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ESTÁCIO ADMINISTRAÇÃO ARILDO JÚNIOR GOMES LANES ARTHUR HENRIQUE COELHO SOUZA BRENDA ANDRADE DE BARROS GISELLE DE MELO RODRIGUES HANS MILLER DA SILVA BARBOSA LOHAYNE ANDRADE BARROS VINICIUS DE MACEDO RAIMUNDO WELLINGTON GAMA ALVES GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Modal Marítimo Vila Velha - ES 2018/1 1 SUMÁRIO 1. MODAL MARÍTIMO:..............................................................................................2 1.1. HISTÓRICO (SURGIMENTO)...................................................................2 1.2. CARACTERÍSTICAS DO MODAL............................................................2 1.3. PRINCIPAIS TIPOS DE EMBARCAÇÕES................................................ 3 1.4. CUSTOS DE TRANSPORTE: FIXO E VARIÁVEL, DIRETO E INDIRETO............................................................................................... ...6 1.5. COMPRIMENTO MÉDIO DO PERCURSO EM KM .................................7 1.6. CAPACIDADE DO EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE (TON.).......................................................................................................8 1.7. VELOCIDADE (TEMPO EM TRÂNSITO) ................................. ...............9 1.8. DISPONIBILIDADE ................................................................................... 9 1.9. GRAU DE COMPETIÇÃO (NÚMERO DE OFERTA DE PRESTADORES DE SERVIÇO) ........................................................................................10 1.10. TRÁFEGO PREDOMINANTE (VALOR) ...................................... ..........11 1.11. NÍVEL DE RISCO....................................................................................14 2. APRESENTAÇÃO DO MODAL NO BRASIL......................................................16 2.1. HISTÓRICO......................................................................... ...................16 2.2. INFRAESTRUTURA................................................................................17 2.3. VIAS E MALHAS.....................................................................................19 2.4. CUSTOS X FRETES...............................................................................19 2.5. TIPOS DE VEÍCULOS UTILIZADOS......................................................23 2.6. MATRIZ DE TRANSPORTE (UTILIZAÇÃO DO MODAL NO BRASIL)............................................................................. .....................25 2.7. MAPAS....................................................................................................29 2.8. INVESTIMENTOS (PÚBLICO E PRIVADO) ................. .........................29 2.9. CARGAS TRANSPORTADAS (MATERIAIS) ......................... ...............31 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................32 2 1. MODAL MARÍTIMO 1.1. HISTÓRICO (SURGIMENTO) No aspecto da globalização, impulsionando o desenvolvimento interna e externamente, encontramos os modais de transporte que são requisitos fundamentais para o crescimento, oferecendo suporte a todos os tipos de negócio, proporcionando o desenvolvimento do produto em si, uma vez que a matéria prima trafega pelo globo até polos industriais, antes de sua transformação, e, posteriormente, proporcionando o transporte de mercadorias por todo o globo. Iremos tratar sobre o desenvolvimento do transporte marítimos, que se originou a cerca de 5.000 anos, quando os Fenícios, por volta de 3.000 A.C., aventuraram-se pelo Mar Mediterrâneo para expandir seu comércio e escoar o excedente de produção. Desde esse período até os tempos atuais esses grandes momentos históricos, que moldaram a humanidade, devem-se ao mar e o transporte através dele. Principalmente no que se refere ao Brasil, que foi ―descoberto‖ por Pedro Álvares Cabral, navegador português, que aqui chegou em 1500, enquanto buscava as Índias Orientais para fazer comércio. 1.2. CARACTERÍSTICAS DO MODAL Quanto aos pontos de navegação, o transporte marítimo pode ser: Costeira - navegação marítima que é realizada entre pontos da costa ou entre um ponto costeiro e um ponto fluvial; Navegação de longo internacional - navegação entre portos brasileiros e estrangeiros. Entre as vantagens desse tipo de transporte podemos citar: Maior capacidade de carga, onde, dependendo da capacidade do navio, é possível transportar toneladas de produtos de uma só vez; 3 Carrega qualquer tipo de carga, podendo ser químicos, combustíveis, alimentos, areia, cereal, minério, automóveis, caixas, paletes, barril, contentores e até carga viva; Menor custo de transporte, diante da possibilidade de transportar maior quantidade; É o meio de transporte menos poluente se levar em conta em relação a quantidade de mercadoria transportada. No entanto, esse tipo de transporte apresenta algumas desvantagens, sendo elas: Necessidade de transbordo nos portos; Distância dos centros de produção, haja vista que nem sempre estão próximos aos portos; Maior exigência de embalagens para condicionar a mercadoria segundo necessidades de transporte; Menor flexibilidade nos serviços aliados a frequentes congestionamentos nos portos. Fica a critério das empresas, portanto, identificar entre os modais disponíveis, quais se adequam mais às suas necessidades diante das vantagens e desvantagens do transporte marítimo. 