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O Papel do Médico Veterinário Nas Atividades Recreativas Com Animais Ana Karla de Lima Silva, Amanda Mansur Oliveira, Débora Regina da Silva e Gabriele de Souza Pereira GMV132 – Deontologia e Medicina Veterinária Legal 1 Introdução – A relação humana com os animais Homem primitivo: caça Domesticação de animais 11.000 anos a.C Uso no entretenimento Desde a antiguidade (Roma) 2 Introdução – A relação humana com os animais Domesticação dos animais Etc Etc Introdução – Tipos de Fauna Fauna doméstica Fauna silvestre Fauna exótica 4 Introdução – Animais no entretenimento Recreação é um elemento essencial da biologia humana e da psicologia. Objetivo: felicidade, passar o tempo, prazer, são tidas como “divertimento” Recreação x Bem-estar animal Antropocentrismo? (Marlet,2010) 5 Bem-estar animal 1967, Conselho de Bem-Estar de Animais de Produção (Farm Animal Welfare Council - FAWAC), Inglaterra 5 Liberdades: (1) Liberdade de sede, fome e má-nutrição, (2) Liberdade de dor, ferimentos e doença, (3) Liberdade de desconforto, (4) Liberdade para expressar comportamento natural e (5) Liberdade de medo, distresse e ansiedade Senciência animal: capacidade de sentir sentimentos 6 Legislação e resoluções relevantes 1934: Decreto 24.645 - Maus Tratos 1988: Constituição Federal de 1988 1998: Lei 9.605 - Crimes Ambientais Código de Ética do Médico Veterinário (Resolução Nº 1138, de 16 de dezembro de 2016) Declaração Universal dos Direitos dos Animais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) 7 O Médico Veterinário em Eventos Pecuários Eventos pecuários - qualquer tipo de aglomeração de animais, com finalidade específica, com ou sem comércio, em recintos específicos ou propriedades rurais. Evento pecuário – passo seguidos junto ao IMA Legislações estaduais e federais vigentes, específicas da espécie, bem estar animal e ética; Veterinário cadastrado junto ao IMA; Portaria n° 1.217, de 30 de maio de 2012, dispõe sobre o registro de entidades promotoras, baixa normas para a realização e controle sanitário de animais em eventos pecuários; Ofício circular IMA/GDA n°08/12: novas exigências sanitárias em relação à influenza; Ofício circular IMA/GDA n°024/2013. Tópicos importantes da Portaria n° N° 1.217 para o médico veterinário Certidão de regularidade profissional do médico veterinário, emitida CRMV – MG e declaração de responsabilidade técnica; Recepção dos animais pelo médico veterinário habilitado - profissional presente em todo evento; Preenchimento dos mapas de controle de entrada e de saída de animais; É vedada a recepção de animais sem documentação sanitária ou quando esta não refletir a quantificação e qualificação exatas dos animais; assim como fica vedado o recebimento de documentação sanitária antecipadamente à chegada da carga ao evento; Tópicos importantes da Portaria n° N° 1.217 para o médico veterinário Colaborar, quando lhe for demandado por servidor do IMA, na colheita de material biológico de animais participantes do evento para a realização de exames laboratoriais. Fazer a prestação de contas, pessoalmente ou por procuração, relativa às exigências sanitárias no IMA, fornecendo todos os mapas de entrada e saída de animais, bem como as Guias de Trânsito Animal (GTA) correspondentes. Presença no local do evento, a partir da chegada do primeiro até a saída do último animal do recinto, ficando expressamente proibida a entrada ou saída de animais sem sua presença. Emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) Para o ingresso em Eventos Pecuários BOVINOS E BUBALINOS: GTA, atestando a vacinação contra a febre aftosa e brucelose atestado com resultado negativo a teste de diagnóstico para brucelose. Para o ingresso em Eventos Pecuários EQUÍDEOS: GTA, atestado negativo de (AIE) e Mormo, atestado de vacinação contra Influenza Equina - Ofício circular IMA/GDA n°08/12; Ofício circular IMA/GDA n°024/2013. Para o ingresso em Eventos Pecuários AVES: certificado Sanitário de estabelecimentos livres de Micoplasma e Salmonela, exames individuais para doença de Newcastle; SUÍDEOS: documento oficial de trânsito e de cópia do certificado de Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas (GRSC) Atividades do Veterinário Os animais serão examinados na recepção: Entrada com documentos Sem sinais clínicos e ectoparasitos Limpeza e a desinfecção Defender