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Material Didático Ovinos

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAVIP 
BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
DISCIPLINA: Principais Raças de Animais Domésticos 
DATA: 20/09/2018. HORÁRIO – Início: 19:00hs 
 Término: 22:00hs 
DOCENTE: Prof. Marcelo José Ferreira Batista da Silva 
TURMA: Bacharelado em Medicina Veterinária – 1º período 
TEMA: Raças Ovinas de Importância Econômica para o Brasil 
 
Raças ovinas de importância econômica para o Brasil 
 
• Raças exóticas 
- Raça Texel (carne) 
A origem da raça Texel é da ilha de Texel na Holanda. É uma raça rústica e muito prolífera, atingindo 
índices de até 160% a 170%. A característica mais marcante da raça Texel é o notável desenvolvimento 
muscular. Apresenta tamanho médio, tendendo para grande, muito compacto, com massas musculares 
volumosas e arredondadas, constituição robusta, evidenciando vigor, vivacidade e uma aptidão 
predominantemente carniceira. Atualmente é considerada uma raça de carne e lã, pois a par de uma carcaça 
de ótima qualidade e peso produz ainda apreciável quantidade de lã. A área de olho de lombo e o pernil são 
bem desenvolvidos e a carcaça possui menor deposição de gordura. Apresenta a cabeça e as patas desprovidas 
de lã. A cabeça é coberta de pelos finos brancos. As narinas e os cascos são pretos. São precoces, de modo 
que em condições de pastagens, entre os 30 e 90 dias de idade, os cordeiros machos tem ganhos de peso médio 
diário de 300g e as fêmeas de 275gramas. Aos 70 dias de idade machos bem formados atingem 27 Kg e as 
fêmeas 23 Kg. Seu velo é de pouca extensão, pesando de 3,5 a 5,5 Kg. Sua lã é branca com uma graxa um 
pouco cremosa, apresentando rendimento médio de 60%.Com uma finura de lã entre Prima B e Cruza 2, que 
corresponde a um diâmetro médio das fibras entre 25 a 29 micra. Apresenta um comprimento médio de mecha 
de 8 a 10 cm. 
 
