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Prática Civil
Ação de Reparação de Danos 
Objetivo principal: restaurar o equilíbrio moral ou patrimonial. 
Espécies de Reponsabilidade civil envolvidas: Ação/ Omissão; Culpa, Dolo, Nexo Causal. 
Contratual: Decorre da firmação de contrato entre as partes. o contratado ao unir os quatro elementos da responsabilidade civil (ação ou omissão, somados à culpa ou dolo, nexo e o consequente dano) em relação ao contratante, em razão do vínculo jurídico que lhes cerca, incorrerá na chamada Responsabilidade Civil Contratual.
Extracontratual: o agente não tem vínculo contratual com a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o agente por ação ou omissão, com nexo de causalidade e culpa ou dolo, causará à vítima um dano.
Itens a serem observados na elaboração da petição inicial:
Requisitos art. 319:
Juízo a que é dirigida;
Qualificação das partes;
Fato e fundamentos jurídicos do pedido (causa de pedir);
Pedido com as suas especificações; 
O valor da causa;
As provas com que o autor pretende demostrar a verdade dos fatos alegados; 
A opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou mediação. 
Determinar a competência 
Competência em razão da pessoa: 
Ex: Varas da Fazenda Pública (municipal, estadual e federal). 
Competência em razão da matéria: 
Criminal, família, cível, etc. 
Competência territorial 
Ações que discutam direito pessoal ou direito real, é eleito o foro no domicílio do réu, e havendo mais de um domicílio do réu o autor poderá escolher qual dos dois domicílios será eleito. 
Sendo desconhecido o endereço do réu, a ação poderá ser proposta onde o réu for encontrado, ou no foro de domicílio do autor. 
Determinação da competência em relação ao valor da causa:
Juizados Especiais (cíveis ou criminais) ou Varas Comuns. 	
Causas em que valor da causa seja até 40 salários mínimos, as partes podem optar pelo julgamento perante o juizado especial. 
Justiça Comum: Estadual ou Federal – Art. 109 da C.F 
Justiça Especial: Justiça militar, trabalho e eleitoral. 
Respostas do Réu: Contestação e Reconvenção 
Observações acerca do caso passado em aula:
Fontes primárias das obrigações: Contratos e a Lei. 
Clausulas penais (espécies) 
É a fixação contratual facultativa e escrita de uma indenização imposta àquele que descumprir total ou parcialmente ou retarde o cumprimento de determinada obrigação assumida.
Cominação (cumulação) de multa quando do inadimplemento ou retardamento do cumprimento da obrigação. Meios de coerção para estimular o adimplemento. 
Espécies de cláusulas penais: 
Compensatória: que pode gerar multa por descumprimento total ou parcial de obrigações previstas em leis ou contratos;
 Moratória: Multa em decorrência do atraso; 
Responsabilidade Civil 
Dano moral: Possui caráter pedagógico, ou seja, desestimular a prática pelo autor do dano, através de multa, ou sanção. Mero aborrecimento, mágoa, não configuram dano moral. 
Existe a possibilidade de cumular os pedidos de dano moral com dano material. 
O SJT já firmou entendimento afirmando a possibilidade de dano moral da pessoa jurídica, através da súmula 227. Essa situação se aplica quando em determinada situação houver dano à imagem da empresa perante o mercado, etc. 
Elementos necessários para elaboração da Contestação 
Prazo para o oferecimento de Contestação – art. 335 CPC 
 prazo geral para oferecimento de contestação é de 15 dias, observadas as situações previstas no CPC. 
Preliminares 
Nas preliminares da Contestação, o Réu poderá alegar “defeitos” processuais sanáveis, ou que poderão gerar a extinção do processo, tais como: 
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
VII - coisa julgada;
VIII - conexão;
IX – incapacidado e da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
X - convenção de arbitragem;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
Ônus da impugnação específica – art. 341/ CPC 
Ao réu, incumbe contestar especificamente todos os fatos alegados pelo autor na petição inicial, sob pena dos efeitos da revelia, qual seja, presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor, salvo nos casos previsto no artigo 341. 
Reconvenção - Art. 343 – CPC 
Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
§ 1o Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.
Ação de Execução de título extrajudicial 
 Toda a ação de Execução tem de estar fundada num título, seja ele judicial ou extrajudicial. 