1.3. PRINCIPAIS TIPOS DE EMBARCAÇÕES Encontramos no mercado diversos tipos de embarcações, que vão desde navios da antiga idade até os enormes graneleiros modernos. A principal divisão refere-se ao tipo de carga transportada, podendo ser de: Pessoas (transatlânticos, catamarãs, etc), Produtos (cargueiros, graneleiros, etc), ou Militares (cruzador, porta aviões) Vamos citar abaixo alguns que estão mais relacionados com o trabalho em questão: a) 4 Navio de carga e carga geral: Navio mercante destinado ao transporte de mercadorias e cargas, onde aguenta cerca de 4000 contêineres e, tomando como base, já foi intitulado como o maior meio de transporte já construído. Figura 1 - Navio de carga e carga geral. Fonte: (http://portosmercados.com.br/site/log-in-logistica- confirma-participacao-no-navegar-2014). b) Gaseiro: É um tipo de navio construído para transportar gás liquefeito de petróleo. Conhecido por seus tanques de formato arredondado acima do convés. Figura 2: Gaseiro. Fonte: (http://meumundoeumnavio.blogspot.com.br/2010/08/navios- gaseiros.html) c) 5 Graneleiro: É um navio que realiza transportes de mercadorias a granel. O Brasil tem o maior graneleiro do mundo, com as dimensões de 362 metros de comprimento e capacidade de carga para 400 000 toneladas. Figura 3: Graneleiro. Fonte (http://gigantesdomundo.blogspot.com.br/2013_12_01_archive.html) d) Navio porta-containers: É um navio que transporta containers e seus porões são equipados com guias ou celas, para carregar e descarregar os containers, agilizando as suas operações Figura 4: Navio porta-containers. Fonte: (http://www.coffeebreak.com.br/noticia/55919/Exportacoes- de-cafe-brasileiro-crescem-2-5-em-marco.html) e) 6 Navio petroleiro: É um tipo particular de navio tanque, utilizado para o transporte de hidrocarbonetos, nomeadamente petróleo bruto e derivados. Figura 5: Navio petroleiro. Fonte: (http://osfundamentosdafisica.blogspot.com.br/2013/09/caiu-no- vestibular_19.html)1.4. CUSTOS DE TRANSPORTE: FIXO E VARIÁVEL, DIRETO E INDIRETO Custo fixo Navios e equipamentos Custo operacional Custo variável Os custos variáveis são os custos de viagem e incluem gastos com consumíveis, o óleo lubrificante e, águas potável e destilada. Capacidade para transportar grande tonelagem. Formação do Custo do Navio O custo de capital é formado pelo conjunto de encargos pertinentes à propriedade do navio em si. O gasto operacional corresponde aos custos fixos de disponibilidade do navio para que fique pronto para operar. 7 Custo de Aquisição O custo de aquisição é alcançado a partir da soma dos custos de produção e obtenção de material. Custo de Material É todo custo de obtenção de máquinas e equipamentos e chapas, para a construção do navio ou para instalação no navio construído. Custo de Produção Todo custo dispendido nos métodos de tratamento de chapas como, esmerilhamento, corte, solda, etc. e na montagem de equipamentos a bordo, como na edificação. Custos Operacionais Anuais Os custos operacionais podem ser fixos ou variáveis. Os custos fixos correspondem às despesas para colocar o navio pronto para operar e pode ser dividido nas seguintes parcelas: Manutenção e reparo Tripulação Administração Depreciação Seguro 1.5. COMPRIMENTO MÉDIO DO PERCURSO EM KM Excluindo determinadas exceções, como o acesso a certos portos, não há uma via materializada na qual os transportes se movimentam. Tem-se uma linha avaliada a ser seguida pela embarcação, denominada rota. 8 Longo Curso: É a navegação internacional alcançada através dos oceanos, abrangendo navios regulares (liners) e os de rotas irregulares (tramps). Cabotagem: Define o transporte marítimo ao longo da costa. É a navegação nacional. O Navio é o transporte apropriado para a navegação em mares, rios e lagos. Sua construção obedece a especificações para perfeita navegabilidade. A unidade de velocidade em navegação é usualmente expressa em nós. Estando a média de 20 a 22 nós, os mais rápidos alcançando 26 nós ou 48,15 km/h². Um (1) nó equivale a uma milha náutica/hora que é igual a 1,852 km/h. 1.6. CAPACIDADE DE EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE (TON.) O transporte marítimo é um meio de transportar pessoas de um lugar para o outro ou atividades relacionadas ao comercio. O transporte marítimo é aquele feito por navios em oceanos e mares ele o utiliza como via, pode ser de cabotagem/costeira (cuja navegação marítima é realizada entre pontos da costa ou entre um ponto costeiro e um ponto fluvial) ou de navegação de longo curso/internacional (navegação entre portos brasileiros e estrangeiros) ele é o único meio de transporte que pode ser utilizado para levar toneladas de produtos de uma única vez também são utilizados para serviços militares exemplo porta aviões militares. Ele pode incluir qualquer tipo de carga Química, Combustíveis, alimentos, cereal, caixas, areia, Minério, Automóveis, paletes, Barril, contentores etc. É de fácil identificação os que são usados para o transporte de pessoas dos que são utilizados para transportar mercadorias, nos podemos notar a diferença através de formas, tamanho, propulsão e a profundidade da água. 9 1.7. VELOCIDADE (TEMPO EM TRÂNSITO) É triste explicar como um país cujo litoral é de 9.198 km e que possui uma rede hidroviária enorme, ainda não explore adequadamente o transporte marítimo. Em uma pesquisa feita em agosto de 2013 pelo jornal Estadão, um contêiner com commodities ou produtos finais demora, em média, 21 dias para ser liberado, após a chegada