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Fisiologia Geral (3º Semestre Psicologia 2018) - Conteúdo Online

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FISIOLOGIA GERAL 
[presencial] 793Y 
Módulo 1 - Sistema Circulatório
 
1. Função
2. Localização
3. Circulação: pequena e grande circulação
4. Circulação coronária
5. Sistema de condução elétrica
6. Ciclo cardíaco: sístole e diástole
7. Controle nervoso do coração
 
Leitura Obrigatória:
PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia 
para Psicólogos. São Paulo: EDICON, 2004. Cáp.2 - parte 
II
 
Leitura para Aprofundamento:
FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básica dos 
Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002. 
Cáp. VIII
 
 
1 - FUNÇÃO 
A função primordial do coração é bombear o sangue para 
todo o organismo a fim de que todas as células recebam 
substâncias nutritivas e oxigênio.
 
2 - LOCALIZAÇÃO 
O coração esta situado na caixa torácica, em uma região 
chamada de mediastino médio (mediastino é o espaço 
entre os dois pulmões, atrás do osso esterno).
 
3 - CIRCULAÇÃO: 
O coração é dividido em duas metades, direito e esquerdo, 
por um septo longitudinal e obliquo. As câmaras superiores 
chamam-se átrios e as câmaras inferiores chamam-se 
ventrículos.
O átrio direito recebe sangue venoso pela veia cavas 
superiores (membros superiores) e da veia cava inferior 
(membros inferiores). O átrio esquerdo recebe sangue 
arterial pelas veias pulmonares (duas do pulmão direito e 
outras duas do pulmão esquerdo). 
O ventrículo direito envia o sangue venoso pelo tronco 
artério pulmonar para os pulmões e o ventrículo esquerdo 
envia o sangue arterial pela artéria aorta (maior artéria do 
corpo), para todo o organismo. 
 
O coração realiza duas circulações fundamentais 
denominadas: circulação pulmonar (pequena circulação) e 
circulação sistêmica (grande circulação).
 
A C I R C U L A Ç Ã O P U L M O N A R O U P E Q U E N A 
CIRCULAÇÃO inicia no átrio direito, que recebe o sangue 
venoso vindo de todo o organismo, dos membros 
superiores pela veia cava superior e dos membros inferior 
pela veia cava inferior. Esse sangue venoso circula pelo 
átrio direito e passa pela válvula tricúspide (válvula formada 
por três cuspes) e é depositado no ventrículo direito. Após 
sofrer uma determinada pressão a válvula pulmonar se abre 
e o sangue venoso é expulso do ventrículo pelo tronco 
artério pulmonar que se ramifica em artéria pulmonar direita 
que penetra no pulmão direito e artéria pulmonar esquerda 
que penetra no pulmão esquerdo. Nos pulmões estas 
artérias vão se ramificando até ficarem pequenas artérias 
que são denominadas arteríolas. As arteríolas no interior 
dos pulmões unem-se com as vênulas (pequenas veias), 
esta união entre estes dois vasos sanguíneos chamam-se 
capilares. Os capilares encontram com os alvéolos, que são 
estruturas pulmonares que recebem o oxigênio (O2) 
durante a inspiração. Nesse encontro acontecerá a 
respiração externa, ou melhor, a HEMATOSE (hematose 
troca de gases). Após a troca de gases os alvéolos ficam 
ricos em gás carbônico (CO2) que são eliminados dos 
pulmões na expiração e os capilares ficam ricos em O2. Os 
capilares conduzem o sangue arterial (sangue rico em 
oxigênio) paras veias pulmonares que levarão este sangue 
para o átrio esquerdo. O sangue arterial ao chegar ao átrio 
esquerdo finaliza a circulação pulmonar/pequena circulação 
e inicia a circulação sistêmica/grande circulação.
Nota-se durante este processo que sangue venoso circulou 
por artéria e sangue arterial por veia. Este fato é uma 
exceção do coração. Nos outros órgãos do corpo o sangue 
venoso circula por veia e sangue arterial por artéria.
 
!
 
Figura 1. Anatomia do coração
Fonte: http://www.msd-brazil.com/msdbrazil
 
 
DICA: no CORAÇÃO não importa o tipo de sangue que 
entra ou sai, ou seja, se é venoso ou arterial, o que importa 
é que o SANGUE ao entrar NO CORAÇÃO ENTRA POR 
VEIA e ao sair SAI POR ARTÉRIA. 
 
 
GRANDE CIRCULAÇÃO ou CIRCULAÇÃO SISTEMICA – 
O átrio esquerdo recebe sangue arterial (O2) dos pulmões 
pelas das Veias Pulmonares. Este passa pela válvula 
bicúspide ou mitral sendo depositado no Ventrículo 
esquerdo de onde é impulsionado para o interior da Artéria 
Aorta. No organismo acontece a hematose entre os 
capilares e as células. O sangue venoso (CO2) retorna ao 
coração pelas veias cavas, superior e inferior até o átrio 
direito, termina a circulação sistêmica ou grande circulação 
dando início a circulação pulmonar ou pequena circulação.
 
 
!
 
Figura 2. Circulação
h t t p : / / w w w . a u l a d e a n a t o m i a . c o m /
cardiovascular/angiologia.htm
 
4. CIRCULAÇÃO CORONÁRIA 
O coração necessita como os outros órgãos, de oxigênio e 
substâncias nutritivas para o seu bom funcionamento, os 
quais devem ser levados as estruturas cardíacas e 
principalmente ao miocárdio (músculo cardíaco). A 
distribuição do sangue arterial para o próprio coração é feita 
pelas artérias coronárias. São duas as artérias que irrigam 
o miocárdio, as quais nascem na raiz da artéria aorta, num 
lugar chamado óstio das artérias coronárias. O sangue 
arterial chega ao miocárdio pelos ramos das artérias 
coronárias (direita e esquerda) que formam pequenas 
artérias (arteríolas), depois os capilares que alcançam as 
fibras musculares. Após a troca de gases (hematose), o 
sangue venoso circula por pequenas veias (vênulas) para a 
cavidade cardíaca, entrando pelo óstio das veias coronárias 
localizado no átrio direito 
 
 
!
 
Figura 3. Coronárias
h t tp : / /mmsp f.msdon l i ne . com.b r /pac i en tes /
manual_merck/secao_03/cap_014.html#section_2
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
1 – A principal função do sistema circulatório é levar 
material nutritivo aos tecidos, pra tanto é importante neste 
processo que o sangue fique rico em Oxigênio. Assinale 
abaixo o sentido correto da pequena circulação (pulmonar). 
 
a) átrio direito - ventrículo direito – artérias pulmonares – 
pulmão – veias 
 pulmonares – átrio esquerdo.
b) átrio direito - Ventrículo direito – veias pulmonares – 
pulmão – artérias 
 pulmonares – átrio esquerdo.
c) átrio direito - Ventrículo direito – veias cavas – pulmão – 
artérias pulmonares 
 – átrio esquerdo.
d) átrio esquerdo - Ventrículo esquerdo – artérias 
pulmonares – pulmão – veias 
 pulmonares – átrio direito.
e) átrio esquerdo - Ventrículo esquerdo –veias pulmonares 
– pulmão – artérias 
 pulmonares – átrio direito.
 
Se você compreendeu a fisiologia da circulação pulmonar, 
assinalou a alternativa a. As outras alternativas referem à 
saída ou entrada do sangue no coração por vasos errados 
como também o lado do coração. O sangue venoso circula 
pelo lado direito do coração e o sangue arterial pelo lado 
esquerdo do coração. É Importante lembrar que 
independente do sangue ser arterial ou venoso, o sangue 
entra no coração por uma veia e sai do coração por uma 
artéria.
 
5. SISTEMA DE CONDUÇÃO ELÉTRICA
Para que o coração faça o trabalho de bombear o sangue 
através do corpo, ele necessita de uma espécie de estímulo 
para começar o batimento cardíaco. Esse estímulo é um 
verdadeiro impulso elétrico que se origina numa área do 
coração chamada nó ou nódo sinusal ou sinoatrial (localiza-
se na junção da veia cava superior como átrio direito) que é 
o marcapasso natural do coração, ou seja, funciona como 
um gerador de energia elétrica que faz o coração bater 
entre 60 e 100 vezes por minuto em condições normais de 
repouso. 
As várias partes do coração trabalham numa certa 
seqüência: sístole atrial (contração atrial) seguida de sístole 
ventricular (contração ventricular) e diástole (relaxamento). 
Para a manutenção deste ritmo cardíaco, os estímulos 
elétricos devem percorrer o coração através de um sistema 
de condução ordenado cujo estímulo se inicia nos átrios e 
posteriormente nos ventrículos.
O nó sinusal esta ligado aonó átrio-ventricular (localiza-se 
na porção posterior do septo inter-atrial), através de fibras 
nervosas os estímulos elétricos gerados no nó sinusal 
percorrem do átrio direito para o átrio esquerdo e para o nó 
átrio-ventricular (A-V). Quando o estímulo elétrico chega ao 
nó átrio-ventricular (A-V), ele percorrerá o feixe de His e 
seus ramos direito e esquerdo (um para cada ventrículo) 
alcançando o miocárdio pelas fibras do Sistema de 
Purkinje.
 
!
 
Figura 4. Atividade elétrica do coração
Fonte: http://br.geocities.com/equipecv/fisiologia/
ativeletrica.htm
 
6. CICLO CARDÍACO: SÍSTOLE E DIÁSTOLE
O processo elétrico descrito acima, também chamado de 
despolarização atrial e ventricular, provoca uma onda de 
contração que se propaga sobre o miocárdio. Este 
fenômeno dá início ao chamado ciclo cardíaco formado por 
sístole (contração) e diástole (relaxamento).
 
