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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS - CAMPUS MUZAMBINHO Curso de Medicina Veterinária DANIELE CRISTINA ALVES RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE BOVINO LEITEIRO MUZAMBINHO 2018 DANIELE CRISTINA ALVES DETERMINAÇÃO DE TEMPERATURA, HIDRATAÇÃO, RUMINAÇÃO, COLORAÇÃO DAS MUCOSAS, PESO VIVO, PAPILOMATOSE, ECTOPARASITAS E ESCORE CORPORAL Relatório de acompanhamento de bovinos da disciplina de Bovinocultura de Leite, ministrada no curso de Medicina Veterinária no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho. Com intuito de relatar os dados coletados em campo, durante o primeiro semestre de 2018. Orientador: Prof. Marcelo Simão da Rosa MUZAMBINHO 2018 1. OBJETIVO GERAL Analisar dados semiológicos em bovinos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Campus Muzambinho. 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar os dados semiológicos de temperatura retal, hidratação, ruminação, coloração das mucosas, peso vivo, incidência de papilomatose e ectoparasitas, movimentos ruminais e o escore corporal coletados durante o primeiro semestre de 2018, em uma novilha do IFSULDEMINAS - Campus Muzambinho. 3. O ANIMAL O animal a ser acompanhado foi uma novilha, registrada com o nome Senna, nº488, nascida em 20/03/2016 filha do Huxley (7H09766) e da Nathalia (452), da raça holandês, pura origem, selecionado pelo professor Marcelo Rosa que orientou durante o semestre como deveria ser realizada as avaliações semiológicas para determinação de temperatura, hidratação, ruminação, coloração das mucosas, peso vivo, papilomatose, ectoparasitas e escore corporal. Na ficha técnica do animal, indicava que ela já havia sido inseminada quatro vezes, porém o diagnóstico de gestação foi concluído somente na última inseminação, com parto previsto para meados de julho de 2018. No decorrer deste trabalho, será apresentado uma revisão da literatura e os dados que foram analisados durante os meses de fevereiro e maio de 2018. 4. TEMPERATURA RETAL Os ruminantes são animais homeotermos, ou seja, possuem funções fisiológicas capazes de manter a temperatura corporal em constância, independentemente da variação da temperatura ambiente. Em bovinos, os limites ideais de temperatura corporal para a produtividade e a sobrevivência devem ser mantidos entre 38°C e 39°C (PIRES et al, 1999). A manutenção da temperatura corporal é determinada pelo equilíbrio entre a perda e o ganho de calor. A referência fisiológica dessa variável é obtida mediante a mensuração da temperatura retal, que pode variar de 38,0ºC a 39,3ºC, para animais leiteiros (ROBINSON, 1999). A temperatura retal é usada como índice de adaptação fisiológica ao ambiente quente, pois seu aumento indica que os mecanismos de liberação de calor tornaram-se insuficientes para manter a homeotermia (MOTA, 1997). O calor necessário para manter a temperatura corporal dos animais deriva do metabolismo e da absorção da radiação solar, direta ou indireta, enquanto a temperatura corporal depende do equilíbrio entre o calor produzido e o liberado para o ambiente (BACCARI, 1987). Segundo Baccari Jr.(1971), fatores extrínsecos atuam na variação da temperatura retal como a hora do dia, ingestão de alimentos e de água, estado nutricional, temperatura ambiente, densidade, sombreamento, velocidade dos ventos, estação do ano, exercício e radiação solar. E fatores intrínsecos estão relacionados com a individualidade, como por exemplo, idade, raça, sexo e estado fisiológico. Outro fator intrínseco importante na avaliação da temperatura retal é a capacidade de adaptação do animal ao ambiente. Bovinos zebuínos adaptados aos trópicos são menos sujeitos aos efeitos extremos da temperatura quando comparados aos bovinos taurinos, mais adaptados aos climas temperados (CARVALHO et al., 1995). O controle da temperatura corporal de um animal se dá pelo equilíbrio do calor produzido pelo organismo e do ganho do ambiente com o perdido para o mesmo ambiente. Para dissipar ou reter calor o animal utiliza-se de mecanismos fisiológicos e comportamentais. Tais mecanismos contribuem para a manutenção da homeotermia. Dentre esses mecanismos, para