as normas de defesa sanitária animal e bem-estar animal. Os animais acometidos ou suspeitos de doenças infectocontagiosas, durante o evento, serão isolados em local apropriado, adotando-se todas as medidas sanitárias cabíveis, inclusive interdição do evento e do local de sua realização, se necessário. Rodeios Rodeio nos Estados Unidos da América (EUA): Origem nos anos 1700 Expansão para o Oeste do país Surgimento de rodovias e arame farpado Divisão de grandes extensões de terra Shows – competição vs entretenimento Premiações aos campeões Fornecedores de cavalos e bois para as competições Rodeios Rodeio nos Estados Unidos da América (EUA): Evento começou a perder força Preço imposto à pessoas que queriam realizar a montaria Produtores mais severos quanto à realização de rodeios com menores investimentos Cowboys passaram a pagar para montar e expectores deveriam pagar para assistir ao show Dinheiro arrecadado prêmio ao vencedor Cidades passaram a produzir seus próprios rodeios Rodeo Facts Rodeios Rodeio nos Estados Unidos da América (EUA): Modelo do oeste americano passou a se popularizar Rodeio – evento consolidado no país Profissão – competidor profissional de rodeio 1929 – padronização das regras do esporte 1975 – Criação da Associação de Cowboys de Rodeio Profissional Final ocorre em Las Vegas, Nevada Rodeo Facts Rodeios O rodeio no Brasil: Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos (Vip Mídia, 2013) Público de aproximadamente 450 mil pessoas Caráter filantrópico – dinheiro revertido para o Hospital do Câncer de Barretos (Os Independentes, 2016) Festa disseminada pelas regiões Sudeste, Centro Oeste e Sul do Brasil Rodeios O esporte: Website Rodeio Brazil Country: Prática recreativa que consiste em permanecer por até 8 segundos sobre o animal Cavalo ou boi Avaliação feita por 4 juízes Notas variam entre zero e 25 pontos Somatório das notas dadas tanto ao peão quanto ao touro compõem a nota final do competidor Rodeios O papel do médico veterinário no esporte: Manual de Responsabilidade Técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais (CRMV-MG) Lei Nº 10.519, 17 Julho de 2002 Fiscalização da defesa sanitária animal quanto à realização de rodeios Art. 1º - A realização de rodeios de animais obedecerá às normas gerais contidas nesta Lei Rodeios O papel do médico veterinário no esporte: Parágrafo único. Consideram-se rodeios de animais as atividades de montaria ou de cronometragem e as provas de laço, nas quais são avaliados a habilidade do atleta em dominar o animal com perícia e o desempenho do próprio animal. Art. 2º Aplicam-se aos rodeios as disposições gerais relativas à defesa sanitária animal, incluindo-se os atestados de vacinação contra a febre aftosa e de controle da anemia infecciosa equina. Rodeios O papel do médico veterinário no esporte: Art. 3º Caberá à entidade promotora do rodeio, a suas expensas, prover: I - infraestrutura completa para atendimento médico, com ambulância de plantão e equipe de primeiros socorros, com presença obrigatória de clínico-geral; II - médico veterinário habilitado, responsável pela garantia da boa condição física e sanitária dos animais e pelo cumprimento das normas disciplinadoras, impedindo maus tratos e injúrias de qualquer ordem; III - transporte dos animais em veículos apropriados e instalação de infraestrutura que garanta a integridade física deles durante sua chegada, acomodação e alimentação; IV - arena das competições e bretes cercados com material resistente e com piso de areia ou outro material acolchoador, próprio para o amortecimento do impacto de eventual queda do peão de boiadeiro ou do animal montado. Rodeios O papel do médico veterinário no esporte: Art. 4º Os apetrechos técnicos utilizados nas montarias, bem como as características do arreamento, não poderão causar injúrias ou ferimentos aos animais e devem obedecer às normas estabelecidas pela entidade representativa do rodeio, seguindo as regras internacionalmente aceitas. § 1º As cintas, cilhas e as barrigueiras deverão ser confeccionadas em lã natural com dimensões adequadas para garantir o conforto dos animais. § 2º Fica expressamente proibido o uso de esporas com rosetas pontiagudas ou qualquer outro instrumento que cause ferimentos nos animais, incluindo aparelhos que provoquem choques elétricos. § 3º As cordas utilizadas nas provas de laço deverão dispor de