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Estácio/Facitec Curso de Engenharia de Produção Geovana da Costa de Freitas Queda Livre 17 de Outubro de 2014 Introdução O estudo de queda livre vem desde 300 a.C. com o filósofo grego Aristóteles. Esse afirmava que se duas pedras, uma mais pesada do que a outra, fossem abandonadas da mesma altura, a mais pesada atingiria o solo mais rapidamente. A afirmação de Aristóteles foi aceita como verdadeira durante vários séculos. Somente por volta do século XVII que um físico italiano chamado Galileu Galilei contestou essa afirmação. Considerado o pai da experimentação, Galileu acreditava que só se podia fazer afirmações referentes aos comportamentos da natureza mediante a realização de experimentos. Ao realizar um experimento bem simples Galileu percebeu que a afirmação de Aristóteles não se verificava na prática. O que ele fez foi abandonar, da mesma altura, duas esferas de pesos diferentes, e acabou por comprovar que ambas atingiam o solo no mesmo instante. Após a realização de outros experimentos de queda de corpos, Galileu percebeu que os corpos atingiam o solo em diferentes instantes. Observando o fato dessa diferença de instantes de tempo de queda, ele lançou a hipótese de que o ar tinha a ação retardadora do movimento. Anos mais tarde foi comprovada experimentalmente a hipótese de Galileu. Ao abandonar da mesma altura dois corpos, de massas diferentes e livres da resistência do ar (vácuo) é possível observar que o tempo de queda é igual para ambos. As equações que definem a queda livre de um corpo são: V=g t e d=g t²/2 Lançamento Vertical Um arremesso de um corpo, com velocidade inicial na direção vertical, recebe o nome de Lançamento Vertical. Sua trajetória é retilínea e vertical, e, devido à gravidade, o movimento classifica-se com Uniformemente Variado. As funções que regem o lançamento vertical, portanto, são as mesmas do movimento uniformemente variado, revistas com o referencial vertical (h), onde antes era horizontal (S) e com aceleração da gravidade (g). Sendo que g é positivo ou negativo, dependendo da direção do movimento. Objetivos Entender o fenômeno da queda dos corpos e a ação da aceleração da gravidade combinada com o atrito provocado pelo ar. Procedimento Foi assistido o vídeo de queda livre disponível no ambiente compartilhado e feito uma análise crítica individual sobre a informação apresentada. O movimento de queda livre é um movimento uniformemente variado (MUV) com aceleração constante. O movimento vertical de qualquer corpo que se move nas proximidades da terra, sob a influência unicamente da sua força peso é o que chamamos de movimento de queda livre. Nessas condições todos os corpos se movem com a mesma aceleração constante g=9,8 m/s². O movimento de queda livre não pode sofrer influência da resistência do ar, portanto a aceleração devido a resistência do ar é variável. Apenas quedas que ocorrem no vácuo, ou seja a queda livre ocorre com mais perfeição no vácuo, pois não tem força de atrito. Queda livre existe no vácuo, existindo gravidade, existe queda livre. 2- Foi Verificada a velocidade de queda na chegada ao solo das pedras de granizo que Caíram em BSB de uma altura de 1200 metros. E Apresentado o valor da velocidade e as considerações da influência de meios de resistência à queda. 1200 metros V²=V0+2.g.∆s V²= 0+2.9,8.1200 V²= 23,520 V= 153,3 m/S V= 551,88 Km/h 3-Foi assistido o vídeo do documentário do experimento de queda livre e resolvido as questões apresentadas, foi analisado o comportamento do valor da aceleração da gravidade (g m/s²).com intervalos de queda de 20 cm, 30 cm, 40 cm, 50 cm e 60 foi analisado o comportamento do valor da aceleração da gravidade (g m/s²). 20 cm t= 0,202s g= 2. ∆S/t² g= 2.0,200/0,202²= g= 0,4/0,040= 10m/s² 30 cm t= 0,249s g= 2. ∆S/t² g= 2.0,300/0,249²= g= 0,6/0,062= 9,67 m/s² 40 cm t= 0,288s g= 2. ∆S/t² g= 2.0,400/0,288²= g=0,8/0,082= 9,75 m/s² 50 cm t= 0,352s g= 2. ∆S/t² g= 2.0,500/0,322²= g= 1/0,103= 9,70 m/s² 60 cm t= 0,352s g= 2. ∆S/t² g=2.0,600/0,352²= g= 1,2/0,123= 9,75 m/s² media=48,87/5= 9,77m/s² 4- Foi realizado o experimento de queda livre em laboratório para altura de queda de um corpo. E Explicado os valores de aceleração da gravidade e da velocidade de queda ao chão calculados com os dados do experimento. Materiais utilizados: Bola de ferro Cronômetro Medidas de tempo cronometradas quando a bola descia. 0,065s 0,060s 0,057s 0,050s 0,044s Foi calculada a média 276/5= 55.2 E depois a altura 9,808/2= 4,904.0,0552= 2,70 altura Determinar a velocidade em m/s e em km/h S=S0+v0.t + at²/2 S= posição S= posição inicial v0= velocidade inicial t= tempo a= aceleração 9,8 m/s² No tempo de 0,065s S=2,70+0.0,065 + 9,8.0,065²/2 S= 2,70+0,020 S= 2,72 m/s 9,792 km/h No tempo de 0,060s S= 2,70+0.0,060 + 9,8.0,060²/2 S= 2,70+0,017 S= 2,717 m/s 9,781 km/h No tempo de 0,057 S=2,70+0.0,057 + 9,8.0,057²/2 S= 2,70+0,015 S= 2,715m/s 9,774 km/h No tempo de 0,050s S=2,70+0.0,050 + 9,8.0,050²/2 S= 2,70+0,012 S= 2,712 9,763 Km/h No tempo de 0,044s S=2,70+0.0,044 + 9,8.0,044²/2 S= 2,70+0,09S= 2,79 m/s 10,04 km/h Conclusão A partir deste experimento, foi possível concluir que um corpo quando está em queda livre quando ele está sujeito única e exclusivamente à ação de seu próprio peso. Isto é, afora seu peso, nenhuma outra força atua sobre o corpo. É o caso do que acontece com um objeto quando é elevado a uma acerta altura do solo e então largado.
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