dissipar calor, podem-se citar: aumento de taxa respiratória, aumento dos batimentos cardíacos, sudorese, aumento na ingestão de água, diminuição na ingestão de alimentos, a procura por lâminas de água, etc. (RODRIGUES, 2006). Nos ruminantes são formadas quantidades consideráveis de calor no rúmen através de transformações dos ácidos graxos voláteis. A extensão do calor obtido depende do volume de alimentos e da digestibilidade da ração. Com aumento temperatura ambiente acima de 30°C, diminui a ingestão de alimentos e a produção de leite cai. Animais mantidos no pasto procuram locais com sombra, reduzindo o pastejo e aumentando também a necessidade de água (ABREU, 2011). Outras respostas comportamentais são observadas quando do estresse por calor, dentre elas a redução no tempo de ruminação e aumento no tempo do ócio, numa tentativa do animal em restabelecer o equilíbrio térmico, através da diminuição de produção de calor metabólico excedente (ABREU, 2011). A temperatura retal foi mensurada semanalmente e obtida com o auxílio de um termômetro clínico digital inserido, aproximadamente, 7,5 cm no reto. Os dados das variáveis fisiológicas foram analisados e realizada a média. A média obtida foi de 38,9 graus Celsius e esse valor está dentro dos parâmetros normais de acordo com Robinson (1989) em que a temperatura pode variar de 38,0°C à 39,3°C. Nos dias em que o animal apresentou temperatura alta, provavelmente estava sofrendo estresse calórico, uma vez que o animal não apresentou nenhum tipo de patologia que viria a causar febre, durante todo o período avaliação. 5. MOVIMENTOS RUMINAIS Os movimentos do rúmen-retículo promovem mistura, esvaziamento, eructação dos gases e ruminação. Os movimentos são controlados por um sistema nervoso intrínseco em resposta a estímulos originados em receptores de distensão que existem na parede do rúmen-retículo. É importante o entendimento da anatomia do segmento ruminorreticular para compreender os efeitos da motilidade desse sistema. O rúmen é dividido em compartimentos (saco cranial, saco dorsal, saco ventral, saco cego caudal dorsal e ventral) e estas divisões são criadas por pilares musculares que são móveis, assim como as pregas reticulares. Durante as contrações do segmento ruminorreticular, os pilares se elevam e relaxam alternadamente acentuando e reduzindo as divisões dentro do lúmen do órgão. Durante as contrações, os movimentos dos pilares e das paredes são tão grandes que chegam a distorcer o formato do órgão e os pilares se elevam tanto que as divisões em compartimentos tornam-se quase completas. As contrações ruminais tem como função primeiramente, misturar os alimentos sólidos e líquidos, uma vez que o conteúdo ruminal é constituído de parte sólida, líquida e gasosa, produzida pela fermentação ruminal. É fundamental a mistura da parte líquida onde estão os protozoários e as bactérias com a parte sólida que são os alimentos recém consumidos pelo animal. Essa mistura faz com que as bactérias e os protozoários entrem em contato com a parte sólida. Essa movimentação ruminal auxiliana absorção dos ácidos graxos voláteis porque esses ácidos são absorvidos pelas papilas ruminais em todas as porções do rúmen não só na porção central. As movimentações ruminais são importantes também para empurrar o material mais pesado que está na porção central do rúmen para a porção dorsal o que vai fazer com que o animal regurgite esse alimento para a ruminação. Uma outra função importante é empurrar o gás para porção dorsal facilitando a eructação. Essas movimentações também ajudam a filtrar partículas finas de partículas grandes. Os dados foram coletados semanalmente, e a movimentação foi observada no animal pela palpação direta da região do vazio do flanco esquerdo. Foi pressionado o vazio do flanco esquerdo com o punho fechado e foi avaliado a movimentação do rúmen que de acordo com que ocorria, empurrava o punho para fora. A anotação feita foi em relação à quantidade de movimentos ruminais por minuto, e a média dessa movimentação foi de 2/minutos, estando esse parâmetro, dentro da normalidade em todas as avaliações realizadas. 