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FISIOLOGIA GERAL [presencial] 793Y Módulo 1 - Sistema Circulatório 1. Função 2. Localização 3. Circulação: pequena e grande circulação 4. Circulação coronária 5. Sistema de condução elétrica 6. Ciclo cardíaco: sístole e diástole 7. Controle nervoso do coração Leitura Obrigatória: PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia para Psicólogos. São Paulo: EDICON, 2004. Cáp.2 - parte II Leitura para Aprofundamento: FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002. Cáp. VIII 1 - FUNÇÃO A função primordial do coração é bombear o sangue para todo o organismo a fim de que todas as células recebam substâncias nutritivas e oxigênio. 2 - LOCALIZAÇÃO O coração esta situado na caixa torácica, em uma região chamada de mediastino médio (mediastino é o espaço entre os dois pulmões, atrás do osso esterno). 3 - CIRCULAÇÃO: O coração é dividido em duas metades, direito e esquerdo, por um septo longitudinal e obliquo. As câmaras superiores chamam-se átrios e as câmaras inferiores chamam-se ventrículos. O átrio direito recebe sangue venoso pela veia cavas superiores (membros superiores) e da veia cava inferior (membros inferiores). O átrio esquerdo recebe sangue arterial pelas veias pulmonares (duas do pulmão direito e outras duas do pulmão esquerdo). O ventrículo direito envia o sangue venoso pelo tronco artério pulmonar para os pulmões e o ventrículo esquerdo envia o sangue arterial pela artéria aorta (maior artéria do corpo), para todo o organismo. O coração realiza duas circulações fundamentais denominadas: circulação pulmonar (pequena circulação) e circulação sistêmica (grande circulação). A C I R C U L A Ç Ã O P U L M O N A R O U P E Q U E N A CIRCULAÇÃO inicia no átrio direito, que recebe o sangue venoso vindo de todo o organismo, dos membros superiores pela veia cava superior e dos membros inferior pela veia cava inferior. Esse sangue venoso circula pelo átrio direito e passa pela válvula tricúspide (válvula formada por três cuspes) e é depositado no ventrículo direito. Após sofrer uma determinada pressão a válvula pulmonar se abre e o sangue venoso é expulso do ventrículo pelo tronco artério pulmonar que se ramifica em artéria pulmonar direita que penetra no pulmão direito e artéria pulmonar esquerda que penetra no pulmão esquerdo. Nos pulmões estas artérias vão se ramificando até ficarem pequenas artérias que são denominadas arteríolas. As arteríolas no interior dos pulmões unem-se com as vênulas (pequenas veias), esta união entre estes dois vasos sanguíneos chamam-se capilares. Os capilares encontram com os alvéolos, que são estruturas pulmonares que recebem o oxigênio (O2) durante a inspiração. Nesse encontro acontecerá a respiração externa, ou melhor, a HEMATOSE (hematose troca de gases). Após a troca de gases os alvéolos ficam ricos em gás carbônico (CO2) que são eliminados dos pulmões na expiração e os capilares ficam ricos em O2. Os capilares conduzem o sangue arterial (sangue rico em oxigênio) paras veias pulmonares que levarão este sangue para o átrio esquerdo. O sangue arterial ao chegar ao átrio esquerdo finaliza a circulação pulmonar/pequena circulação e inicia a circulação sistêmica/grande circulação. Nota-se durante este processo que sangue venoso circulou por artéria e sangue arterial por veia. Este fato é uma exceção do coração. Nos outros órgãos do corpo o sangue venoso circula por veia e sangue arterial por artéria. ! Figura 1. Anatomia do coração Fonte: http://www.msd-brazil.com/msdbrazil DICA: no CORAÇÃO não importa o tipo de sangue que entra ou sai, ou seja, se é venoso ou arterial, o que importa é que o SANGUE ao entrar NO CORAÇÃO ENTRA POR VEIA e ao sair SAI POR ARTÉRIA. GRANDE CIRCULAÇÃO ou CIRCULAÇÃO SISTEMICA – O átrio esquerdo recebe sangue arterial (O2) dos pulmões pelas das Veias Pulmonares. Este passa pela válvula bicúspide ou mitral sendo depositado no Ventrículo esquerdo de onde é impulsionado para o interior da Artéria Aorta. No organismo acontece a hematose entre os capilares e as células. O sangue venoso (CO2) retorna ao coração pelas veias cavas, superior e inferior até o átrio direito, termina a circulação sistêmica ou grande circulação dando início a circulação pulmonar ou pequena circulação. ! Figura 2. Circulação h t t p : / / w w w . a u l a d e a n a t o m i a . c o m / cardiovascular/angiologia.htm 4. CIRCULAÇÃO CORONÁRIA O coração necessita como os outros órgãos, de oxigênio e substâncias nutritivas para o seu bom funcionamento, os quais devem ser levados as estruturas cardíacas e principalmente ao miocárdio (músculo cardíaco). A distribuição do sangue arterial para o próprio coração é feita pelas artérias coronárias. São duas as artérias que irrigam o miocárdio, as quais nascem na raiz da artéria aorta, num lugar chamado óstio das artérias coronárias. O sangue arterial chega ao miocárdio pelos ramos das artérias coronárias (direita e esquerda) que formam pequenas artérias (arteríolas), depois os capilares que alcançam as fibras musculares. Após a troca de gases (hematose), o sangue venoso circula por pequenas veias (vênulas) para a cavidade cardíaca, entrando pelo óstio das veias coronárias localizado no átrio direito ! Figura 3. Coronárias h t tp : / /mmsp f.msdon l i ne . com.b r /pac i en tes / manual_merck/secao_03/cap_014.html#section_2 Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: 1 – A principal função do sistema circulatório é levar material nutritivo aos tecidos, pra tanto é importante neste processo que o sangue fique rico em Oxigênio. Assinale abaixo o sentido correto da pequena circulação (pulmonar). a) átrio direito - ventrículo direito – artérias pulmonares – pulmão – veias pulmonares – átrio esquerdo. b) átrio direito - Ventrículo direito – veias pulmonares – pulmão – artérias pulmonares – átrio esquerdo. c) átrio direito - Ventrículo direito – veias cavas – pulmão – artérias pulmonares – átrio esquerdo. d) átrio esquerdo - Ventrículo esquerdo – artérias pulmonares – pulmão – veias pulmonares – átrio direito. e) átrio esquerdo - Ventrículo esquerdo –veias pulmonares – pulmão – artérias pulmonares – átrio direito. Se você compreendeu a fisiologia da circulação pulmonar, assinalou a alternativa a. As outras alternativas referem à saída ou entrada do sangue no coração por vasos errados como também o lado do coração. O sangue venoso circula pelo lado direito do coração e o sangue arterial pelo lado esquerdo do coração. É Importante lembrar que independente do sangue ser arterial ou venoso, o sangue entra no coração por uma veia e sai do coração por uma artéria. 5. SISTEMA DE CONDUÇÃO ELÉTRICA Para que o coração faça o trabalho de bombear o sangue através do corpo, ele necessita de uma espécie de estímulo para começar o batimento cardíaco. Esse estímulo é um verdadeiro impulso elétrico que se origina numa área do coração chamada nó ou nódo sinusal ou sinoatrial (localiza- se na junção da veia cava superior como átrio direito) que é o marcapasso natural do coração, ou seja, funciona como um gerador de energia elétrica que faz o coração bater entre 60 e 100 vezes por minuto em condições normais de repouso. As várias partes do coração trabalham numa certa seqüência: sístole atrial (contração atrial) seguida de sístole ventricular (contração ventricular) e diástole (relaxamento). Para a manutenção deste ritmo cardíaco, os estímulos elétricos devem percorrer o coração através de um sistema de condução ordenado cujo estímulo se inicia nos átrios e posteriormente nos ventrículos. O nó sinusal esta ligado aonó átrio-ventricular (localiza-se na porção posterior do septo inter-atrial), através de fibras nervosas os estímulos elétricos gerados no nó sinusal percorrem do átrio direito para o átrio esquerdo e para o nó átrio-ventricular (A-V). Quando o estímulo elétrico chega ao nó átrio-ventricular (A-V), ele percorrerá o feixe de His e seus ramos direito e esquerdo (um para cada ventrículo) alcançando o miocárdio pelas fibras do Sistema de Purkinje. ! Figura 4. Atividade elétrica do coração Fonte: http://br.geocities.com/equipecv/fisiologia/ ativeletrica.htm 6. CICLO CARDÍACO: SÍSTOLE E DIÁSTOLE O processo elétrico descrito acima, também chamado de despolarização atrial e ventricular, provoca uma onda de contração que se propaga sobre o miocárdio. Este fenômeno dá início ao chamado ciclo cardíaco formado por sístole (contração) e diástole (relaxamento). SÍSTOLE ATRIAL – durante a sístole atrial entra pouca quantidade de sangue nos ventrículos. A contração do miocárdio atrial diminui a entrada de sangue pelos orifícios das veias cavas e das veias pulmonares. Durante a sístole atrial as válvulas átrio-ventriculares (tricúspide e bicúspide ou mitral) estão abertas para que o sangue possa fluir de uma câmara para outra e as válvulas semilunares ou sigmóides (pulmonar e aórtica) estão fechadas a fim de que o sangue permaneça nos