Títulos extrajudiciais – Art. 784 CPC
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;
V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
Princípio gerais da Execução 
NULLA EXECUTIO SINE TITULO
Não há execução sem título que a embase, uma vez que na execução, além da permissão para a invasão do patrimônio do executado por meio ao exequente de atos de constrição judicial, o executado é colocado numa situação processual desvantajosa em relação
 PATRIMONIALIDADE: 
O princípio da patrimonialidade traduz a proibição da execução pessoal, isto é, a execução nunca poderá recair sobre o corpo do devedor como se costumava fazer com a Lei das XII Tábuas, na qual dividir o corpo do devedor em números que correspondessem o número de credores que ele tivesse à espera da satisfação de seu crédito era a regra.
MENOR ONEROSIDADE: 
Este princípio processual vem como garantia de que o executado não sofra mais gravames do que o necessário para a satisfação do direito do exequente. Sempre que for possível a satisfação do direito do exequente por outros meios que sejam menos dolorosos ao executado estes devem ser adotados. A menor onerosidade vem como uma barragem a onda daqueles sujeitos que creem ser a execução um instrumento de vingança. 
Este princípio não sacrifica o princípio da efetividade da tutela executiva, sendo que o juiz, utilizando-se da razoabilidade e proporcionalidade deverá encontrar um meio de evitar situações de sacríficos exagerados tanto ao exequente quanto ao executado. 
Legitimidade 
Legitimidadeativa: Credor 
Legitimidade passiva: Devedor 
Art. 778.  Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título executivo.
§ 1o Podem promover a execução forçada ou nela prosseguir, em sucessão ao exequente originário:
I - o Ministério Público, nos casos previstos em lei;
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for transmitido o direito resultante do título executivo;
III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre vivos;
IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.
§ 2o A sucessão prevista no § 1o independe de consentimento do executado.
Art. 779.  A execução pode ser promovida contra:
I - o devedor, reconhecido como tal no título executivo;
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor;
III - o novo devedor que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante do título executivo;
IV - o fiador do débito constante em título extrajudicial;
V - o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito;
VI - o responsável tributário, assim definido em lei.
Competência 
Art. 781. A execução fundada em título extrajudicial será processada perante o juízo competente, observando-se o seguinte:
I - a execução poderá ser proposta no foro de domicílio do executado, de eleição constante do título ou, ainda, de situação dos bens a ela sujeitos;
II - tendo mais de um domicílio, o executado poderá ser demandado no foro de qualquer deles;
III - sendo incerto ou desconhecido o domicílio do executado, a execução poderá ser proposta no lugar onde for encontrado ou no foro de domicílio do exequente;
IV - havendo mais de um devedor, com diferentes domicílios, a execução será proposta no foro de qualquer deles, à escolha do exequente;
V - a execução poderá ser proposta no foro do lugar em que se praticou o ato ou em que ocorreu o fato que deu origem ao título, mesmo que nele não mais resida o executado.
Característica do título executivo extrajudicial 
Liquidez, certeza e exigibilidade. 
Apelação 
 Da sentença, cabe o recurso de Apelação, conforme disposto no art. 1009 do CPC. 
A finalidade do recurso de Apelação é impugnar todas as questões ao longo do procedimento que não comportem o recurso de Agravo de Instrumento. Busca a reforma ou anulação da sentença de primeira instância. 
Se além das questões da sentença que o recorrente queira atacar no recurso de apelação, existirem outras questões que tenham sidos decididas anteriormente no decorrer do processo, sobre as quais não cabia o recurso de agravo de instrumento, o requerente poderá manejá-las nas suas razões/contrarrazões de Apelação. 
Legitimidade para recorrer 
Questão analisada quando do juízo de admissibilidade do recurso. 
Art. 996 - Somente há interesse/legitimidade de agir de quem restou vencido na demanda, ou um terceiro interessado. 
Qual conteúdo pode ser objeto da Apelação
 Error in procedendo e Error in judicando 
O erro in procedendo consiste no erro do juiz ao proceder. É um erro de forma. O magistrado inobserva os requisitos formais necessários para a prática do ato, culminando num decisório nulo. É o exemplo da sentença que falta relatório ou a que concede pedido que a parte autoral não postulou (sentença extra petita).