5.1 RUMINAÇÃO As vacas leiteiras mostram sinais de seu bem-estar e possíveis doenças, que em alguns casos podem ser diagnosticados através de observações das alterações no comportamento. O termo comportamento define-se como todas as reações de um animal sobre o ambiente que o cerca. Os aspectos de comportamentos naturais mais importantes para saúde, bem-estar e produtividade das vacas são o repouso, alimentação e ruminação (KRAWCZEL, 2009). Avaliações do comportamento animal são de fundamental importância na produção e nutrição de ruminantes, tendo em vista que existem interações entre animal e ambiente. Em vacas leiteiras, a alimentação juntamente com a ruminação predomina no comportamento animal e suas respectivas eficiências são fatores que podem influenciar a produção de leite e mudanças de condição corporal durante a lactação. O tipo, os constituintes, as características químicas e físicas da dieta são fatores que podem influenciar de formar direta e indireta o consumo do alimento pelo animal. A ruminação exerce um efeito importante na redução do tamanho das partículas dos alimentos e sobre o material sólido. O início da ruminação ocorre entre meia e uma hora e meia após a ingestão do alimento. O número e a duração dos ciclos de ruminação dependem do teor da fibra e tamanho das partículas, número das refeições e da quantidade de alimento ingerido (SILVA et al., 2005). Quando tem alterações nos comportamentos, principalmente na ruminação, devemos ficar em alerta, pois isso pode estar indicando algo de errado que esteja acontecendo com os animais. À medida em que os riscos na fazenda leiteira são reconhecidos, a atividade pode ser trabalhada para evitar futuros problemas, ao invés do uso de tratamentos, tornando-a assim mais segura e com menos gastos. Durante o acompanhamento do animal, não foi em todas as avaliações que o animal estava ruminando, porém isso não quer dizer que esteja acontecendo algo de errado. Alguns fatores como teor da fibra e tamanho das partículas da alimentação, número das refeições e a quantidade de alimento ingerido, pode ter interferido nas avaliações, uma vez que as avaliações foram feitas em horários variados nos diferentes dias. Um outro fator que também pode ter interferido, é a temperatura ambiente, pois em dias em que a temperatura é mais elevada, esse índice também diminui devido ao estresse térmico. Vê-se então a importância da avaliação desse índice dentro de uma propriedade leiteira e o quanto isso pode ajudar na redução de gastos posteriores. 6. ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL Vacas leiteiras apresentam constantes alterações na composição corporal durante a lactação e no período seco, refletindo, primariamente, a mobilização ou reposição de tecidos corporais quando as dietas contêm energia insuficiente ou em excesso para o atendimento das exigências nutricionais. Os tecidos corporais envolvidos (principalmente tecido adiposo interno e externo) são comumente denominados de reservas corporais (NRC, 2001). A taxa e a extensão da mobilização de reservas corporais são dependentes de diversos fatores, como a produção de leite, a composição corporal no parto, o estágio de lactação, a idade da vaca, a ordem de partos, e o tipo de dieta (BAUMAN & CURRIE,1980). Apesar de existirem diversos métodos de avaliação do ECC em bovinos, para gado de leite e de corte, para vacas leiteiras os métodos mais conhecidos são os desenvolvidos por Wildman et al. (1982) e Edmonson et al. (1989). A grande pressão de seleção por animais de maior desempenho resultou em diferenças fisiológicas marcantes no metabolismo de vacas leiteiras que resultaram em maior facilidade de haver grande mobilização de reservas corporais, notadamente reservas de energia (tecido adiposo), em relação a outras espécies de mamíferos (CHAGAS et al., 2009). A habilidade para estimar as reservas corporais de forma rápida e acurada e relacionar este fator com a produção de leite, reprodução, ocorrência de doenças e bem estar animal pode auxiliar produtores de leite a aumentarem a eficiência de seus sistemas de alimentação e criação (ROCHE et al., 2009). A avaliação da condição corporal de vacas leiteiras ao parto é de extrema importância para a produção de leite, reprodução, saúde e