 
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- Raça Suffolk (carne) 
Originário da Inglaterra, o Suffolk é um ovino de grande desenvolvimento corporal, de constituição 
robusta e de conformação típicamente carniceira. O seu corpo comprido e musculoso, as extremidades 
desprovidas de lã e revestidas de pêlos negros e brilhantes. Mochos em ambos os sexos, a cara é comprida e 
sem rugas, perfil convexo, focinho mediano e boca larga com lábios fortes. Mucosas nasais, lábios e pálpebras 
são totalmente pretas. Possuem grande capacidade de adaptações a diferentes climas. Rústica, mas necessita 
de boa alimentação. Muito precoce e prolífera. Os cordeiros podem atingir grandes ganhos de peso ao dia, até 
450 gramas. Ótimo rendimento de carcaça, 50 a 60%. Carcaça de ótima conformação e com pouca gordura 
externa. Os carneiros tem uma libido muito forte. As ovelhas tem muita aptidão materna. Os cordeiros nascem 
inteiramente pretos, e vão branqueando até os 4 à 5 meses de idade. Os machos adultos atingem e ultrapassam 
facilmente os 150 Kg. A lã tem muita resistência, mas a qualidade não é boa, de maneira geral. 
- Raça Dorper (carne) 
Originada na África do Sul a partir do cruzamento de carneiros Dorset Horn com ovelhas Blackhead 
Persian, o Dorper foi criado com o único propósito de produzir carne o mais eficientemente possível, sob 
variadas e mesmo desfavoráveis condições ambientais. É uma raça de porte médio, porém muito compacta e 
musculosa, produzindo carcaças com excelente conformação e distribuição de gordura. Apresenta elevado 
ganho de peso, com machos atingindo 36 kg aos 3,5 – 4 meses de idade. São eficientes na utilização de 
alimentos e desenvolvem rápida adaptação às condições de pastejo e ao desmame precoce. A cabeça, as 
mucosas, as orelhas e os cascos são pretos. A raça Dorper é, hoje, a melhor alternativa para produção de carne 
ovina no Nordeste, sendo principalmente utilizada no cruzamento com ovelhas de raças adaptadas às 
condições tropicais. 
- Raça Ile de France (carne/ carne e lã) 
De origem francesa, é um ovino de grande formato, constituição robusta e conformação harmoniosa, 
típica do animal produtor de carne. Atualmente é considerado uma raça de duplo propósito, com um equilíbrio 
zootécnico orientado 60% para a produção de carne e 40% para a produção de lã. Comprido, largo e 
musculoso, com conformação carniceira. Ovelhas pesam cerca de 80 Kg, os carneiros atingem pesos de 110 
a 160 Kg. Paletas carnudas, bem afastadas, dando origem a uma cernelha larga e em linha com o dorso. Produz 
uma carcaça pesada e de muita qualidade. São animais precoces, com elevado ganho de peso diário, se 
manejado adequadamente. O velo é branco, de pouca extensão pesando em média 4 Kg nas fêmeas adultas e 
de 5 a 6 Kg nos machos adultos. Cobre a cabeça até a linha dos olhos, guarnecendo as ganachas e o bordo 
posterior das faces, deixando totalmente a descoberto as orelhas e a cara até os olhos, inclusive. Cobre bem o 
ventre, o peito e os membros até os joelhos e garrões. Mechas densas, com o comprimento médio de 8 cm. A 
lã é untuosa, provida de suarda de cor amanteigada, com rendimento ao lavado entre 53 e 55%. 
- Raça Corriedale (carne e lã) 
Originário da Nova Zelândia, o ovino Corriedale tem que ter bom porte e deve dar a impressão de um 
animal de grande vigor e ótima constituição, que se manifesta em sua conformação, própria para a produção 
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de carne e lã. Sendo um ovino de duplo propósito, com um equilíbrio zootécnico orientado 50% para a 
produção de lã e 50% para a produção de carne, deve ser um animal muito equilibrado, apresentando um 
esqueleto bem constituído e um velo pesado, extenso e de boa qualidade. A lã branca recobre todo o corpo, 
apresenta boa qualidade, de bom toque e bem lubrificada. Cerca de 60% do rebanho do Rio Grande do Sul 
corresponde a ovinos Corriedale. 
- Raça Romney Marsh (carne e lã) 
Raça de origem inglesa, O Romney Marsh deve ter o aspecto geral de um animal compacto, vigoroso 
e bem implantado, denotando vivacidade e nobreza racial. Sendo uma raça desenvolvida e aperfeiçoada mais 
para a produção de carne, deve ser grande, com a boa carcaça, possuindo membros fortes e vigorosos. É uma 
raça de duplo propósito, apresentando um equilíbrio zootécnico orientado 60% para a produção de carne e 
40% para a produção de lã grossa. A conformação carniceira e a constituição robusta são portanto os principais 
atributos que o ovino Romney Marsh deve ostentar. Extremamente rústico, suportando bem as condições de 
campos úmidos. Em criação extensiva os capões chegam a atingir 80 a 90 Kg. Cordeiros bastante precoces, 
de rebanho bem definidos, chegam a produzir de 28 a 30 Kg aos 5 meses, a campo. A lã cobre bem todo o 
corpo, e o peso do velo varia entre 5 e 6 kg. 
- Raça Merino Australiano (lã) 
Raça especializada na produção de lã fina, apresenta um equilíbrio zootécnico orientado 80% para a 
produção de lã fina e 20% para a carne. A lã é de grande qualidade e valor industrial. Longeva, produzindo 
economicamente até idades avançadas. Não se adapta bem em campos úmidos e baixos. Os cordeiros são 
bastante vulneráveis ao nascerem, tem pouca cobertura de lã e muito pouco tecido adiposo. Os machos do tipo 
médio e forte, quando bem alimentados podem produzir capões pesados. O velo é muito pesado, denso, 
compacto e uniforme em todas as regiões do corpo. Cobre totalmente a superfície do corpo, parte da cabeça e 
membros, extendendo-se até bastante abaixo dos joelhos e garrões, sem no entanto chegar aos cascos. As 
mechas tem forma quadrada, adoquinadas. O peso do velo varia de 10 a 15 kg nos carneiros racionados, 
chegando até valores bem mais elevados. Nos carneiros a campo atinge de 6 a 8 kg. As ovelhas de plantel 
produzem velos com 5 a 6 kg, sendo que as de rebanho geral atingem 4 kg ou mais. Os ovinos desta raça 
podem agrupar-se em três tipos,em função da finura de lã produzem: tipo fino, tipo médio e tipo forte. 
- Raça Ideal (lã) 
O Ideal é originário da Australia é uma raça orientada mais no sentido da produção de lã, portanto com 
mais ênfase para os caracteres laneiros; o seu equilíbrio zootécnico é orientado 70% para a produção de lã e 
30% para a carne. É um ovino de porte médio, bem constituído, denotando vivacidade e vigor, ostentando um 
velo volumoso. A sua conformação é bem equilibrada e denota bem suas aptidões de rusticidade e produção 
de lã fina. Lã de grande suavidade ao tato, devem ser de cor branca, com suarda translúcida e fluídica, bem 
distribuída. O rendimento ao lavado chega ser superior a 73%. Em boas condições de alimentação produz um 
bom cordeiro para o abate, e bom capão. Nos carneiros de plantel o velo atinge 8 a 10 kg, sendo comum pesos 
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bem superiores em animais de galpão. Fêmeas de plantel, bem alimentadas produzem velos de 5 kg, já fêmeas 
de rebanho geral produzem 3,5 kg em média. 
- Raça Lacaune (leite) 
A raça Lacaune, de origem francesa, é considerada de aptidões mistas, uma vez que é explorada para 
a produção de leite, com o qual se fabricam queijos e outros derivados, e carne proveniente de seus cordeiros 
de alta qualidade. Na França, onde é criada em rebanhos relativamente importantes para a produção do queijo 
Roquefort a raça Lacaune está muito bem adaptada à ordenha mecânica, a quase totalidade das ovelhas são 
ordenhadas a máquina. A produção de carne (cordeiros e ovelhas) representa uma parte importante da receita 
dos criadores. As mucosas nasais, pele entre as narinas, conjuntivas e os lábios são rosados. A pele é de cor 
branca. Pode produzir 150 a 200 kg leite/lactação, com 8% de gordura e produção diária média de 1,5 litros. 
- Raça Bergamácia 
De origem italiana, são ovinos de grande porte, lanados, brancos, mochos. São animais de múltipla 
utilidade no seu país de origem, sendo utilizados para produção de carne, lã e leite. A cabeça grande, de perfil 
ultra-convexo chama atenção. As orelhas são pendentes, atingindo, no mínimo, a ponta do focinho. As 
mucosas são rosadas. Contudo, a lã é de baixa qualidade, prestando-se para a fabricação de tecidos grosseiros. 
A aptidão leiteira é bastante desenvolvida, chegando a produzir 250 kg de leite (6% de gordura) em seis meses 
de lactação. São animais rústicos, porém exigentes quanto à alimentação. Têm demonstrado fácil adaptação 
às condições climáticas do Centro e do Nordeste brasileiros. Tem renomada importância na formação de outras 
raças, como a Santa Inês e a Soinga, por exemplo. 
 
