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Análise Diferencial do Movimento dos Fluidos Daniel O. Tasaico Eng. Mecânico, M.Sc. Engenharia Ambiental A Equação Diferencial de Conservação de Massa Volume de controle elementar, cartesiano e fixo que mostra as vazões em massa de entrada e de saída nas faces, x. A Equação Diferencial de Conservação de Massa Para o volume de controle, como o escoamento em cada lado é aproximadamente unidimensional, a relação de conservação de massa é: ∂ρ ∂tVC∫ d oV + ρiAiVi( )sai i ∑ − ρiAiVi( )ent = 0 i ∑ Como o elemento é muito pequeno: ∂ρ ∂tVC∫ d oV ≈ ∂ρ ∂t dx dy dz A Equação Diferencial de Conservação de Massa Para a conservação da massa: ρu ρu+ ∂ρu ∂x( )dx Face esquerda Face direita A Equação Diferencial de Conservação de Massa Os seis fluxos (em todas as caras do elemento diferencial): A lei de conservação de massa Substituindo na lei de conservação de massa: ∂ρ ∂tVC∫ d oV + ρiAiVi( )sai i ∑ − ρiAiVi( )ent = 0 i ∑ Obtemos: ∂p ∂t dxdydz+ ∂ ∂x ρu( )dxdydz+ ∂ ∂y ρv( )dxdydz+ ∂ ∂z ρw( )dxdydz = 0 Onde o volume elementar se cancela em todos os termos. Conservação de massa para um volume de controle infinitesimal ou Equação da Continuidade ∂ρ ∂t + ∂ ∂x ρu( )+ ∂ ∂y ρv( )+ ∂ ∂z ρw( ) = 0 Somente requer que a massa específica e a velocidade sejam funções contínuas. O escoamento pode ser permanente ou não, viscoso ou sem atrito, compressível ou incompressível. A equação não leva em conta nenhuma fonte ou sumidouro dentro do elemento. Equação da Continuidade ∇ = iˆ ∂ ∂x + jˆ ∂ ∂y + kˆ ∂ ∂z ∂ ∂x ρu( )+ ∂ ∂y ρv( )+ ∂ ∂z ρw( ) ≡ ∇. ρV( ) ∂ρ ∂t +∇. ρV( ) = 0 Divergente do vetor ǷV Forma compacta da Equação da Continuidade: Equação da Continuidade n Casos particulares: n Para um fluido incompressível, ρ = constante; a massa específica não é função nem das coordenadas espaciais nem do tempo. Neste caso, a eq. da continuidade é simplificada para: ∂u ∂x + ∂v ∂y + ∂w ∂z =∇.V = 0 O campo de velocidade V(x,y,z,t) para escoamento incompressível deve satisfazer ∇.V = 0 Equação da Continuidade n Para escoamento permanente, todas as propriedades dos fluidos são, por definição, independentes do tempo; assim, e, no máximo, ∂ρ ∂t = 0 ρ = ρ x, y, z( ) ∂ρu ∂x + ∂ρv ∂y + ∂ρw ∂z =∇. ρV = 0 Exercícios n Para um escoamento bidimensional no plano xy, a componente x da velocidade é dada por u = Ax. Determine uma possível componente y para escoamento incompressível. Quantas componentes y são possíveis? Exercícios n Um amortecedor a gás na suspensão de um automóvel comporta-se como um dispositivo pistão-cilindro. No instante em que o pistão está L = 0,15 m afastado da extremidade fechada do cilindro, a massa específica do gás é uniforme em ρ = 18 kg/m3 e o pistão começa a se mover, afastando-se da extremidade fechada do cilindro com V = 12 m/s. Considere como modelo simples que a velocidade do gás é