bem estar, discutindo também os efeitos da condição corporal ao parto sobre a mobilização de reservas corporais e saúde desses animais. O ECC é um método aceitável, não invasivo, rápido e de baixo custo para estimar a quantidade de reservas corporais em vacas leiteiras (WALTNER et al., 1993). O sistema utilizado foi baseado em avaliações visuais e táteis das reservas corporais em pontos específicos do corpo da vaca, sendo desenvolvido a partir de uma escala biológica de 1 a 5, com subunidades de 0,25 pontos, onde 1 representa uma vaca muito magra e 5 muito gorda, sendo utilizado independentemente do peso corporal ou do tamanho (altura, perímetro toráxico, comprimento) de vacas leiteiras (WILDIMAN et al., 1982). De acordo com Ferguson & Otto (1989), o escore de condição corporal ideal para o animal em avaliação seria de 3,00, devido a ela ainda ser uma novilha em fase de crescimento, que não teve nenhum parto. Porém, ao analisar a ficha técnica, foi observado que essa novilha foi inseminada cerca de quatro vezes e a inseminação não foi efetivada com sucesso, ou seja, a novilha perdeu cios ou não foi inseminada no período correta ou o semên não estava em condições de uso, o que atrasou significativamente o parto. Esse pode ser um dos fatores que explicam o escore elevado desse animal. Durante todas avaliações o animal apresentou uma média no escore de 4,50 na escala biológica. Esse valor obtido, pode acarretar em efeitos da condição corporal relacionada ao parto, que poderá causar uma séries de problemas futuros, como problemas pré e pós-partos, ou seja, doenças metabólicas como hipercalcemia, acidose metabólica dentre outras doenças que estão relacionadas com o alto peso. Vê-se então que a avaliação da condição corporal de vacas leiteiras é de extrema importância tanto para a produção de leite, quanto para reprodução, saúde e bem estar dos animais uma vez que isso pode levar a doenças futuras aumentando os gatos da propriedade com medicamentos e consequentemente reduzindo os lucros. 7. HIDRATAÇÃO Os distúrbios hidroeletrolíticos são frequentes nos bovinos e acompanham o curso de muitas doenças. A desidratação é a alteração do equilíbrio hídrico corporal, ela ocorre quando a perda de água e de eletrólitosé maior que a absorção, levando conseqüentemente à redução do volume de sangue circulante e à diminuição dos fluidos dos tecidos. São muitas as doenças que levam à desidratação, dentre elas podem ser destacadas: diarréia, acidose metabólica, doenças respiratórias, renais, cardíacas, torção de abomaso, entre outras. Os principais sinais clínicos da desidratação são a sede, febre, presença de mucosas ressecadas, falta de elasticidade da pele, olhos fundos, colapso circulatório, desânimo e depressão (MILKPOINT, 2005). A desidratação pode ser classificada em hipertônica, isotônica e hipotônica. A hipertônica é a mais suave e possui discreta manifestação clínica; ocorre, geralmente, quando o animal permanece certo período sem ingerir água. A isotônica é observada nos casos de diarréia não muito grave. Caracteriza-se por perdas de água e sódio e, nestes casos, já podem ser observados sinais de desidratação. A hipotônica é o tipo mais severo e é observada nas diarréias graves, onde há grande perda de líquidos e eletrólitos. Nos casos mais graves de desidratação o organismo perde água, sódio (Na+), cloreto (Cl-), potássio (K+), bicarbonato (HCo3), glicose e, em menores proporções, o magnésio, o cálcio, os fosfatos e as proteínas plasmáticas (MILKPOINT, 2005). Determinar o grau de desidratação do animal é muito importante para se definir o esquema para a recuperação dos fluidos corporais. Todavia, deve-se destacar que o ideal é que a fluidoterapia em bovinos seja iniciada antes do aparecimento dos sintomas de desidratação, desta forma, é possível recuperar o animal com maior eficiência, bem como reduzir os custos com o tratamento (MILKPOINT, 2005). Quando a intenção é determinar o grau de desidratação deve-se voltar a atenção para alguns parâmetros clínicos que auxiliam a estimativa da gravidade do quadro. A endoftalmia, ou retração do globo ocular é um sinal muito fácil de ser avaliado e muito importante. A avaliação da elasticidade da