Erro in judicando, este consiste no ato pelo qual o juiz se equivoca quanto à apreciação da demanda, seja porque erra na interpretação da lei, seja por que não adequa corretamente os fatos ao plano abstrato da norma. O magistrado erra ao julgar.
Apelação adesiva 
A parte não tinha intenção de recorrer da sentença, mas ao tomar conhecimento de que a parte contrária optou por interpor Apelação, esta, poderá interpor Apelação adesiva além de suas Contrarrazões. A tramitação da Apelação Adesiva, esta apelação fica subordinada a Apelação principal, ou seja, se a Apelação principal não for admitida, não passar pelo juízo de admissibilidade, a adesiva também não será admitida. 
Interposição da Apelação 
 A apelação deverá ser interposta em 15 dias após o conhecimento da sentença. 
A interposição deste recurso se dá por meio de duas petições, uma de apresentação, e outra com as razões de Apelação, vez que esse recuso é interposto ainda em primeira instância, sendo remetido posteriormente, para segunda instância, para a realização do juízo de admissibilidade. 
Após o juízo de admissibilidade, este recurso é distribuído à um Desembargador Relator, podendo o magistrado optar por proferir uma decisão monocrática, ou construir seu voto e submete-lo a presidência da câmara, para julgamento colegiado. 
Efeitos da Apelação 
O recurso obsta a preclusão e a coisa julgada. 
Efeito suspensivo: A sentença recorrida é ineficaz desde seu proferimento, não surtindo efeitos senão 	depois de decorrido in albis (sem manifestação de ambas as partes) de apelo, ou depois que a apelação for julgada. 
Efeito devolutivo: Só o que efetivamente foi devolvido para o tribunal, é o que ele pode analisar. Três consequências do efeito devolutivo: (i) Impedimento de trazer matéria que não foi requerida ao juízo de primeira instância; (ii) limitação do tribunal ao que foi impugnado (alegado nos respectivos recursos); (iii) Proibição da reforma que prejudique a sentença (não pode haver uma reforma para PIORAR a sentença de primeira instância. 
Efeito translativo: O tribunal poderá analisar qualquer questão suscitada e discutida no decorrer do processo, ainda que não tenham sido solucionada, desde que tenha sido debatida dentro do capítulo que foi impugnado. 
Embargos de Declaração 
 Art. 1022. Cabíveis contra qualquer decisão judicial, e tem três objetivos:
 Esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
Suprir omissão do juiz, que deveria ter se manifestado de ofício sobre alguma questão; 
Corrigir erro material. 
Não tem função de invalidar ou reformar as decisões, isso é função de outros recursos. 
Efeito devolutivo: O judiciário tem que apreciar novamente determinado ponto da decisão. 
Efeito interruptivo: Os prazos para a interposição de qualquer outro recurso é interrompido para ambas as partes. 
Se os embargos de declaração forem manifestamente protelatórios, os embargantes serão condenados a multa. 
Agravo de Instrumento – Art. 1015 CPC 
Rol taxativo para a interposição de Agravo de Instrumento: Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
As decisões que não constam no disposto no artigo supramencionado, deverão ser questionadas em sede de preliminar de Apelação ou contrarrazões de Apelação. 
Prazo para a interposição de Agravo de Instrumento 
O agravo segue o prazo geral de 15 dias (uteis) para sua interposição. 
Conteúdo e Instrução do Recurso 
O recurso será processado à parte, formado com as razões e contrarrazões dos litigantes e com as copias das peças necessárias à compreensão e julgamento da impugnação. 
O recurso será dirigido ao tribunal competente, por meio de petição que deverá conter os seguintes requisitos: 
Os nomes das partes; 
A exposição de fato e do direito; 
As razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio pedido; 
Nome e endereço completo dos advogados constantesdo processo. 
Cabe ao agravante obter previamente as copias dos documentos indispensáveis do processo principal que deverão instruir o recurso, para viabilizar o julgamento pelo tribunal. 
Obrigatoriamente pelos documentos do art. 1017. 
Efeitos do Agravo de Instrumento 
 Este recurso, limita-se normalmente, ao efeito devolutivo. No entanto, o efeito suspensivo, poderá em determinados casos ser concedido pelo relator. 
Os requisitos previstos na lei para a concessão do efeito suspensivo são: (i) a imediata produção de efeitos da decisão recorrida poderá gerar risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação; (ii) a demonstração da probabilidade de provimento do recurso.

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