unidimensional e proporcional à distância em relação à extremidade fechada; ela varia linearmente de zero, na extremidade, a u = V no pistão. Encontre a taxa de variação da massa específica do gás nesse instante. Obtenha uma expressão para a massa específica média como uma função do tempo. Exercícios * Sob que condições o campo de velocidade V = a1x + b1y+ c1z( ) iˆ + a2x + b2y+ c2z( ) jˆ + a3x + b3y+ c3z( ) kˆ em que a1, b1,... = cte., representa um escoamento incompressível que conserva a massa? * Um campo de velocidade incompressível é dado por u = a(x2 – y2) , v desconhecida, w = b, em que a e b são constantes. Qual deve ser a forma do componente v da velocidade? Exercícios n Um rotor centrífugo de 40 cm de diâmetro é usado para bombear hidrogênio a 15°C e 1 atm de pressão. Calcule a rotação máxima possível do rotor para evitar efeitos de compressibilidade nas pontas das pás. Coordenadas Polares Cilíndricas n Volume de controle em coordenadas cilíndricas. No centro: massa específica ρ, velocidade V = eˆrVr + eˆθVθ + kˆVz Vo l u m e d e c o n t r o l e d i f e r e n c i a l e m coordenadas cilíndricas. Coordenadas Polares Cilíndricas Coordenadas Polares Cilíndricas A taxa líquida de fluxo de massa para fora da superfície de controle é dada por: ρV.dA = ρVr + r ∂ρVr ∂r + ∂ρVθ ∂θ + r ∂ρVz ∂z " #$ % &'SC ∫ dr dθ dz A massa dentro do volume de controle, em qualquer instante, é o produto da massa por unidade de volume, ρ, pelo volume, rdθdrdz. Desse modo, a taxa de variação da massa no interior do volume de controle é: ∂ ∂t ρd∀ = ∂ρ ∂t r dθ dr dzVC∫ Coordenadas Polares Cilíndricas Em coordenadas cilíndricas, a equação diferencial para a conservação da massa é então ρVr + r ∂ρVr ∂r + ∂ρVθ ∂θ + r ∂ρVz ∂z + r ∂ρ ∂t = 0 ou ∂ rρVr( ) ∂r + ∂ρVθ ∂θ + r ∂ρVz ∂z + r ∂ρ ∂t = 0 1 r ∂ rρVr( ) ∂r + 1 r ∂ ρVθ( ) ∂θ + ∂ ρVz( ) ∂z + ∂ρ ∂t = 0 Dividindo por r: Coordenadas Polares Cilíndricas Em coordenadas cilíndricas: ∇ = eˆr ∂ ∂r + eˆθ 1 r ∂ ∂θ + kˆ ∂ ∂z A equação também pode ser escrita em notação vetorial como: ∇.ρV + ∂ρ ∂t = 0 Para um fluido incompressível, ρ = constante, e a equação se reduz: 1 r ∂ rVr( ) ∂r + 1 r ∂ Vθ( ) ∂θ + ∂Vz ∂z =∇.V = 0 Coordenadas Polares Cilíndricas Para escoamento permanente, a equação reduz-se a: 1 r ∂ rρVr( ) ∂r + 1 r ∂ ρVθ( ) ∂θ + ∂ ρVz( ) ∂z =∇.ρV = 0 Exemplo Considere um escoamento radial e unidimensional, no plano rθ, caracterizado por Vr = f(r) e Vθ= 0. determine as condições sobre f(r) necessárias para que o escoamento seja incompressível. Campo de Aceleração de um Fluido Forma vectorial cartesiana de um campo de velocidades que varia no espaço e no tempo: V r, t( ) = iˆ u x, y, z, t( )+ jˆ v x, y, z, t( )+ kˆ w x, y, z, t( ) Sistema referencial euleriano. Campo vetorial de aceleração a do escoamento: a = dVdt = iˆ du dt + jˆ dv dt + kˆ dw dt Campo de Aceleração de um Fluido Aplicando a regra da cadeia: du x, y, z, t( ) dt = ∂u ∂t + ∂u ∂x ∂x ∂t + ∂u ∂y ∂y ∂t + ∂u ∂z ∂z ∂t u = dxdt v = dydt w = dzdt Por definição: du dt = ∂u ∂t +u ∂u ∂x + v ∂u ∂y +w ∂u ∂z = ∂u ∂t + V.