIRTUAL. São Paulo: Infraestrutura de Transportes. Disponível em: <http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/sao-paulo/sao-paulo-infraestrutura-de-transportes.php>. Acesso em: 09 Jun. 2018.
BRASIL ESCOLA. Transporte Rodoviário. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/rodovias.htm>. Acesso em: 09 jun. 2018.
GUIA DO TRC. Preço do Frete no Transporte Rodoviário de Cargas. Disponível em: <http://www.guiadotrc.com.br/noticias/noticiaid.asp?id=33809>. Acesso em: 09 abr. 2018.
PORTOGENTE. Transporte Rodoviário. Disponível em: <https://portogente.com.br/portopedia/73414-transporte-rodoviario>. Acesso em: 09 jun. 2018.
VIAGEM. As 10 melhores estradas da Região Sudeste. Disponível em: <http://viajeaqui.abril.com.br/blog/guia-quatro-rodas/2008/10/14/as-10-melhores-estradas-da-regiao-sudeste/>. Acesso em: 09 jun. 2018.
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MEIO DE TRANSPORTE. Transporte aéreo. Disponível em: <http://meios-de-transporte.info/transporte-aereo.html> Acesso em: 10 jun. 2018.
LOGÍSTICA MODAL. Transporte aéreo no sudeste. Disponível em <http://blog.wk.com.br/mrp-o-que-e-e-quais-vantagens-oferece-para-sua-industria/> Acesso em: 10 jun. 2018. Disponível em < https://portalerp.com/erp/5-entenda-erp > Acesso em: 10 jun.2018

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