ventrículos. SÍSTOLE VENTRICULAR – durante a sístole ventricular as válvulas átrio-ventriculares (tricúspide e bicúspide ou mitral) se fecham e as válvulas semilunares ou sigmóides (pulmonar e aórtica) se abrem iniciando a expulsão do sangue pelos ventrículos devido a contração do miocárdio. No início da sístole ventricular, a mitral e a tricúspide estão fechadas. O músculo ventricular tem inicialmente um encurtamento relativamente pequeno, mas a pressão intraventricular aumenta agudamente. Este período é o isovolumétrico da contração ventricular durando cerca de 0,05 seg, quando a pressão do ventrículo ultrapassa a pressão diastólica da aorta (80 mmHg) e da artéria pulmonar (10 mmHg), as válvulas aórtica e pulmonar se abrem iniciando a fase de ejeção ventricular. Esta é inicialmente rápida, tornando-se mais lenta no decorrer da sístole. A pressão intraventricular eleva-se para, depois, diminuir um pouco, antes do fim da sístole. DIÁSTOLE – Esta fase do ciclo é praticamente simultânea nas quatro câmaras cardíacas (átrios e ventrículos). No Início da diástole, quando o miocárdio ventricular acha-se completamente contraído, a pressão intraventricular, que já se encontra em declínio, diminui mais rapidamente. Esta fase é denominada protodiástole e termina quando a inércia do sangue ejetado é superada e as válvulas semilunares ou sigmóides (pulmonar e aórtica) são fechadas. Após o fechamento das válvulas, a pressão continua a cair rapidamente durante a fase de relaxamento isovolumétrico dos ventrículos. Esta fase termina quando a pressão ventricular cai abaixo da atrial e abrem-se as válvulas atrio- ventriculares (tricúspide e bicúspide ou mitral), permitindo o enchimento dos ventrículos. Inicialmente o enchimento é rápido, para depois diminuir à medida que a contração seguinte se aproxima. Após a sístole ventricular, a pressão atrial vai aumentando até que as válvulas atrioventriculares se abram para depois diminuir e de novo elevar-se lentamente até a próxima sístole atrial. ! Figura 5. Sístole e Diástole http://www.afh.bio.br/cardio/Cardio2.asp 7. CONTROLE NERVOSO DO CORAÇÃO O Sistema Nervoso é dividido funcionalmente em sistema Nervoso Somático e Sistema Nervoso Visceral. Este último uma parte que comanda o funcionamento da motricidade involuntária das vísceras é chamado de Sistema Nervoso Autônomo (SNA). O SNA é composto por dois nervos vagos, o nervo simpático e o parassimpático. O nervo simpático tem como neurotransmissor a noradrenalina e adrenalina (esta última só é liberada em situações de luta e fuga, alerta) a u m e n t a n d o a t r a n s m i s s ã o d e i m p u l s o s e conseqüentemente no coração aumentando a freqüência cardíaca (taquicardia). Antagonicamente, quando o nervo vago parassimpático é estimulado ocorre a liberação de aceti lcol ina diminuindo a f reqüência cardíaca, desacelerando (bradicardia). Observa-se assim, que o coração possui um ritmo próprio comandado pelo marcapasso natural, porém recebe informações do sistema nervoso capaz de interferir no ritmo do coração, dependendo é claro das modificações criadas tanto pelo meio ambiente externo como pelo meio ambiente interno. Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: As artérias coronárias provêm da aorta e são responsáveis por irrigar o músculo cardíaco. A coronariopatia, ou seja, doença arterial coronária representada na maioria das vezes por uma estenose arterial coronária exerce fortes impactos físicos, emocionais e sociais, comprometendo de forma importante a qualidade de vida. O infarto agudo do miocárdio é a complicação mais temida, pois provoca necrose do tecido cardíaco, diminuição da função cardíaca, podendo culminar com a morte. Assinale a alternativa que contém a informação correta sobre: 1) o sentido do estímulo elétrico do coração e 2) os vasos responsáveis por irrigar o músculo cardíaco. a) 1) Nó átrio-ventricular – nó sinusal – feixe de His – células de Purkinje; 2) artérias coronárias. b) 1) Nó átrio-ventricular – feixe de His – nó sinusal – células de Purkinje; 2) artérias pulmonares. c) 1) Nó átrio-ventricular – células de Purkinje – nó sinusal – feixe de Hiss; 2) artérias pulmonares. d) 1) Nó sinusal – nó átrio-ventricular – feixe de His – células de Purkinje; 2) artérias coronárias. e) 1) Nó sinusal – feixe de His – nó átrio-ventricular – células de Purkinje; 2) artérias coronárias. Se você compreendeu a fisiologia do Sistema de Condução elétrica, assinalou a alternativa d. As outras alternativas informam seqüências erradas na propagação do estímulo elétrico, como também informam erroneamente o vaso sangüíneo que irriga o miocárdio (músculo cardíaco). O estímulo elétrico e gerado no nó sinusal posteriormente se propaga pelos átrios, nó átrio-ventricular e ventrículos (feixe de His e células de Purkinge). Os vasos que irrigam o miocárdio são os vasos responsáveis pela nutrição das células cardíacas, as coronárias. MÓDULO 2 SISTEMA RESPIRATÓRIO 1. Vias aéreas 2. Pulmões 3. Hematose 4. Mecânica da Respiração 5. Controle Nervoso da Respiração Leitura Obrigatória: PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia para Psicólogos. São Paulo: EDICON, 2004. Cáp.3 Leitura para Aprofundamento: FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu,2002. Cáp. IX GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15.ed. Rio de Janeiro: Prentice/Hall do Brasil, 1993. Seção VII 1. VIAS AÉREAS Respiração é o processo através do qual as células obtêm a energia necessária à manutenção do metabolismo. Nesse processo, moléculas orgânicas de alimento reagem com moléculas do gás oxigênio (O2), produzindo moléculas de água e de gás carbônico (CO2), além de energia. O Sistema Respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões. As vias aéreas podem ser divididas anatomicamente em vias aéreas superiores e inferiores. As vias aéreas superiores são formadas pelas narinas, cavidades nasais, nasofaringe, orofaringe, laringe e traquéia, que se bifurca numa região chamada carina, dando origem ao brônquio principal direitoe brônquio principal esquerdo. ! Figura 1 – Sistema Respiratório Fonte: http://www.infoescola.com/biologia/sistema- respiratorio/ O nariz apresenta duas narinas, que é dividida pelo septo nasal (uma porção formada por cartilagem e outra por osso). O ar entra pelas fossas nasais, no inicio há pêlos (vestíbulo nasal), este tem função de filtrar as primeiras partículas do ar. Mais adentro das cavidades nasais encontram-se as conchas nasais (superior, média e inferior) que são separadas pelos meatos nasais (superior, médio e inferior). As funções das conchas nasais são de aquecer, umedecer e filtrar o ar inspirado. Na porção inferior da cavidade nasal, separando-se da cavidade oral esta o palato duro. No final do palato duro existe uma formação muscular que é o palato mole e cuja extremidade forma a úvula (campainha). A cavidade nasal se comunica com a parte nasal da faringe (nasofaringe) e a cavidade oral com a parte oral da faringe (orofaringe). O ar após passar por estas porções da faringe atinge a laringe, onde estão localizadas as pregas vocais. Também se encontra a epiglote que é responsável pelo controle de entrada do ar para a laringe e dos alimentos que são deglutidos para o esôfago. Após o ar passar pela laringe, atinge a traquéia, que é um tubo formado por anéis semicirculares de cartilagem. A traquéia mede cerca de 10 a 12 cm de comprimento, em seu interior bifurca-se (na região da carina) em dois brônquios principais ou primários. As vias aéreas inferiores são formadas pelos brônquios primários ou principais, brônquios secundários ou lobares, brônquios terciários ou segmentares, dutos alveolares e alvéolos pulmonares. O ar então entra pelos brônquios até atingir os alvéolos pulmonares. ! Figura 2 – Árvore brônquica h t t p : / / p t . w i k i p e d i a . o r g / w i k i / Árvores_brônquicas Os alvéolos são envolvidos por capilares, é neste local que acontece as trocas de gases, ou seja, a HEMATOSE. 