ao porto de Santos, são 19 dias a mais que no porto de Roterdã, na Holanda. Também há indícios de que os Portos brasileiros possuem produtividade quase 40% inferior à observada no porto chinês de Qingdao Com relação à velocidade dos navios, deve-se ser ressaltado que a mesma está profundamente correlacionada com o problema de custo de combustível, sendo este, uma grande parcela do custo de viagem da embarcação. De acordo com apresentação feita pelo ministério a senadores e deputados, em 2012 no porto de Santos, o maior do país, os navios registraram estadia média de 18,7 dias para serem carregados com milho. Desse total, 16,3 dias, ou 87,4% da permanência, foram apenas de espera para atracar. Caminhões e navios parados significam inatividade e prejuízos, para o freguês, para as companhias e, o mais importante, para a economia do país, que perde, em média, de 40 a 50 mil dólares, por embarcação reclusas nos portos. 1.8. DISPONIBILIDADE O Modal Marítimo é bastante usado em países desenvolvidos para transportes de grandes volumes a longas distâncias, pois é o meio de transporte mais barato que rodovias e ferrovias. Atualmente, o modal marítimo representa o principal meio de transporte no comércio internacional, mas ainda é uma modalidade de transporte pouco explorada no Brasil, em comparação aos meios ferroviário e rodoviário. 10 Embora ofereça capacidade de alta disponibilidade devido à nossa costa de nove mil quilômetros, e nossos quarenta e dois mil quilômetros de rios navegáveis, demonstra, de fato, uma baixa disponibilidade, resultado da escassez de infraestrutura portuária, altos custos de transporte, fiscalização, burocracia, dentre outros. No caso dos portos, os baixos investimentos, principalmente nos acessos terrestre e marítimo, que ainda estão em poder do Estado, resultam em limitações ao porte dos navios com capacidade de atracação e em longas filas de caminhões e vagões. O modal marítimo tem como vantagens a maior capacidade de carga, o menor custo de transporte, bem como a flexibilidade para transporte de produtos químicos. Ainda o sistema portuário brasileiro acaba perdendo em produtividade pela falta de equipamentos necessários para movimentação de cargas, tendo como desvantagem a necessidade de transbordo nos portos, a distância dos centros de produção, maior exigência por embalagens homologadas. 1.9. GRAU DE COMPETIÇÃO (NÚMERO DE OFERTA DE PRESTADORES DE SERVIÇO) Competitividade depende não só do esforço de investimento modernizador por parte do empresário, mas também do rendimento da economia como um todo e da eficácia do governo na criação de condições para alcançar vantagem competitiva. A triagem do regulamento torna-se muito mais complexa do que no transporte nacional porque os produtos precisam passar por inúmeros portos e alfândegas para entrar ou sair de um país. Dada a evolução tecnológica e a consequente modernização das embarcações, os tipos de Navios foram se especializando para atender as especificidades dos tipos de carga. 11 No Brasil, o Modal Marítimo ainda é pouco utilizado devido à escassez de infraestrutura, burocracias, fiscalizações precárias e outros. No ranking feito pela Via Brasil Transaereo em Março de 2017, em primeiro lugar se encontra o modal rodoviário com 61,1% sendo o mais utilizado, em segundo lugar o modal ferroviário com 20,7% de utilização, em terceiro o modal aquaviário com 13,6% de utilização, em seguida o modal dutoviário com 4,25% e por último o modal aéreo com 0,4% de utilização. Cada qual dos modais tem suas especificidades, a escolha é feita pelas empresas levando em consideração o custo adequado e o tempo. Se comparado aos outros países que possuem alta eficiência logística, há distorções consideráveis, analisando a atual infraestrutura brasileira e exterior. 1.10. TRÁFEGO PREDOMINANTE (VALOR) FLUXO DE CARGAS – 2017 O porto de Vitória movimentou, no cais público, 6.061.804t de cargas. As principais cargas movimentadas foram: • No cais público em longo curso Cargas importadas – Granel sólido: trigo485.786t, malte 199.556t, fertilizantes 70.346t – Granel líquido: diver 699.845t (inclui contêineres). Cargas exportadas – Granel sólido: ferro gusa 1.903.355t – Carga geral: produtos siderúrgicos 175.585t, mármore/granito em blocos 609.319t, celulose 335.251t, bobina de papel 14.703t, açúcar 205.529t, outros 713.667t (inclui contêineres). • Na cabotagem 12 Cargas desembarcadas – Granel líquido: óleo diesel 75.004t, gasolina 40.009t – Carga geral: tubos flexíveis 4.138t, bobinas 1.942t, outros 110.275t (inclui contêineres). Cargas embarcadas – Carga geral: tubos flexíveis 31.506t, bobinas 1.727t, outros 287.527t (inclui contêineres). Obs.: As cargas foram movimentadas no cais de Vitória, cais de Capuaba, no de São Torquato (Frannel/TA) e no terminal da Ilha do Príncipe (Flexibras). MÉDIA POR BERÇO Berço: 905 Quantidade de navios: 48 Comprimento (m): 204 TPB x 1000: 60 Estadia Tempo Espera (H): 73 Tempo Atracado (H): 133 Total (H): 206 Exportação (t): 39.386 Embarque por tempo atracado (t/h): 296 TABELA I - Utilização da Infra-estrutura Portuária TAXA DEVIDA PELO REQUISITANTE VALOR R$ 1 - Por tonelada de mercadoria carregada, descarregada ou baldeada: 1.1 - De carga geral e granel sólido....................................................................5,56 1.2 - De granel líquido.........................................................................................2,68 1.3 - De açúcar ensacado operado no Cais Comercial...................................4,74 13 2 - Por conteiner cheio..........................................................................................67,89 3 - Por veículo movimentado pelo sistema "roll-on-roll-off": 3.1 - Até 2,5 Toneladas...........................................................................................8,34 3.2 - Acima de 2,5 toneladas...................................................................................6,70 4 - Por TRL das embarcações que se utilizarem de sinalização, balizamento, canal de acesso e/ou área de fundeio sem movimentação de carga nas instalações portuárias mantidas pela Administração do Porto...................1,10 5 - Por tonelada de "bunkers" abastecimento de óleo aos navios dentro do Porto Organizado de Vitória e Barra do Riacho, atracados a contrabordo das referidas embarcações...........................................................................................................1,33 6 - Por embarcação empregada na navegação de apoio marítimo a exploração de petróleo e gás offshore.....................................................................................2.494,00 TABELA II - Utilização da Infra-estrutura Portuária Esta Tabela remunerará as facilidades portuárias construídas para a atracação das embarcações (cais e dolfins de atracação). TAXA DEVIDA PELO REQUISITANTE VALOR R$ 1 - Por metro linear do comprimento da embarcação atracada, por hora ou fração, conforme a seguinte tabela: 1.1 - Até 12 Horas...........................................................0,44 1.2 - Até 36 Horas...........................................................0,52 1.3 - Até 60 Horas...........................................................0,59 1.4 - Até 96 Horas...........................................................0,66 1.5 - Acima de 96 horas .................................................0,74 14 2 - Por embarcação empregada na navegação de apoio marítimo a exploração de petróleo e gás offshore, por período de 6 horas ou fração.................................748,20 1.11. NÍVEL DE RISCO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Saúde Humana Ecossistemas da ADA e AID Preventivo - CODESA Objetivos: Definir as atividades e procedimentos a serem adotados durante a realização das atividades no Porto Organizado de Vitória, visando prevenir, controlar e reduzir os riscos identificados na Análise de Risco, bem como, promover uma sistemática voltada para o estabelecimento de orientações gerais de gestão, com vistas à prevenção da ocorrência de acidentes nas operações com cargas perigosas, que possam causar danos a comunidade circunvizinha ao porto, aos funcionários locais, ao meio ambiente e as instalações, proporcionando uma operação das instalações dentro de padrões ambientais considerados aceitáveis ao longo de sua vida útil. Justificativa: A operação portuária envolve uma série de riscos de acidentes e ocorrências com impactos sobre pessoas e meio ambiente. Tendo em vista estabelecer parâmetros para análise destes riscos foi elaborada uma Análise e Avaliação dos Riscos às Pessoas e ao Meio Ambiente em Operações Portuárias para o Porto Organizado de Vitória. A análise de riscos realizada pela empresa RioInterportConsult Engenharia Ltda. concluiu, de modo geral, que a operação portuária se classifica como uma 15 atividade de risco MODERADO, desde que sejam implementadas medidas de prevenção e de gerenciamento de riscos. Assim sendo, justifica-se o estabelecimento de um Programa de Gerenciamento de Riscos associados à operação portuária, a fim de prevenir a ocorrência de acidentes e resguardar tanto a saúde e vidas humanas quanto os ecossistemas do entorno do empreendimento. Impactos Relacionados (conforme análise de impactos): (7) Riscos de acidentes. Indicadores: Número de acidentes ambientais registrados 16 2. APRESENTAÇÃO DO MODAL NO BRASIL 2.1. HISTÓRICO A viagem de Cabral de Portugal ao Brasil, em 22 de abril de 1500, com 13 embarcações, foi o que marcou a primeira operação do transporte marítimo na Terra de Vera Cruz. Foi criado em 1532, as Capitanias Hereditárias e assim foram surgindo núcleos portuários, e a partir daí o transporte costeiro foi sedo utilizado. O rio São Francisco, marcou esse início de transporte, sendo feitas pequenas embarcações e contribuindo para o avanço da pecuária para o interior da Colônia. Os bandeirantes, no sul da Colônia, utilizavam o rio Tietê para a procura de metais preciosos. Cabotagem, era a única opção de transporte marítimo, que fazia a ligação para os principais portos do Brasil. Em 1659, o governador Salvador de Sá, deu início no Rio de Janeiro, a construção do galeão Padre Eterno e este era considerado o maior navio do mundo, e em 1663, ele chegou a Lisboa efetivando a importância do comércio com a colocação de embarcações maiores com grande capacidade de carga. Em 1763, foi realizada a construção naval na Colônia e assim, implementado o arsenal da Marinha, permitindo a construção de navios de cabotagem e de longo curso. Em 28 de janeiro de 1808, houve o advento da família real portuguesa ao Brasil, e o rei D João, ordenou através de um decreto a abertura dos portos brasileiros ‗as nações Amigas, permitindo a maior movimentação de transações comerciais nos principais portos da Colônia. Em 1820, foi construído um farol possibilitando um melhor auxílio a navegação na Barra do Rio Grande do Sul e de outro posteriormente, em Recife. 