redutor de impacto para o animal. Rodeios O papel do médico veterinário no esporte: Art. 5º A entidade promotora do rodeio deverá comunicar a realização das provas ao órgão estadual competente, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, comprovando estar apta a promover o rodeio segundo as normas legais e indicando o médico veterinário responsável. Art. 6º Os organizadores do rodeio ficam obrigados a contratar seguro pessoal de vida e invalidez permanente ou temporária, em favor dos profissionais do rodeio, que incluem os peões de boiadeiro, os "madrinheiros", os "salva-vidas", os domadores, os porteiros, os juízes e os locutores. Rodeios O papel do médico veterinário no esporte: Art. 7º No caso de infração do disposto nesta Lei, sem prejuízo da pena de multa de até R$ 5.320,00 (cinco mil, trezentos e vinte reais) e de outras penalidades previstas em legislações específicas, o órgão estadual competente poderá aplicar as seguintes sanções: I - advertência por escrito; II - suspensão temporária do rodeio; e III - suspensão definitiva do rodeio. Art. 8º Esta Lei entra em vigor 60 (sessenta) dias após sua publicação. Brasília, 17 de julho de 2002; 181º da Independência e 114º da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Marcus Vinicius Pratini de Moraes José Carlos Carvalho Vaquejadas Website da Associação Brasileira de Vaquejada Início na região Nordeste do Brasil Sem delimitação de cercas pelas estradas Animais se embrenhavam pela mata Vaqueiros os resgatavam Início de competições 1ª competição: Morada Nova, RN Vaquejadas Várias duplas, montadas em seus respectivos cavalos Perseguição de um boi Derrubá-lo em uma faixa apropriada para queda, de 10 m de largura Cada vaqueiro tem uma função: Batedor de esteira: traz o boi o mais próximo possível do derrubador Puxador: puxa o boi e o derruba dentro da faixa apropriada Juiz: Se o boi cai com as 4 patas para o ar: “valeu boi” Contrário: zero Vaquejadas Regulamentação: Lei Nº 10.220, de 11 de Abril de 2001 “Atleta profissional o peão de rodeio - Entendem-se como provas de rodeios as montarias em bovinos e equinos, as vaquejadas e provas de laço, promovidas por entidades públicas ou privadas, além de outras atividades profissionais da modalidade organizadas pelos atletas e entidades dessa prática esportiva". Vaquejadas Posicionamento dos órgãos regulamentadores: Em Outubro de 2016 o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Minas Gerais (CRMV-MG), posicionou-se, em nota oficial, sobre o esporte de vaquejadas (CRMV-MG, 2016). Acompanhando com preocupação as discussões e os desdobramentos recentes, o CRMV-MG posiciona-se favorável aos esportes equestres regulamentados e fiscalizados; praticados dentro das normas estabelecidas no Manual de Boas Práticas para o Bem-Estar Animal em Competições Equestres publicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; bem como as regras estabelecidas pelas Associações de Criadores de Equinos. Vaquejadas Posicionamento dos órgãos regulamentadores: Assim sendo, com todo o respeito devido aos Poderes constituídos, o CRMV-MG solidariza-se com os ditos mais de 600 (seiscentos) mil trabalhadores do País envolvidos nos eventos em referência, neste momento de “crise nacional de desemprego”, e toma a liberdade de convocar as autoridades federais competentes para a urgente regulamentação da matéria. Vaquejadas Posicionamento dos órgãos regulamentadores: O CRMV-MG entende que é muito importante preservar as manifestações da cultura popular e é obrigação do poder público federal regulamentar as vaquejadas e outros eventos semelhantes por intermédio de norma que indique as medidas de proteção à saúde e à integridade física do público, dos técnicos, dos vaqueiros e dos animais. E, em relação especificamente aos animais, torna-se imprescindível a presença de médico veterinário como Responsável Técnico nos eventos para atuar em prol do bem-estar dos animais. Vaquejadas Por outro lado, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) se posicionou contra a prática, conforme nota divulgada à imprensa: O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) manifesta seu posicionamento contrário às práticas realizadas para entretenimento que resultem em sofrimento aos animais. De acordo com a Comissão de Ética, Bioética e Bem-estar Animal (Cebea/CFMV), o termo sofrimento se refere a questões físicas tais