2. PULMÕES São órgãos responsáveis pela respiração. Cada pulmão apresenta um brônquio principal que veio da divisão da traquéia. Os brônquios vão se se dividindo dentro do pulmão, formando um sistema de tubos aéreos ramificados chamados de árvore brônquica ou bronquial. Estes tubos conduzem o ar até os alvéolos, os quais são sacos aéreos delicados, com finas paredes contendo vasos capilares. Os alvéolos são as partes respiratórias dos pulmões. O pulmão esquerdo esta dividido em dois lobos, superior e inferior, estes são separados pela fissura obliqua. O pulmão direito esta dividido em três lobos, superior, médio e inferior são separados pelas fissuras horizontal e obliqua. ! Figura 3 – Pulmão http://clinicaadclin.vianet-bh.com.br/ pesquisas/asbesto_p1.php 3. HEMATOSE ! Figura 4 – Hematose http://cadernounip.blogspot.com/2010/10/tema-da-aula- sistema-respiratorio.html No alvéolo-capilar os gases presentes no sangue venoso, que vem pelas artérias pulmonares e suas ramificações, possuem maior quantidade de gás carbônico e pouca quantidade de oxigênio. Dentro do alvéolo temos maior quantidade de oxigênio (gás que veio pelo ar inspirado) e menos quantidade de gás carbônico. Deste modo através de um processo de difusão nos alvéolos pulmonares se estabelece por diferenças no gradiente de concentração dos capilares, onde o CO2 difunde-se do sangue venoso em direção ao meio externo, havendo a oxigenação do sangue a partir do mecanismo inverso com as moléculas de oxigênio na cavidade pulmonar. O gás oxigênio em maior concentração externa difunde-se no plasma sangüíneo em direção às hemácias, combinando-se com a hemoglobina (proteína associada a íons de ferro), passando a sangue arterial. Ficando nos capilares maior quantidade de oxigênio e nos alvéolos maior quantidade de gás carbônico, que será eliminado pela expiração. O sangue arterial do capilares passa para as vênulas e depois para as veias maiores, posteriormente para as veias pulmonares que levarão o sangue arterial para o átrio esquerdo do coração. Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: O Sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pela entrada, filtração, aquecimento, umidificação e saída de ar do nosso organismo. Faz as trocas gasosas do organismo com o meio ambiente, oxigenando o sangue e possibilitando que ele possa suprir a demanda de oxigênio do indivíduo para que seja realizada a respiração celular. Analise as afirmações abaixo sobre o sistema respiratório. I) O termo respiração é definido como a união do oxigênio com o alimento nas células, e a liberação subseqüente de energia para o trabalho, o calor, e a liberação de gás carbônico e água; II) A hematose é a troca de gases que ocorre por meio da difusão, concentração de gases; III) O ritmo básico da respiração é gerado na área expiratória; IV) A hemoglobina somente é importante no transporte de oxigênio. É correto o que se afirma em: a) I, II e III b) I, II e IV c) I, II, III e IV d) I e II e) II e III Se você compreendeu a fisiologia do Sistema Respiratório, assinalou a alternativa d. O ritmo da respiração é dado pela inspiração quando o oxigênio alcança os alvéolos a fim de realizar a troca de gases. A hemoglobina contida nos glóbulos vermelhos e responsável pelo transporte tanto de oxigênio como de gás carbônico. 4. MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO A respiração divide-se em duas fases: a inspiração, um processo ativo, que ocorre com a contração dos músculos inspiratórios e a expiração que é considerada passiva. A inspiração promove a entrada de ar nos pulmões pela concentração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais externos. O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, promovendo o aumento da caixa torácica, com conseqüente redução da pressão interna (em relação à externa), forçando o ar a entrar nos pulmões. A expiração espontânea, que promove a saída de ar dos pulmões, dá-se pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais esternos. O diafragma eleva-se e as costelas abaixam o que diminui o volume da caixa torácica, com conseqüente aumento da pressão interna, forçando o ar a sair dos pulmões. Os músculos expiratórios (intercostais internos) só são usados nas expirações forçadas, bem como outros músculos inspiratórios do pescoço que só são usados em situações especiais como: as doenças pulmonares crônicas e a asma brônquica. ! Figura 5 – Mecânica da Respiração http://saude.culturamix.com/blog/wp-content/ gallery/respiracao/foto-respiracao-01.jpg 5. CONTROLE NERVOSO DA RESPIRAÇÃO A respiração espontânea depende completamente das descargas rítmicas dos centros respiratórios localizados no bulbo. Interrompendo-se os nervos eferentes que ligam os centros respiratórios com a musculatura respiratória ou destruindo-se estes centros, os movimentos respiratórios automáticos param, porém os movimentos respiratórios voluntários são ainda possíveis. Os centros respiratórios estão localizados na formação caudal do bulbo (estrutura do sistema nervoso central, localizado na região posterior interna do pescoço). São três os centros respiratórios: Centro inspiratório: cujos neurônios provocam a inspiração quando estimulados. Centro expiratório: cujos neurônios provocam a expiração quando estimulados. Centro pneumotáxico: cujos neurônios controlam a freqüência e os padrões da respiração. Em condições normais,o Centro Respiratório (CR) produz a cada cinco segundos, um impulso nervoso que estimula a contração da musculatura torácica e do diafragma, provocando a inspiração. O CR é capaz de aumentar e diminuir tanto a freqüência como a amplitude dos movimentos respiratórios, pois possui quimiorreceptores que são bastante sensíveis ao pH do plasma. Esta capacidade permite que os tecidos recebam a quantidade de oxigênio que necessi tam, além de remover adequadamente o gás carbônico. Quando o sangue torna- se mais ácido devido ao aumento do gás carbônico, o centro respiratório induz a aceleração dos movimentos respiratórios. Dessa forma, tanto a freqüência quanto a amplitude da respiração tornam-se aumentadas devido à excitação do CR. Em situação contrária, com a depressão do CR ocorre diminuição da freqüência e amplitude respiratórias. Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: Jogadores de futebol que vive em altitudes próximas ao nível do mar sofrem adaptações quando jogam em cidades de grande altitude. Algumas adaptações são imediatas, outras só ocorrem após uma permanência de pelo menos três semanas. Qual alternativa inclui as realizações imediatas e as que podem ocorrer em longo prazo? (FUVEST) a) aumentam a freqüência respiratória, os batimentos cardíacos e a pressão arterial, em longo prazo diminui o número de hemácias; b) diminuem a freqüência respiratória e os batimentos cardíacos; diminui a pressão arterial, em longo prazo aumenta o número de hemácias c) aumentam a freqüência respiratória e os batimentos cardíacos; diminui a pressão arterial em longo prazo diminui o número de hemácias; d) aumentam a freqüência respiratória, os batimentos cardíacos e a pressão arterial, em longo prazo aumenta o número de hemácias; e) diminuem a freqüência respiratória, os batimentos cardíacos e a pressão arterial, em longo prazo aumenta o número de hemácias. Se você compreendeu o mecanismo da respiração, assinalou a alternativa d. Nas elevadas altitudes, o ar é rarefeito havendo uma baixa concentração de oxigênio, comparada à concentração de O2 próxima ao nível do mar. Como reações imediatas a essa primeira condição, temos o aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial para que o sangue circule mais rápido, passando mais vezes pelos pulmões, num menor intervalo de tempo, para que ocorra a sua oxigenação. Em longo prazo o numero de hemácias aumenta e a freqüência respiratória volta ao normal. MÓDULO 3 - Sistema Digestório 1. Introdução 2. Carboidratos 3. Proteínas 4. Gordura 5. Intestino Grosso 6. Motilidade e Deglutição 7. Pâncreas 8. Fígado Leitura Obrigatória: PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia para Psicólogos. São Paulo: EDICON, 2004. Cáp. 5 Leitura para Aprofundamento: FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu,2002. Cáp. X GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15.ed. Rio de Janeiro: Prentice/Hall do Brasil, 1993. Seção V 1. Introdução O Sistema Digestório é a porta de entrada por onde passam substâncias nutritivas, vitaminas, minerais e líquidos para o organismo. As proteínas, gorduras e carboidratos complexos são simplificados em unidades absorvíveis (digestão e as vitaminas, minerais e líquidos, atravessam a mucosa do estômago e dos intestinos, entrando no sangue (ou linfa) no processo chamado de absorção. A digestão da maioria dos gêneros alimentícios é um processo ordenado que envolve a atividade de um grande número de enzimas digestivas. Algumas destas enzimas digestivas são encontradas nas secreções das salivares, do estômago e na porção exócrina do pâncreas. Algumas células do intestino delgado também apresentam enzimas. A ação das enzimas é auxiliada pelas secreções do ácido clorídrico do estômago e da bile hepática armazenada na vesícula biliar. Figura 1. Anatomia do Sistema Digestório http://www.prof2000.pt/users/ Anteduardo/sistemadigestivo.htm 2. Carboidratos Os principais carboidratos da dieta são chamados de polissacarídeos, dissacarídeos e monossacarídeos. O amido e seus derivados, presentes em grande quantidade na batata, são os únicos que são digeridos em qualquer grau no homem. O glicogênio, forma inativa de armazenar glicose, presente no fígado, também é um polissacarídeo. Os dissacarídeos como a lactose formada por uma molécula de glicose e uma de galactose, a sucrose, f o r m a d a d e u m a g l i c o s e e u m a f r u t o s e , o s monossacarídeos como a glicose, galactose, frutose também são ingeridos na alimentação. O inicio da digestão dos carboidratos se dá na boca, com a ação da saliva que é secretada pelas glândulas salivares, esta presente a amilase salivar ou ptialina que é uma enzima digestiva especifica para o carboidrato. Quando o alimento chega ao estomago onde o PH é acido, as enzimas presentes não são capazes de digerir os carboidratos, passando então esta substância para o duodeno. No duodeno encontra-se a enzima amilase pancreática (produzida no pâncreas e é lançada junto como suco pancreático no duodeno), que age sobre os polissacarídeos digerindo-os em dissacarídeos. Finalmente no íleo, enzimas presentes nas células digerem o carboidrato, atuando até monossacarídeos. 