pele é um outro sinal fácil e prático para ser avaliada (MILKPOINT, 2005). Considera-se como leve a desidratação na qual é observada a diminuição da elasticidade da pele. Pode-se definir como padrão para a desidratação leve quando a prega formada na pele volta ao normal após 5 a 8 segundos. Além disso, há leve endoftalmia e as mucosas estão ainda úmidas. A estimativa da quantidade de fluido necessário para reposição de líquidos em um bovino com estas características é de 5 à 7 % do peso vivo do animal (MILKPOINT, 2005). Considera-se como grave a desidratação na qual é observada a significativa redução da elasticidade da pele. Pode-se definir como padrão para a desidratação grave quando a prega formada na pele volta ao normal após 10 a 15 segundos. Além disso, há evidente endoftalmia e mucosas secas. A estimativa da quantidade de fluido necessário para reposição de líquidos em um bovino com estas características é de 8 à 10 % do peso vivo do animal (MILKPOINT, 2005). Considera-se como muito grave a desidratação na qual é observada a perda da elasticidade da pele. Pode-se definir como padrão para a desidratação muito grave quando a prega formada na pele volta ao normal após 20 a 30 segundos. Além disso, há evidente endoftalmia, mucosas muito secas, reflexos diminuídos, extremidades frias e prostação. A estimativa da quantidade de fluido necessário para reposição de líquidos em um bovino com estas características é de 11 à 12 % do peso vivo do animal (MILKPOINT, 2005). Para determinar o grau de desidratação nos bovinos foi utilizado os dados da Tabela 1. Tabela 1 Classificação Turgor cutâneo (segundos) 1- Normal (hidratado) <2 2- Leve (desidratado) 2 a 3 3- Moderada (desidratado) 3 a 5 4- Grave (desidratado) >5 Foi realizada no animal a avaliação da elasticidade da pele, por meio de uma beliscada em uma das dobras da pele do pescoço e observado o tempo em que a mesma se manteve elevada. O animal apresentou-se hidratado em todas as situações, uma vez que durante todas as análises, a pele voltou ao normal instantaneamente em menos de 2 segundos. Isso indica que o animal teve uma boa hidratação, por ter disponibilidade de água à vontade e que não teve nenhum tipo de distúrbio eletrolítico durante esse período. 8. PESO CORPORAL A determinação do peso corporal dos animais é importante para avaliar o crescimento e o estado nutricional, administrar adequadamente remédios e parasiticidas, estabelecer o valor de venda do animal de corte e ajustar o arraçoamento. Entretanto, a realidade econômica das fazendas leiteiras do Brasil muitas vezes não permite a aquisição de balanças para realizar a pesagem dos animais. Para minimizar tal deficiência, pode ser utilizada a alternativa de se predizer o peso por meio de algumas medidas corporais (REIS, et al., 2008). As medidas corporais mais mencionadas na literatura para predizer o peso são o perímetro torácico, o comprimento corporal, a altura da cernelha e da garupa e o comprimento da garupa. Embora existam discrepâncias sobre qual medida individual deve ser utilizada para predizer o peso, a acurácia da predição tem sido geralmente alta especialmente quando mais de uma medida for considerada (HEIRINCHS et al., 1992) O método mais acurado para se determinar o peso corporal é a utilização de uma balança calibrada. Porém, o tempo e trabalho envolvidos na movimentação de novilhas tornam este método pouco prático para empregar na rotina da fazenda. A avaliação do perímetro torácico pode ser utilizada para predizer com acurácia o peso corporal. Nessa avaliação foi utilizada uma fita barimétrica, específica para gado de leite. Foi colocada logo atrás dos membros anteriores e atrás da paleta da novilha. A fita foi esticada sobre o corpo do animal e a medida, então anotada. Durante as pesagens o animal apresentou uma média de 577 kg, um peso acima do normal para sua categoria. Ao analisar a ficha técnica, foi observado que essa novilha foi inseminada cerca de quatro vezes e a inseminação não foi efetivada com sucesso, ou seja, a novilha perdeu cios ou não foi inseminada no período correta ou o semên não estava em condições de uso, o que atrasou significativamente o parto, um dos fatores que explicam o peso elevado desse animal. 