17 No Rio de Janeiro, ainda no período regencial, foi fabricada a primeira linha de navegação a vapor do país, ligando o Rio de Janeiro a Niterói. Em 22 de abril de 1826, foi aprovado o contrato com a casa Terrand Thomas para a criação do que seria a primeira empresa de transporte marítimo de cabotagem, fazendo a ligação da capital do governo ao Pará, com escalas no estado da Bahia, em Pernambuco, Ceará e no Maranhão. Do ponto de vista institucional, com passagem da operação, da construção e da manutenção de importante infraestrutura de transportes par o setor privado, o governo federal criou a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), que é um órgão regulador e fiscalizador das concessionárias privadas. 2.2. INFRAESTRUTURA O transporte marítimono Brasil é de extrema importância para a economia do país, além da contribuição histórica nos aspectos de expansão mercantil e cultural, detém de aproximadamente 95% das mercadorias transportadas dentro do comércio exterior brasileiro. O país possui mais de 8.500km de costa e 43.000km de hidrovias. O Transporte marítimo, divide-se em dois segmentos principais: a navegação de longo curso e a navegação de cabotagem. O segmento de navegação de longo curso diz respeito às rotas internacionais, normalmente de longa distância, assim como os serviços de alimentação de suas linhas, conhecidos como ―Feeder Service‖. Já a navegação de cabotagem é destinada à realização de viagens ao longo da costa brasileira. Os portos marítimos são os terminais onde ocorre a maioria dos processos administrativos, operacionais e de fiscalização destas atividades. Os terminais são instalações portuárias exploradas por empresas públicas ou privadas, dentro ou fora da área do porto, utilizadas na movimentação e/ou armazenagem de cargas destinadas ou provenientes do transporte aquaviário. A 18 administração dos terminais portuários pode ser sob forma de gestão pública, privativa ou privada. Os terminais públicos são administrados por governos estaduais, municipais ou por órgão vinculado ao Ministério dos Transportes. Os terminais privativos podem ser de uso exclusivo, para movimentação de carga própria, ou de uso misto, para a movimentação de cargas próprias ou de terceiros. Por sua vez, os terminais privados são terminais administrados por empresas privadas e destinados exclusivamente à movimentação de carga própria. A navegação de longo curso é utilizada para o transporte de mercadorias entre países e responde pela maior parte da movimentação de importação e exportação do Brasil. Todas as operações de navegação têm origem e destino em terminais portuários, que se constituem em peças fundamentais na logística das operações de comércio exterior. Sua operação deve ser ágil, segura e com fluxo contínuo de informações para garantir o desempenho e competitividade do comércio internacional do País. Como o transporte marítimo concentra mais de 90% do volume da movimentação de cargas internacionais do País, os portos acumularam, nos últimos anos, grandes investimentos. O Brasil possui 37 Portos Públicos organizados no país. Nessa categoria, encontram-se os portos com administração exercida pela União, no caso das Companhias Docas, ou delegada a municípios, estados ou consórcios públicos. A área destes portos é delimitada por ato do Poder Executivo segundo art. 2º da Lei nº 12.815 de 5 de junho de 2013. Na esfera de competências da SEP/PR, segundo as atribuições definidas no art. 65 da Lei nº 12.815/ 2013, encontram-se outros quatro portos fluviais delegados a estados e municípios. É importante frisar que a Secretaria de Portos (SEP) usa como classificação de porto marítimo ou fluvial o tipo de navegação longo curso ou interior, e não por localização geográfica. Por exemplo, o Porto de Manaus é geograficamente fluvial/rio, entretanto na classificação da SEP é considerado marítimo por receber embarcações de linhas oceânicas. 19 Ressalta-se que este levantamento não considera as Instalações Portuária Públicas de Pequeno Porte - IP4 - uma vez que a Lei 12.815 de 05/06/2013 passou estas instalações para a esfera de atuação do Ministério dos Transportes. Abaixo segue uma tabela com os principais portos brasileiros e sua produção em transporte de cargas por toneladas, sendo o porto de Santos o maior terminal portuário do Brasil. 2.3. VIAS E MALHAS No Brasil, o transporte marítimo, que compreende a navegação em mar aberto, separa-se em quatro tipos de navegação: longo curso, cabotagem, apoio marítimo e apoio portuário. A Lei no 9.432/1997 define a navegação de longo curso como aquela realizada entre portos brasileiros e estrangeiros. Define a navegação de cabotagem como aquela realizada entre pontos ou portos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou essa e as vias navegáveis interiores. A navegação de apoio marítimo, por sua vez, é aquela realizada para o apoio logístico a embarcações e instalações em águas territoriais nacionais e na Zona Econômica, que atuem nas atividades de pesquisa e lavra de minerais e hidrocarbonetos. A navegação de apoio portuário, por fim, é aquela realizada exclusivamente nos portos e nos terminais aquaviários, para atendimento a embarcações e instalações portuárias. 