SÍSTOLE ATRIAL – durante a sístole atrial entra pouca 
quantidade de sangue nos ventrículos. A contração do 
miocárdio atrial diminui a entrada de sangue pelos orifícios 
das veias cavas e das veias pulmonares. Durante a sístole 
atrial as válvulas átrio-ventriculares (tricúspide e bicúspide 
ou mitral) estão abertas para que o sangue possa fluir de 
uma câmara para outra e as válvulas semilunares ou 
sigmóides (pulmonar e aórtica) estão fechadas a fim de que 
o sangue permaneça nos ventrículos.
SÍSTOLE VENTRICULAR – durante a sístole ventricular as 
válvulas átrio-ventriculares (tricúspide e bicúspide ou mitral) 
se fecham e as válvulas semilunares ou sigmóides 
(pulmonar e aórtica) se abrem iniciando a expulsão do 
sangue pelos ventrículos devido a contração do miocárdio.
No início da sístole ventricular, a mitral e a tricúspide estão 
fechadas. O músculo ventricular tem inicialmente um 
encurtamento relativamente pequeno, mas a pressão 
intraventricular aumenta agudamente. Este período é o 
isovolumétrico da contração ventricular durando cerca de 
0,05 seg, quando a pressão do ventrículo ultrapassa a 
pressão diastólica da aorta (80 mmHg) e da artéria 
pulmonar (10 mmHg), as válvulas aórtica e pulmonar se 
abrem iniciando a fase de ejeção ventricular. Esta é 
inicialmente rápida, tornando-se mais lenta no decorrer da 
sístole. A pressão intraventricular eleva-se para, depois, 
diminuir um pouco, antes do fim da sístole.
 
DIÁSTOLE – Esta fase do ciclo é praticamente simultânea 
nas quatro câmaras cardíacas (átrios e ventrículos). No 
Início da diástole, quando o miocárdio ventricular acha-se 
completamente contraído, a pressão intraventricular, que já 
se encontra em declínio, diminui mais rapidamente. Esta 
fase é denominada protodiástole e termina quando a inércia 
do sangue ejetado é superada e as válvulas semilunares ou 
sigmóides (pulmonar e aórtica) são fechadas. Após o 
fechamento das válvulas, a pressão continua a cair 
rapidamente durante a fase de relaxamento isovolumétrico 
dos ventrículos. Esta fase termina quando a pressão 
ventricular cai abaixo da atrial e abrem-se as válvulas atrio-
ventriculares (tricúspide e bicúspide ou mitral), permitindo o 
enchimento dos ventrículos. Inicialmente o enchimento é 
rápido, para depois diminuir à medida que a contração 
seguinte se aproxima. Após a sístole ventricular, a pressão 
atrial vai aumentando até que as válvulas atrioventriculares 
se abram para depois diminuir e de novo elevar-se 
lentamente até a próxima sístole atrial.
 
 !
 Figura 5. Sístole e Diástole
http://www.afh.bio.br/cardio/Cardio2.asp
 
7. CONTROLE NERVOSO DO CORAÇÃO
 
O Sistema Nervoso é dividido funcionalmente em sistema 
Nervoso Somático e Sistema Nervoso Visceral. Este último 
uma parte que comanda o funcionamento da motricidade 
involuntária das vísceras é chamado de Sistema Nervoso 
Autônomo (SNA). O SNA é composto por dois nervos 
vagos, o nervo 
simpático e o parassimpático. O nervo simpático tem como 
neurotransmissor a noradrenalina e adrenalina (esta 
última só é liberada em situações de luta e fuga, alerta) 
a u m e n t a n d o a t r a n s m i s s ã o d e i m p u l s o s e 
conseqüentemente no coração aumentando a freqüência 
cardíaca (taquicardia). Antagonicamente, quando o nervo 
vago parassimpático é estimulado ocorre a liberação de 
aceti lcol ina diminuindo a f reqüência cardíaca, 
desacelerando (bradicardia).
 
Observa-se assim, que o coração possui um ritmo próprio 
comandado pelo marcapasso natural, porém recebe 
informações do sistema nervoso capaz de interferir no ritmo 
do coração, dependendo é claro das modificações criadas 
tanto pelo meio ambiente externo como pelo meio ambiente 
interno.
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
As artérias coronárias provêm da aorta e são responsáveis 
por irrigar o músculo cardíaco. A coronariopatia, ou seja, 
doença arterial coronária representada na maioria das 
vezes por uma estenose arterial coronária exerce fortes 
impactos físicos, emocionais e sociais, comprometendo de 
forma importante a qualidade de vida. O infarto agudo do 
miocárdio é a complicação mais temida, pois provoca 
necrose do tecido cardíaco, diminuição da função cardíaca, 
podendo culminar com a morte. Assinale a alternativa que 
contém a informação correta sobre: 1) o sentido do estímulo 
elétrico do coração e 2) os vasos responsáveis por irrigar o 
músculo cardíaco. 
 
a) 1) Nó átrio-ventricular – nó sinusal – feixe de His – 
células de Purkinje; 2) artérias coronárias.
b) 1) Nó átrio-ventricular – feixe de His – nó sinusal – 
células de Purkinje; 2) artérias pulmonares.
c) 1) Nó átrio-ventricular – células de Purkinje – nó sinusal – 
feixe de Hiss; 2) artérias pulmonares.
d) 1) Nó sinusal – nó átrio-ventricular – feixe de His – 
células de Purkinje; 2) artérias coronárias.
e) 1) Nó sinusal – feixe de His – nó átrio-ventricular – 
células de Purkinje; 2) artérias coronárias.
 
Se você compreendeu a fisiologia do Sistema de Condução 
elétrica, assinalou a alternativa d. As outras alternativas 
informam seqüências erradas na propagação do estímulo 
elétrico, como também informam erroneamente o vaso 
sangüíneo que irriga o miocárdio (músculo cardíaco). O 
estímulo elétrico e gerado no nó sinusal posteriormente se 
propaga pelos átrios, nó átrio-ventricular e ventrículos (feixe 
de His e células de Purkinge). Os vasos que irrigam o 
miocárdio são os vasos responsáveis pela nutrição das 
células cardíacas, as coronárias. 
MÓDULO 2 
SISTEMA RESPIRATÓRIO
1. Vias aéreas 
2. Pulmões
3. Hematose
4. Mecânica da Respiração
5. Controle Nervoso da Respiração
 
Leitura Obrigatória:
PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia 
para Psicólogos. São Paulo: EDICON, 2004. Cáp.3 
 
Leitura para Aprofundamento:
FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básica dos 
Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu,2002. 
Cáp. IX
GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15.ed. Rio de Janeiro: 
Prentice/Hall do Brasil, 1993. Seção VII
 
1. VIAS AÉREAS
Respiração é o processo através do qual as células obtêm 
a energia necessária à manutenção do metabolismo. Nesse 
processo, moléculas orgânicas de alimento reagem com 
moléculas do gás oxigênio (O2), produzindo moléculas de 
água e de gás carbônico (CO2), além de energia.
O Sistema Respiratório humano é constituído por um par de 
pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para 
dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos 
são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a 
traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três 
últimos localizados nos pulmões.
As vias aéreas podem ser divididas anatomicamente em 
vias aéreas superiores e inferiores.
As vias aéreas superiores são formadas pelas narinas, 
cavidades nasais, nasofaringe, orofaringe, laringe e 
traquéia, que se bifurca numa região chamada carina, 
dando origem ao brônquio principal direitoe brônquio 
principal esquerdo.
 
 !
 Figura 1 – Sistema Respiratório
 Fonte: http://www.infoescola.com/biologia/sistema-
respiratorio/ 
 
O nariz apresenta duas narinas, que é dividida pelo septo 
nasal (uma porção formada por cartilagem e outra por 
osso). O ar entra pelas fossas nasais, no inicio há pêlos 
(vestíbulo nasal), este tem função de filtrar as primeiras 
partículas do ar. Mais adentro das cavidades nasais 
encontram-se as conchas nasais (superior, média e inferior) 
que são separadas pelos meatos nasais (superior, médio e 
inferior). As funções das conchas nasais são de aquecer, 
umedecer e filtrar o ar inspirado. Na porção inferior da 
cavidade nasal, separando-se da cavidade oral esta o 
palato duro. No final do palato duro existe uma formação 
muscular que é o palato mole e cuja extremidade forma a 
úvula (campainha). 
A cavidade nasal se comunica com a parte nasal da faringe 
(nasofaringe) e a cavidade oral com a parte oral da faringe 
(orofaringe). O ar após passar por estas porções da faringe 
atinge a laringe, onde estão localizadas as pregas vocais. 
Também se encontra a epiglote que é responsável pelo 
controle de entrada do ar para a laringe e dos alimentos 
que são deglutidos para o esôfago.
Após o ar passar pela laringe, atinge a traquéia, que é um 
tubo formado por anéis semicirculares de cartilagem. A 
traquéia mede cerca de 10 a 12 cm de comprimento, em 
seu interior bifurca-se (na região da carina) em dois 
brônquios principais ou primários.
 
As vias aéreas inferiores são formadas pelos brônquios 
primários ou principais, brônquios secundários ou lobares, 
brônquios terciários ou segmentares, dutos alveolares e 
alvéolos pulmonares.
O ar então entra pelos brônquios até atingir os alvéolos 
pulmonares.
 
!
 Figura 2 – 
Árvore brônquica
h t t p : / / p t . w i k i p e d i a . o r g / w i k i /
Árvores_brônquicas
 
 
Os alvéolos são envolvidos por capilares, é neste local que 
acontece as trocas de gases, ou seja, a HEMATOSE.
 
2. PULMÕES
São órgãos responsáveis pela respiração. Cada pulmão 
apresenta um brônquio principal que veio da divisão da 
traquéia. Os brônquios vão se se dividindo dentro do 
pulmão, formando um sistema de tubos aéreos ramificados 
chamados de árvore brônquica ou bronquial. Estes tubos 
conduzem o ar até os alvéolos, os quais são sacos aéreos 
delicados, com finas paredes contendo vasos capilares. Os 
alvéolos são as partes respiratórias dos pulmões.
O pulmão esquerdo esta dividido em dois lobos, superior e 
inferior, estes são separados pela fissura obliqua. O pulmão 
direito esta dividido em três lobos, superior, médio e inferior 
são separados pelas fissuras horizontal e obliqua.
 
