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AD1 FUNDAMENTOS EDUCAÇÃO I 2013 2 PROVA GABARITO 2

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Cursos de Licenciatura dos Polos UERJ / CEDERJ 
Disciplina: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 1 – FILOSOFIA DA EDUAÇÃO 
 
Questões da AD 1/2013-2º semestre 
 
ESCOLHA QUATRO DAS CINCO QUESTÕES PROPOSTAS. AO FINAL, CADA QUESTÃO TERÁ O VALOR 
DE 2,5 P. 
 DATA LIMITE PARA ENTREGA: 23 de Agosto - Exclusivamente no Polo 
 
QUESTÃO 1. 
 
Paulo Freire trouxe contribuição indiscutível à prática educativa, especialmente no 
que se refere à relação professor-aluno. 
Descreva qual passa a ser o papel da escola, do professor e do aluno segundo a 
prática pedagógica sob a influência da concepção freireana. 
 
 
QUESTÃO 2. 
 
O pensamento educacional de Paulo Freire estabeleceu uma crítica radical ao que ele 
denominou Pedagogia Bancária no processo educacional. 
Que aspectos dessa concepção você considera ainda presentes em nossa educação? 
 
 
QUESTÃO 3. 
 
O contato com as ideias educacionais de Paulo Freire abre novas perspectivas para o 
exercício do magistério. 
Que aspectos dessa concepção pedagógica você pretende valorizar em sua atuação 
como professor? 
 
 
QUESTÃO 4. 
 
No que se refere ao campo da alfabetização de jovens e adultos, Paulo Freire trouxe 
contribuições fundamentais. Tais contribuições podem ser utilizadas não somente na 
alfabetização, como também em todos os seguimentos do ensino. 
A seu ver, que contribuições, trazidas pelo método Paulo Freire, podem ser 
implementadas nos diversos seguimentos de nossa educação? 
 
 
QUESTÃO 5. 
 