∇( )u Cinemática: Aceleração de uma Partícula Fluida em um Campo de Velocidade a = dVdt = ∂V ∂t + u ∂V ∂x + v ∂V ∂y +w ∂V ∂z " # $ % & '= ∂V ∂t + V.∇( )V Aceleração Local Aceleração Convectiva D e s a p a r e c e s e o e s c o a m e n t o f o r permanente. Aparece quando a partícula se desloca por regiões com velocidade variável no espaço como em um bocal ou difusor axp = Du Dt = u ∂u ∂x + v ∂u ∂y +w ∂u ∂z + ∂u ∂t ayp = Dv Dt = u ∂v ∂x + v ∂v ∂y +w ∂v ∂z + ∂v ∂t azp = Dw Dt = u ∂w ∂x + v ∂w ∂y +w ∂w ∂z + ∂w ∂t Cinemática: Aceleração de uma Partícula Fluida em um Campo de Velocidade O conceito de Derivada Temporal Total (derivada substancial ou material) pode ser aplicado a qualquer variável. ∇ = iˆ ∂ ∂x + jˆ ∂ ∂y + kˆ ∂ ∂z Operador Nabla V.∇ = u ∂ ∂x + v ∂ ∂y +w ∂ ∂z Exercício Dado o campo de velocidades euleriano V = 3t iˆ + xz jˆ + ty2kˆ encontre a aceleração total de uma partícula. Cinemática: Aceleração de uma Partícula Fluida em um Campo de Velocidade arp =Vr ∂Vr ∂r + Vθ r ∂Vr ∂θ − Vθ2 r +Vz ∂Vr ∂z + ∂Vr ∂t aθp =Vr ∂Vθ ∂r + Vθ r ∂Vθ ∂θ + VrVθ r +Vz ∂Vθ ∂z + ∂Vθ ∂t azp =Vr ∂Vz ∂r + Vθ r ∂Vz ∂θ +Vz ∂Vz ∂z + ∂Vz ∂t Em coordenadas cilíndricas:Cinemática: Aceleração de uma Partícula Fluida em um Campo de Velocidade Escoamento bidimensional: V=V(x,y,t) a = DVDt = ∂V ∂t + u ∂V ∂x + v ∂V ∂y " # $ % & ' Escoamento permanente em três dimensões: Escoamento unidimensional: V=V(x,t) a = DVDt = ∂V ∂t +u ∂V ∂x DV Dt = u ∂V ∂x + v ∂V ∂y +w ∂V ∂z Exemplo: Aceleração de Partícula nas Descrições Euleriana e Lagrangiana V =V1 1+ x L( )!" #$iˆ Considere o escoamento bidimensional, permanente e incompressível através do canal plano convergente mostrado. A velocidade sobre a linha de centro horizontal (eixo x) é dada por Determine uma expressão para a aceleração de uma partícula movendo-se ao longo da linha de centro. Use (a) o método euleriano e (b) o método lagrangiano aceleração quando a partícula está no início e no final do canal. Equação da Quantidade de Movimento Aplicamos a segunda lei de Newton a uma partícula fluida infinitesimal de massa dm. Para um sistema: F = dPdt ! " # sistema onde a quantidade de movimento, P, do sistema é dada por Psistema = V dmmassa sistema( )∫ Equação da Quantidade de Movimento Para um sistema infinitesimal de massa dm, a segunda lei de Newton pode ser escrita dF = dm dVdt ! " # sistema Introduzindo a expressão para a aceleração de um elemento de fluido de massa dm em movimento num campo de velocidade, a lei de Newton pode ser escrita na seguinte forma vetorial dF = dm DVDt ! " # sistema = dm u∂V ∂x + v ∂V ∂y +w ∂V ∂z + ∂V ∂t % & ' ( ) * Força Atuando sobre uma partícula Fluida Consideremos a componente x da força atuando