3. Proteínas As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos, sendo as de cadeias longas chamadas polipeptídeos e as menores de dipeptídeos. As proteínas estão presentes na maioria das estruturas do organismo, como por exemplo, nos músculos. Aparecem no sangue associadas a outras substâncias formando as enzimas, os hormônios das glândulas, os anticorpos, em número enorme de substâncias essenciais à vida. A digestão protéica tem início no estômago, passando pela boca sem sofrer modificações. Na mucosa gástrica temos dois tipos de células: as células principais que secretam pepsinogênio, forma inativa da pepsina, que é a enzima digestiva inicial; células parietais que secretam o ácido clorídrico (HCL). Na presença do alimento com proteínas, as células parietais secretam o HCL, a presença da proteína estimula outras células do próprio estômago secretarem um hormônio chamado gastrina, que por sua vez estimula a secreção do HCL. Este age no pepsinogênio transformando-o em pepsina ativa. A digestão das proteínas quebra as ligações dos aminoácidos formando polipeptídeos menores. Quando o alimento contendo proteína, atinge o duodeno, a mucosa intestinal é estimulada a secretar dois hormônios chamados secretina e pancreozimina, que vão estimular a porção exócrina do pâncreas a secretar o suco pancreático no duodeno, no qual estarão presentes as enzimas tripsina e quimiotripsina, além de outras. Estas enzimas potentes reduzem as proteínas a pequenos polipeptídeos e dipeptídeos. Finalmente no jejuno as próprias células secretam enzimas que reduzem as proteínas em partículas absorvíveis. 4. Gordura A digestão das gorduras só se inicia no duodeno, pois na boca e no estômago não existem enzimas capazes de atuar sobre elas. As gorduras estão, em geral, sob a forma de triglicérides que são formados por três ácidos graxos e uma molécula de glicerol. Quando as gorduras atingem o intestino delgado, este secreta um hormônio chamado colecistoquinina, que vai estimular a vesícula biliar a lançar a bile no duodeno. Para que se inicie a digestão de gorduras é necessário que as mesmas sejam emulsificadas previamente pelos sais biliares presentes na bile. Após devidamente emulsificadas, as gorduras são digeridas pela lípase pancreática e absorvidas pelas células do intestino. Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: (UFGD-JUNHO/2008) Na praça de alimentação de um “Shopping Center”, um jovem casal resolveu lanchar. O rapazcomeu um sanduíche de carne bovina, ovo frito, bacon e queijo e tomou um refrigerante. A moça comeu um pedaço de pizza de rúcula e tomou suco natural. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que indica as corretas. I. O pão do sanduíche do rapaz começou a ser digerido quimicamente no estômago. II. O processo digestivo da refeição da moça teve início na boca, pois era rica em carboidratos. III. O rapaz necessitou de maiores quantidades de pepsina e tripsina para concluir a sua digestão. IV. O intestino delgado não é o local que ocorre o final da digestão das proteínas, lipídios e carboidratos. a) I e III. b) I, III e IV. c) II e III. d) II, III e IV. e) III e IV. Se você compreendeu a fisiologia da digestão do carboidrato, proteína e gordura assinalou a alternativa d. O item I refere-se à digestão do pão que é um carboidrato o processo digestório se inicia na boca com a ação da enzima ptialina ou amilase salivar que esta presente na saliva e é secretada pelas glândulas salivares. 5. Intestino Grosso A principal função do intestino grosso é absorver parte da água, sódio e outros minerais, convertendo os 400 a 1500 ml de quimo que nele penetra todos os dias, em, aproximadamente, 150g de fezes semi-sólidas. Certas vitaminas são também absorvidas e algumas delas são sintetizadas por um grande número de bactérias que crescem no cólon. 6. Motilidade e Deglutição Na boca o alimento é misturado com a saliva e propelido para o esôfago. As ondas peristálticas do esôfago movem o alimento para dentro do estômago. A saliva é importante, pois facilita a deglutição, torna a boca úmida, auxilia a gustação, a fala e torna os dentes e boca limpos. A deglutição é um processo reflexo iniciado por uma ação voluntária que reunindo o conteúdo da boca sobre a língua propele para a parede posterior da faringe. Contrações involuntárias do músculo da faringe levam o material para o esôfago. Uma contração peristáltica deste se forma atrás do bolo alimentar carregando-o para o estômago. No estômago os alimentos são armazenados, misturados com ácido, muco e pepsina sendo liberados para o duodeno em forma de quimo. 7. Pâncreas O pâncreas é uma glândula de secreção mista, isto é, tem uma porção que secreta substância para o meio externo (exócrina) e outra porção secreta hormônio para o meio interno (endócrina). As secreções exócrinas são o suco pancreático, amilase pancreática e lipase pancreática que são secretados para o duodeno e as secreções endócrinas são glucagon e insulina que são lançadas no sangue, que é o meio interno. Figura 2. Fígado e Pâncreas httpwww.prof2000.ptusersAnteduardoofi gado.htm 8. Fígado O fígado, a maior glândula do organismo, esta localizado a direita da cavidade abdominal, abaixo do diafragma. As funções do fígado são múltiplas e complexas, incluindo a formação da bile reservatório de carboidrato, formação de corpos cetônicos e outras funções de controle do metabolismo dos carboidratos, redução e conjugação dos esteróides hormonais das supra-renais e gônadas, desintoxicação de muitas drogas e toxinas, síntese de proteínas plasmáticas, inat ivação de hormônios polipeptídeos, formação da uréia e outras funções no metabolismo das gorduras. A secreção da bile é feita pelas células do fígado para o ducto biliar, o qual drena para o duodeno. Entre as refeições, orifício duodenal deste ducto esta fechado e a bile flui para a vesícula biliar onde é armazenada. Quando o alimento entra na boca, o esfíncter ao redor do orifício se relaxa, e quando o conteúdo gástrico entra no duodeno, o hormônio colecistoquinina da mucosa duodenal causa a contração da vesícula biliar. A bile é uma solução complexa, contendo substancias como água, sais biliares, pigmentos biliares entre outras, sendo secretada ao redor de 500 ml por dia. Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: O fígado é uma glândula encontrada nos mamíferos com diversas características e funções. Assinale a opção na qual NÃO encontramos uma função ou característica deste órgão. a) É responsável pela desintoxicação do sangue. b) É um dos responsáveis pela formação de uréia. c) Produz bile, que auxilia na emulsão das gorduras. d) Está associada à reserva de glicogênio. e) Secreta o hormônio insulina Se você compreendeu o funcionamento do fígado e pâncreas assinalou a alternativa e. A alternativa e refere-se ao hormônio que é secretado pelo Pâncreas. A insulina é responsável pela redução da taxa da glicemia e promove o ingresso da glicose nas células. Módulo 4 - Sistema Urinário 1. Fisiologia Renal 2. Bexiga Urinária, Ureter e Uretra Leitura Obrigatória: PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia para Psicólogos. São Paulo: EDICON, 2004. Cáp. 4 Leitura para Aprofundamento: FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu,2002. Cáp. XI GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15.ed. Rio de Janeiro: Prentice/Hall do Brasil, 1993. Seção VIII 1. Fisiologia Renal A unidade funcional dos rins é o néfron, cuja constituição é fundamental para a fisiologia renal. O néfron constitui-se de: glomérulo, túbulo contornado proximal, alça de Henle, túbulo contornado distal e túbulo coletor. Cada rim tem aproximadamente um milhão de néfrons. ! Figura 1. Fisiologia Renal http://netciencias.blogspot.com/2009/12/ sistema-excretor.html No glomérulo chega à arteríola aferente que ao penetrar na cápsula de Bowman do glomérulo forma um tufo de capilares do qual sai a arteríola eferente. Assim, o glomérulo possui uma cápsula (Bowman), um tufo glomerular (um enovelado de capilares), um espaço (de Bowman) entre a cápsula e o tufo e as duas arteríolas: a aferente e a eferente. Em continuação com as estruturas do glomérulo esta o túbulo contornado proximal. O sangue chega pela