!
 Figura 3 – Pulmão 
http://clinicaadclin.vianet-bh.com.br/
pesquisas/asbesto_p1.php
 
3. HEMATOSE
!
 Figura 4 – Hematose
http://cadernounip.blogspot.com/2010/10/tema-da-aula-
sistema-respiratorio.html
 
 
No alvéolo-capilar os gases presentes no sangue venoso, 
que vem pelas artérias pulmonares e suas ramificações, 
possuem maior quantidade de gás carbônico e pouca 
quantidade de oxigênio. Dentro do alvéolo temos maior 
quantidade de oxigênio (gás que veio pelo ar inspirado) e 
menos quantidade de gás carbônico. Deste modo através 
de um processo de difusão nos alvéolos pulmonares se 
estabelece por diferenças no gradiente de concentração 
dos capilares, onde o CO2 difunde-se do sangue venoso em 
direção ao meio externo, havendo a oxigenação do sangue 
a partir do mecanismo inverso com as moléculas de 
oxigênio na cavidade pulmonar. O gás oxigênio em maior 
concentração externa difunde-se no plasma sangüíneo em 
direção às hemácias, combinando-se com a hemoglobina 
(proteína associada a íons de ferro), passando a sangue 
arterial. Ficando nos capilares maior quantidade de oxigênio 
e nos alvéolos maior quantidade de gás carbônico, que será 
eliminado pela expiração. O sangue arterial do capilares 
passa para as vênulas e depois para as veias maiores, 
posteriormente para as veias pulmonares que levarão o 
sangue arterial para o átrio esquerdo do coração.
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
O Sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis 
pela entrada, filtração, aquecimento, umidificação e saída 
de ar do nosso organismo. Faz as trocas gasosas do 
organismo com o meio ambiente, oxigenando o sangue e 
possibilitando que ele possa suprir a demanda de oxigênio 
do indivíduo para que seja realizada a respiração celular. 
Analise as afirmações abaixo sobre o sistema respiratório.
I) O termo respiração é definido como a união do oxigênio 
com o alimento nas células, e a liberação subseqüente de 
energia para o trabalho, o calor, e a liberação de gás 
carbônico e água;
II) A hematose é a troca de gases que ocorre por meio da 
difusão, concentração de gases;
III) O ritmo básico da respiração é gerado na área 
expiratória;
IV) A hemoglobina somente é importante no transporte de 
oxigênio.
 
É correto o que se afirma em:
a) I, II e III 
b) I, II e IV 
c) I, II, III e IV
d) I e II
e) II e III
 
Se você compreendeu a fisiologia do Sistema Respiratório, 
assinalou a alternativa d. O ritmo da respiração é dado pela 
inspiração quando o oxigênio alcança os alvéolos a fim de 
realizar a troca de gases. A hemoglobina contida nos 
glóbulos vermelhos e responsável pelo transporte tanto de 
oxigênio como de gás carbônico.
 
 
4. MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO
A respiração divide-se em duas fases: a inspiração, um 
processo ativo, que ocorre com a contração dos músculos 
inspiratórios e a expiração que é considerada passiva.
A inspiração promove a entrada de ar nos pulmões pela 
concentração da musculatura do diafragma e dos músculos 
intercostais externos. O diafragma abaixa e as costelas 
elevam-se, promovendo o aumento da caixa torácica, com 
conseqüente redução da pressão interna (em relação à 
externa), forçando o ar a entrar nos pulmões.
A expiração espontânea, que promove a saída de ar dos 
pulmões, dá-se pelo relaxamento da musculatura do 
diafragma e dos músculos intercostais esternos. O 
diafragma eleva-se e as costelas abaixam o que diminui o 
volume da caixa torácica, com conseqüente aumento da 
pressão interna, forçando o ar a sair dos pulmões.
Os músculos expiratórios (intercostais internos) só são 
usados nas expirações forçadas, bem como outros 
músculos inspiratórios do pescoço que só são usados em 
situações especiais como: as doenças pulmonares crônicas 
e a asma brônquica.
 
 
 !
 
 Figura 5 – Mecânica da 
Respiração
 http://saude.culturamix.com/blog/wp-content/
gallery/respiracao/foto-respiracao-01.jpg
 
 
5. CONTROLE NERVOSO DA RESPIRAÇÃO
A respiração espontânea depende completamente das 
descargas rítmicas dos centros respiratórios localizados no 
bulbo. Interrompendo-se os nervos eferentes que ligam os 
centros respiratórios com a musculatura respiratória ou 
destruindo-se estes centros, os movimentos respiratórios 
automáticos param, porém os movimentos respiratórios 
voluntários são ainda possíveis.
Os centros respiratórios estão localizados na formação 
caudal do bulbo (estrutura do sistema nervoso central, 
localizado na região posterior interna do pescoço). 
São três os centros respiratórios:
Centro inspiratório: cujos neurônios provocam a inspiração 
quando estimulados.
Centro expiratório: cujos neurônios provocam a expiração 
quando estimulados.
Centro pneumotáxico: cujos neurônios controlam a 
freqüência e os padrões da respiração.
Em condições normais,o Centro Respiratório (CR) produz a 
cada cinco segundos, um impulso nervoso que estimula a 
contração da musculatura torácica e do diafragma, 
provocando a inspiração. O CR é capaz de aumentar e 
diminuir tanto a freqüência como a amplitude dos 
movimentos respiratórios, pois possui quimiorreceptores 
que são bastante sensíveis ao pH do plasma. Esta 
capacidade permite que os tecidos recebam a quantidade 
de oxigênio que necessi tam, além de remover 
adequadamente o gás carbônico. Quando o sangue torna-
se mais ácido devido ao aumento do gás carbônico, o 
centro respiratório induz a aceleração dos movimentos 
respiratórios. Dessa forma, tanto a freqüência quanto a 
amplitude da respiração tornam-se aumentadas devido à 
excitação do CR.
Em situação contrária, com a depressão do CR ocorre 
diminuição da freqüência e amplitude respiratórias.
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
Jogadores de futebol que vive em altitudes próximas ao 
nível do mar sofrem adaptações quando jogam em cidades 
de grande altitude. Algumas adaptações são imediatas, 
outras só ocorrem após uma permanência de pelo menos 
três semanas. Qual alternativa inclui as realizações 
imediatas e as que podem ocorrer em longo prazo?
(FUVEST)


a) aumentam a freqüência respiratória, os batimentos 
cardíacos e a pressão arterial, em longo prazo diminui o 
número de hemácias;
b) diminuem a freqüência respiratória e os batimentos 
cardíacos; diminui a pressão arterial, em longo prazo 
aumenta o número de hemácias
c) aumentam a freqüência respiratória e os batimentos 
cardíacos; diminui a pressão arterial em longo prazo diminui 
o número de hemácias;
d) aumentam a freqüência respiratória, os batimentos 
cardíacos e a pressão arterial, em longo prazo aumenta o 
número de hemácias;
e) diminuem a freqüência respiratória, os batimentos 
cardíacos e a pressão arterial, em longo prazo aumenta o 
número de hemácias.
 
Se você compreendeu o mecanismo da respiração, 
assinalou a alternativa d. Nas elevadas altitudes, o ar é 
rarefeito havendo uma baixa concentração de oxigênio, 
comparada à concentração de O2 próxima ao nível do mar.
Como reações imediatas a essa primeira condição, temos o 
aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial para 
que o sangue circule mais rápido, passando mais vezes 
pelos pulmões, num menor intervalo de tempo, para que 
ocorra a sua oxigenação. Em longo prazo o numero de 
hemácias aumenta e a freqüência respiratória volta ao 
normal.
MÓDULO 3 - Sistema Digestório
 
1. Introdução
2. Carboidratos
3. Proteínas
4. Gordura
5. Intestino Grosso
6. Motilidade e Deglutição
7. Pâncreas
8. Fígado
 
Leitura Obrigatória:
PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia 
para Psicólogos. São Paulo: EDICON, 2004. Cáp. 5
 
Leitura para Aprofundamento:
FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básica dos 
Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu,2002. 
Cáp. X
GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15.ed. Rio de Janeiro: 
Prentice/Hall do Brasil, 1993. Seção V
 
1. Introdução
O Sistema Digestório é a porta de entrada por onde passam 
substâncias nutritivas, vitaminas, minerais e líquidos para o 
organismo. As proteínas, gorduras e carboidratos 
complexos são simplificados em unidades absorvíveis 
(digestão e as vitaminas, minerais e líquidos, atravessam a 
mucosa do estômago e dos intestinos, entrando no sangue 
(ou linfa) no processo chamado de absorção. A digestão da 
maioria dos gêneros alimentícios é um processo ordenado 
que envolve a atividade de um grande número de enzimas 
digestivas. Algumas destas enzimas digestivas são 
encontradas nas secreções das salivares, do estômago e 
na porção exócrina do pâncreas. Algumas células do 
intestino delgado também apresentam enzimas. A ação das 
enzimas é auxiliada pelas secreções do ácido clorídrico do 
estômago e da bile hepática armazenada na vesícula biliar.
 
 
 Figura 1. Anatomia do 
Sistema Digestório
 http://www.prof2000.pt/users/
Anteduardo/sistemadigestivo.htm
 
2. Carboidratos
Os principais carboidratos da dieta são chamados de 
polissacarídeos, dissacarídeos e monossacarídeos. O 
amido e seus derivados, presentes em grande quantidade 
na batata, são os únicos que são digeridos em qualquer 
grau no homem. O glicogênio, forma inativa de armazenar 
glicose, presente no fígado, também é um polissacarídeo. 
Os dissacarídeos como a lactose formada por uma 
molécula de glicose e uma de galactose, a sucrose, 
f o r m a d a d e u m a g l i c o s e e u m a f r u t o s e , o s 
monossacarídeos como a glicose, galactose, frutose 
também são ingeridos na alimentação. 
O inicio da digestão dos carboidratos se dá na boca, com a 
ação da saliva que é secretada pelas glândulas salivares, 
esta presente a amilase salivar ou ptialina que é uma 
enzima digestiva especifica para o carboidrato. Quando o 
alimento chega ao estomago onde o PH é acido, as 
enzimas presentes não são capazes de digerir os 
carboidratos, passando então esta substância para o 
duodeno. No duodeno encontra-se a enzima amilase 
pancreática (produzida no pâncreas e é lançada junto como 
suco pancreático no duodeno), que age sobre os 
polissacarídeos digerindo-os em dissacarídeos. Finalmente 
no íleo, enzimas presentes nas células digerem o 
carboidrato, atuando até monossacarídeos.
 
