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Estudo da Doença: Falta de Equilíbrio no Corpo Humano

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15/08/2018 
Doença: Falta de equilíbrio no corpo humano 
Patologia: Estudo da doença 
 
1 ETIOLOGIA: 
 
 
2 PATOGENIA: 
 
3 ALTERAÇÃO MORFOLOGICAS: 
 - Toda aquela alteração na estrutura das células ou tecidos. 
 - Diagnóstico 
4- MANIFESTAÇÕES CLINICAS: 
-Sintoma: somente o doente consegue perceber, tudo aquilo que só ele consegue relatar 
- Sinal: outra pessoa consegue identificar (ex: febre, pressão) 
O biomédico consegue captar os sinais dos pacientes 
 
PROGNOSTICO: 
Previsão do curso normal da doença, como ela vai se comportar no doente. 
Prognostico bem definido: câncer de intestino 
Prognostico mal definido: câncer de mama 
 
PROFILAXIA: 
Conjunto de medida (prevenções) tomadas para prevenir ou atenuar aquela doença, sua 
consequência e suas complicações. 
 Medicamentosa: uso de medicamentos para prevenir certas doenças (Químioprofiláxia) 
TRAPEUTICA: 
Escolha do melhor tratamento 
 
(DESENHO) 
 
ADAPTAÇÃO CELULAR: 
Respostas das células ao aumento da demanda e estímulos 
- Hiperplasia: aumento do número de células, pode ser tanto patológico como fisiológico. 
 Ex fisiológico: Gravidez – aumento do epitélio mamar p/ o aumento do produção de leite. 
 Ex patológico: Câncer de mama – aumento de células 
- Hipertrofia: aumento do tamanho das células (não forma novas células), tanto fisiológica 
quanto patológica. 
 Ex de fisiológico: fisiculturistas – aumento do tamanho das células, ou útero durante 
gravidez 
 Ex patológico: hipertrofia cardíaca – (Eteroescleróse) onde a barragem feita pela gordura 
dentro da veia causa um aumento de pressão e falta de chegada de sangue no coração onde o 
coração trabalha mais e fica mais duro se esforçando mais. 
- Atrofia: diminuição do tamanho das células 
 Ex fisiológico: após o nascimento o útero volta a diminuir 
 Ex patológico: hormonal – celular do ovário, sem o recebimento dos hormônios os óvulos 
atrofiam 
 Pricipais causas: 
1- Diminuição de carga das nossas células: a atividade celular será compatível ao tamanho da 
célula. 
2- Perda da inervação (perda dos nervos): se não temos nervos para levar estímulos elas 
atrofiam. 
3- Diminuição do suprimento sanguíneo: Sem o recebimento de sangue as células param de 
receber nutrientes e oxigênio e então atrofiam. 
4- Nutrição inadequada: sem ingestão dos alimentos necessários, nossas células não recebem 
nutrientes e assim atrofiam. 
5- Perda da estimulação endócrina: a diminuição da produção de hormônios, faz com que as 
células que dependem de estímulos hormonais parem suas atividades e atrofiem. 
 Ex: ovário, se os óvulos não receberem estimulação atrofiam. 
6- Envelhecimento: com o tempo nossos estímulos vão diminuindo onde atrofiam as células 
que em seguida morrem. 
SITE: Atrofia simples de fibras musculares - LAMINA A 21-35 
 
 
SITE: este fragmento de músculo mostra duas populações de fibras, uma de fibras cujo 
diâmetro é normal ou aumentado (a minoria) e outra de fibras muito atróficas. A causa da 
atrofia foi um ataque de poliomielite no passado, que deixou muitas fibras desnervadas, pois 
esta virose destrói neurônios dos cornos anteriores da medula espinal. Em consequência, as 
fibras perderam a quase totalidade das miofibrilas, embora continuem com arquitetura 
semelhante à normal, tornando-se miniaturas das fibras sadias. Este é um exemplo de atrofia 
simples, em que há redução volumétrica, e não numérica, das células. Para um exemplo 
de atrofia numérica (testículo na hanseníase) 
 
-Metaplasia: Substituição de um tipo célula adulta por outro tipo de célula adulta (diferente) 
 
SITE: Metaplasia escamosa em mucosa traqueal secundária a intubação crônica; 
metaplasia óssea em cartilagem 
Lam. A. 211 B 
 
Lâminas escaneadas de traquéia normal, com metaplasia escamosa e metaplasia óssea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRAQUÉIA NORMAL. EPITÉLIO RESPIRATÓRIO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRAQUÉIA COM METAPLASIA ESCAMOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diferença: na primeira a presença de celular caliciformes e ciliares, já na segunda perda dos 
cílios, e transformação de tecido pavimentoso. 
 