artéria renal, porém, é distribuído para todo o rim até alcançar as arteríolas aferentes de todos os glomérulos assim, o trabalho de filtração nos glomérulos também fica distribuído. A filtração glomerular é o primeiro passo no processo de formação da urina e na fisiologia renal. Nos glomérulos, os capilares glomerulares (tufo glomerular) um fluido semelhante ao plasma é filtrado para o interior dos túbulos renais caracterizando o processo de filtração glomerular. O restante do sangue que foi filtrado sai do glomérulo pela arteríola eferente. ! Figura 2. Fisiologia do Néfron http://fisiorenal.blogspot.com/2009/06/como-funcionam-os- rins.html Nos túbulos, o filtrado glomerular, sofre redução de volume e sua composição é alterada pelo processo de reabsorção tubular (segunda etapa da fisiologia renal) o qual remove a água e solutos do fluido tubular. Desde modo, o sangue que chega aos glomérulos já sofreu o processo da filtração (glomérulos) e o processo de reabsorção tubular nas primeiras porções dos túbulos. Finalmente o fluido tubular sofre a terceira etapa do processo de formação da urina e da fisiologia renal que é chamada de secreção tubular, quando são secretados solutos do fluido tubular pelas células dos túbulos. Este processo também é chamado de excreção tubular, pois determinadas substâncias são eliminadas por este processo, não sendo consideradas substâncias de secreção. Após os processos fisiológicos de filtração, reabsorção esecreção (excreção) o filtrado tubular já é a própria urina que vai ser lançada nos túbulos coletores. Estes túbulos lançam a urina nos cálices renais, sendo finalmente coletada nos bacinetes (pelve renal) para sair pelo ureter. É importante lembrar que 180 litros de fluidos são filtrados nos glomérulos por dia, entretanto a média diária de volume de urina é um litro a 1,5 litros. Este fato demonstra que 88% da água filtrada é reabsorvida independentemente do volume urinário. Desta maneira pelas trocas de solutos e água os rins ajudam a manter o equilíbrio hidroeletrolítico do organismo. Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: A nefrite corresponde a 50% das doenças que acometem o rim. Resulta de processo de inflamação disseminado no nefron. O indivíduo com nefrite geralmente apresenta urina com hematúria (sangue na urina) e proteinúria (proteína na urina), decorrentes do comprometimento do néfron nas suas funções de: a) propelir a urina do rim até a bexiga e da bexiga para o meio externo. b) armazenar e filtrar a urina. c) filtração, reabsorção e excreção tubular d) favorecer a hematose durante a respiração externa e interna e) efetuar a desintoxicação e a troca de gases renais Se você compreendeu a fisiologia renal a alternativa c. As out ras a l ternat ivas in formam funções que não correspondem ao funcionamento renal. É na camada cortical dos rins que se localizam os néfrons que realizam as funções básicas dos rins a filtração glomerular a reabsorção tubular e excreção da urina. 2. Bexiga Urinária, Ureter e Uretra A bexiga é um reservatório músculo membranoso onde se recebe e acumula a urina nos intervalos das micções. É uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura lisa. A função da bexiga é acumular a urina produzida nos rins. A forma, tamanho, posição e relações da bexiga urinária variam com a idade e com a quantidade de urina que nela contém. A posição e as relações variam, também com o sexo, mas não existem diferenças significantes entre as bexigas masculinas e femininas quanto ao tamanho e a forma. A bexiga se localiza inteiramente ou quase que dentro da pelve (região formada pelos ossos pélvicos ou da bacia) e repousa sobre a pube (porção anterior da pelve). Esta situada um pouco mais inferior na mulher do que no homem. A medida que a bexiga se enche, ela gradativamente sobe ao abdômen e pode alcançar o nível do umbigo. A face superior da bexiga está relacionada, através do peritônio (tecido que protege e recobre o intestino e a parede abdominal), com as alças do intestino delgado. Na mulher, o corpo do útero se acha acima da bexiga quando esta vazia. No interior da bexiga observa-se o seu revestimento pela mucosa, e encontramos três óstios (orifícios): o óstio interno da uretra, por onde a urina irá sair, e os outros dois óstios são dos ureteres, por onde a urina irá chegar dos rins direito e esquerdo. Os ureteres partem dos rins atravessam a porção abdominal e penetram na porção pelviana, com um comprimento aproximado de 12 cm e meio até a chegada a bexiga urinária. A uretra é um tubo fino, muscular que serve de passagem da bexiga para o exterior do organismo. No homem serve também como via de passagem para o líquido seminal. A uretra masculina tem cerca de 20 cm de comprimento. A uretra feminina tem cerca de 4 cm de comprimento, se estendendo da bexiga até o óstio externo da uretra. ! Figura 3. Anatomia do Sistema Urinário Masculino e Feminino http:// netciencias.blogspot.com/2009/12/sistema- excretor.html Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: ! Os rins são órgãos essenciais, entre outras coisas, para filtrar o sangue, eliminado as toxinas do organismo, regulação da pressão arterial e controle do balanço químico e de líquidos do nosso corpo. As outras estruturas do sistema urinário possuem principalmente a função de armazenamento e condução da urina produzida. Sobre o sistema urinário é incorreto afirmar que: a) A alça de Henle separa o túbulo contorcido distal e proximal. b) A urina formada nos rins flui pelos ureteres até alcançar a bexiga urinária, onde é armazenada antes de ser eliminada no processo de micção. c) O filtrado glomerular é o primeiro processo de filtração do sangue. d) A fase de reabsorção, durante o processo de formação da urina, é responsável pela retirada de toxinas dos túbulos renais e transporte destas para o sangue. e) A uretra masculina é maior do que a uretra feminina. Se você compreendeu o funcionamento renal, assinalou a alternativa d. A fase de reabsorção acontece no túbulo contornado proximal, onde ocorre a segunda filtração ou reabsorção do sangue. Continua nos túbulos as toxinas que irão formar a urina e é reabsorvido pelos vasos sanguíneos as substância que são necessárias para o organismo. Módulo 5 - Sistema Endócrino 1. Introdução ao Estudo das Glândulas 1.1 – Tipos de Glândulas 1.2 – Classificação das Glândulas 2. Sistema Endócrino - Hipófise 2.1 - Anatomia 2.2 - Fisiologia 2.3 - Hormônios da Adenohipófise, Neurohipófise e Hipófise Intermediária PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia para Psicólogos. São Paulo: EDICON, 2004. Cáp. 8 FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu,2002. Cáp. XIV GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15.ed. Rio de Janeiro: Prentice/Hall do Brasil, 1993. Seção IV 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS GLÂNDULAS DEFINIÇÃO É um conjunto de células especializadas que têm como finalidade produzir secreções. · Hormônios - substâncias químicas que vão atuar em locais distantes da sua fabricação, tendo como objetivo a estimulação de determinados órgãos ou sistemas. · Enzimas - substâncias catalizadoras que vão modificar reações químicas. v EXÓCRINAS - liberam sua secreção numa cavidade ou no interior de um órgão através de ductos excretores. v ENDÓCRINAS - não possuem ductos; liberam hormônios diretamente na corrente sangüínea. v MISTAS - têm secreção exócrina e endócrina. ! Figura 1. Glândulas Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/ corpo-humano-sistema-endocrino/imagens/sistema- endocrino-62.jpg GLÂNDULAS EXÓCRINAS Ø SUDORÍPARAS Cada uma possui uma unidade secretora e um ducto longo e tortuoso que se abre na superfície da cútis por meio de um poro. Regulam a temperatura corpórea, pois, o suor absorve calor através da evaporação da água. Provocadores da sudorese: calor e emoção Ø SEBÁCEAS Possuem um ducto excretor amplo e curto. As células basais proliferam, acumulando gotículas secretadas como sebo. A secreção mantém a flexibilidade do extrato córneo da cútis e, em tempo frio conserva o calor corporal dificultando a evaporação Estão sob controle hormonal. Ø LACRIMAIS Secretam a lágrima que é ligeiramente alcalina e tem concentração igual a uma solução de 1,4% de cloreto de sódio. A lágrima mantém a frente dos olhos úmida, evitando o ressecamento do epitélio anterior da córnea. Ø SALIVARES São 3 glândulas pares: parótida, sublingual e submandibular. O conjunto da secreção das glândulas é chamado “Saliva”. A Saliva umedece, transporta e dissolve os alimentos e por meio da amilase salivar (ptialina) quebra os polissacarídeos.Também auxilia na limpeza dos dentes. Ø FÍGADO Produz a “Bile” que é armazenada na Vesícula Biliar e depois é secretada para o duodeno GLÂNDULAS ENDÓCRINAS Características: secreçõescontém hormônios os quais desempenham papel muito importante na reprodução, crescimento e metabolismo. Vão estimular uma célula