3. Proteínas
As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos, 
sendo as de cadeias longas chamadas polipeptídeos e as 
menores de dipeptídeos. As proteínas estão presentes na 
maioria das estruturas do organismo, como por exemplo, 
nos músculos. Aparecem no sangue associadas a outras 
substâncias formando as enzimas, os hormônios das 
glândulas, os anticorpos, em número enorme de 
substâncias essenciais à vida. A digestão protéica tem início 
no estômago, passando pela boca sem sofrer modificações. 
Na mucosa gástrica temos dois tipos de células: as células 
principais que secretam pepsinogênio, forma inativa da 
pepsina, que é a enzima digestiva inicial; células parietais 
que secretam o ácido clorídrico (HCL). Na presença do 
alimento com proteínas, as células parietais secretam o 
HCL, a presença da proteína estimula outras células do 
próprio estômago secretarem um hormônio chamado 
gastrina, que por sua vez estimula a secreção do HCL. Este 
age no pepsinogênio transformando-o em pepsina ativa. A 
digestão das proteínas quebra as ligações dos aminoácidos 
formando polipeptídeos menores. Quando o alimento 
contendo proteína, atinge o duodeno, a mucosa intestinal é 
estimulada a secretar dois hormônios chamados secretina e 
pancreozimina, que vão estimular a porção exócrina do 
pâncreas a secretar o suco pancreático no duodeno, no 
qual estarão presentes as enzimas tripsina e quimiotripsina, 
além de outras. Estas enzimas potentes reduzem as 
proteínas a pequenos polipeptídeos e dipeptídeos. 
Finalmente no jejuno as próprias células secretam enzimas 
que reduzem as proteínas em partículas absorvíveis. 
 
4. Gordura
A digestão das gorduras só se inicia no duodeno, pois na 
boca e no estômago não existem enzimas capazes de atuar 
sobre elas. As gorduras estão, em geral, sob a forma de 
triglicérides que são formados por três ácidos graxos e uma 
molécula de glicerol. Quando as gorduras atingem o 
intestino delgado, este secreta um hormônio chamado 
colecistoquinina, que vai estimular a vesícula biliar a lançar 
a bile no duodeno. 
Para que se inicie a digestão de gorduras é necessário que 
as mesmas sejam emulsificadas previamente pelos sais 
biliares presentes na bile. Após devidamente emulsificadas, 
as gorduras são digeridas pela lípase pancreática e 
absorvidas pelas células do intestino.
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
(UFGD-JUNHO/2008) Na praça de alimentação de um 
“Shopping Center”, um jovem casal resolveu lanchar. O 
rapazcomeu um sanduíche de carne bovina, ovo frito, 
bacon e queijo e tomou um refrigerante. A moça comeu um 
pedaço de pizza de rúcula e tomou suco natural. 
Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que 
indica as corretas. 
I. O pão do sanduíche do rapaz começou a ser digerido 
quimicamente no estômago. 
II. O processo digestivo da refeição da moça teve início na 
boca, pois era rica em carboidratos. 
III. O rapaz necessitou de maiores quantidades de pepsina 
e tripsina para concluir a sua digestão. 
IV. O intestino delgado não é o local que ocorre o final da 
digestão das proteínas, lipídios e carboidratos. 
a) I e III. 
b) I, III e IV. 
c) II e III. 
d) II, III e IV. 
e) III e IV.
 
Se você compreendeu a fisiologia da digestão do 
carboidrato, proteína e gordura assinalou a alternativa d. O 
item I refere-se à digestão do pão que é um carboidrato o 
processo digestório se inicia na boca com a ação da enzima 
ptialina ou amilase salivar que esta presente na saliva e é 
secretada pelas glândulas salivares.
 
5. Intestino Grosso
A principal função do intestino grosso é absorver parte da 
água, sódio e outros minerais, convertendo os 400 a 1500 
ml de quimo que nele penetra todos os dias, em, 
aproximadamente, 150g de fezes semi-sólidas. Certas 
vitaminas são também absorvidas e algumas delas são 
sintetizadas por um grande número de bactérias que 
crescem no cólon.
 
6. Motilidade e Deglutição
Na boca o alimento é misturado com a saliva e propelido 
para o esôfago. As ondas peristálticas do esôfago movem o 
alimento para dentro do estômago. A saliva é importante, 
pois facilita a deglutição, torna a boca úmida, auxilia a 
gustação, a fala e torna os dentes e boca limpos. 
A deglutição é um processo reflexo iniciado por uma ação 
voluntária que reunindo o conteúdo da boca sobre a língua 
propele para a parede posterior da faringe. Contrações 
involuntárias do músculo da faringe levam o material para o 
esôfago. Uma contração peristáltica deste se forma atrás do 
bolo alimentar carregando-o para o estômago. 
No estômago os alimentos são armazenados, misturados 
com ácido, muco e pepsina sendo liberados para o 
duodeno em forma de quimo.
 
7. Pâncreas
O pâncreas é uma glândula de secreção mista, isto é, tem 
uma porção que secreta substância para o meio externo 
(exócrina) e outra porção secreta hormônio para o meio 
interno (endócrina). As secreções exócrinas são o suco 
pancreático, amilase pancreática e lipase pancreática que 
são secretados para o duodeno e as secreções endócrinas 
são glucagon e insulina que são lançadas no sangue, que é 
o meio interno. 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 2. Fígado e Pâncreas
 
 
httpwww.prof2000.ptusersAnteduardoofi
gado.htm
 
 
8. Fígado
O fígado, a maior glândula do organismo, esta localizado a 
direita da cavidade abdominal, abaixo do diafragma. As 
funções do fígado são múltiplas e complexas, incluindo a 
formação da bile reservatório de carboidrato, formação de 
corpos cetônicos e outras funções de controle do 
metabolismo dos carboidratos, redução e conjugação dos 
esteróides hormonais das supra-renais e gônadas, 
desintoxicação de muitas drogas e toxinas, síntese de 
proteínas plasmáticas, inat ivação de hormônios 
polipeptídeos, formação da uréia e outras funções no 
metabolismo das gorduras. 
A secreção da bile é feita pelas células do fígado para o 
ducto biliar, o qual drena para o duodeno. Entre as 
refeições, orifício duodenal deste ducto esta 
fechado e a bile flui para a vesícula biliar onde é 
armazenada. Quando o alimento entra na boca, o esfíncter 
ao redor do orifício se relaxa, e quando o conteúdo gástrico 
entra no duodeno, o hormônio colecistoquinina da mucosa 
duodenal causa a contração da vesícula biliar. A bile é uma 
solução complexa, contendo substancias como água, sais 
biliares, pigmentos biliares entre outras, sendo secretada ao 
redor de 500 ml por dia.
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: 
O fígado é uma glândula encontrada nos mamíferos com diversas 
características e funções. Assinale a opção na qual NÃO 
encontramos uma função ou característica deste órgão.
a) É responsável pela desintoxicação do sangue.
b) É um dos responsáveis pela formação de uréia.
c) Produz bile, que auxilia na emulsão das gorduras.
d) Está associada à reserva de glicogênio.
e) Secreta o hormônio insulina
Se você compreendeu o funcionamento do fígado e 
pâncreas assinalou a alternativa e. A alternativa e refere-se 
ao hormônio que é secretado pelo Pâncreas. A insulina é 
responsável pela redução da taxa da glicemia e promove o 
ingresso da glicose nas células. 
Módulo 4 - Sistema Urinário 
 
1. Fisiologia Renal
2. Bexiga Urinária, Ureter e Uretra
 
Leitura Obrigatória:
PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia 
para Psicólogos. São Paulo: EDICON, 2004. Cáp. 4
 
Leitura para Aprofundamento:
FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básica dos 
Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu,2002. 
Cáp. XI
GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15.ed. Rio de Janeiro: 
Prentice/Hall do Brasil, 1993. Seção VIII
 
1. Fisiologia Renal
A unidade funcional dos rins é o néfron, cuja constituição é 
fundamental para a fisiologia renal. O néfron constitui-se de: 
glomérulo, túbulo contornado proximal, alça de Henle, 
túbulo contornado distal e túbulo coletor. Cada rim tem 
aproximadamente um milhão de néfrons. 
 
! 
 
 Figura 1. Fisiologia Renal
http://netciencias.blogspot.com/2009/12/
sistema-excretor.html
 
No glomérulo chega à arteríola aferente que ao penetrar na 
cápsula de Bowman do glomérulo forma um tufo de 
capilares do qual sai a arteríola eferente. Assim, o 
glomérulo possui uma cápsula (Bowman), um tufo 
glomerular (um enovelado de capilares), um espaço (de 
Bowman) entre a cápsula e o tufo e as duas arteríolas: a 
aferente e a eferente. Em continuação com as estruturas 
do glomérulo esta o túbulo contornado proximal. 
O sangue chega pela artéria renal, porém, é distribuído 
para todo o rim até alcançar as arteríolas aferentes de 
todos os glomérulos assim, o trabalho de filtração nos 
glomérulos também fica distribuído. A filtração glomerular é 
o primeiro passo no processo de formação da urina e na 
fisiologia renal. Nos glomérulos, os capilares glomerulares 
(tufo glomerular) um fluido semelhante ao plasma é filtrado 
para o interior dos túbulos renais caracterizando o processo 
de filtração glomerular. O restante do sangue que foi filtrado 
sai do glomérulo pela arteríola eferente.
 
 
 
 
 
 
!
 