9. PAPILOMATOSE A papilomatose cutânea bovina é uma enfermidade infectocontagiosa, de origem viral, crônica, de caráter tumoral benigno e de natureza fibroepitelial, caracterizando-se por tumores localizados na pele e na mucosa (RICHTZENHAIN & RIBEIRO, 1982). Alguns animais podem apresentar cura espontânea, no entanto, na maioria das vezes, o tratamento é necessário, posto que, quando o número de papilomas é muito grande ou há uma grande quantidade de animais acometidos dentro da propriedade, há necessidade de se realizar tratamentos sistêmicos, alguns deles descritos a seguir (CORRÊA & CORRÊA, 1992). O BPV (Papilomavírus bovino) é adquirido com maior frequência, por contato direto (animal/animal) ou indireto (cercas, bebedouros, corda, moscas e carrapatos, ordenhadeiras e fômites contaminados) (SILVA et,al., 2001). No início do acompanhamento, haviam muitos papilomas nos tetos do animal, e pouco distribuído pelo corpo. Durante duas semanas consecutivas foi realizada a auto-hemoterapia. Para a auto-hemoterapia, foram coletados 20 mL de sangue venoso, mediante vasopunção da veia jugular externa, com garroteamento manual do vaso, utilizando-se seringas plásticas descartáveis de 20 mL, sem anticoagulante e agulhas descartáveis. Imediatamente após a colheita, o sangue era aplicadopor via intramuscular na região glútea do animal. Uma semana antes de acabar o acompanhamento, os papilomas foram facilmente destacáveis por tração manual e nenhuma hemorragia foi observada. Não foi necessária a utilização de ácido-acético, uma vez que com a auto-hemoterapia os papilomas já foram facilmente destacáveis. 10. CONTROLE DE ECTOPARASITAS Entre os que mais atingem aos bovinos, o carrapato (Boophilus microplus) e o berne (Dermatobia hominis) são os de maior importância econômica, Além de causarem grandes danos à produtividade do rebanho, provocam também perdas incomensuráveis às peles, através das perfurações pelo berne e de reentrâncias crateriformes produzidas pelos carrapatos (OLIVEIRA, 1983, 1985, 1988). O controle de parasitos visa uma forma eficaz e inteligente para diminuir, na maior escala possível, a população de parasitos no ambiente e, em consequência, reduzir as agressões nos animais. Vários são os parasitos que causam prejuízos nos bovinos leiteiros. Em sequencia, o enfoque será sobre os que mais atingem aos bovinos, o carrapato (Boophilus microplus) e o berne (Dermatobia hominis) por serem os de maior importância econômica e também por ser os que foram analisados durante o acompanhamento do animal. Além de causarem grandes danos à produtividade do rebanho, provocam também perdas incomensuráveis às peles, através das perfurações pelo berne e de reentrâncias crateriformes produzidas pelos carrapatos (OLIVEIRA, 1983, 1985, 1988). 10.1 CARRAPATOS O carrapato comum dos bovinos, Boophilus microplus (CANESTRINI, 1887) (ACARI, IXODIDAE), é atualmente um dos maiores entraves existentes na pecuária bovina dos países localizados em zonas tropicais e subtropicais do planeta. O B. microplus acarreta diversos danos econômicos, tornando-se o principal alvo de programas de controle e erradicação nos rebanhos da América do Sul, pois um carrapato suga em média, de 2 a 3mL de sangue do seu hospedeiro, o que reflete em grandes perdas de leite e carne. O carrapato pode atuar também como vetor de doenças, como a tristeza parasitária bovina, causada por protozoários do gênero Babesia e pela rickétsia do gênero Anaplasma. Além disso, existem diversos prejuízos relacionados à mão de obra necessária para o controle desse parasita, despesa com instalações, compra de equipamentos adequados para aplicação de carrapaticida nos rebanhos e aquisição de carrapaticidas (LEAL et al. 2003). O controle. do carrapato é bastante complexo em virtude da interação de vários fatores, como raça do bovino, a época do ano, as condições ambientais, o manejo, entre outros. O controle de carrapatos se baseia, principalmente, no uso de produtos químicos acaricidas (LONC et al., 2014). Esta espécie apresenta, no seu ciclo biológico, duas fases: uma de vida parasitária, e outra de vida livre. A primeira, dura entre 18 a 22 dias e se caracteriza por