sobre um elemento diferencial de massa dm e volume dV=dxdydz. Somente aquelas tensões que atuam na direção x darão origem a forças de superfície na direção x. Força Atuando sobre uma partícula Fluida Se as tensões no centro do e lemento d i ferenc ia l forem tomadas como σxx, τyx e τzx, então as tensões atuando na direção x em cada face do elemento ( o b t i d a s p o r u m a expansão por série de Taylor em torno do centro do elemento) serão conforme mostrado na figura. Força Atuando sobre uma partícula Fluida Para obter a força de superfície resultante na direção x, dFSx, devemos somar as forças nessa direção. dFSx = σ xx + ∂σ xx ∂x dx 2 " # $ % & 'dydz− σ xx − ∂σ xx ∂x dx 2 " # $ % & 'dydz + τ yx + ∂τ yx ∂y dy 2 " # $ % & 'dxdz− τ yx − ∂τ yx ∂y dy 2 " # $ % & 'dxdz + τ zx + ∂τ zx ∂z ∂z 2 " # $ % & 'dxdy− τ zx − ∂τ zx ∂z dz 2 " # $ % & 'dxdy dFSx = ∂σ xx ∂x + ∂τ yx ∂y + ∂τ zx ∂z " # $ % & 'dxdydz Força Atuando sobre uma partícula Fluida Quando a força da gravidade é a única força de corpo atuante, a força de corpo por unidade de massa é igual a g A força resultante na direção x, dFx, é dada por dFx = dFBx + dFSx = ρgx + ∂σ xx ∂x + ∂τ yx ∂y + ∂τ zx ∂z " # $ % & 'dxdydz Similarmente para as componentes da força nas direções y e z: dFy = dFBy + dFSy = ρgy + ∂τ xy ∂x + ∂σ yy ∂y + ∂τ zy ∂z " # $ % & 'dxdydz dFz = dFBz + dFSz = ρgz + ∂τ xz ∂x + ∂τ yz ∂y + ∂σ zz ∂z " # $ % & 'dxdydz Equação Diferencial da Quantidade de Movimento Se substituirmos as expressões para as componentes dFx, dFy e dFz, da força dF atuando sobre o elemento de massa dm, nas componentes x, y e z da força na equação da segunda lei de Newton: dF = dm DVDt ! " # sistema = dm u∂V ∂x + v ∂V ∂y +w ∂V ∂z + ∂V ∂t % & ' ( ) * Obteremos as equações diferenciais do movimento: ρgx + ∂σ xx ∂x + ∂τ yx ∂y + ∂τ zx ∂z = ρ ∂u ∂t +u ∂u ∂x + v ∂u ∂y +w ∂u ∂z " # $ % & ' ρgy + ∂τ xy ∂x + ∂σ yy ∂y + ∂τ zy ∂z = ρ ∂v ∂t +u ∂v ∂x + v ∂v ∂y +w ∂v ∂z " # $ % & ' ρgz + ∂τ xz ∂x + ∂τ yz ∂y + σ zz ∂z = ρ ∂w ∂t +u ∂w ∂x + v ∂w ∂y +w ∂w ∂z " # $ % & ' Equação Diferencial da Quantidade de Movimento As equações anteriores são as equações diferenciais do movimento de qualquer partícula fluida satisfazendo a hipótese do contínuo. Antes que possam ser usadas na solução para u, v e w, expressões adequadas para as tensões devem ser obtidas em termos dos campos de velocidade e de pressão. Fluidos Newtonianos: Equação de Navier-Stokes Sabemos que para um escoamento newtoniano, unidimensional e laminar, a tensão de cisalhamento é proporcional à taxa de deformação angular: τ yx = du dy Para um escoamento tridimensional, a situação é mais complicada. Necessitamos usar expressões mais complexas para a taxa de deformação angular. Fluidos Newtonianos: Equação de Navier-Stokes As tensões podem ser expressas em termos de gradientes de velocidade e de propriedades dos fluidos, em coordenadas