como ferimentos, contusões ou fraturas, e a questões psicológicas, como imposição de situações que gerem medo, angústia ou pavor, entre outros sentimentos negativos. Exposições Cinófilas FCI – Federação Cinológica Internacional CBKC – Confederação Brasileira de Cinofilia BKC – Brazilian Kennel Club Competição esportiva Divulgação e melhoria das raças Padrões Promover a boa criação 34 Exposições Cinófilas Regulamento de Exposições (CBKC): Artigo 39. “Em todas as exposições caninas o clube promotor designará um superintendente, que deverá ser sócio de um clube filiado à CBKC, auxiliares de secretária, auxiliares de pré-pista, auxiliares de árbitros e um veterinário, escolhendo colaboradores que apresentem experiência e qualidades para a função.” Regulamento de árbitros (CBKC): Artigo 14. - Os árbitros são formalmente proibidos de i) julgar cães: I - que tenha (...) tratado como veterinário, (..) ou que tenha sido objeto de seu serviço prestado, pago ou gratuito, de qualquer natureza guardada uma carência de 12 (doze) meses. 35 Exposições Cinófilas 36 Exposições Cinófilas 37 Exposições Cinófilas - Regulamento Artigo 43. Compete ao médico veterinário: 43.1. pronunciar-se quando solicitado em matéria de sua competência técnica; 43.2. proceder à inspeção veterinária de todos os cães, antes de sua apresentação em pista, se o Clube Promotor assim o determinar; 43.3. dar conhecimento ao Superintendente e ao(s) Árbitro(s) do resultado da inspeção veterinária solicitada, sugerindo as medidas decorrentes. 38 Exposições Cinófilas - Regulamento Artigo 37. É vedado ao (...) médico veterinário inscrever cães de sua propriedade, total ou parcial, de seus parentes de primeiro grau ou pessoa com quem coabite, ficando assim impedidos de apresentar, preparar ou exercer qualquer outra forma de apoio a exemplares inscritos; Artigo 40. 1. A autoridade ampla do superintendente em todo o recinto da exposição não se aplicará ao julgamento dos cães em pista, que é de única e exclusiva responsabilidade do árbitro, e às decisões do veterinário, que são de única e exclusiva responsabilidade deste profissional. Artigo 44. Os pareceres do médico veterinário não estão sujeitos a recurso, cabendo ao Superintendente tomar as providencias necessárias decorrentes da inspeção. 39 Provas de Trabalho Trabalho (Adestramento): aptidão dos cães em cumbrir seu trabalho e de transmitir estar características. Certificado Veterinário - “Abandono por lesão ou doença”. O participante deve obedecer às normas em vigor relativas às exigências veterinárias e de proteção aos animais. 40 Agility Agility: esporte em duplas (cão e condutor, inspirado no Hipismo) Parágrafo segundo: A Organização do evento fica obrigada a: (e) Garantir a realização de um exame veterinário que obedeça às normas veterinárias da CBA (Comissão Brasileira de Agility), quando este se fizer necessário. “O Agility tem como objetivo integrar homem e cão” (CBA/CBKC) 41 Agility FCI : Controle Veterinário Certificado de vacinação. Cadelas gestantes ou cães aparentemente doentes não poderão participar. Cadelas no cio somente poderão competir, prevalecendo que sejam mantidas afastados e que participem por último. Estrutura para atendimento disponível. Completa: art. 7º do Regulamento Geral de Agility (CBKC) 42 Zoológicos Lei nº 7.173, de 14 de dezembro de 1983, considera-se jardim zoológico qualquer coleção de animais silvestres mantidos vivos em cativeiro ou em semi-liberdade e expostos à visitação pública. 44 Responsabilidade Técnica Orientar manejo de acordo com a espécie oferecendo-lhe condições de bem-estar e profilaxia. Realizar atendimentos clínicos, preventivos e cirúrgicos nos animais que deles necessitarem. Garantir e realizar a necropsia correta para a espécie em questão. Implantar e controlar dietas funcionais para cada hábito alimentar respeitando as características da espécie. Responsabilidade Técnica Cumprir adequadamente os protocolos para a captura desses animais de forma que evite estresse e lesões. Notificar as autoridades sanitárias sobre doenças de saúde pública como zoonoses e doenças entre os próprios animais. Manutenção higiênico sanitária adequada do estabelecimento e dos alojamentos e utensílios de transporte. Garantir qualidade dos recursos hídricos. Recursos Físicos Recursos Sensoriais Recursos Sociais Recursos Cognitivos Importância do Responsável Técnico Lei 