 
 
 
 Figura 2. Fisiologia do Néfron
http://fisiorenal.blogspot.com/2009/06/como-funcionam-os-
rins.html
 
 
Nos túbulos, o filtrado glomerular, sofre redução de volume 
e sua composição é alterada pelo processo de reabsorção 
tubular (segunda etapa da fisiologia renal) o qual remove a 
água e solutos do fluido tubular. Desde modo, o sangue que 
chega aos glomérulos já sofreu o processo da filtração 
(glomérulos) e o processo de reabsorção tubular nas 
primeiras porções dos túbulos. Finalmente o fluido tubular 
sofre a terceira etapa do processo de formação da urina e 
da fisiologia renal que é chamada de secreção tubular, 
quando são secretados solutos do fluido tubular pelas 
células dos túbulos. Este processo também é chamado de 
excreção tubular, pois determinadas substâncias são 
eliminadas por este processo, não sendo consideradas 
substâncias de secreção. 
Após os processos fisiológicos de filtração, reabsorção esecreção (excreção) o filtrado tubular já é a própria urina 
que vai ser lançada nos túbulos coletores. Estes túbulos 
lançam a urina nos cálices renais, sendo finalmente 
coletada nos bacinetes (pelve renal) para sair pelo ureter. 
É importante lembrar que 180 litros de fluidos são filtrados 
nos glomérulos por dia, entretanto a média diária de volume 
de urina é um litro a 1,5 litros. Este fato demonstra que 88% 
da água filtrada é reabsorvida independentemente do 
volume urinário. Desta maneira pelas trocas de solutos e 
água os rins ajudam a manter o equilíbrio hidroeletrolítico 
do organismo.
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 A nefrite corresponde a 50% das doenças que acometem o 
rim. Resulta de processo de inflamação disseminado no 
nefron. O indivíduo com nefrite geralmente apresenta urina 
com hematúria (sangue na urina) e proteinúria (proteína na 
urina), decorrentes do comprometimento do néfron nas 
suas funções de: 
a) propelir a urina do rim até a bexiga e da bexiga para o 
meio externo.
b) armazenar e filtrar a urina.
c) filtração, reabsorção e excreção tubular
d) favorecer a hematose durante a respiração externa e 
interna
e) efetuar a desintoxicação e a troca de gases renais
 
Se você compreendeu a fisiologia renal a alternativa c. As 
out ras a l ternat ivas in formam funções que não 
correspondem ao funcionamento renal. É na camada 
cortical dos rins que se localizam os néfrons que realizam 
as funções básicas dos rins a filtração glomerular a 
reabsorção tubular e excreção da urina.
 
2. Bexiga Urinária, Ureter e Uretra
A bexiga é um reservatório músculo membranoso onde se 
recebe e acumula a urina nos intervalos das micções. É 
uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura lisa. A 
função da bexiga é acumular a urina produzida nos rins.
A forma, tamanho, posição e relações da bexiga urinária 
variam com a idade e com a quantidade de urina que nela 
contém. A posição e as relações variam, também com o 
sexo, mas não existem diferenças significantes entre as 
bexigas masculinas e femininas quanto ao tamanho e a 
forma.
A bexiga se localiza inteiramente ou quase que dentro da 
pelve (região formada pelos ossos pélvicos ou da bacia) e 
repousa sobre a pube (porção anterior da pelve). Esta 
situada um pouco mais inferior na mulher do que no 
homem. A medida que a bexiga se enche, ela 
gradativamente sobe ao abdômen e pode alcançar o nível 
do umbigo. A face superior da bexiga está relacionada, 
através do peritônio (tecido que protege e recobre o 
intestino e a parede abdominal), com as alças do intestino 
delgado. Na mulher, o corpo do útero se acha acima da 
bexiga quando esta vazia.
No interior da bexiga observa-se o seu revestimento pela 
mucosa, e encontramos três óstios (orifícios): o óstio interno 
da uretra, por onde a urina irá sair, e os outros dois óstios 
são dos ureteres, por onde a urina irá chegar dos rins 
direito e esquerdo. 
Os ureteres partem dos rins atravessam a porção 
abdominal e penetram na porção pelviana, com um 
comprimento aproximado de 12 cm e meio até a chegada a 
bexiga urinária.
A uretra é um tubo fino, muscular que serve de passagem 
da bexiga para o exterior do organismo. No homem serve 
também como via de passagem para o líquido seminal. A 
uretra masculina tem cerca de 20 cm de comprimento. A 
uretra feminina tem cerca de 4 cm de comprimento, se 
estendendo da bexiga até o óstio externo da uretra.
 
!
 Figura 3. Anatomia do 
Sistema Urinário Masculino e Feminino
 http://
netciencias.blogspot.com/2009/12/sistema-
excretor.html
 
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
!
 
Os rins são órgãos essenciais, entre outras coisas, para 
filtrar o sangue, eliminado as toxinas do organismo, 
regulação da pressão arterial e controle do balanço químico 
e de líquidos do nosso corpo. As outras estruturas do 
sistema urinário possuem principalmente a função de 
armazenamento e condução da urina produzida. Sobre o 
sistema urinário é incorreto afirmar que:
 
a) A alça de Henle separa o túbulo contorcido distal e 
proximal.
b) A urina formada nos rins flui pelos ureteres até alcançar a 
bexiga urinária, 
 onde é armazenada antes de ser eliminada no processo 
de micção.
c) O filtrado glomerular é o primeiro processo de filtração do 
sangue.
d) A fase de reabsorção, durante o processo de formação 
da urina, é 
 responsável pela retirada de toxinas dos túbulos renais e 
transporte destas 
 para o sangue. 
e) A uretra masculina é maior do que a uretra feminina. 
 
Se você compreendeu o funcionamento renal, assinalou a 
alternativa d. A fase de reabsorção acontece no túbulo 
contornado proximal, onde ocorre a segunda filtração ou 
reabsorção do sangue. Continua nos túbulos as toxinas que 
irão formar a urina e é reabsorvido pelos vasos sanguíneos 
as substância que são necessárias para o organismo.
 Módulo 5 - Sistema Endócrino
1. Introdução ao Estudo das Glândulas
1.1 – Tipos de Glândulas
 1.2 – Classificação das Glândulas
 2. Sistema Endócrino - Hipófise 
 2.1 - Anatomia 
 2.2 - Fisiologia 
 2.3 - Hormônios da Adenohipófise, Neurohipófise e 
Hipófise 
 Intermediária
 
PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia 
para Psicólogos. São Paulo: EDICON, 2004. Cáp. 8 
FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básica dos 
Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu,2002. 
Cáp. XIV
GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15.ed. Rio de Janeiro: 
Prentice/Hall do Brasil, 1993. Seção IV
 
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS GLÂNDULAS 
DEFINIÇÃO
É um conjunto de células especializadas que têm como 
finalidade produzir secreções. 
· Hormônios - substâncias químicas que vão 
atuar em locais distantes da sua fabricação, 
tendo como objetivo a estimulação de 
determinados órgãos ou sistemas. 
· Enzimas - substâncias catalizadoras que 
vão modificar reações químicas. 
v EXÓCRINAS - liberam sua secreção numa 
cavidade ou no interior de um órgão através de 
ductos excretores.
v ENDÓCRINAS - não possuem ductos; liberam 
hormônios diretamente na corrente sangüínea.
v MISTAS - têm secreção exócrina e endócrina.
!
 
 
 Figura 1. 
Glândulas
 Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/
corpo-humano-sistema-endocrino/imagens/sistema-
endocrino-62.jpg
 
GLÂNDULAS EXÓCRINAS
Ø SUDORÍPARAS
Cada uma possui uma unidade secretora e um ducto longo 
e tortuoso que se abre na superfície da cútis por meio de 
um poro.
Regulam a temperatura corpórea, pois, o suor absorve calor 
através da evaporação da água.
Provocadores da sudorese: calor e emoção
 
Ø SEBÁCEAS
Possuem um ducto excretor amplo e curto. As células 
basais proliferam, acumulando gotículas secretadas como 
sebo.
A secreção mantém a flexibilidade do extrato córneo da 
cútis e, em tempo frio conserva o calor corporal dificultando 
a evaporação
Estão sob controle hormonal.
Ø LACRIMAIS
Secretam a lágrima que é ligeiramente alcalina e tem 
concentração igual a uma solução de 1,4% de cloreto de 
sódio.
A lágrima mantém a frente dos olhos úmida, evitando o 
ressecamento do epitélio anterior da córnea.
Ø SALIVARES
São 3 glândulas pares: parótida, sublingual e 
submandibular. 
O conjunto da secreção das glândulas é chamado “Saliva”. 
A Saliva umedece, transporta e dissolve os alimentos e por 
meio da amilase salivar (ptialina) quebra os 
polissacarídeos.Também auxilia na limpeza dos dentes.
Ø FÍGADO
Produz a “Bile” que é armazenada na Vesícula Biliar e 
depois é secretada para o duodeno
 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
Características:
secreçõescontém hormônios os quais desempenham papel 
muito importante na reprodução, crescimento e 
metabolismo. Vão estimular uma célula alvo.
Localização
 Algumas compreendem órgãos inteiros como 
Hipófise e Tireóide.
Outras são agrupamentos celulares localizados em órgãos 
do corpo como as células intersticiais do testículo.
 
GLÂNDULAS MISTAS
Secretam substâncias para dutos e também para a corrente 
sangüínea
Ø Pâncreas
 Exócrina - ácinos pancreáticos lançam secreções 
em ductos que desembocam no duodeno. O suco, amilase 
e a lipase pancreática contém enzimas que atuam na 
digestão.
 Endócrino - ilhotas pancreáticas disseminadas por 
todo o pâncreas lançam o hormônio Insulina e glucagon na 
corrente sangüínea.
 