retangulares, como segue: τ xy = τ yx = µ ∂v ∂x + ∂u ∂y " # $ % & ' τ yz = τ zy = µ ∂w ∂y + ∂v ∂z " # $ % & ' τ zx = τ xz = µ ∂u ∂z + ∂w ∂x " # $ % & ' σ xx = −p− 2 3µ∇. V + 2µ ∂u ∂x σ yy = −p− 2 3µ∇. V + 2µ ∂v ∂y σ zz = −p− 2 3µ∇. V + 2µ ∂w ∂z onde p é a pressão termodinâmica local. A pressão termodinâmica está relacionada com a massa específica e com a temperatura por meio de relações termodinâmicas usualmente chamadas de equações de estado. Introduzindo essas expressões para as tensões nas equações diferenciais do movimento, obtemos: ρ Du Dt = ρgx − ∂p ∂x + ∂ ∂x µ 2 ∂u ∂x − 2 3∇. V$ % & ' ( ) * + , - . /+ ∂ ∂y µ ∂u ∂y + ∂v ∂x $ % & ' ( ) * + , - . / + ∂ ∂z µ ∂w ∂x + ∂u ∂z $ % & ' ( ) * + , - . / ρ Dv Dt = ρgy − ∂p ∂y + ∂ ∂x µ ∂u ∂y + ∂v ∂x $ % & ' ( ) * + , - . /+ ∂ ∂y µ 2 ∂v ∂y − 2 3∇. V$ % & ' ( ) * + , - . / + ∂ ∂z µ ∂v ∂z + ∂w ∂y $ % & ' ( ) * + , - . / ρ Dw Dt = ρgz − ∂p ∂z + ∂ ∂x µ ∂w ∂x + ∂u ∂z $ % & ' ( ) * + , - . /+ ∂ ∂y µ ∂w ∂z + ∂w ∂y $ % & ' ( ) * + , - . / + ∂ ∂z µ 2 ∂w ∂z − 2 3∇. V$ % & ' ( ) * + , - . / EQUAÇÕES DE NAVIER- STOKES Fluidos Newtonianos: Equação de Navier- Stokes As equações anteriores, quando aplicadas ao escoamento incompressível com viscosidade constante, se reduzem a: ρ ∂u ∂t +u ∂u ∂x + v ∂u ∂y +w ∂u ∂z " # $ % & '= ρgx − ∂p ∂x +µ ∂2u ∂x2 + ∂2u ∂y2 + ∂2u ∂z2 " # $ % & ' ρ ∂v ∂t +u ∂v ∂x + v ∂v ∂y +w ∂v ∂z " # $ % & '= ρgy − ∂p ∂y +µ ∂2v ∂x2 + ∂2v ∂y2 + ∂2v ∂z2 " # $ % & ' ρ ∂w ∂t +u ∂w ∂x + v ∂w ∂y +w ∂w ∂z " # $ % & '= ρgz − ∂p ∂z +µ ∂2w ∂x2 + ∂2w ∂y2 + ∂2w ∂z2 " # $ % & ' Equações de Navier-Stokes para um Fluido Newtoniano com Viscosidade Constante Não têm uma solução geral. Somente se tem soluções para poucos casos muito especiais. Se resolvem por métodos computacionais. ρ ∂V ∂t +V. ΔV # $ % & ' (= ρg −∇p+µ∇2V ∇2 = ∂2 ∂x2 + ∂2 ∂y2 + ∂2 ∂z2 Laplaciano g − 1 ρ ∇p+ν∇2V = ∂V ∂t +V.∇V Fluidos Newtonianos: Equação de Navier- Stokes Para o caso de escoamento sem atrito (µ = 0), as equações do movimento reduzem-seà equação de Euler, ρ d V dt = ρ g −∇p Exemplos n Fluxo permanente, laminar e viscoso em um tubo horizontal. n Fluxo passando sobre uma placa plana com impulso inicial. n Escoamento da camada limite ao longo de uma placa plana. Exemplo n Um líquido escoa para baixo sobre uma superfície plana inclinada em um filme laminar, permanente, completamente desenvolvido e de espessura h. Simplifique as equações da continuidade e de Navier- Stokes para modelar esse campo de escoamento. Obtenha expressões para o perfil de velocidades do líquido, a distribuição de tensões de cisalhamento, a vazão volumétrica e a velocidade média. Relacione a espessura do filme de líquido com a vazão volumétrica em um filme de água com espessura h = 1 mm, escoando sobre uma superfície de largura b = 1 m, inclinada de θ = 15° em relação à horizontal.
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