apresentar evoluções morfológicas sobre o hospedeiro, passando pelos estádios de larvas, ninfas e adultos, e a segunda caracterizada pelos períodos de pré- postura, postura, eclosão e fortalecimento da cutícula das larvas. Em condições adequadas a fase de vida livre se completa em 35 dias e podem sobreviver por mais um período de 30 a 90 dias (PIRES et al., 2010). Devido à importância dos males causados pelo carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus entende-se a importância de um controle eficiente que seja capaz de solucionar os problemas e eliminar os prejuízos causados pelo mesmo. Para isso contamos com drogas de efeito carrapaticida, principal forma de combater a parasitose a partir de estratégias de tratamentos. Os mais utilizados são: tratamento curativo, controle estratégico e tratamento tático (FERNANDES et al., 2010). No tratamento curativo a administração de carrapaticidas é realizada somente quando se visualiza o carrapato sobre o animal, tendo o nível de infestação como parâmetro de indicação do tratamento. Uma prática com grande número de banhos carrapaticidas, sendo administrados indiscriminadamente, sem o conhecimento do ciclo e interação parasito-hospedeiro-ambiente, tornando o tratamento cada vez menos eficaz (PEREIRA et al., 2008). Já o controle estratégico, consiste na administração de produtos carrapaticidas a longo prazo em determinada época do ano, a partir do conhecimento biológico do carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus, de maneira que a população se mantenha em níveis economicamente aceitáveis durante os outros períodos do ano. Para obter resultados eficientes nesse método de tratamento, é necessária uma infraestrutura mínima que permita a administração correta e segura dos produtos carrapaticidas. A escolha do produto a ser utilizado é outro fator a ser levado em consideração, já que os parasitos têm a capacidade de desenvolver resistência contra os mesmos, o biocarrapaticidograma é um teste simples de se realizar e auxilia esta decisão (PEREIRA et al., 2008). As administrações devem ser inicializadas antes da época de maior infestação por carrapatos no ano, prosseguindo por mais 150 dias de tratamento (sudeste e centro-oeste normalmente em outubro até março) com intervalos entre aplicações de acordo com indicação do produto utilizado, respeitando a dose terapêutica para cada categoria animal (PEREIRA et al., 2008). A principal causa de insucesso deste tratamento é a interrupção das aplicações carrapaticidas quando não é possível visualizar carrapatos sobre os animais, onde equivocadamente o produtor entende que o parasito já está controlado em sua propriedade (PEREIRA et al., 2008). O tratamento tático é aplicado dentro de um controle estratégico com vigilância constante sobre o nível de infestação, sendo administrado quando necessário. Animais de compra a serem introduzidos na propriedade, devem ser tratados e acondicionados em quarentena com o intuito de impedir a introdução de carrapatos resistentes a algum carrapaticida no local (PEREIRA et al., 2008). 10.2 BERNE Dermatobia hominis (Linnaeus Jr. 1781) é o agente causal de uma miíase cutânea de bovinos e demais animais domésticos e selvagens, da América tropical e subtropical. As infestações causadas em bovinos pelas larvas dessa mosca, conhecida por berne no Brasil, constituem um grande obstáculo para a pecuária em muitos paises da América Latina. De modo geral, a Dermatobia encontra-se desde o sul do México até o norte da Argentina. O Chile é o único pais latino-americano livre deste parasito (Creighton & Neel 1952). As perdas ocasionadas pelo parasitismo dessas larvas no tecido subcutâneo dos bovinos são traduzidas pela diminuição da produção de leite e carne e desvalorização comercial das peles e couros (Costa & Freitas 1960/1961 e Mateus 1967). Mullison & Shaver (1960) calcularam que este parasito causa, na América Central, aproximadamente cinco milhões de dólares de prejuízos, por ano. 10.3 ANÁLISE Foram utilizados como valores de indicação de infestação de acordo com a Tabela 2. Durante o acompanhamento o animal não apresentou altos índices de infestação tanto de carrapatos quanto do berne, sendo que em todas as avaliações havia um número relativamente baixo distribuído pelo corpo do animal. Isso deve-se ao animal passar pelo controle tático desses parasitos regularmente, porém, em comparação com outros animais, indica que este apresenta uma resistência maior. Tabela 2 Valores Classificação 0 Muito baixo 1 Baixo 2 Infestado 3 Muito infestado O recomendado seria a elaboração de um controle estratégico, a partir da biologia dos parasitos,por ser mais eficaz e reduzir os gastos com medicamentos. 