 • Raças rústicas produtoras de carne e pele 
- Raça Santa Inês 
É uma raça desenvolvida no nordeste brasileiro, resultante do cruzamento intercorrente das raças 
Bergamacia, Morada Nova, Somalis e outros ovinos sem raça definida (SRD). O porte do Santa Inês, o tipo 
de orelhas, o formato da cabeça e os vestígios de lã evidenciam a participação do Bergamácia, bem como a 
condição de deslanado e as pelagens, correspondem ao Morada Nova. A participação do Somális é evidenciada 
pela apresentação de alguma gordura em torno da implantação da cauda, quando o animal esta muito gordo. 
Animal deslanado, com pêlos curtos e sedosos, de grande porte com média de peso para macho de 80 
a 120 Kg e para as fêmeas de 60 a 90 Kg, com excelente qualidade de carne e baixo teor de gordura, pele de 
altíssima qualidade, rústicos e precoces, adaptável a qualquer sistema de criação e pastagem, e as mais diversas 
regiões do país. A pelagem branca admite mucosas e cascos pigmentados, mas as pelagens castanha, vermelha, 
preta e chitada, não admitem. Fêmeas prolíferas e com boa habilidade materna. São animais exigentes em 
recursos forrageiros, o que não caracteriza uma desvantagem. A raça Santa Inês é muito bem difundida em 
todo o Nordeste brasileiro, constituindo a base da grande maioria dos rebanhos desta região. 
- Raça Somalis Brasileira 
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O Somalis pertence ao grupo dos ovinos de "garupa gorda", originário do "corno da Africa", região 
formada pela Somália e Etiópia, tendo como ancestral remoto o ovino Urial. O Somalis Brasileiro já se afastou 
bastante do tronco original, sendo mais prolífero, de garupa menos gorda e com alguma lã pelo corpo, o que 
sugere ter havido muita infusão de raças sem garupa gorda e com alguma lã. 
São ovinos de porte médio, deslanados, mochos. Cabeça e pescoço negros ou pardos. Com anca e base 
da cauda gordas. Machos adultos com 40/60 Kg e fêmeas adultas com 30/50 Kg. Cabeça de tamanho médio, 
perfil retilíneo, chanfro curto; sem chifres (mochos). Orelhas curtas de forma cônica com terminação 
lanceolada; olhos negros; pelagem preta ou parda; Pescoço curto, forte, bem inserido no corpo, de cor preta 
ou parda. A cauda curta, com densa camada de gordura na base e terminação afilada constitui uma 
característica marcante da raça. Com exceção da cabeça e pescoço, que são pretos ou pardos, o restante do 
corpo é branco. As mucosas e os cascos são bem pigmentados. A aptidão da raça é a produção de carne e pele. 
 - Raça Morada Nova 
Há controvérsias quanto a origem desta raça, mas sabe-se que foi vista pela primeira vez no município 
de Morada Nova, Vale do Jaguaribe – CE. São animais deslanados, mochos, de pelagem vermelha ou branca 
e de pequeno porte. Os machos com 40/60 Kg; fêmeas adultas com 30/50 Kg. Os partos geralmente são duplos, 
conferindo elevada prolificidade à raça. A cabeça é larga, alongada, perfil sub-convexo, focinho curto bem 
proporcionado, orelhas pequenas, bem inseridas na base do crânio e terminando em ponta; olhos amendoados. 
São mochos, mas a presença de chifres rudimentares é permitida nos machos. Na pelagem vermelha, as 
mucosas são pretas; na branca, as mucosas são claras. O grande destaque desta raça é a rusticidade, são animais 
que se adaptam às regiões mais áridas e, por isso, desempenha importante função social fornecendo alimentos 
proteicos às populações rurais destas regiões. Outro destaque relaciona-se à excelente qualidade da pele 
produzida por esses animais, delicada e resistente, permitindo a fabricação de uma pelica admirada em todo o 
setor de calçados e artefatos de couro. 
 
