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TÍTULOS DE CRÉDITO EM ESPÉCIE

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TÍTULOS DE CRÉDITO EM ESPÉCIE 
Decreto Lei 57.663/66
LETRA DE CÂMBIO 
NOTA PROMISSÓRIA
Lei 7.357/85
CHEQUE
Lei 5.474/68
DUPLICATA MERCANTIL 
LETRA DE CÂMBIO
(Decreto Lei 57.663/66) – exceto as ressalvas do anexo 2 (artigos 2, 3, 5, 6, 7, 9, 10, 13, 15, 16, 17, 19 e 20)
Relação jurídica trilateral (câmbio = moeda)
SACADOR: emite a letra de câmbio (instituição financeira)
SACADO: quem recebe a ordem de pagamento (instituição financeira)
BENEFICIÁRIO 
É UMA ORDEM DE PAGAMENTO
Existe aceite – facultativo (sacado aceita se quiser) – não há consequência jurídica se não aceitar 
DEVEDOR PRINCIPAL 
Se o sacado recusar o aceite o devedor principal será o SACADOR
Se o sacado aceitou o devedor principal será o SACADO 
PRAZO PRESCRICIONAL (artigo 70)
NOTA PROMISSÓRIA 
(Decreto Lei 57.663/66 – a partir do artigo 75)
Título não causal – pode ser emitido por qualquer motivo 
Modelo livre – em qualquer papel... (≠ de modelo vinculada, que tem várias especificações na lei – cheque).
É uma promessa de pagamento, não uma ordem de pagamento;
Relação bilateral – NÃO HÁ ACEITE NA NOTA PROMISSÓRIA (promessa de pagamento no momento em que emite)
PROMITENTE: emite a promessa de pagamento 
BENEFICIÁRIO: recebe a promessa de pagamento 
TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL (artigo 784, I, CPC) – se não for paga é passível de ser cobrada por ação de execução;
PRAZO PRESCRICIONAL (artigo 70)
Ação monitória – prazo de 5 anos (nota promissória sem força executiva) – SÚMULA 504, STJ (contados do dia seguinte do seu vencimento) 
NOTA PROMISSÓRIA VINCULADA A CONTRATO – é lícito – EM REGRA é considero título executivo, pode executar;
EXCEÇÃO: nota promissória vinculada a contrato de abertura de crédito (súmula 247 e 258, do STJ) – cobrança abusiva (contrato de abertura de crédito é ilíquido) – não pode entrar com ação de execução, somente AÇÃO MONITÓRIA;
CHEQUE 
(Lei 7. 357/85)
Ordem de pagamento à vista (vence no exato momento da emissão – válido, exigível).
Cheque “pré-datado” – ordem de pagamento futura (“bom para...”) – VÁLIDO, POIS NASCEU DOS COSTUMES;
Não é de cumprimento obrigatório 
Apresentação antecipada de cheque pré-datado configura dano moral (súmula 370 e 388, do STJ) – simples devolução indevida já configura 
AÇÃO DE DANOS MORAIS 
Relação jurídica bilateral 
EMITENTE – quem preenche o cheque – SERÁ O CREDOR PRINCIPAL 
Passando a ordem de pagamento para o sacado (sempre será Instituição Financeira)
BENEFICIÁRIO – quem vai receber 
NÃO HÁ ACEITE!!! – é usado um critério objetivo, se há o valor disponível é pago, caso contrário não...
MODALIADE ESPEICIAL: CHEQUE ADMINISTRATIVO – artigo 9º - é aquele emitido pela própria Instituição Financeira, contra ela mesma (Exemplo: Banco Santander aluga um imóvel, todo mês paga em cheque – o banco emite (DEVEDOR PRINCIPAL) e manda uma ordem de pagamento para ele mesmo pagar o beneficiário).
PRAZO PRESCRICIONAL (artigo 59 c/c 33)
6 meses, contados a partir do término do prazo de apresentação (6 meses + prazo de apresentação) – AÇÃO DE EXECUÇÃO (se passar do prazo de apresentação não pode cobrar os coobrigados – endossantes, avalistas)
Mesma praça: prazo de apresentação de 30 dias – emitido e pago na mesma cidade 
Praças diferentes: prazo de apresentação de 60 dias – emitido em uma praça e pago em outra 
Após prazo prescricional – AÇÃO DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (artigo 61) – 2 anos, contado da prescrição – é uma ação cambiária, pode incluir coobrigados;
Súmula 503 – AÇÃO MONITÓRIA – 5 anos, contado do dia seguinte de sua emissão – pode incluir coobrigados;
DUPLICATA MERCANTIL
(Lei 5.474/68)
Título causal – lei traz motivo determinado para que possa ocorrer – prescrito em lei suas hipóteses (artigo 1) – SE EMITIR SERÁ FRIA OU SIMULADA 
Cobrar compra e venda mercantil (atividades empresariais)
Cobrar prestação de serviço 
Ocorrendo esses fatos é obrigatória a emissão de NOTA FISCAL – se quiser emitir duplicata mercantil terá q emitir FATURA (em regra estão juntos, serve para discriminar o produto vendido ou o serviço prestado) – e a duplicata é a cópia da fatura (título de crédito – duplicidade – tem que ser fielmente uma cópia da fatura, caso contrário a duplicata será fria).
VENDEDOR ou PRESTADOR DE SERVIÇO – quem emite a duplicata
COMPRADOR ou TOMADOR DE SERVIÇO – quem recebe, quem terá que pagar a ordem de pagamento (credor manda para o devedor)
TEM ACEITE – ato obrigatório, não é facultativo 
Pode ter recusa, desde que justificada (artigo 8) – se não chegaram, se chegaram em menor quantidade ou chegaram com vício 
Comprador tem 3 opções: 
ACEITAR – se não foi paga – ação de execução, não precisa protestar
NÃO ACEITAR – ação de execução – precisa protestar por falta de aceite (apresentar comprovante de entrega de mercadoria)
RETER ou RASGAR – protesto por indicações (pela fatura), precisa apresentar comprovante de entregar de entrega da mercadoria – ação de execução – TAMBÉM PODE OCORRER A EMISSÃO DA TRIPLICATA MERCANTIL, que será levada a protesto por falta de aceite.
Modelo livre – em qualquer papel... (≠ de modelo vinculada, que tem várias especificações na lei – cheque).
É uma promessa de pagamento, não uma ordem de pagamento;
Relação bilateral – NÃO HÁ ACEITE NA NOTA PROMISSÓRIA (promessa de pagamento no momento em que emite)
PROMITENTE: emite a promessa de pagamento 
BENEFICIÁRIO: recebe a promessa de pagamento 
TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL (artigo 784, I, CPC) – se não for paga é passível de ser cobrada por ação de execução;
PRAZO PRESCRICIONAL (artigo 70)
Ação monitória – prazo de 5 anos (nota promissória sem força executiva) – SÚMULA 504, STJ (contados do dia seguinte do seu vencimento)

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