HIPÓFISE
Hipófise ou glândula pituitária é um órgão com forma 
ovóide, medindo cerca de 1 cm de diâmetro e pesando de 
0,5 a 1g. Localiza-se no interior da sela túrcica do osso 
esfenóide. Esta ligada ao cérebro pelo pedúnculo 
hipofisário (infundíbulo)
A hipófise é constituída por três porções: hipófise anterior 
(adenohipófise), hipófise posterior (neurohipófise) e hipófise 
intermediária, são anatômicamente e funcionalmente 
distintas .
Embriologicamente podemos dividir a hipófise em duas 
partes principais e uma menos importante que é a hipófise 
intermediária
Lobo anterior (adenohipófise) e a hipófise intermediária 
originam-se da invaginação da orofaringe.
Lobo posterior (neurohipófise) é uma extensão do 
hipotálamo, proveniente do assoalho do terceiro ventrículo.
Os hormônios hipofisários são secretados de forma pulsátil, 
refletindo a estimulação pelos FATORES DE LIBERAÇAO 
HIPOTALÂMICOS específicos.
Cada hormônio hipofisário obtém resposta especifica de 
tecido-alvo.
Os produtos dessas glândulas periféricas irão exercer efeito 
de feedback a nível de hipotálamo e hipófise.
O Hipotálamo corresponde a uma pequena área no SNC 
responsabilizada por fenômenos vitais, pela HOMEOSTASE 
e, dada a sua importância, evolutivamente foi privilegiada 
pela sua localização na parte central do cérebro, chamado 
de diencéfalo. 
É responsável pelo comando endocrinológico em geral, 
exerce ação direta sobre a hipófise e indireta sobre outras 
glândulas tais como adrenal, gônadas, tireóide, mamárias, e 
ainda sobre vários tecidos orgânicos (muscular, ósseo, 
vísceras), sendo assim capaz de regular a secreção destes 
através de um mecanismo de feed back negativo. 
O hipotálamo também tem outras funções primordiais para 
manter o equilíbrio do organismo. Nesse sentido, age sobre 
a regulação do metabolismo em geral através dos vários 
centros que influenciam no sono/vigília, fome, e sede entre 
outras, a partir da sensibilização dos diferentes receptores 
que despolarizam quando da composição alterada do 
sangue, da temperatura, entre outros. 
!
 Figura 2: Hipófise
Fonte: http://marcotuliosette.site.med.br/index.asp?
PageName=Tumores-20da-20Hip-F3fise
 
ADENOHIPÓFISE (hipófise anterior)
Produz e armazena seis hormônios:
Prolactina (PRL), Folículo-estimulante (FSH), luteinizante 
(LH), tireotrófico(TSH) , (LH),adrenocorticotrófico (ACTH) e 
o do crescimento (GH)
 
NEUROHIPÓFISE (hipófise posterior)
Armazena dois Hormônios produzidos pelos núcleos 
hipotalâmicos.
A neurohipofise (ou hipofise posterior) representa um 
acumulo de axônios cujos corpos celulares estão no 
hipotálamo.
Os hormônios da neurohipófise, ADH e ocitocina, são 
produzidos nos corpos desses neurônios hipotalâmicos e 
apenas armazenados na hipófise posterior.
HIPÓFISE INTERMEDIÁRIA
Produz e armazena um hormônio: melanócito (MSH) que 
regula a distribuição de pigmentos.
PRINCIPAIS EFEITOS DOS HORMÔNIOS 
ADENOHIPOFISÁRIOS, HIPÓFISE INTERMEDIÁRIA E 
DOS HORMÔNIOS PRODUZIDOS NOS NÚCLEOS 
HIPOTALÂMICOS E LIBERADOS PELA NEUROHIPÓFISE 
• GH: Somatotrofina ou Hormônio do crescimento, promove 
crescimentodos músculos e ossos e atua no metabolismo
• ACTH: Hormônio estimulante do córtex da suprarenal, 
produz três hormônios: glicocorticóides (cortisol), 
mineralocorticóides (aldosterona) e sexocorticóides 
(hormônio sexual masculino).
• TSH: Hormônio Tireoestimulante (Tireotropina), estimula a 
glândula tireóide a produzir dois hormônios T 3 
(triiodotirosina) e T 4 (tretaiodotirosina ou tiroxina) que 
promovem aumento do metabolismo.
• FSH: Hormônio Folículo Estimulante é um hormônio 
gonadotrópico atua nas gonodas (ovários e testículos). Nas 
mulheres promove o desenvolvimento folicular ovariano e 
nos homens a espermatogênese (produção dos 
espermatozóides). 
• LH: Hormônio Luteinizante é um hormônio gonadotrópico 
atua nas gonodas (ovários e testículos). Nas mulheres 
promove a maturação final do óvulo, fazendo a liberação do 
óvulo do ovário para a tuba uterina e estimula a formação 
do corpo lúteo para produção de estrógeno e progesterona. 
No homem estimula os testículos para a produção do 
hormônio sexual masculino que é a testosterona.
• Prolactina: É o principal hormônio estimulante da secreção 
do leite (pós-parto) 
• MSH: estimula melanócitos na pele e formação da 
melanina (e sua concentração). 
• Ocitocina: promove contrações uterinas e ejeção do leite 
contido nas glândulas mamárias.
• ADH: promove retenção de água nos túbulos renais 
distais, diminui a sudorese. 
 
!
Figura 3: Hormônios da Hopófise
Fonte: http://www.sosgerbil.hpg.ig.com.br/
sistemaendocrino.htm
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
Considerando que a glândula hipófise ou pituitária situa-se 
na base do encéfalo, em uma cavidade do osso esfenóide 
chamada tela túrcica, bem como além de exercerem efeitos 
sobre órgãos não-endócrinos, alguns hormônios, 
produzidos pela hipófise são denominados trópicos (ou 
tróficos) porque atuam sobre outras glândulas endócrinas, 
comandando a secreção de outros hormônios. Frente a 
esta afirmativa assinale a alternativa 
 
I- A glândula Hipófise ou pituitária possui duas 
partes: o lobo anterior (ou neuro-hipófise) e o lobo posterior 
(ou adeno-hipófise)
II- O hormônio trófico tireotrópico atua sobre a 
glândula endócrina tireóide. 
III- O hormônio TSH tireoestimulante atua sobre as 
gônadas masculinas e femininas. 
IV- O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) - Age 
sobre o córtex das glândulas supra-renais. 
V- O hormônio (LTH) ou prolactina - Interfere no 
desenvolvimento das mamas, na mulher e na produção de 
leite. 
 
a) Apenas a alternativa I esta Incorreta.
b) As alternativas I - II e III estão corretas.
c) As alternativas I - III e V estão corretas.
d) As alternativas II - IV e V estão corretas.
e) Apenas a alternativa III esta correta.
 
Se você compreendeu a fisiologia do Sistema Endócrino, 
assinalou a alternativa d. O item I informa somente as duas 
divisões embrionárias da hipófise não aponta a divisão 
intermediária. E o item III indica que o hormônio TSH atua 
nas gônadas e não na tireóide.
 
Módulo 6 - Sistema Endócrino: Tireóide e Supra-Renais 
 
 1. Tireóide
1.1 Fisiologia
1.2 Mecanismo de Feed Back
1.3 Ação dos Hormônios Tireoidianos nos diferentes 
Órgãos
1.4 Doenças da tireóide
 
 2. Supra renais 
 2.1 Fisiologia
 2.2 Fisiologia da camada medular e cortical da supra 
renal 
 2.3 Hormônios: mineralocorticóides, glicocorticóides, 
sexocorticóides, 
 adrenalina e noradrenalina com respectivas ações 
 2.4 Doenças das supra-renais
 
Leitura Obrigatória:
PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia 
para Psicólogos. São Paulo: EDICON, 2004. Cáp. 8
 
Leitura Complementar:
FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básicados 
Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu,2002. 
Cáp. XIV
GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15.ed. Rio de Janeiro: 
Prentice/Hall do Brasil, 1993. Seção IV
 
 
1. TIREÓIDE
É uma glândula endócrina que contém hormônios 
tireoideanos 
Ações principais dos hormônios tireoideanos 
! Aumentam a proporção de oxidação intra-celular
! São essenciais para atingir a idade adulta
! Afetam o metabolismo eletrolítico e o protéico
! Influenciam o metabolismo dos glicídios
! São essenciais para o desenvolvimento normal
! Aumentam a freqüência cardíaca
 
 
 Figura 1: Tireóide
Fonte:http://maximoasinelli.wordpress.com/2010/11/19/
hormonios-produzidos-pela-tireoide-sao-responsaveis-pelo-
metabolismo-do-corpo/
 
1.1 FISIOLOGIA DA TIREÓIDE
 
" A tireóide é controlada pelo hormônio tireoestimulante 
(TSH) da adenohipófise 
" Origina-se de uma envaginação do assoalho da 
faringe
" Situada na face anterior do pescoço, à frente da 
traquéia, entre a quinta e sétima vértebra cervical
" Peso varia de 20 a 30 gramas
" Tem a forma de um h ou de u
" Consiste de 2 lobos (direito e esquerdo), ligados por 
um istmo
" Cada lobo é composto de grande número de lobos 
estruturais menores e estes são compostos por 
lóbulos
" Um lóbulo é constituído de 20 a 40 ácinos ou folículos
" Um aumento do volume não inflamatório e não 
neoplásico da glândula tireóide é denominado bócio. 
O bócio é endêmico em certas partes do mundo onde 
o solo e a água são deficientes em iodo 
A formação de quantidades normais de hormônios 
tireoideanos, depende da quantidade de iodo exógeno. O 
balanço de iodo é mantido por fontes dietéticas ou através 
de medicamentos e alimentação suplementar. O iodeto 
penetra na glândula tireóide por transporte ativo – 
mecanismo de captação de iodeto ou bomba de iodeto.
 
 
1.2 MECANISMO DE FEEDBACK
 
A secreção dos hormônios da Adeno-hipófise depende dos 
estímulos provenientes do Hipotálamo, o qual produz 
substâncias capazes de estimular cada um dos seis 
hormônios, esta substâncias são chamadas de fatores de 
liberação. O HIPOTÁLAMO secreta o fator liberador do 
Hormônio Tireotrópico para a ADENOHIPÓFISE, que por 
sua vez libera TSH para a tireóide para que essa produza 
os seus hormônios T3 e T4 (Feedback positivo). Para inibir 
a secreção do TSH o HIPOTÁLAMO libera o fator de 
i n i b i ç ã o d o H o r m ô n i o T i r e o t r ó p i c o p a r a a 
ADENOHIPÓFISE que por sua vez suspende a secreção 
do hormônio TSH para a tireóide (Feedback negativo).
 