- Displasia: Desorganização celular, onde há alterações no tamanho na forma na organização e 
no número de mitoses. 
-Anaplasia: Perda da diferenciação celular. 
Muito comum em tumores malignos, quanto mais anaplasico estiver meu tecido mais maligno 
a chance de ser. 
- Hipoplásia: Diminuição da quantidade de células. 
- Aplasia: Falha no desenvolvimento de algum órgão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LESÃO CELULAR 
 
(Desenho caderno gráfico) 
 
CAUSAS DE LESÃO CELULAR: 
-Hipóxia: frequentemente temos lesões e morte celular relacionados a hipóxia, ela acontece 
quando temos um baixo teor de oxigênio no nosso sangue e tecidos. Pode acontecer tanto de 
uma forma local ou generalizada (sistêmico) 
 Ex: (hipóxia) - Local – Infarto 
 (hipoxemia) - Sistêmico - Falência cardiorrespiratória (falência do coração e sistema 
respiratório) 
 
1- Hipóxica 
Quando temos a diminuição da pressão de oxigênio no sangue arterial. 
Hipoxia local hipoxica ou Hipoxemia sistêmica hipóxica: 
2- Anêmica 
 Quando há pouca hemoglobina para o transporte de oxigênio no sangue. 
3- De estagnação 
Causada por vaso constrição, quando o sangue não passa pelas veias e artéria diminuindo 
a quantidade de oxigênio recebida. 
4- Histotóxica 
Causada por CIANETO (impede a utilização do oxigênio) 
 
-Agentes físicos: 
Trauma mecânico - Quando temos o comprometimento da integridade física ou formato da 
célula 
Extremos de temperatura – quente e frio 
Radiação – ultra violeta, etc. 
 Ex: câncer de pele, o excesso de radiação causa lesão celular 
Choques elétricos: voltagens muito altas 
-Agentes químicos e drogas: agrotóxicos, herbicidas, álcool, cocaína ou a desregulação da 
glicose ou oxigênio em excesso ou falta. 
-Agentes infecciosos: vírus, bactéria, fungos, parasitas 
-Reações imunológicos: 
Reações anafiláticas: alergias, acontece quando uma substancia ou composto desencadeia 
uma resposta imunológica inesperada e forte. 
Reações autoimunes: 
-Danos genéticos: 
-Desequilíbrios nutricionais: 
O excesso de vitamina é toxico para o corpo humano 
 
 
PRINCIPAIS PADRÕES RECONHECIDOS A MICROSCOPIA: 
Aparece frequentemente em lesões celulares reversíveis, e com o tempo podem se tornar 
irreversíveis 
Edema celular: Primeira manifestação que aparece na célula. É o acumulo de liquido dentro da 
célula, isso acontece quando a célula é incapaz de manter a homeostase iônica e hídrica, 
resultando na perda da função da bomba de íons da membrana plasmática 
 
 Edema cerebral Edema cerebral histológico, em um infarto 
 
 
DEGENERAÇÃO GORDUROSA (ESTEOTOSE) 
Esteotose hepática: 
 
 
 
 
 
É mais comum em células que realizam o metabolismo lipídico, ou que são dependentes deste 
metabolismo. Sendo elas: 
- Hepatócitos 
- Células miocárdicas 
Principal acontecimento é o acúmulo de gordura nas nossas células, acontece em células que 
ocorreram lesão: 
 - Hipóxica: a falta de oxigênio na célula faz com que os hepatócitos não quebrem as proteínas, 
as acumulando no corpo. 
- Toxica: ex: a ingestão do álcool com certa frequência faz com que o metabolismo de foco 
apenas em degenerar o álcool, então os lipídios se acumulam 
 - Metabólicas: com o metabolismo alterado, temos o acumulo delipídeo, que são acumulados 
nas células. 
(Desenho no caderno) 
Apoptose (não acontece inflamação) 
 Tanto fisiológicas ou patológicas (alteração no material genético) 
 -A membrana continua intacta durante todo o processo, e a partir de um estimulo a célula 
é fragmentada, e as células fagocitárias, fagocitam os corpos apoptóticos 
Necrose 
 Obrigatoriamente uma morte celular por conta de uma situação patológica acontecendo nas 
células 
 - A partir de um estimulo temos a alteração nas membranas dos lisossomos (responsáveis 
pela digestão), liberando enzimas lisossômicas que causarão a digestão enzimática 
(degradação da membrana plasmática da célula) e extravasamento do conteúdo celular, 
causando um processo inflamatório onde os leucócitos migram para esta região e começam a 
liberar mais enzimas lisossômicas para agir em cima deste conteúdo e digerir todos os 
componentes. Quando encontramos algumas destas transformações podemos considerar 
uma necrose: 
Os núcleos das células necróticas podem se dividir em: 
- Cariólise: núcleo com coloração bem fraca, pálida. Esse núcleo esta com a sua atividade 
muito baixa 
 
 
- Picnose: quando temos encolhimento do núcleo (fica diminuído), perda da individualidade 
dos grânulos (condensação do material genético) 
 
 Normal Perda da granulação e diminuição do tamanho 
 
 
 
 
- Cariorrexe: A fragmentação/ Divisão do núcleo picnótico 
 
 
 
 
Necrose de Coagulação: (Infarto) 
Quando a desnaturação é o padrão primário, desenvolve-se a necrose de coagulação. 
No início da necrose conseguimos ver o contorno básico das células (Resto fantasma) 
A eliminação dessas células necróticas (restos 
fantasmas) é feito por fagocitose. 
Restos fantasmas: 
 