O objetivo central do texto “A Pedagogia Dialógica de Paulo Freire”, que trabalhamos 
na primeira etapa da disciplina, foi o de apontar como a pedagogia freireana pode 
ser uma ferramenta importante para se combater a violência da e na escola. 
Leia, a seguir, o texto do também filósofo da educação, Rubem Alves, intitulado 
Gaiolas ou Asas, e aponte como a visão deste educador, associada à proposta 
educacional de Freire, podem reduzir bastante este que é um dos maiores problemas 
da educação hoje. 
O texto Gaiolas ou Asas pode ser acessado nos seguintes endereços virtuais: 
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0512200109.htm 
http://contadoresdestorias.wordpress.com/2012/02/19/gaiolas-e-asas-rubem-alves/ 
RESPOSTAS DE ALUNO! NOTA 8.5 
AD1 FE1 2013.2 
Questão 1 
O papel do professor, da escola e do aluno, segundo Freire 
O papel da escola deve ser significativo, uma vez que lida com um saber que muitas 
vezes precisa ser repensado, reestruturado. Ainda hoje muitas escolas não tem 
desenvolvido o objetivo da educação, sendo capaz de assegurar um conhecimento digno 
ao aluno. 
 É necessário a implantação de uma escola cidadã, onde os alunos tenham acesso à um 
ambiente de qualidade, provocando no aluno a vontade de estar na escola, fazer que o 
aluno veja a escola como um sistema de lazer e não uma prisão. A escola precisa ser um 
espaço de formação e informação, valorizando a cultura da própria comunidade 
buscando ultrapassar os seus limites e favorecendo ao aluno o acesso ao saber com 
qualidade que impulsione o aluno a uma realidade capaz de transformá-lo. 
 Para que isso torne realidade escola, aluno e professor devem caminhar juntos 
buscando solucionar os problemas, questionado, pensando e aprendendo para que juntos 
possam construir uma relação sólida onde ambos se beneficie trazendo o aluno para 
junto da escola e fazendo com que ele desperte o interesse pela educação. O papel do 
professor é fundamental nessa tarefa, em primeiro lugar o professor deve gostar de 
ensinar e acreditar naquilo que ele faz, através de suas ações ele servirá de modelo para 
seus alunos. A relação de aluno/professor deve ser cultivada a cada dia, um dependendo 
do outro e ao mesmo tempo se descobrindo e crescendo juntos. 
 E é nessa relação que o professor deve ensinar que uma boa educação não está restrita 
apenas na sala de aula, é preciso ir além, fazer com que o aluno desperte em si um 
espírito pesquisador interessando pela coisas que existem, despertar o interesse do aluno 
pelos estudos ao invés de reprimí - lo é ajudar o aluno a descobrir seus dons e encorajar 
os que tem mais dificuldades é essencial na formação de um cidadão. 
 O papel do professor vai além do que repassar o conteúdo, ele precisa ter amor pela 
educação, precisa amar seus alunos, para isso deve ter clareza de sua missão de 
educador, ultrapassando limites buscando nos alunos o interesse por aquilo que eles 
ainda não sabe, ensinando e aprendendo ao mesmo tempo, ouvindo e sendo ouvido, 
criando entre si uma cumplicidade capaz de ultrapassar barreiras que muitas vezes 
impede um bom diálogo entre professor e aluno. 
 Se a escola, o professor e o aluno cumprirem o seu papel a educação se tornará mais 
atrativa para ambos. A escola é um espaço de cultura e como tal deve proporcionar aos 
alunos acesso a diferentes atividades e é dever de ambos esforçar para que esse papel 
seja cumprido. Ambos tem de reconhecer formas de romper o que os impedem de 
mudar a realidade social em que vive, agindo assim escola, professor e aluno assim 
como a família e a sociedade estarão formando cidadãos críticos capazes de mudar o 
cenário em que vive. 
Referências: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/mentor-educacao-
consciencia-423220.shtml 
www.letras.ufmg.br 
Questão 2 
A pedagogia bancária ainda presente em nossa educação 
Paulo Freire propôs uma pedagogia com uma nova forma de relacionamento entre, 
professores, estudantes e sociedades, tendo como compromisso a libertação da classe. E 
ainda enfoca que essa classe precisa manter essa libertação. 
Porém o que vemos hoje é uma realidade diferente desta. Pais, professores e 
alunos só estão preocupados em jogar a culpa do fracasso uns nos outros, não pensam 
que é dialogando que chega a raiz do problema, pensando em conjunto. Os pais estão 
preocupados e insatisfeitos, a falta de escola, reprovação, corpo docente despreparados, 
tendem a contribuir para o fracasso. Os pais culpam os professores pelo fracasso ou 
acreditam que as crianças sejam preguiçosas e desatentas. 
 O que vemos em sala de aula são professores que quando estão diante de uma 
turma com dificuldades no aprendizado se dão conta da sua falta de preparo para o 
trabalho que precisam desenvolver, e além disso precisam resolver sozinhos os 
inúmeros problemas que surgem na sala de aula. Com isso adotam atitudes autoritárias 
em relação aos alunos e aos pais, e muitos entregam os pontos perdendo o interesse pela 
função. 
 Para os alunos os professores não estão ali para ensinar e sim para castigar, logo 
perdem o respeito pelo professor se defendendo com indisciplina e agressividade. Outro 
fator importante é a integração da família com a escola, porém o que de fato acontece 
hoje são os pais indo raramente a escola apenas para ouvir reclamações e cobranças, 
como se durante um ano inteiro o aluno não fizesse nada de bom que agradasse o 
professor ou o outro. Família é imprescindível na criação da identidade do indivíduo, 
cabendo a escola aproximar essa relação no ambiente escolar. 
 Atualmente vivemos em uma época onde o maior obstáculos na vida das pessoas 
é o diálogo. Pais professore e alunos, estão sempre apressados sem tempo, não podendo 
parar para discutir os problemas enfrentados por ambos buscando onde possam 
melhorar, tanta a família quanto a escola não devem permitir que isso continue a 
acontecer. Sabemos que a escola sozinha não conseguirá levar adiante essa tarefa – que 
é educar. 
 A escola deve ser vista como uma escada que permite a subida. Mas a 
desmotivação do professor que claramentenão acredita na capacidade do aluno faz com 
que esses alunos percam a motivação a seguir com os estudos, se tornando incapazes de 
acreditarem em si, logo perdem o foco 
 
Referências: 
http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/mentor-educacao-consciencia-
423220.shtml 
www.letras.ufmg.br 
 
