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Planejamento e Organização da Unidade de Alta Complexidade UNIDADE I Profª. Mayla Raphaella ALTA COMPLEXIDADE “Conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS, envolve alta tecnologia e alto custo, objetivando à população acesso a serviços qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção à saúde (atenção básica e de média complexidade).” BRASIL. Assistência de Média e Alta Complexidade no SUS, CONASS, 2011. ORGANIZAÇÃO DE REDES ASSISTENCIAIS UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA “ São unidades hospitalares destinadas ao atendimento de pacientes graves ou de risco que dispõem de assistência médica e de enfermagem ininterruptas, com equipamentos específicos próprios, recursos humanos especializados e que tenham acesso a outras tecnologias destinadas a diagnóstico e terapêutica.” Portaria nº 3.432, de 12 de Agosto de 1998. Historia da UTI 1854 - Guerra da Criméia Inglaterra, França e Turquia declaram guerra à Rússia (MORTALIDADE 40%) Florence Nightingale e mais 38 voluntárias partiram para os Campos de Scurati (MORTALIDADE 2%) Triagem e vigilância contínua Historia da UTI 1º UTI Brasil foi na década de 70, no Hospital Sírio Libanês em São Paulo. Hoje: 41.741 LEITOS DE UTI ( CENSO 2016 - AMIB) 27.709 ADULTOS 4.380 PEDIÁTRICOS 8.723 NEONATAIS 685 CORONARIANOS 244 QUEIMADOS CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA ADULTO pacientes com idade de 0 a 28 dias PEDIÁTRICOS NEONATAIS pacientes com idade entre 29 dias a 18 anos incompletos, de acordo com as rotinas hospitalares. pacientes maiores de 14 ou 18 anos de acordo com as rotinas hospitalares internas. Obs.: Pacientes com faixa etária de 14 a 18 anos incompletos podem ser atendidos no serviço de Tratamento Intensivo Adulto ou Pediátrico, de acordo com o manual de rotinas do Serviço. Portaria Nº 3.432, de 12 de agosto de 1998. UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A ESPECIALIDADE Portaria Nº 3.432, de 12 de agosto de 1998. UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Próximo a Unidade de Emergência Centro Cirúrgico LOCALIZAÇÃO UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ESTRUTURA FISICA Obrigatório UTI em hospitais terciários e secundários com capacidade superior a 100 leitos, bem como em hospitais especializados que atendam pacientes de alto risco, graves e em estabelecimentos de saúde que atendam gestantes e parto de alto risco (neste caso, devem ter também UTI neonatal). UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ESTRUTURA FISICA Normas para funcionamento e a elaboração da planta física de uma UTI RDC no 7, de 24 de fevereiro de 2010 RDC nº50/2002 Regulamenta o planejamento, programação, a elaboração e avaliação de projetos físicos. UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ESTRUTURA FISICA Proporcionar a internação de pacientes críticos, em ambientes coletivos ou individuais (mínimo 5 leitos), com requisitos de privacidade, conforme patologia, grau de risco e faixa etária. Numero de leitos deve corresponder mínimo 6% do total de leitos do hospital. UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ESTRUTURA FISICA Ambiente de apoio: Sala de utilidades (limpeza) Deposito de material e equipamentos (enf.) Sanitário c/ vestiário para funcionários Sala administrativa Copa Área de Estar equipe de saúde Rouparia Satinário para pacientes (geral) Sala de espera c/ banheiro UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Climatização; Iluminação natural; Divisórias entre os leitos; Relógio visíveis; Visitas diárias dos familiares; Boletins. HUMANIZAÇÃO - UTI TIPO II UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Laboratórios (24 h); Agência transfusional (24h); Hemogasômetro; USG; ECO DOPPLER; Laboratório microbiologia; Terapia renal substitutiva (HD); Aparelho de raios-x móvel; Serviço de Nutrição; Serviço Social; Serviço de Psicologia; EXAMES UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Estudo hemodinâmico; Angiografia seletiva; Endoscopia digestiva; Fibrobroncoscopia; EEC; EXAMES - (TERCERIZAR) RECUSOS HUMANOS UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA O responsável técnico médico e o médico diarista/rotineiro devem ter título de especialista AMIB (adulto, pediátrico, neonatal). Coordenador de enfermagem titulo de especialista AMIB (adulto, pediátrico, neonatal). O coordenador de fisioterapia devem ser especialistas em terapia intensiva específica para a modalidade de atuação (adulto, pediátrica ou neonatal). RECUSOS HUMANOS UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Cama de Fawler Maca de transporte com cilindro oxigênio MATERIAIS E EQUIPAMENTOS - UTI TIPO II UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Fototerapia (1 para cada 3 leitos de UTI neonatal) Incubadora c/ parede dupla, (1 por paciente neonatal) MATERIAIS E EQUIPAMENTOS - UTI TIPO II UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Monitor multiparamétricos Bomba de infusão (2 leito) MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Carro ressuscitador com monitor, desfibrilador e cardioversor , material para intubação endotraqueal (2 para cada 10 leitos) MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Ventilador pulmonar (1 para cada leito) Ventilador pulmonar para transporte MATERIAIS E EQUIPAMENTOS - UTI TIPO II UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Pontos de oxigênio e ar comprimido medicinal com válvula reguladoras de pressão e pontos de vácuo para cada leito. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS - UTI TIPO II UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ECG portátil MATERIAIS E EQUIPAMENTOS - UTI TIPO II Ultrassom portátil Leitos UTI - Macaé HPM 1 UTI = 10 2 UTI = 10 3 UTI = 5 Hospital São João Batista 1 UTI = 10 2 UTI = 8 TOTAL = 68 Leitos Hospital São Lucas 1 UTI = 7 leitos Hospital da Unimed 1 UTI = 10 2 UTI = 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n. 50, de 21 de fevereiro de 2002. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n. 07, de 24 de fevereiro 2010. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC Nº. 26, de 11 de maio 2012. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Conselho Federal de Enfermagem (BR). Resolução nº 543 de 2017. Fixa e estabelece parâmetros para dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nas unidades das instituições de saúde e assemelhados. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 3432, de 12 de agosto de 1998. Estabelece critérios de classificação para as Unidades de Tratamento Intensivo - UTI. 1998. Disponível em: http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/PORT98/GM/PRT-3432.pdf Nenhuma tecnologia pode substituir um olhar atento, uma compreensão além das palavras, um cuidado especial.
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