alvo. Localização Algumas compreendem órgãos inteiros como Hipófise e Tireóide. Outras são agrupamentos celulares localizados em órgãos do corpo como as células intersticiais do testículo. GLÂNDULAS MISTAS Secretam substâncias para dutos e também para a corrente sangüínea Ø Pâncreas Exócrina - ácinos pancreáticos lançam secreções em ductos que desembocam no duodeno. O suco, amilase e a lipase pancreática contém enzimas que atuam na digestão. Endócrino - ilhotas pancreáticas disseminadas por todo o pâncreas lançam o hormônio Insulina e glucagon na corrente sangüínea. HIPÓFISE Hipófise ou glândula pituitária é um órgão com forma ovóide, medindo cerca de 1 cm de diâmetro e pesando de 0,5 a 1g. Localiza-se no interior da sela túrcica do osso esfenóide. Esta ligada ao cérebro pelo pedúnculo hipofisário (infundíbulo) A hipófise é constituída por três porções: hipófise anterior (adenohipófise), hipófise posterior (neurohipófise) e hipófise intermediária, são anatômicamente e funcionalmente distintas . Embriologicamente podemos dividir a hipófise em duas partes principais e uma menos importante que é a hipófise intermediária Lobo anterior (adenohipófise) e a hipófise intermediária originam-se da invaginação da orofaringe. Lobo posterior (neurohipófise) é uma extensão do hipotálamo, proveniente do assoalho do terceiro ventrículo. Os hormônios hipofisários são secretados de forma pulsátil, refletindo a estimulação pelos FATORES DE LIBERAÇAO HIPOTALÂMICOS específicos. Cada hormônio hipofisário obtém resposta especifica de tecido-alvo. Os produtos dessas glândulas periféricas irão exercer efeito de feedback a nível de hipotálamo e hipófise. O Hipotálamo corresponde a uma pequena área no SNC responsabilizada por fenômenos vitais, pela HOMEOSTASE e, dada a sua importância, evolutivamente foi privilegiada pela sua localização na parte central do cérebro, chamado de diencéfalo. É responsável pelo comando endocrinológico em geral, exerce ação direta sobre a hipófise e indireta sobre outras glândulas tais como adrenal, gônadas, tireóide, mamárias, e ainda sobre vários tecidos orgânicos (muscular, ósseo, vísceras), sendo assim capaz de regular a secreção destes através de um mecanismo de feed back negativo. O hipotálamo também tem outras funções primordiais para manter o equilíbrio do organismo. Nesse sentido, age sobre a regulação do metabolismo em geral através dos vários centros que influenciam no sono/vigília, fome, e sede entre outras, a partir da sensibilização dos diferentes receptores que despolarizam quando da composição alterada do sangue, da temperatura, entre outros. ! Figura 2: Hipófise Fonte: http://marcotuliosette.site.med.br/index.asp? PageName=Tumores-20da-20Hip-F3fise ADENOHIPÓFISE (hipófise anterior) Produz e armazena seis hormônios: Prolactina (PRL), Folículo-estimulante (FSH), luteinizante (LH), tireotrófico(TSH) , (LH),adrenocorticotrófico (ACTH) e o do crescimento (GH) NEUROHIPÓFISE (hipófise posterior) Armazena dois Hormônios produzidos pelos núcleos hipotalâmicos. A neurohipofise (ou hipofise posterior) representa um acumulo de axônios cujos corpos celulares estão no hipotálamo. Os hormônios da neurohipófise, ADH e ocitocina, são produzidos nos corpos desses neurônios hipotalâmicos e apenas armazenados na hipófise posterior. HIPÓFISE INTERMEDIÁRIA Produz e armazena um hormônio: melanócito (MSH) que regula a distribuição de pigmentos. PRINCIPAIS EFEITOS DOS HORMÔNIOS ADENOHIPOFISÁRIOS, HIPÓFISE INTERMEDIÁRIA E DOS HORMÔNIOS PRODUZIDOS NOS NÚCLEOS HIPOTALÂMICOS E LIBERADOS PELA NEUROHIPÓFISE • GH: Somatotrofina ou Hormônio do crescimento, promove crescimentodos músculos e ossos e atua no metabolismo • ACTH: Hormônio estimulante do córtex da suprarenal, produz três hormônios: glicocorticóides (cortisol), mineralocorticóides (aldosterona) e sexocorticóides (hormônio sexual masculino). • TSH: Hormônio Tireoestimulante (Tireotropina), estimula a glândula tireóide a produzir dois hormônios T 3 (triiodotirosina) e T 4 (tretaiodotirosina ou tiroxina) que promovem aumento do metabolismo. • FSH: Hormônio Folículo Estimulante é um hormônio gonadotrópico atua nas gonodas (ovários e testículos). Nas mulheres promove o desenvolvimento folicular ovariano e nos homens a espermatogênese (produção dos espermatozóides). • LH: Hormônio Luteinizante é um hormônio gonadotrópico atua nas gonodas (ovários e testículos). Nas mulheres promove a maturação final do óvulo, fazendo a liberação do óvulo do ovário para a tuba uterina e estimula a formação do corpo lúteo para produção de estrógeno e progesterona. No homem estimula os testículos para a produção do hormônio sexual masculino que é a testosterona. • Prolactina: É o principal hormônio estimulante da secreção do leite (pós-parto) • MSH: estimula melanócitos na pele e formação da melanina (e sua concentração). • Ocitocina: promove contrações uterinas e ejeção do leite contido nas glândulas mamárias. • ADH: promove retenção de água nos túbulos renais distais, diminui a sudorese. ! Figura 3: Hormônios da Hopófise Fonte: http://www.sosgerbil.hpg.ig.com.br/ sistemaendocrino.htm Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: Considerando que a glândula hipófise ou pituitária situa-se na base do encéfalo, em uma cavidade do osso esfenóide chamada tela túrcica, bem como além de exercerem efeitos sobre órgãos não-endócrinos, alguns hormônios, produzidos pela hipófise são denominados trópicos (ou tróficos) porque atuam sobre outras glândulas endócrinas, comandando a secreção de outros hormônios. Frente a esta afirmativa assinale a alternativa I- A glândula Hipófise ou pituitária possui duas partes: o lobo anterior (ou neuro-hipófise) e o lobo posterior (ou adeno-hipófise) II- O hormônio trófico tireotrópico atua sobre a glândula endócrina tireóide. III- O hormônio TSH tireoestimulante atua sobre as gônadas masculinas e femininas. IV- O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) - Age sobre o córtex das glândulas supra-renais. V- O hormônio (LTH) ou prolactina - Interfere no desenvolvimento das mamas, na mulher e na produção de leite. a) Apenas a alternativa I esta Incorreta. b) As alternativas I - II e III estão corretas. c) As alternativas I - III e V estão corretas. d) As alternativas II - IV e V estão corretas. e) Apenas a alternativa III esta correta. Se você compreendeu a fisiologia do Sistema Endócrino, assinalou a alternativa d. O item I informa somente as duas divisões embrionárias da hipófise não aponta a divisão intermediária. E o item III indica que o hormônio TSH atua nas gônadas e não na tireóide. Módulo 6 - Sistema Endócrino: Tireóide e Supra-Renais 1. Tireóide 1.1 Fisiologia 1.2 Mecanismo de Feed Back 1.3 Ação dos Hormônios Tireoidianos nos diferentes Órgãos 1.4 Doenças da tireóide 2. Supra renais 2.1 Fisiologia 2.2 Fisiologia da camada medular e cortical da supra renal 2.3 Hormônios: mineralocorticóides, glicocorticóides, sexocorticóides, adrenalina e noradrenalina com respectivas ações 2.4 Doenças das supra-renais Leitura Obrigatória: PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia para Psicólogos. São Paulo: EDICON, 2004. Cáp. 8 Leitura Complementar: FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básicados Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu,2002. Cáp. XIV GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15.ed. Rio de Janeiro: Prentice/Hall do Brasil, 1993. Seção IV 1. TIREÓIDE É uma glândula endócrina que contém hormônios tireoideanos Ações principais dos hormônios tireoideanos ! Aumentam a proporção de oxidação intra-celular ! São essenciais para atingir a idade adulta ! Afetam o metabolismo eletrolítico e o protéico ! Influenciam o metabolismo dos glicídios ! São essenciais para o desenvolvimento normal ! Aumentam a freqüência cardíaca Figura 1: Tireóide Fonte:http://maximoasinelli.wordpress.com/2010/11/19/ hormonios-produzidos-pela-tireoide-sao-responsaveis-pelo- metabolismo-do-corpo/ 1.1 FISIOLOGIA DA TIREÓIDE " A tireóide é controlada pelo hormônio tireoestimulante (TSH) da adenohipófise " Origina-se de uma envaginação do assoalho da faringe " Situada na face anterior do pescoço, à frente da traquéia, entre a quinta e sétima vértebra cervical " Peso varia de 20 a 30 gramas " Tem a forma de um h ou de u " Consiste de 2 lobos (direito e esquerdo), ligados por um istmo " Cada lobo é composto de grande número de lobos estruturais menores e estes são compostos por lóbulos " Um lóbulo é constituído de 20 a 40 ácinos ou folículos " Um aumento do volume não inflamatório e não neoplásico da glândula tireóide é denominado bócio. O bócio é endêmico em certas partes do mundo onde o solo e a água são deficientes em iodo A formação de quantidades normais de hormônios tireoideanos, depende da quantidade de iodo exógeno. O balanço de iodo é mantido por fontes dietéticas ou através de medicamentos e alimentação suplementar. O iodeto penetra na glândula tireóide por transporte ativo – mecanismo de captação de iodeto ou bomba de iodeto. 