2.4. CUSTOS X FRETES Os custos e taxas do transporte marítimo somam: o transporte em si, o frete, os custos portuários e a carga tributária dos países de destino. Custo do transporte: é calculado de acordo com as características de cada carga: peso, volume, fragilidade, embalagem, valor, distância e localização dos portos. 20 Frete: é colocado de acordo com o peso ou volume da carca. Quanto aos custos portuários, os países seguem modelos tarifários próprios. Documento: Conhecimento de Embarque, popularmente conhecido como, como Bill of Lading. A composição do valor de um frete marítimo inclui uma série de fatores que devem ser considerados pelo armador ou agente para que o produto chegue ao exportador ou importador. No frete básico é simples, vai prevalecer o maior fator entre o peso bruto por tonelada e a metragem cúbica. Entretanto, há uma série de taxas e sobretaxas que devem ser acrescidas ao frete marítimo básico por meio de um percentual. As taxas são aqueles incidentes sobre a carga, ou seja, sobre o tamanho, preço, periculosidade etc. Já as sobretaxas incidem em face da navegação — para cobrir custos com combustível, rota perigosa, porto secundário etc. Essas são as principais taxas e sobretaxas cobradas no frete marítimo, mas existem outras específicas para cada tipo de operação ou produto: 1. Sobretaxa de combustível (bunker surcharge) Essa sobretaxa corresponde a um percentual sobre o frete básico e sua finalidade é cobrir os custos com combustível durante a viagem. Ela também é conhecida como BAF — Bunker Additional Fuel. 2. Taxa para volumes pesados (heavy lift, overweight) Quando uma mercadoria apresenta excesso de peso, cobra-se essa taxa. Ela também é recolhida no caso de produtos que necessitam de equipamentos de manuseio ou mão de obra especializada. Esse encargo vale tanto para embarque quanto para desembarque ou arrumação da mercadoria no navio. Ou seja, sempre que esse produto precisar ser movimentado. 3. Taxa para volumes de grandes dimensões (extra lenght charge, overdimensions) 21 Incide sobre toda mercadoria com comprimento superior a 12 metros, independentemente do seu peso. 4. Fator de ajuste cambial (currency adjustment factor) Trata-se de um fator de correção monetária que se aplica sobre a soma do frete básico, da sobretaxa de combustível e das taxas para volumes pesados e de grandes dimensões — se houver. 5. Taxa mínima (minimum freight) Para volumes pequenos, normalmente com menos de 1 tonelada ou 1 m³, aplica-se essa taxa mínima. É o menor encargo necessário para cobrir os custos do frete marítimo. 6. Taxa temporária (temporary rate) Basicamente, ela força uma competição entre outsiders e tramps, atendendo, assim, a algumas condições de abertura de mercado. A taxa temporária estabelece bases reduzidas de frete em determinadas épocas do ano. 7. Taxa de frete por atacado (lumpsum rate) É negociada entre as partes — cliente, agente e armador —, sendo fixada para o embarque do produto como um todo. 8. Taxa de prosseguimento (through rate) É cobrada pelo armador para que a mercadoria prossiga por via marítima ou terrestre até o seu destino final. A taxa de prosseguimento cobre os custos desse transbordo entre os 2 transportadores envolvidos. 9. Taxa de seguro (ad valorem rate) Paraque as mercadorias estejam asseguradas, cobra-se um percentual, que incide na composição do frete. 22 10. Taxa adicional de porto (minor port additional) Sempre que uma carga é embarcada ou desembarcada em um porto secundário ou mesmo fora da rota, cobra-se a taxa adicional de porto. 11. Sobretaxa por congestionamento (congestion surcharge) Nos portos onde há grande movimentação e demora para atracar o navio, cobra-se essa sobretaxa — um percentual sobre o frete básico definido pela conferência da mercadoria. Formas de afretamento: Bare Boat (Casco Nu): o Fretador transfere a posse do navio sem tripulação, combustível ou sobressalentes, mediante o pagamento de um aluguel por prazo determinado. No Brasil isso não é usual, à exceção dos navios de propriedade do BNDES. Time Charter (a Tempo): o Fretador transfere ao Afretador as decisões comerciais quanto a um navio tripulado e abastecido, por um prazo determinado, mediante o pagamento de um aluguel (HIRE) diário, normalmente estabelecido em dólares americanos, de forma a cobrir os custos com a tripulação, manutenção, depreciação e mais a taxa de lucro, funcionando na prática como um taxímetro. Cabe também ao Afretador as despensas variáveis. Voyage Charter (por Viagem): o Armador coloca o navio à disposição do Afretador, tripulado e abastecido, mediante o pagamento de um frete previamente acordado (Lump-Sum) ou de acordo com a tonelagem transportada (Space Chart). Este tipo de afretamento pode ser contratado por apenas um exportador cuja carga lote apenas um porão ou todo navio, podendo ainda ocorrer por parte de um pool de exportadores. 23 2.5. TIPOS DE VEÍCULOS UTILIZADOS Navios de Longo Curso: Utilizados no tráfego marítimo entre portos de diferentes países; Navios de Cabotagem: Utilizados no tráfego marítimo entre os portos do mesmo país ou de países do mesmo continente; Navios para Navegação Costeira: percorrem ao longo do litoral brasileiro; Navios de Apoio Portuário: Percorrem exclusivamente os portos e terminais aquaviários para atendimento de embarcações e instalações portuárias, inclusive na ZEE. Observação: De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, os países costeiros têm direito a declarar uma Zona Econômica Exclusiva (ou ZEE). A ZEE é delimitada por uma linha imaginária situada a 200 milhas marítimas da costa. A ZEE separa as águas nacionais das águas internacionais ou comuns. Dentro da sua ZEE cada país goza de direitos. Alguns exemplos: direito à exploração dos recursos marítimos; direito à investigação científica; direito a controlar a pesca por parte de barcos estrangeiros. Quanto à atividade mercantil Navios de Carga; Navios de Passageiros; Navios Misto. Quanto ao tipo de operação Navios de Linha ou Liners Trade; Navios a Frete ou Tramos Trade; Navios de Tráfego Privado ou Private Trade; Navios Especializados. 