Questão 3 
Uma nova concepção pedagógica para os professores 
As ideias de Paulo Freire nos faz repensar como mudar a forma de ensinar, mas como 
nós professores podemos trazer toda essa tática para a sala de aula. Instigar os alunos a 
se interessar mais, a buscar novas informações e tirar dúvidas, isso promove o debate e 
beneficia a aprendizagem, os alunos devem sentir à vontade na escola para expressar 
sua curiosidade, nós como professores devemos aprender a lidar com a dificuldade do 
aluno, caso contrário, iram acumular duvidas e atrasar seu rendimento. 
Devemos ter uma relação de qualidade com nossos alunos, isso faz toda a diferença no 
aprendizado, ser paciente, sensível, atencioso e respeitoso na forma de conduzir nossos 
alunos. Aproximaram os alunos e estar disponível quando ele precisar criando uma 
parceria entre ambos, sabendo que temos muito a oferecer, mas muitas vezes também 
temos muito a aprender, já que o aluno mesmo estando ali para aprender tem muito que 
ensinar. 
Precisamos reconhecer nossos alunos, descobrir os talento, os defeitos, a riquezas, e 
assim estudar a qualquer maneira de ajudar a cada um. Se dermos a segurança e 
confiarmos nele iram perder o medo do risco e vencer os desafios. Muitas vezes calar e 
escutar o que os alunos tem a dizer, isso mostra o valor que demos a ele, logo 
descobriremos suas dúvidas criamos um diálogo que pode nos levar a uma aproximação 
maior e o aluno ficará mais à vontade a interagir com o professor. 
Se preocupando com o ponto de vista do aluno e suas limitações em estar preparado 
para cada novo dia de aula. É importante saber que tanto dentro quanto fora da sala de 
aula, o aluno se espelhe muito no professor. Nesse sentido aluno, escola e professor se 
situa em um processo de interação entre si, onde a colaboração de cada um se faz um 
conjunto de saber capaz de transformar a humanidade, tais conhecimentos que iram 
desenvolver e construir um cidadão. 
 
Referências: 
http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/mentor-educacao-consciencia-
423220.shtml 
www.letras.ufmg.br 
 
Questão 4 
UMA REFLEXÃO SOBRE A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
 
A sociedade está marcada cada vez mais pelas tecnologias e pelas crescentes influências 
dos meios de comunicação, de maneira que as formas de aprender e de ensinar sofreram 
modificações, trazendo consigo implicações relacionadas à inserção do homem neste 
contexto. Esta rapidez com que as informações se propagam exige de todos os 
profissionais, especialmente dos que trabalham na educação, um aperfeiçoamento 
constante e permanente para a produção de conhecimento. A tecnologia aumenta 
significativamente a cada dia e o número de informações é cada vez mais elevado. Isso 
somado à exclusão social, tem provocado conseqüências sérias. A grande maioria dos 
trabalhadores não escolarizados nem se quer conseguem lidar com tantas mudanças. 
Diante disso fica evidente a necessidade, cada vez mais, de adquirir conhecimentos, ou 
seja, saberes necessários e essenciais para a atuação na sociedade, saberes esses em 
constante transformação. A idade adulta foi e ainda tem sido concebida como um 
período de estabilidade e ausência de mudanças, daí a escolarização, nesta faixa etária, 
ser vista como algo secundário, já que o adulto é compreendido apenas como força de 
trabalho. Entretanto, esse adulto que é a força produtiva, tem participação efetiva no 
meio social e nas relações interpessoais, trazendo consigo uma complexa história de 
experiências, conhecimentos e reflexões sobre o mundo real. Essas experiências 
contribuem de uma forma diferenciada na socialização do conhecimento sistematizado, 
na escola, permitindo maior reflexão em relação à sociedade e ao papel do indivíduo 
enquanto sujeito dessa organização. Paulo Freire faz a seguinte observação com relação 
à importância do regresso do adulto trabalhador à escola: “Isto implica a necessidade 
constante do trabalhador social de ampliar cada vez mais seus conhecimentos, não só do 
ponto de vista dos seus métodos e técnicas de ação, mas também dos limites objetivos 
com os quais se enfrenta no seu querer fazer”. Aqueles que não tiveram acesso à escola 
são, hoje, os principais excluídos que, desprovidos da cultura escrita, deparam-se com 
grandes dificuldades. Isso se agrava, sobretudo, quando existe uma política voltada à 
produção e à desvalorização do ser humano e que não oferece condições de ascensão 
social a todos, fazendo com que poucos sejam beneficiados acentuando a concorrência, 
que exige uma produtividade cada vez maior no mercado de trabalho. 
 
Referências: 
http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/mentor-educacao-consciencia-
423220.shtml 
www.letras.ufmg.br

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