1.2 MECANISMO DE FEEDBACK A secreção dos hormônios da Adeno-hipófise depende dos estímulos provenientes do Hipotálamo, o qual produz substâncias capazes de estimular cada um dos seis hormônios, esta substâncias são chamadas de fatores de liberação. O HIPOTÁLAMO secreta o fator liberador do Hormônio Tireotrópico para a ADENOHIPÓFISE, que por sua vez libera TSH para a tireóide para que essa produza os seus hormônios T3 e T4 (Feedback positivo). Para inibir a secreção do TSH o HIPOTÁLAMO libera o fator de i n i b i ç ã o d o H o r m ô n i o T i r e o t r ó p i c o p a r a a ADENOHIPÓFISE que por sua vez suspende a secreção do hormônio TSH para a tireóide (Feedback negativo). 1.3 AÇÃO DOS HORMÔNIOS T3 E T4 NOS DIFERENTES SISTEMAS: A. Sistema cardiovascular a) circulação da pele – vasodilatação com perda de calor b) coração – taquicardia; aumento do débito cardíaco c) pressão arterial – aumenta a pressão sistólica,diminui a pressão diastólica B. Sistema respiratório a) aumenta o metabolismo b) aumenta o consumo de oxigênio e a eliminação de gás carbônico pelas células c) aumenta o teor de gás carbônico no sangue, que leva a uma estimulação dos centros respiratórios C. Sistema digestório a) aumenta o apetite b) aumenta a secreção digestiva c) aumenta a mobilidade do tubo digestivo, podendo produzir diarréia D. Sistema ósseo a) aumento de T3 e T4, causa saída de cálcio dos ossos, o qual é lançado no sangue e eliminado pela urina (rarefação óssea) C. Sistema nervoso a) aumento de T3 e T4: * insônia * nervosismo * ansiedade * tremor muscular 1.4 DOENÇAS DA TIREÓIDE: Hipotireoidismo ( mixedema) # Causas: * hipofisárias (mixedema hipofisário) * moléstia da glândula tireoideana # Sinais e sintomas: # Redução de temperatura corpórea # Cabelos ásperos # Pele seca e amarelada # Bradicardia # Respiração lenta # Edema # Redução do metabolismo # Atividade mental lenta # Sonolência # Movimentos musculares lentos Crianças com hipotireoidismo desde o nascimento são denominadas cretinas (cretinismo) e apresentam as seguintes características: # Anões # Retardo mental # Língua grande e contraída # Ventre protuso # Causas : 1. Deficiência de iodo 2. Hipotireoidismo congênito Hipertireoidismo # Causas: disfunção da glândula por tumores benignos ou malignos # Sinais e sintomas: # Nervosismo # Emagrecimento # Intolerância ao calor # Aumento da pulsação # Tremor fino nos dedos # Elevação do metabolismo # Aceleração dos movimentos respiratórios # Diarréia # Insônia # Sudorese # Elevação da temperatura corpórea Bócio Endêmico # Causas: ingestão alimentar de iodo deficiente. Ocorre quando a ingestão de iodo cai abaixo de 20mg/dia, a secreção de tireoxina (T4) diminui e sua síntese torna-se inadequada. Como resultado do aumento da secreção do TSH, a tireóide hipertrofia-se produzindo o bócio por deficiência iódica. Figura 2:Bócio F o n t e : h t t p : / / w w w . m e d i c a s u r . c o m . m x / w b / Medica_en_linea/Bocio_endemico Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: Considerando que a glândula tireóide situada no pescoço, produz hormônio e regula o metabolismo das pessoas, a falta ou excesso deste hormônio pode desregular todo o equilíbrio do organismo. Assinale a alternativa correta, no que se refere aos sintomas do Hipertireoidismo. (0,7) I- Constipação intestinal ,queda de cabelos, e unhas quebradiças II- Taquipsiquia, ansiedade e euforia. III- Agitação, insônia e tremores IV- Intolerância ao frio e depressão V- Perda de peso e tremores . VI- Aumento de peso, pele seca. a) As alternativas I II e III são sintomas do hipertireoidismo. b) As alternativas II e IV são sintomas do hipertireoidismo. c) As alternativas I.IV e VI são sintomas do hipertireoidismo. d) As alternativas I II e V são sintomas do hipertireoidismo. e) As alternativas II, III, e V são sintomas do hipertireoidismo Se você compreendeu o funcionamento da glândula tireóide, assinalou a alternativa e. Os itens I – IV e VI reuniram nesta alternativas referem aos sintomas de Hipotireoidismo 2. SUPRA RENAIS 2.1 FISIOLOGIA # São bilaterais # Localizam-se sobre os rins # Endócrinas # Pequenas # Peso de 3 a 6 gramas # Possuem 2 órgãos endócrinos – interno medular adrenal e o externo cortical adrenal " Medular adrenal: secreta as catecolaminas – adrenalina e noradrenalina " Cortical adrenal: secreta hormônios esteróides Figura 3: Supra Renal Fonte: http://www.flaviocbarreto.bio.br/ens_medio/ teste700.htm 2.2 FISIOLOGIA DA CAMADA MEDULAR E CORTICAL DA SUPRA RENAL Os hormônios medulares (adrenalina e noradrenalina) – ajudam a preparar o indivíduopara enfrentar as situações de emergência O controle principal da secreção adrenocortical é exercido pela hipófise anterior (ACTH), porém os mineralocorticóides está sujeito a outro controle independente – angiotensinaII. Cortical adrenal secreta: glicocorticóides – tem ação sobre o metabolismo dos carboidratos e das proteínas; mineralocorticóides –são essenciais para a manutenção do balanço do sódio e do volume do líquido extra celular; e os hormônios sexocorticóides (andrógenos e estrógenos adrenais), exercem discreto efeito sobre as funções de reprodução MORFOLOGIA DA MEDULA ADRENAL É formada por cordões entrelaçados de células, que são bastante inervadas Morfologicamente podem ser evidenciados 2 tipos de células, uma que secreta adrenalina e a outra que secreta noradrenalina MORFOLOGIA DA CORTICAL ADRENAL a) Zona glomerulosa – formada de grande células encaracoladas b) Zona fasciculada – células formam colunas que são separadas por seios venosos c) Zona reticulada - é constituída por colunas celulares que se entrelaçam formando uma rede As três zonas são capazes de secretar glicocorticóides e hormônios sexuais (andrógenos e estrógenos), a aldosterona (zona glomerulosa). AÇÕES DA ADRENALINA E NORADRENALINA (epinefrina e noraepinefrina) Estimulam o sistema nervoso e exercem ações metabólicas sobre a glicogenólise hepática e músculos Adrenalina e noradrenalina aumentam a força e a freqüência de contração do coração, a excitabilidade do miocárdio, dilatam os vasos coronários. Em outros órgãos a adrenalina e noradrenalina tem ações diferenciadas, a primeira é vasodilatadora e a outra vasoconstritora. 2 . 3 H O R M Ô N I O S : M I N E R A L O C O R T I C Ó I D E S , GLICOCORTICÓIDES, SEXOCORTICÓIDES, ADRENALINA E NORADRENALINA COM RESPECTIVAS AÇÕES Ações fisiológicas dos glicocorticóides ! Em homens adrenalectomizados ocorre perda de sódio, insuficiência circulatória, hipotensão e choque fatal ! A ausência dos glicocorticóides, ocorrem distúrbios no metabolismo de água, dos carboidratos, das proteínas e das gorduras ! Glicocorticóides + ACTH aumentam a secreção gástrica de ácido e pepsina, alterando a resistência da mucosa ! Ao ser exposto a um estímulo nocivo, aumenta a secreção do ACTH e glicocorticóide circulante – resistência ao estresse Ações fisiológicas dos mineralocorticóides ! Aumentam a reabsorção do sódio na urina, do suor, da saliva e do suco gástrico ! Aldosterona é o principal mineralocorticóide, sua ação pode aumentar o potássio e reduzir o sódio das células musculares e cerebrais Ações fisiológicas dos andrógenos e estrógenos adrenais ! Os andrógenos são hormônios que exercem e fe i t os mascu l i n i zas tes , p romovem o anabolismo protéico e o crescimento ; a testosterona de origem testicular é o andrógeno mais ativo ! A secreção dos andrógenos adrenais é controlada pelo ACTH ! A secreção excessiva desses hormônios nos adultos acentua as características já existentes ! Nos meninos na fase pré-púbere o excesso produz desenvolvimento precoce dos caracteres sexuais secundário, sem crescimento testicular (pseudo-puberdade precoce) Ações fisiológicas dos andrógenos e estrógenos adrenais ! Nas meninas pré-púberes e nas mulheres adultas a secreção excessiva dos andrógenos produz virilização – Sd. Adrenogenital ! Secreção em excesso em fetos femininos antes d a 1 2 a . S e m a n a p o d e r e s u l t a r e m pseudohermafroditismo feminino ! O estradiol é formado e secretado pela adrenal ! Mulheres ovariectomizadas, o nível urinário de estrógenos eleva-se e cai quando se remove as adrenais ! Normalmente a quantidade de estrógenos secretada é muito pequena para ter qualquer ação fisiológica 2.4 DOENÇAS DAS SUPRA-RENAIS SINDROME ADRENOGENITAL Por secreção excessiva de andrógenos produz as síndrome adrenogenital (hipersecreção androgênica) ! Masculinização – ocorre em homem adulto acentuando as características existentes ! Psudopuberdade Precoce – Meninos: desenvolvimento precoce dos caracteres sexuais secundários, sem crescimento testicular. – Meninas e Mulheres: produz virilização, quando acentuado produz a Sd. Adrenogenital ! Pseudohermafroditismo Feminino – em fetos geneticamente femininos, antes da 12ª. semana de gestação, ocorre o desenvolvimento dos órgão