 
1.3 AÇÃO DOS HORMÔNIOS T3 E T4 NOS DIFERENTES 
SISTEMAS:
 
A. Sistema cardiovascular
 a) circulação da pele – vasodilatação com perda 
 de calor
 b) coração – taquicardia; aumento do débito 
 cardíaco
 c) pressão arterial – aumenta a pressão 
sistólica,diminui a pressão 
 diastólica
 
 B. Sistema respiratório
 a) aumenta o metabolismo
 b) aumenta o consumo de oxigênio e a eliminação 
de gás 
 carbônico pelas células
 c) aumenta o teor de gás carbônico no sangue, que 
leva a uma 
 estimulação dos centros respiratórios 
 
C. Sistema digestório
 a) aumenta o apetite
 b) aumenta a secreção digestiva
 c) aumenta a mobilidade do tubo digestivo, podendo 
produzir diarréia 
 
D. Sistema ósseo
 a) aumento de T3 e T4, causa saída de cálcio dos 
ossos, o qual é 
 lançado no sangue e eliminado pela urina 
(rarefação óssea)
 
C. Sistema nervoso
 a) aumento de T3 e T4: * insônia
 * nervosismo
 * ansiedade
 * tremor 
muscular
 
1.4 DOENÇAS DA TIREÓIDE:
 
Hipotireoidismo ( mixedema) 
 
# Causas: * hipofisárias (mixedema hipofisário)
 * moléstia da glândula tireoideana 
# Sinais e sintomas:
# Redução de temperatura corpórea
# Cabelos ásperos 
# Pele seca e amarelada
# Bradicardia 
# Respiração lenta
# Edema
# Redução do metabolismo
# Atividade mental lenta
# Sonolência
# Movimentos musculares lentos
 
Crianças com hipotireoidismo desde o nascimento são 
denominadas cretinas (cretinismo) e apresentam as 
seguintes características:
# Anões
# Retardo mental
# Língua grande e contraída
# Ventre protuso 
# Causas : 1. Deficiência de iodo
 2. Hipotireoidismo 
congênito 
 
 
Hipertireoidismo 
 
# Causas: disfunção da glândula por tumores 
 benignos ou malignos
# Sinais e sintomas:
# Nervosismo
# Emagrecimento
# Intolerância ao calor
# Aumento da pulsação
# Tremor fino nos dedos
# Elevação do metabolismo
# Aceleração dos movimentos respiratórios
# Diarréia
# Insônia
# Sudorese
# Elevação da temperatura corpórea
 
Bócio Endêmico
 
# Causas: ingestão alimentar de iodo deficiente. Ocorre 
quando a ingestão de iodo cai abaixo de 20mg/dia, a 
secreção de tireoxina (T4) diminui e sua síntese 
torna-se inadequada. Como resultado do aumento da 
secreção do TSH, a tireóide hipertrofia-se produzindo 
o bócio por deficiência iódica.
 
 
Figura 2:Bócio
F o n t e : h t t p : / /
w w w . m e d i c a s u r . c o m . m x / w b /
Medica_en_linea/Bocio_endemico
 
 
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
Considerando que a glândula tireóide situada no pescoço, 
produz hormônio e regula o metabolismo das pessoas, a 
falta ou excesso deste hormônio pode desregular todo o 
equilíbrio do organismo. Assinale a alternativa correta, no 
que se refere aos sintomas do Hipertireoidismo. (0,7)
 
I- Constipação intestinal ,queda de cabelos, e 
unhas quebradiças
II- Taquipsiquia, ansiedade e euforia.
III- Agitação, insônia e tremores
IV- Intolerância ao frio e depressão
V- Perda de peso e tremores . 
VI- Aumento de peso, pele seca. 
 
a) As alternativas I II e III são sintomas do 
hipertireoidismo.
b) As alternativas II e IV são sintomas do 
hipertireoidismo.
c) As alternativas I.IV e VI são sintomas do 
hipertireoidismo.
d) As alternativas I II e V são sintomas do 
hipertireoidismo.
e) As alternativas II, III, e V são sintomas do 
hipertireoidismo
 
Se você compreendeu o funcionamento da glândula 
tireóide, assinalou a alternativa e. Os itens I – IV e VI 
reuniram nesta alternativas referem aos sintomas de 
Hipotireoidismo
 
 
 
 
 
 2. SUPRA RENAIS 
 
 2.1 FISIOLOGIA
 
# São bilaterais
# Localizam-se sobre os rins
# Endócrinas
# Pequenas
# Peso de 3 a 6 gramas
# Possuem 2 órgãos endócrinos – interno medular 
adrenal e o externo cortical adrenal
" Medular adrenal: secreta as catecolaminas 
– adrenalina e noradrenalina
" Cortical adrenal: secreta hormônios 
esteróides
 
Figura 3: Supra Renal
Fonte: http://www.flaviocbarreto.bio.br/ens_medio/
teste700.htm
 
 
2.2 FISIOLOGIA DA CAMADA MEDULAR E CORTICAL 
DA SUPRA RENAL 
 
Os hormônios medulares (adrenalina e noradrenalina) – 
ajudam a preparar o indivíduopara enfrentar as situações 
de emergência
 
O controle principal da secreção adrenocortical é exercido 
pela hipófise anterior (ACTH), porém os mineralocorticóides 
está sujeito a outro controle independente – angiotensinaII.
 
Cortical adrenal secreta: glicocorticóides – tem ação 
sobre o metabolismo dos carboidratos e das proteínas; 
mineralocorticóides –são essenciais para a manutenção 
do balanço do sódio e do volume do líquido extra celular; e 
os hormônios sexocorticóides (andrógenos e estrógenos 
adrenais), exercem discreto efeito sobre as funções de 
reprodução
 
 
MORFOLOGIA DA MEDULA ADRENAL
É formada por cordões entrelaçados de células, que são 
bastante inervadas
Morfologicamente podem ser evidenciados 2 tipos de 
células, uma que secreta adrenalina e a outra que 
secreta noradrenalina
 
MORFOLOGIA DA CORTICAL ADRENAL
a) Zona glomerulosa – formada de grande células 
encaracoladas
b) Zona fasciculada – células formam colunas que são 
separadas por seios 
 venosos
c) Zona reticulada - é constituída por colunas celulares que 
se entrelaçam 
 formando uma rede
 
As três zonas são capazes de secretar glicocorticóides e 
hormônios sexuais (andrógenos e estrógenos), a 
aldosterona (zona glomerulosa).
 
AÇÕES DA ADRENALINA E NORADRENALINA 
(epinefrina e noraepinefrina)
Estimulam o sistema nervoso e exercem ações 
metabólicas sobre a glicogenólise hepática e músculos 
Adrenalina e noradrenalina aumentam a força e a 
freqüência de contração do coração, a excitabilidade do 
miocárdio, dilatam os vasos coronários.
Em outros órgãos a adrenalina e noradrenalina tem 
ações diferenciadas, a primeira é vasodilatadora e a 
outra vasoconstritora.
 
2 . 3 H O R M Ô N I O S : M I N E R A L O C O R T I C Ó I D E S , 
GLICOCORTICÓIDES, 
 SEXOCORTICÓIDES, ADRENALINA E 
NORADRENALINA COM 
 RESPECTIVAS AÇÕES 
 
 
Ações fisiológicas dos glicocorticóides
! Em homens adrenalectomizados ocorre perda 
de sódio, insuficiência circulatória, hipotensão e 
choque fatal
! A ausência dos glicocorticóides, ocorrem 
distúrbios no metabolismo de água, dos 
carboidratos, das proteínas e das gorduras
! Glicocorticóides + ACTH aumentam a secreção 
gástrica de ácido e pepsina, alterando a 
resistência da mucosa 
! Ao ser exposto a um estímulo nocivo, aumenta a 
secreção do ACTH e glicocorticóide circulante – 
resistência ao estresse
 
 Ações fisiológicas dos mineralocorticóides
! Aumentam a reabsorção do sódio na urina, do 
suor, da saliva e do suco gástrico
! Aldosterona é o principal mineralocorticóide, sua 
ação pode aumentar o potássio e reduzir o 
sódio das células musculares e cerebrais 
 
 Ações fisiológicas dos andrógenos e estrógenos 
adrenais
! Os andrógenos são hormônios que exercem 
e fe i t os mascu l i n i zas tes , p romovem o 
anabolismo protéico e o crescimento ; a 
testosterona de origem testicular é o andrógeno 
mais ativo 
! A secreção dos andrógenos adrenais é 
controlada pelo ACTH 
! A secreção excessiva desses hormônios nos 
adultos acentua as características já existentes
! Nos meninos na fase pré-púbere o excesso 
produz desenvolvimento precoce dos caracteres 
sexuais secundário, sem crescimento testicular 
(pseudo-puberdade precoce)
 
 Ações fisiológicas dos andrógenos e estrógenos 
adrenais
! Nas meninas pré-púberes e nas mulheres 
adultas a secreção excessiva dos andrógenos 
produz virilização – Sd. Adrenogenital 
! Secreção em excesso em fetos femininos antes 
d a 1 2 a . S e m a n a p o d e r e s u l t a r e m 
pseudohermafroditismo feminino 
! O estradiol é formado e secretado pela adrenal
! Mulheres ovariectomizadas, o nível urinário de 
estrógenos eleva-se e cai quando se remove as 
adrenais
! Normalmente a quantidade de estrógenos 
secretada é muito pequena para ter qualquer 
ação fisiológica
 
 
2.4 DOENÇAS DAS SUPRA-RENAIS
 
SINDROME ADRENOGENITAL
Por secreção excessiva de andrógenos produz as síndrome 
adrenogenital (hipersecreção androgênica)
 
! Masculinização – ocorre em homem adulto 
acentuando as características existentes
! Psudopuberdade Precoce – Meninos: 
desenvolvimento precoce dos caracteres sexuais 
secundários, sem crescimento testicular. – 
Meninas e Mulheres: produz virilização, quando 
acentuado produz a Sd. Adrenogenital 
! Pseudohermafroditismo Feminino – em fetos 
geneticamente femininos, antes da 12ª. semana 
de gestação, ocorre o desenvolvimento dos órgão 
genitais externos masculinos
 
