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AULA 3-TOPOGRAFIA

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TOPOGRAFIA 
 AULA 03
ERROS EM LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
I - ERROS DE DEVIDO A DIMENSÃO DA TERRA EM TOPOGRAFIA:
Em capítulo anterior foi definido que a Topografia cuida das medidas sobre um plano horizontal de referência e na Geodésia mede-se sobre um plano elipsóide ou esférico de referência. 
Devido a esta diferença de referência é necessário observar o limite máximo de atuação 
 nos levantamentos topográficos para que não haja incidência de erros da curvatura e da refração, devido a esfericidade da terra.
Estes limites já foram calculados e aceita-se as proposições impostas pelos estudiosos em geodésia. Estes valores máximos foram obtidos através da resolução de fórmulas, em função dos ângulos formados sobre a superfície terrestre, do raio da Terra e da refração atmosférica. 
TIPOS DE ERROS À OBSERVAR.
I.1. ERRO PLANIMÉTRICO:
 Em topografia pode-se considerar uma medida plana até a extensão de 20 Km, tendo em vista que a precisão normalmente é de: 1:1.000 e 1:2.000 em casos especiais até 1:3.000.
Portanto não se calcula o erro, se toma o limite já estabelecido.
I.2. ERRO ALTIMÉTRICO: 
 Em um levantamento altimétrico as linhas de visada entre o aparelho (Teodolito) e a mira não deve ultrapassar 150 metros.
.
I.3. ERRO ANGULAR:
 Visto que a extensão máxima de uma medida linear não pode ultrapassar 20 km, pode-se dizer que o erro devido a curvatura da Terra é desprezível
I.4. ERRO DA NORMAL DO GEÓIDE E VERTICAL DO LUGAR:
 Este tipo de erro é fornecido pelo prumo vertical do aparelho. É desprezível em Topografia e Geodésia, só é considerado em Astronomia.
NOÇÃO DE ERROS DE MEDIDAS:
6.3 ) ERROS NO USO DOS EQUIPAMENTOS
“Medir é errar”= Como não é impossível medir com perfeição, o erro se torna parte de qualquer medição. Para minimizar os erros de medição em topografia, deve-se tomar cuidados especiais durante os levantamentos e “ajustar os erros” antes de usar os dados levantados.
 Independente do equipamento de medição ou tipo de medição, existe simultaneamente vários erros.
TIPOS E FONTES DE ERROS:
 
erros acidentais = provêem da imperfeição dos nosso sentidos; variam muito; não podem ser eliminados e nem calculados.
erros sistemáticos ou constantes= imperfeição dos equipamentos, desretificação dos equipamentos(falta de aferição), descuido no uso dos equipamentos (instalação, posição de leitura,tempo)
erros grosseiros = frutos de enganos ....
Erros no uso da trena:
 erros sistemáticos:
- não aferição do comprimento da trena
 - exagerada catenária vertical ( trena não esticada ) ou horizontal ( erro de
alinhamento )-
 - não verticalidade da baliza-
 - não horizontalidade da trena-
 - variação do comprimento da trena pela temperatura (sol muito forte). 
erros grosseiros:
- engano no número de trenadas
- erro no ajuste do zero da fita
engano no sentido da graduação da fita
- erro de anotação
B) Erros no uso do teodolito:
Erros sistemáticos:
- falta de perpendicularidade (desretificação do aparelho) entre os eixos do aparelho(vertical, horizontal). Erro eliminado pela média de duas leituras do ângulo: uma com a luneta normal, outra com a luneta invertida.
- imperfeição na divisão dos círculos de leitura dos ângulos. Este erro é atenuado: pelo processo de repetição das medidas e usando a média.
Erros grosseiros no uso do teodolito:
- má instalação do aparelho ( fazer coincidir eixo - vertical com ponto topográfico e nivelar corretamente o aparelho);
- erro de visada (procurar visar o mais próximo do solo para diminuir o erro proveniente da não verticalidade da baliza ou mira);
- erro de leitura e erro de anotação.
MEDIDAS DE DISTÂNCIAS LINEARES:
 As medidas de distância lineares são tomadas na horizontal sobre um alinhamento definido por dois pontos extremos materializados (piquetes), denominados pontos topográficos.
 As medidas podem ser obtidas direta ou indiretamente. (diastímetros e aparelhos)
MEDIDAS DIRETAS:
 São medidas tomadas com diastímetros (trenas) na horizontal e tensão contínua.
 Quando os alinhamentos são superiores ao comprimento da trena, recorre-se ao auxílio das balizas para fazer o alinhamento e tomar as distancias. Serão alinhadas com balizeiros ou operador de instrumento.
O uso repetitivo de diastímetro em um alinhamento é chamado de trenadas, e para sua contagem utiliza-se fichas. Um jogo de fichas pode ser de número diferente de outro, mas o mais usado é 10 fichas.
 A trena pode ser de vários materiais, porem sempre usar trenas feitas para topografia e não trenas comuns.
2. MEDIDAS INDIRETAS:
 As medidas indiretas são obtidas pelo uso de taqueometria, aprelhos eletrônicos ou por resolução da trigonometria plana, sendo medidas inclinadas devem ser corrigidas para medidas horizontais, paralelas ao plano horizontal de referência.
FIGURAS DEMONSTRATIVAS PARA MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS:
a) Medida direta:
b) Medidas indiretas:
c) EXERCÍCIOS:
1. Em uma medida direta, sobre um terreno inclinado, com trena de 30 m de comprimento, foram usados 7 jogos de fichas (com 10 fichas), mais 4 trenadas. Quantos metros tem o alinhamento? 
Jogos de fichas = 7
Mais 4 trenadas
1 jogo de fichas = 10 trenadas
Trena = 30 metros 
R: 7x10= 70 
+ 4 = 74 trenadas 
74 x 30 = 2.220 m
2. Em uma medida indireta a distância entre o aparelho e a visada é de 150 m, o ângulo lido entre o plano horizontal e a visada é de 45°. Qual a distância real do alinhamento, sobre o plano horizontal?
Dados: visada = 150 m 
 ângulo= 45° Cos 45° = 0,7071
 Distância real= x
Formula: X = cos do âng x dist medida
Resp: 0,7071 x 150 = 106,06 m

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