 
A necrose neste caso fara a desnaturação de proteínas estruturais, e desnaturação 
enzimáticas, essa desnaturação causara o bloqueio da proteólise celular (quebra de proteínas) 
Tecido com textura firme 
 
 
Necrose de liquefação: 
Quando falamos de digestão enzimática o resultado é a necrose de liquefação. 
Como característica temos infecções bacterianas e uma vez ou outra fungicas. 
Sempre haverá grande presença de células inflamatória no tecido . 
As células são eliminadas por fagocitose, as células são eliminadas tão rápido que não 
apresentam restos fantasmas 
A textura do tecido é viscosa 
Em imagens macroscópicas há presença de pus. 
As células são digeridas completamente 
 
Necrose Gangrena: 
Ele é um tipo especial da necrose esquemica (esquemia: ausência ou diminuição de fluxo 
sanguíneo) , Sempre tem interferência de agentes externos 
Ex: quando uma necrose de coagulação que esta acontecendo é afetada por um agente 
externo 
O tecido gangrenado é escuro, e atinge essa coloração por conta da desnaturação que 
acontece na hemoglobina. 
Em geral é aplicado a uma região, comumente a perna, que tenha perdido seu suprimento 
sanguíneo e que sofreu necrose de coagulação, essa região necrótica sofre interferência de 
agentes externos classificando-se como necrose gangrena 
 
-Gangrena seca: o tecido necrosado perde agua para o ambiente, o tecido fica seco, retraído e 
mumificado. 
 
-Gangrena húmida: acontece contaminação por bactérias (saprófita), são bactéria que digerem 
os tecidos, e são anaeróbicas, e produzem algumas enzimas proteolíticas e fosfolipáses. 
Quando uma infecção bacteriana se sobrepõem, a necrose de coagulação é modificada pela 
ação liquefativa das bactérias e dos leucócitos atraídos temos a caracterização da gangrena 
húmida. 
 
-Gangrena gasosa: contaminação de bactérias do gênero Clostridium que liberam gases 
 
 
 
Necrose Caseosa: (tuberculose) 
É um tipo distinto de necrose de coagulação, a arquitetura tecidual é completamente 
destruída nessa situação, frequentemente com calcificação associada 
Macroscopicamente ele se parece com queijo branco. 
 
Necrose Gordurosa: 
 
Necrose hemorrágica: 
Necrose e hemorragia da suprarrenal 
no estado de choque 
Lam. A. 259 
 
Necrose gomosa: (sífilis) 
Consistência firme e elástica, aspecto homogêneo, mesmas características da Caseosa. 
 
Necrose fibrinóide: (artrite reumatoide, febre reumatoide) 
Principalmente em tecido conjuntivo e parede de vasos, conhecida como doença do colágeno 
porque a estrutura a normal do tecido é substituída por cartilagem hialina (formado por 
fibrina, e proteínas principalmente) 
 
Deposições intracelulares: 
Temos três tipos de anormalidades que podem causar a deposição intracelular 
1) Uma substancia endógena normal é produzida a um índice normal ou aumentado, mas 
a velocidade do seu metabolismo é inadequada para remove-la 
 Ex: gordura no fígado (esteatose) 
 
2) Uma substancia endógena normal ou anormal que se acumulada devido a defeitos 
genéticos ou adquirido no metabolismo, armazenamento, transporte ou secreção de 
substancias 
 Ex: deficiência de anti-tripsina: onde h substituição de um único aminoácido 
na enzima resulta em defeitos no processo de dobra de proteína e acumulo da enzima 
no reticulo endoplasmático no fígado 
 
3) Uma substancia exógena anormal é depositada e se acumula (pois as células não 
possuem enzimas para degrada-las nem habilidades para transporta-las 
 Ex: 
 
 
 
Acumulo de colesterol: (aterosclerose) 
As nossas células fagociticas se tornam sobrecarregadas pelos lipídeos (colesterol) e não 
mantem a mesma velocidade de acarretando no acumulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Esta estrutura em cristal que ajuda na identificação 
 
 
Acumulo de proteínas: acontece porque os excessos são apresentados a células ou porque as 
células sintetizam quantidades excessivas. 
É comum acontecer nos glomérulos renais, pois podemos ter patologias que causam uma 
maior reabsorção destas proteínas 
Acumulo de glicogênio: depósitos intracelulares excessivos de glicogênio, estão associados a 
anormalidade no metabolismo da glicose ou do glicogênio 
 Ex: diabetes melito: o glicogênio se acumula no epitélio dos túbulos renais, e nos 
miocitos cardíacos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acumulo de pigmento: 
Os pigmentos endógenos são sintetizados dentro do corpo. Ex: melanina 
Os pigmentos exógenos são substancias sintetizadas fora do nosso corpo. 
Ex: carbono 
 
 
 
Licofucina: É um material intracelular granular, castanho amarelado que pode se acumular em 
vários tecidos, principalmente cérebro, coração e fígado. Como consequência do 
envelhecimento ou atrofia. é também um marcador de lesão antiga por radical livre 
Acontece por causa da peroxidação catalisada por radicais livres

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