24 Quanto ao tipo de carga: Navio de Carga Geral ou Genereal Cargo Ship: Navio Porta Conteiner ou Full Container Ship: TEU ou Twenty Feet or Equivalent Unit (Unidade de Vinte Pés ou Equivalente): Os contêineres são modulares e os de 20‗ (vinte pés) são considerados como um módulo, sendo o padrão para a definição de tamanho de navio porta contêiner. Também são utilizados para a definição da quantidade de contêineres movimentados ou em estoque pelos seus proprietários; FEU ou Forty Feet or Equivalent Unit (Unidade de Quarenta Pés ou Equivalente): Denominam os contêineres de 40‗ (quarenta pés), porém não são utilizados como medida para navios, quantidades ou movimentação. Navio Frigorífico ou Reefer Vessel: Navio Graneleiro ou Bulk Carrier: Navio Tanque ou Tanker Ship: Product Tanker: Navio tanque utilizado no transporte de produtos diversos tais como petróleo refinado, petroquímicos, óleos minerais, etc; Chemical Tanker: Navio tanque especializado no transporte de produtos químicos e líquidos a granel (ex.: ácidos); Crude Carrier: Navios petroleiros. Roll-On Roll-Off (Ro-Ro): Ko Ro (Container Carrier): Ro Ro/PTCC (Puré Truck & Car Carrier): Navio Multicarga ou Multi Purpose Ship: Navio Porta Barcaças/Chatas: Lash: São navios especiais, com capacidade para o transporte de barcaças ou chatas. As barcaças são carregadas ao largo, por guindastes especiais de bordo, e descarregadas também à distância, no porto de destino. Podem transportar até 83 barcaças. Já que toda a operação pode dar se ao largo, dispensando a sua atracação no porto e a utilização de guindastes portuários, pode utilizar este recurso, inclusive, em portos cujos calados lhe permitam a entrada. 25 Desta maneira, podem fugir dos congestionamentos portuários ou evitar a perda de tempo da entrada ou saída do navio no porto. Podem transportar qualquer tipo de mercadoria que possa ser acomodada nas barcaças, bem como se utilizar da vantagem do transporte de mercadorias em contêineres; Seabee ou Sea Barge: Navio provido de elevador submersível e convés aberto, que transporta barcaças ou chatas embarcadas ao largo, com capacidade para movimentar barcaças de grande porte. Apresenta as mesmas características dos navios Lash sendo, portanto, uma embarcação que pode operar longe do porto. Tem na popa uma plataforma para movimentação de barcaças. Pode converter se em navio porta contêiner. Balsa, Barcaça, Bote, Cábrea, Carga Geral, Catamarã, Chata, Draga, Escuna, Ferry, Boat, Flutuante, Gases Liquefeitos, Graneleiro. 2.6. MATRIZ DE TRANSPORTE (UTILIZAÇÃO DO MODAL NO BRASIL) 7.408 km de costa brasileira • 95% do volume de nosso comércio exterior passam pelos portos marítimos. Longo Curso: É a navegação internacional realizada através dos oceanos, abrangendo navios regulares (liners) e os de rotas irregulares (tramps). Cabotagem: Define o transporte marítimo ao longo da costa. É a navegação nacional. Vantagens do Modo Marítimo: Altíssima eficiência energética; elevada economia de escala para grandes lotes a longa distância; possibilita economicamente o tráfego internacional de commodities; possibilita reduzir o custo do frete internacional, em pontes aero marítimas e aero terrestres. Desvantagens do Modo Marítimo: Investimento inicial e custo operacional elevados; Necessidade de grandes frotas modernas; pressupõe a existência de portos — obras de engenharia e infraestrutura caríssimas; Transporte Portos Organizados Delegados Porto Estado Autoridade Portuária Tipo Porto de SUAPE PE SDEC-PE Marítimo Porto de IMBITUBA SC SCPAR Marítimo Porto de SÃO FRANC. SUL SC APSFS Marítimo Porto de ITAQUI MA EMAP Marítimo Porto de CABEDELO PB DOCAS-PB Marítimo Porto do RECIFE PE PORTO DO RECIFE S.A. Marítimo Porto de SÃO SEBASTIÃO SP DERSA Marítimo Porto de ANTONINA PR APPA Marítimo 26 lento, devido ao tráfego em meio mais denso que o ar; os inúmeros manuseios propiciam avarias. A logística portuária nacional é deficitária e possui enormes desafios a serem superados: Ineficiência portuária Alto custo de embarque Burocracia acentuada Dificuldades de interligação com outros modais de transporte Existem 37 Portos Públicos organizados no país. Nessa categoria, encontram-se os portos com administração exercida pela União, no caso das Companhias Docas, ou delegada a municípios, estados ou consórcios públicos. 