 
 
- Raça Dâmara (rabo largo) 
Provenientes da África do Sul, pertencem ao grupo de ovinos com depósito de gordura na cauda, com 
cerca de 20cm de largura, o que constitui a principal característica da raça. Geralmente apresenta chifres, mas 
pode não apresentar. Possuem uma leve cobertura de lã grosseira. Possuem pelagem vermelha, branca e suas 
combinações. São animais rústicos, muito bem adaptados às condições do semiárido nordestino, onde são 
criados para produzir carne e pele. 
- Raça Cariri 
A raça Cariri originou-se na década de 80 no Nordeste Brasileiro, encontrando-se em maior número 
na região semiárida dos Cariris Paraibanos, daí sua denominação. Raça de duplo propósito, apresentando altos 
índices reprodutivos e produtivos, com alta prolificidade, habilidade materna e boa produção de leite, 
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permitindo considerável desenvolvimento ponderal dos cordeiros para produção de carne, inclusive sob 
condições extensivas. São animais de porte de médio a grande; os machos adultos pesando de 70 a 90 Kg, e 
as fêmeas de 40 a 50 Kg. São mochos em ambos os sexos. Apresentam pelagem muito peculiar: preta, com o 
ventre e a parte interna dos membros, pescoço, linhas lacrimais paralelas ao chanfro nas cores branca ou 
castanha clara. A rusticidade chama atenção nesta raça, de modo que os animais são bem adaptados ao 
semiárido, onde ocorrem longos períodos de estiagem. 
 
• A importância dos cruzamentos 
O cruzamento, sistema de acasalamento em que animais de raças diferentes são utilizados para se obter 
uma maior produtividadena habilidade de produzir-se carne ou leite, tem se apresentado como uma das 
maneiras de aumentar rapidamente a produção pecuária, pois utiliza-se de fenômenos como a heterose e a 
complementaridade de raças. A complementariedade de raças é um fenômeno através do qual se consegue 
reunir em um animal cruzado características das duas raças, transformando o animal cruzado num “mix” de 
alto valor adaptativo e produtivo. Já o vigor híbrido ou heterose é um fenômeno genético que expressa a 
superioridade de indivíduos cruzados em relação à média dos desempenhos de seus pais, de raças puras. O 
objetivo da realização dos cruzamentos entre raças diferentes e complementares é obter melhoria tanto no 
aspecto produtivo (produção de leite, ganho de peso, peso de carcaça, fertilidade, precocidade, etc.) quanto no 
aspecto qualitativo dos produtos (como melhor acabamento de carcaça, marmorização, maciez, teor de 
gordura do leite). 
Na caprinovinocultura, a essência dos cruzamentos está em unir a rusticidade de algumas raças com a 
especialização produtiva de outras. Exemplos claros destes cruzamentos são: 
- Cruzamento de Saanen com Alpina, com o intuito de produzir animais mais resistentes que as cabras 
saanen e mais produtivos que as alpinas; neste mesmo sentido, estão os cruzamentos entre reprodutores saanen 
com cabras da raça Anglo Nubiana, reprodutores de raças nativas (Canindé) com cabras especializadas em 
produzir leite; 
- Cruzamento de Boer com outras raças caprinas objetivando melhorar o peso e qualidade das carcaças 
produzidas; 
- Na ovinocultura, o grande cruzamento que tem sido posto em prática no Nordeste tem sido entre 
ovinos Dorper e mestiços de Santa Inês, visando a produção de cordeiros com carcaças de boa qualidade para 
abastecer a cadeia produtiva de carne ovina. As fêmeas produzidas nestes cruzamentos são comercializadas a 
excelentes preços como matrizes para sistemas de produção de carne ovina.

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