7.173/83 obriga os Jardins Zoológicos a terem a assistência profissional permanente de um Médico Veterinário. Contudo, a Comissão de Nacional de Animais Selvagens, do CFMV, pondera que, embora não registre zoológicos sem a presença do Médico Veterinário, o Ibama não exige que ele seja o responsável técnico. Aquários Responsabilidade Técnica Garantir qualidade de vida desses animais com habitat reduzido. Garantir qualidade de alimentação, recursos hídricos e salinidade quando está é necessária. Garantir aclimatação dos animais recém-chegados. Responsabilidade Técnica Manutenção higiênica sanitária de aquários, gaiolas, redes e demais utensílios do estabelecimento. Lei 5.517/68, prevê que “é da competência privativa do Médico Veterinário” o exercício de atividades, como “a assistência técnica e sanitária aos animais sob qualquer forma” Animais utilizados em Propagandas e Filmes 55 Artigo 1º da Lei 5.197/1967 que proíbe utilizar animais que vivem fora do cativeiro em peças publicitárias. - o descumprimento do previsto estará sujeito o infrator a multa a ser fixada pela autoridade local competente Lei 6267/2013 que proíbe o uso de animais em filmes pornográficos. -Projeto altera o artigo 32 da Lei dos Crimes Ambientais que tipifica como crime ferir, abusar, maltratar ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. -A lei estabelece pena de detenção, de três meses a um ano, além de multa. Em caso de morte do animal, a pena é aumentada de um sexto a um terço Práticas Ilegalizadas: Denunciar ás autoridades A farra do boi é um ritual típico do litoral do estado brasileiro de Santa Catarina, que consiste em soltar um boi em um local ermo e assim "farrear" fazendo o animal correr atrás das pessoas que participam, sendo assim por percorrer distancias e fugir, o animal fica exausto. Após a brincadeira o animal é devolvido aos pastos e recuperados para o abate ou futuras soltadas. As vezes são sacrificados dias após a ''brincadeira'', sendo assim a carne é dividida entre os participantes que ajudaram a custear a compra do animal.[1] A prática é considerada ilegal no Brasil desde 1998, mas ainda acontece às escondidas. [2] http://ecoscausticos.blogspot.com.br/search/label/Rio%20Grande%20do%20Sulhttp://huntingbrasil.blogspot.com.br/2011/01/caca-no-brasil-e-ilegal.html 57 Denúncia de maus-tratos A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605, de 12.02.1998 (Lei de Crimes Ambientais) e pela Constituição Federal Brasileira, de 05 de outubro de 1988. Registrar Boletim de ocorrência na delegacia de polícia mais próxima, ou comparecer à Promotoria de Justiça do Meio Ambiente. Órgão público competente municipal: trabalhos de vigilância sanitária, zoonoses ou meio ambiente. https://www.worldanimalprotection.org.br/denuncia 58 Considerações finais Animais explorados pelo homem desde a antiguidade Entretenimento, cultura, esporte, lazer Respeito ao bem estar e as particularidades de cada espécie Ética e respeito aos animais Obrigada pela atenção! Dúvidas? Referências Bibliográficas Bruce C. Daniels (1995). Puritans at Play. Leisure and Recreation in Colonial New England. [S.l.]: St. Martin's Press, New York. p. xi. ISBN 0-312-12500-3 PARELLADA, I.C. R.cient./FAP, Curitiba, v.4, n.1 p.1-25 , jan./jun. 2009 1 (file:///C:/Users/Ana/Downloads/1592-4124-1-SM.pdf) PENNISI, E. Biologists chase down pooches’ genetic and social past: A Shaggy Dog History, Science, v.298, p.1540-1542, 2002. FELIUS, M. Genus Bos: Cattle Breeds of the World. Rahway: Merk, 1985. 234 p. SANTOS, R. Zebu: A pecuária sustentável – Edição comemorativa dos 75 anos de Registro Genealógico e 80 anos da ABCZ. Uberaba: Agropecuária Tropical, 2013. 856 p Tatibana, L. S. & Costa-Val, A. P. (2009). Relação homem-animal de companhia e o papel do médico veterinário. Revista Veterinária e Zootecnia em Minas, n. 103. Recuperado em Fevereiro de 2014, de http://www.crmvmg.org.br/RevistaVZ/Revista03.pdf#page=11. http://www.cfmv.org.br/portal/historia.php http://www2.assis.unesp.br/darwinnobrasil/humanev2b.htm http://www.revistaveterinaria.com.br/2011/04/28/saiba-a-diferenca/ http://www.pea.org.br/leis/ https://sergioalfieri5.jusbrasil.com.br/artigos/280250853/crueldade-contra-animais-dentro-de-uma-perspectiva-constitucional http://www.impactounesp.com.br/2016/08/o-que-o-entretenimento-com-animais.html http://www.veggietal.com.br/animais-entretenimento/ 61