genitais externos masculinos SÍNDROME DE CUSHING ! Excesso de secreção de glicocorticóides ! Face de “lua” ! Obesidade de tronco ! Estrias abdominais ! Hipertensão ! Osteoporose ! Anormalidades mentais ! Freqüentemente diabetes mellitus Figura 4: Síndrome de Cushing Fonte: http://patologiasdasadrenais.blogspot.com/2009/05/ sindrome-de-cushing.html SÍNDROME DE CONN ! Excesso de secreção de mineralocorticóides ! Diminuição de potássio e retenção de sódio, geralmente sem edema – “fenômeno de escape” ! Fraqueza (falta de K) ! Hipertensão ! Poliúria ! Nefropatia MOLÉSTIA DE ADDISON ! Insuficiência adrenocortical – atrofia, desnutrição das glândulas adrenais causadas por doenças como: tuberculose, câncer ! Insuficiência adrenal completa é fatal ! Diminuição do tamanho do coração ! Hipotensão crônica ! Diminuição do trabalho cardíaco ! Estresse pode precipitar o colapso Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: (UFC/2008) O momento do vestibular, sem dúvida, causa nos candidatos uma mistura de sensações como prazer, por estar próxima a tão sonhada aprovação; emoção, por vivenciar uma grande escolha, e medo de cometer um equívoco ao responder as questões. Essas sensações estimulam o sistema nervoso, ocasionando taquicardia e aumento da freqüência respiratória. Assinale a alternativa que apresenta a glândula que foi estimulada e o hormônio produzido como conseqüência das sensações citadas no texto. a) Supra-renal e adrenalina. b) Tireóide e adrenalina. c) Tireóide e calcitonina. d) Hipófise e adrenalina. e) Pineal e melatonina Se você compreendeu o funcionamento da glândula supra- renal, assinalou a alternativa a. Em situação de estresse, de luta e fuga de conflito a camada medular da supra-renal libera os hormônios adrenalina e noradrenalina que tende a acelerar o funcionamento das vísceras. Módulo 7 –– Sistema Reprodutor Feminino. 1. Ciclo Menstrual 2. Ciclo Ovariano 3. Ciclo Uterino Leitura Obrigatória: PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia para Psicólogos. São Paulo: EDICON, 2004. Cáp. 7 Leitura Complementar FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu,2002. Cáp. XIII GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15.ed. Rio de Janeiro: Prentice/Hall do Brasil, 1993. Seção IV 1. CICLO MENSTRUAL · Menarca até a menopausa · Inicia no 1º dia da menstruação, até o 1º dia da menstruação seguinte. · Duração variável – entre 25 a 32 dias – menstruação de 3 a 8 dias ! Figura 1: Sistema Reprodutor Feminino Fonte: http://fisiologiaunifor.blogspot.com/2007/05/sistema- reprodutor-feminino.html 2. CICLO OVARIANO Cada folículo contém um óvulo imaturo Tem seu início quando um folículo em um dos ovários inicia um crescimento rápido (6 dias) os outros regridem (processo atrésico) – (FSH -hormônio folículo estimulante: estimula o crescimento dos folículos) 14º dia do ciclo o folículo distendido se rompe e o óvulo é expelido para a cavidade abdominal. O folículo que se rompeu durante a ovulação se enche de sangue, formando o corpo hemorrágico, este quando coagulado forma o corpo lúteo. Se não houver gravidez este se degenera e é substituído pelo corpo albicans – tecido cicatricial - (LH – hormônio luteinizante: estimula a maturação das células foliculares, promove a ovulação, desenvolve o corpo lúteo e o faz produzirestrógeno e progesterona) 3. CICLO UTERINO Todas as camadas do endométrio menos a mais profunda descama Estrógeno influência no crescimento do endométrio no período entre 5º e 14º dia do ciclo menstrual (fase de proliferação – fase de restauração do endométrio) Depois da ovulação o endométrio torna-se edematoso e as glândulas secretam ativamente (fase de secreção – preparação do útero para a implantação do óvulo fertilizado) Corpo lúteo regride, o suporte hormonal é removido, as artérias espiraladas sofrem constrição e a parte do endométrio que elas irrigam torna-se isquêmicas. O tecido lesado libera um anticoagulante, logo as artérias espiraladas se dilatam e suas paredes necrosadas se rompem produzindo hemorragia – fluxo menstrual. A hemorragia cessa quando as artérias espiraladas sofrem vaso constrição e um novo endométrio é regenerado. Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: 1 - O gráfico abaixo mostra os níveis hormonais durante a gestação. Leia as afirmativas a seguir. ! I. Durante a gravidez, a concentração de estrógeno e progesterona aumenta gradativamente e decai logo após o nascimento do bebê. II. Embora não haja menstruação durante o período gestacional, ocorre ovulação durante os nove meses de gestação. III. A menstruação ocorre quando a secreção de estrogênio e progesterona pelo corpo lúteo diminui. Como visualizado no gráfico acima, na gestação não ocorre menstruação, pois não há queda dos níveis hormonais. Assinale a alternativa CORRETA: a) Somente a afirmação I está correta. b) Somente as afirmações I e II estão corretas. c) As afirmações I e III estão corretas. d) As afirmações II e III estão corretas. e) As afirmações I, II e III estão corretas. Se você compreendeu o funcionamento do sistema reprodutor feminino, assinalou a alternativa c. O itens II esta incorreto, durante o período gestacional não acontece a ovulação, pois, os níveis de estrógeno e progesterona estão altos. Módulo 8 – Sistema Reprodutor Masculino 1. Anatômia do Sistema Reprodutor Masculino 2. Espermatogênese 3. Função da Vesícula Seminal 4. Função da Glândula Prostática 5. Função do Sêmen Leitura Obrigatória: Bibliografia Básica: PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia para Psicólogos. São Paulo: EDICON, 2004. Cáp. 6 Leitura Complementar: FATTINI, C. A.& DANGELO, J,G. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu,2002. Cáp. XII GANONG, W. F. Fisiologia Médica, 15.ed. Rio de Janeiro: Prentice/Hall do Brasil, 1993. Seção IV 1. Anatômia do Sistema Reprodutor Masculino • Testículos • Canais ou ductos deferentes • Vesículas seminais • Ductos ejaculatórios • Pênis • Próstata • Glândula bulbouretral 2. Espermatogênese Ocorre nos túbulos seminíferos (testículos) – início 12 aos anos – FSH (hormônio folículo estimulante – estimula a espermatogênese. LH (hormônio luteinizante – estimula a secreção de testosterona Após a formação no túbulo seminífero o espermatozóide passa ao epidídimo, onde permanece cerca de 18 horas a fim de ser maturado e desenvolver mobilidade dando capacidade de alcançar o óvulo. Pequena quantidade de espermatozóide é armazenada no epidídimo e a maior quantidade é armazenada nos canais ou ductos deferentes. Vida média no canal genital feminino varia de 24 a 72 horas. Quantidade habitual de líquido seminal ejaculado é em média 3,5 ml e cada ml de sêmen apresenta entre 80 a 200 milhões de espermatozóides. ! Figura 1: Sistema Reprodutor Masculino Fonte: http://www.spacesalud.com/ index_portuguese.htm 3. Função da Vesícula Seminal Glândula que secreta material mucóide contendo abundância de frutose e pequenas quantidades de ácido ascórbico, aminoácidos, fosfatos, cloretos, etc... É responsável por 60% do volume seminal. Nutri os espermatozóides. 4. Função da Glândula Prostática Secreta líquido fino, leitoso, alcalino. Constituído por ácido cítrico, cálcio, sódio,etc... É responsável por 30% do volume do sêmem. A característica do líquido prostático é alcalino o que é importante para a fertilização. Dá aspecto leitoso ao sêmem. 5. Função do Sêmen Sua composição provém de secreções do canal deferente, vesícula seminal, próstata e glândula bulbo uretral. Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: O sistema reprodutor masculino é o sistema encarregado de perpetuar a espécie através do ato sexual. No ser humano, ele funciona à base de estímulos físicos e nervosos. Quanto a esse sistema, assinale a alternativa INCORRETA: a) Os espermatozóides são produzidos pelos testículos, armazenados no epidídimo e durante a ejaculação são eliminados pelo canal deferente e uretra. b) As células de Sertoli executam várias funções, como suporte aos espermatozóides, digestão dos restos celulares durante a espermogênese, secreção de um fluido cuja correnteza leva os espermatozóides até a uretra peniana e nutrição aos espermatozóides. Elas se encontram nos testículos. c) O sêmem é composto de espermatozóides e líquidos produzidos pela vesícula seminal, próstata e glândulas bulbo-uretrais. d) Além de produção de secreções, a vesícula seminal tem também a função de armazenar espermatozóides maduros prontos a serem eliminados pela ejaculação. e) O líquido prostático é alcalino, o que ajuda a mobilidade do espermatozóide. Se você compreendeu o funcionamento do Sistema Reprodutor Masculino, assinalou a alternativa d. Os espermatozóides maduros a sua maior parte são armazenados no canal deferente e no epidídimo. A vesícula seminal tem por função de nutrir o espermatozóide com frutose ao sair do canal deferente e chegar ao canal ejaculatório.
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