97 terminais privativos marítimos em operação em todo o país. Porto de PARANAGUÁ PR APPA Marítimo Porto de PELOTAS RS SPH Marítimo Porto de PORTO ALEGRE RS SPH Marítimo Porto de RIO GRANDE RS SUPRG Marítimo Porto de ITAJAÍ SC ADHOC Marítimo Porto de MACAPÁ AP CDSA Marítimo Porto doFORNO RJ COMAP Marítimo Portos Públicos Porto Estado Autoridade Portuária Porto de MANAUS AM CODOMAR Porto de LAGUNA SC CODESP Porto de SANTOS SP CODESP Porto de ANGRA DOS REIS RJ CDRJ Porto de ITAGUAÍ RJ CDRJ Porto do RIO DE JANEIRO RJ CDRJ Porto de NITERÓI RJ CDRJ Porto de VITÓRIA ES CODESA Porto de BARRA DO RIACHO ES CODESA Porto de ILHÉUS BA CODEBA Porto de ARATU BA CODEBA 27 Porto de SALVADOR BA CODEBA Porto de MACEIÓ AL CODERN Porto de NATAL RN CODERN Porto de AREIA BRANCA RN CODERN Porto de FORTALEZA CE CDC Porto de VILA DO CONDE PA CDP Porto de BELÉM PA CDP Porto de SANTARÉM PA CDP 28 2.7. MAPAS 29 2.8. INVESTIMENTOS (PÚBLICO E PRIVADO) A criação da Secretaria de Portos (SEP) e o novo marco regulatório do setor portuário (Lei 12.815/2013) trouxeram novas perspectivas de investimentos que integram o esforço do Governo Federal para impulsionar o desenvolvimento do país. Os programas voltados para a melhoria da infraestrutura e da logística portuária 30 foram construídos com o objetivo principal de ampliar e modernizar as atividades nos portos brasileiros, adequando-os ao aumento da movimentação de cargas e à expectativa de crescimento contínuo das exportações brasileiras. Programas como o de Arrendamentos Portuários está inserido no Plano de Investimento em Logística – Portos (PIL-Portos), com a previsão de investimentos até o ano 2017, envolvendo áreas nos portos públicos mais importantes e estratégicos do país. A partir da nova Lei dos Portos, o governo retomou as autorizações para Terminais de Uso Privado (TUP) e outras instalações portuárias. Para estimular e atrair os investimentos, o Governo Federal criou incentivos fiscais para o setor, entre os quais, o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária - Reporto, o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) e as Debêntures de Infraestrutura, além do Fundo da Marinha Mercante - FMM. A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), o então ministro Helder Barbalho autorizou investimentos de R$ 7,934 bilhões. Esse volume corresponde a 15% dos R$ 51,28 bilhões previstos para serem aportados neste segmento logístico até 2042. De acordo com o Plano Nacional de Logística Portuária 2015-2018 (PNLP), o volume de recursos a ser usado em novas construções, obras de reparo e para compras e manutenção de equipamentos é para fazer frente ao crescimento de 92% na demanda por serviços em portos marítimos nos próximos anos. Dessa forma, os R$ 51,28 bilhões deverão ser assim aplicados: • R$ 16,24 bilhões em licitações para arrendamentos de áreas para terminais; • R$ 19,67 bilhões em novos terminais de uso privado (TUPs); • R$ 11,11 bilhões em renovações de contratos; 31 • R$ 4,26 bilhões em obras de dragagem. A maior parte dos investimentos previstos para serem realizados no setor portuário brasileiro nos próximos anos será da iniciativa privada. A estimativa é que 92% (R$ 47 bilhões) sejam investidos por empresas privadas, cabendo ao setor público R$ 4,26 bilhões. Fonte: Assessoria de Comunicação Social - Secretaria de Portos - SEP/PR comunicacaosocial.sep@portosdobrasil.gov.br twitter.com/portosdobrasil facebook.com/portosdobrasil 2.9. CARGAS TRANSPORTADAS (MATERIAIS) - Carga geral : livros, bobinas de papel, caixas, etc. - Frigorificas: carnes, frutas, leite e seus derivados, sucos, etc. - Graneleiros: milho, soja, açúcar, minérios, fertilizantes, etc. - Navio tanque :petróleo refinado, petroquímicos, óleos minerais, etc. - Produtos químicos a granel: ácidos. - Multicarga: veículos, containers, pallets, carga geral, frigorífica, etc. - Mercadorias pesadas (Minério). 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 32 Disponível em: <http://comexexter.blogspot.com.br/2012/04/historia-e-evolucao-do- transporte.html> Acesso em 08/03/2018; Disponível em: <http://anuariodotransporte.cnt.org.br/2017/Aquaviario/3-1- /Principais-dados> Acesso em 11/03/2018; Disponível em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/17635/11_Modal_Mari timo%20%281%29.pdf> Acesso em 10/03/2018; Disponível em: <https://calhambequi.wordpress.com/2013/05/16/maritimo/> Acesso em 11/03/18; CIDESPORT.A Competitividade da Logística Comprometida pela Falta de Infraestrutura do Brasil. Disponível em: <https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/42397-codesp-quer- reduzir-tempo-de-espera-para-atracacao-no-porto-de-santos> Acesso em 09/03/2018; ILOS. Nos portos, burocracia é problema ainda maior do que falta de infraestrutura. Disponível em: <http://www.revistaportuaria.com.br/noticia/16141> Acesso em: 11/03/2018; Disponível em: <http://modalmaritimo.blogspot.com.br/2013/05/breve-historico- sobre-evolucao-da.html> Acesso em 09/03/2018; Disponível em: <http://portal.antaq.gov.br> Acesso em 09/03/2018; Disponível em: 33 <http://portal.antaq.gov.br/wp-content/uploads/2016/12/o-desafio- brasileiro.pdf> Acesso em: 10/03/2018 Disponível em: <https://portogente.com.br/portopedia/76574-transporte-aquaviario> Acesso em 11/03/2018; Disponível em: <https://portogente.com.br/portopedia/92847-tipos-de-navios-e-sua- classificacoes-e-terminologias> Acesso em 11/03/2018; Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_hidrovi%C3%A1rio > Acesso em 10/03/2018; Disponível <http://www.antaq.gov.br/Portal/pdf/palestras/Mar0817PiracicabaAlexOliva.pdf > Acesso em 11/03/2018; em: Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2014/11/ibge-mapeia-a- infraestrutura-dos-transportes-no-brasil> Acesso em 09/03/2018; Disponível <http://www.citamericas.org/imagens/files/livros/vol_4/livro_vol_4_cap_04.pdf > Acesso em 12/03/2018; em: Disponível em: <http://www.eboat.com.br/nautica/historia.asp> Acesso em 11/03/2018;
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