SÍNDROME DE CUSHING
! Excesso de secreção de glicocorticóides
! Face de “lua”
! Obesidade de tronco
! Estrias abdominais
! Hipertensão
! Osteoporose
! Anormalidades mentais
! Freqüentemente diabetes mellitus
 
 
 
 Figura 4: Síndrome 
de Cushing
Fonte: http://patologiasdasadrenais.blogspot.com/2009/05/
sindrome-de-cushing.html
 
 
 
 SÍNDROME DE CONN
! Excesso de secreção de mineralocorticóides
! Diminuição de potássio e retenção de sódio, 
geralmente sem edema – “fenômeno de escape”
! Fraqueza (falta de K)
! Hipertensão
! Poliúria
! Nefropatia 
 
 
 
MOLÉSTIA DE ADDISON
! Insuficiência adrenocortical – atrofia, desnutrição 
das glândulas adrenais causadas por doenças 
como: tuberculose, câncer
! Insuficiência adrenal completa é fatal
! Diminuição do tamanho do coração
! Hipotensão crônica
! Diminuição do trabalho cardíaco
! Estresse pode precipitar o colapso
 
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
 
(UFC/2008) O momento do vestibular, sem dúvida, causa 
nos candidatos uma mistura de sensações como prazer, 
por estar próxima a tão sonhada aprovação; emoção, por 
vivenciar uma grande escolha, e medo de cometer um 
equívoco ao responder as questões. Essas sensações 
estimulam o sistema nervoso, ocasionando taquicardia e 
aumento da freqüência respiratória. Assinale a alternativa 
que apresenta a glândula que foi estimulada e o hormônio 
produzido como conseqüência das sensações citadas no 
texto.
a) Supra-renal e adrenalina.

b) Tireóide e adrenalina.

c) Tireóide e calcitonina.

d) Hipófise e adrenalina.

e) Pineal e melatonina
 
Se você compreendeu o funcionamento da glândula supra-
renal, assinalou a alternativa a. Em situação de estresse, de 
luta e fuga de conflito a camada medular da supra-renal 
libera os hormônios adrenalina e noradrenalina que tende a 
acelerar o funcionamento das vísceras.
Módulo 7 –– Sistema Reprodutor Feminino. 
1. Ciclo Menstrual
2. Ciclo Ovariano
3. Ciclo Uterino
 
Leitura Obrigatória:
PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia 
para Psicólogos. São Paulo: EDICON, 2004. Cáp. 7
Leitura Complementar
FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básica dos 
Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu,2002. 
Cáp. XIII
GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15.ed. Rio de Janeiro: 
Prentice/Hall do Brasil, 1993. Seção IV
 
1. CICLO MENSTRUAL
· Menarca até a menopausa
· Inicia no 1º dia da menstruação, até o 1º dia da 
menstruação seguinte.
· Duração variável – entre 25 a 32 dias – 
menstruação de 3 a 8 dias
 
!
 Figura 1: Sistema Reprodutor 
Feminino
Fonte: http://fisiologiaunifor.blogspot.com/2007/05/sistema-
reprodutor-feminino.html
 
2. CICLO OVARIANO
Cada folículo contém um óvulo imaturo
Tem seu início quando um folículo em um dos ovários inicia 
um crescimento rápido (6 dias) os outros regridem 
(processo atrésico) – (FSH -hormônio folículo estimulante: 
estimula o crescimento dos folículos)
14º dia do ciclo o folículo distendido se rompe e o óvulo é 
expelido para a cavidade abdominal. O folículo que se 
rompeu durante a ovulação se enche de sangue, formando 
o corpo hemorrágico, este quando coagulado forma o corpo 
lúteo. Se não houver gravidez este se degenera e é 
substituído pelo corpo albicans – tecido cicatricial - (LH – 
hormônio luteinizante: estimula a maturação das células 
foliculares, promove a ovulação, desenvolve o corpo lúteo e 
o faz produzirestrógeno e progesterona) 
 
3. CICLO UTERINO
Todas as camadas do endométrio menos a mais profunda 
descama 
Estrógeno influência no crescimento do endométrio no 
período entre 5º e 14º dia do ciclo menstrual (fase de 
proliferação – fase de restauração do endométrio)
Depois da ovulação o endométrio torna-se edematoso e as 
glândulas secretam ativamente (fase de secreção – 
preparação do útero para a implantação do óvulo fertilizado)
Corpo lúteo regride, o suporte hormonal é removido, as 
artérias espiraladas sofrem constrição e a parte do 
endométrio que elas irrigam torna-se isquêmicas. O tecido 
lesado libera um anticoagulante, logo as artérias 
espiraladas se dilatam e suas paredes necrosadas se 
rompem produzindo hemorragia – fluxo menstrual. A 
hemorragia cessa quando as artérias espiraladas sofrem 
vaso constrição e um novo endométrio é regenerado.
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
1 - O gráfico abaixo mostra os níveis hormonais durante a 
gestação. Leia as afirmativas a seguir.
!
I. Durante a gravidez, a concentração de estrógeno 
e progesterona aumenta gradativamente e decai logo 
após o nascimento do bebê.
II. Embora não haja menstruação durante o período 
gestacional, ocorre ovulação durante os nove meses 
de gestação.
III. A menstruação ocorre quando a secreção de 
estrogênio e progesterona pelo corpo lúteo diminui. 
Como visualizado no gráfico acima, na gestação não 
ocorre menstruação, pois não há queda dos níveis 
hormonais.
Assinale a alternativa CORRETA: 
a) Somente a afirmação I está correta.
b) Somente as afirmações I e II estão corretas.
c) As afirmações I e III estão corretas.
d) As afirmações II e III estão corretas.
e) As afirmações I, II e III estão corretas.
 
Se você compreendeu o funcionamento do sistema 
reprodutor feminino, assinalou a alternativa c. O itens II esta 
incorreto, durante o período gestacional não acontece a 
ovulação, pois, os níveis de estrógeno e progesterona estão 
altos.
Módulo 8 – Sistema Reprodutor Masculino
1. Anatômia do Sistema Reprodutor Masculino
2. Espermatogênese 
3. Função da Vesícula Seminal 
4. Função da Glândula Prostática
5. Função do Sêmen
 
Leitura Obrigatória:
Bibliografia Básica: PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. 
Anatomia e Fisiologia para Psicólogos. São Paulo: 
EDICON, 2004. Cáp. 6
Leitura Complementar:
FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básica dos 
Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu,2002. 
Cáp. XII
GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15.ed. Rio de Janeiro: 
Prentice/Hall do Brasil, 1993. Seção IV
 
1. Anatômia do Sistema Reprodutor Masculino
 
• Testículos
• Canais ou ductos deferentes
• Vesículas seminais
• Ductos ejaculatórios
• Pênis
• Próstata
• Glândula bulbouretral
 
2. Espermatogênese
Ocorre nos túbulos seminíferos (testículos) – início 12 aos 
anos – FSH (hormônio folículo estimulante – estimula a 
espermatogênese. LH (hormônio luteinizante – estimula a 
secreção de testosterona
Após a formação no túbulo seminífero o espermatozóide 
passa ao epidídimo, onde permanece cerca de 18 horas a 
fim de ser maturado e desenvolver mobilidade dando 
capacidade de alcançar o óvulo.
Pequena quantidade de espermatozóide é armazenada no 
epidídimo e a maior quantidade é armazenada nos canais 
ou ductos deferentes.
Vida média no canal genital feminino varia de 24 a 72 
horas.
Quantidade habitual de líquido seminal ejaculado é em 
média 3,5 ml e cada ml de sêmen apresenta entre 80 a 200 
milhões de espermatozóides. 
!
Figura 1: Sistema Reprodutor 
Masculino
Fonte: http://www.spacesalud.com/
index_portuguese.htm
 
 
3. Função da Vesícula Seminal 
 
Glândula que secreta material mucóide contendo 
abundância de frutose e pequenas quantidades de ácido 
ascórbico, aminoácidos, fosfatos, cloretos, etc... É 
responsável por 60% do volume seminal. Nutri os 
espermatozóides.
 
4. Função da Glândula Prostática
 
Secreta líquido fino, leitoso, alcalino. Constituído por ácido 
cítrico, cálcio, sódio,etc... É responsável por 30% do volume 
do sêmem. A característica do líquido prostático é alcalino o 
que é importante para a fertilização. Dá aspecto leitoso ao 
sêmem.
 
5. Função do Sêmen
 
Sua composição provém de secreções do canal deferente, 
vesícula seminal, próstata e glândula bulbo uretral. 
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
O sistema reprodutor masculino é o sistema encarregado 
de perpetuar a espécie através do ato sexual. No ser 
humano, ele funciona à base de estímulos físicos e 
nervosos. Quanto a esse sistema, assinale a alternativa 
INCORRETA: 
a) Os espermatozóides são produzidos pelos testículos, 
armazenados no epidídimo e durante a ejaculação são 
eliminados pelo canal deferente e uretra.
b) As células de Sertoli executam várias funções, como 
suporte aos espermatozóides, digestão dos restos celulares 
durante a espermogênese, secreção de um fluido cuja 
correnteza leva os espermatozóides até a uretra peniana e 
nutrição aos espermatozóides. Elas se encontram nos 
testículos.
c) O sêmem é composto de espermatozóides e líquidos 
produzidos pela vesícula seminal, próstata e glândulas 
bulbo-uretrais.
d) Além de produção de secreções, a vesícula seminal tem 
também a função de armazenar espermatozóides maduros 
prontos a serem eliminados pela ejaculação.
e) O líquido prostático é alcalino, o que ajuda a mobilidade 
do espermatozóide.
Se você compreendeu o funcionamento do Sistema 
Reprodutor Masculino, assinalou a alternativa d. Os 
espermatozóides maduros a sua maior parte são 
armazenados no canal deferente e no epidídimo. A vesícula 
seminal tem por função de nutrir o espermatozóide com 
frutose ao sair do canal deferente e chegar ao canal 
ejaculatório.

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