11. COLORAÇÃO DS MUCOSAS Uma das primeiras abordagens realizadas na clínica de grandes animais é o exame semiológico das mucosas, que dependendo do estado em que ela se apresenta durante o exame, pode indicar parâmetros clínicos muito importantes. Isso acontece por ela apresentar delgada espessura da pele e grande vascularização, e que por muitas vezes demonstra o estado de saúde do animal Esse exame simples revela a presença de enfermidades como inflamação, tumor e edema, auxilia a obter conclusões sobre a possibilidade de alterações que reflitam comprometimento do sistema circulatório ou a existência de doenças em outra parte do corpo, como a icterícia em virtude de problemas hepáticos, por exemplo. As mucosas visíveis que geralmente são examinadas são oculopalpebrais, nasal, bucal, vulvar. Avaliação da coloração depende de vários fatores como quantidade e qualidade do sangue circulante, sua qualidade, das trocas gasosas, da presença ou não de hemoparasitos, da função hepática adequada, da medula óssea e outros. As mucosas normalmente se apresentam úmidas e brilhantes. A tonalidade, de maneira geral, é rósea clara com ligeiras variações, vendo-se pequenos vasos. Existem várias tonalidades de uma mesma cor, que na maioria das vezes, refletem proporcionalmente a intensidade do processo em evolução. Quando se avalia a palidez de mucosa, deve-se observar se isso ocorre por uma hipofunsão ou por anemia, na maioria dos casos. Já a congestão das mucosas, ocorre devido ao ingurgitamento dos vasos, por processo infeccioso ou inflamatório, local ou sistêmico, e principalmente indica o estado circulatório do animal. A cianose, já é uma coloração azul, que além de atingir as mucosas, também pode atingir a pele, causada pelo aumento absoluto de hemoglobina reduzida no sangue, portanto, indica um estado de hematose (troca gasosa que ocorre nos alvéolos) e também quando o coração não consegue proporcionar ao organismo uma circulação sanguínea adequada (problemas cardiovasculares). A icterícia é o resultado da retenção de bilirrubina nos tecidos, e ocorre com o aumento da bilirrubina sérica. No entando, deve-se ressaltar que a icterícia é uma alteração que aparece com frequência não só nas doenças hepáticas e biliares, mas também em afecções hemolíticas. O parâmetro de avaliação das mucosas utilizado foi de acordo com a Tabela 3. Tabela 3 Coloração Estado Rósea (1) Normal Amarelada (2) Indício de doença (observar) Pálida (3) Presença de doenças Violeta-azulada (4) Presença de doenças Avermelhada (5) Inflamação e/ou irritação na mucosa Para realização deste procedimento, foi observada a mucosa da vagina. Durante as avaliações o animal sempre apresentou a coloração normal (1), sempre úmidas e brilhantes, significando que o animal estava normal e não apresentou nenhuma enfermidade nesse período. CONCLUSÃO De acordo com os dados obtidos no acompanhamento, conclui-se que os índices de temperatura retal, coloração de mucosas, hidratação, ectoparasitas, e ruminação sempre se manterão dentro dos parâmetros normais, ao contrario do peso vivo e do escore de condição corporal, que para a categoria deste animal, estão elevados. Conclui-se que a avaliação de dados semiologicos é de extrema importância dentro da bovinocultura leiteira, bem como para a medicina veterinária atuante nessa área. Pois através desses dados é possível ter um controle, além de eles indicarem possíveis doenças que possam acometendo o rebanho leiteiro, reduzindo possíveis perdas na produção. DADOS COLETADOS Data Peso vivo Movimentos ruminais Tª retal Hidratação Mucosa Ectoparasitas Escore 22/02/2018 577 2 39,4 1 1 1 4,5 01/03/2018 577 2 38,9 1 1 1 4,5 08/03/2018 577 2 38,8 1 1 1 4,5 15/03/2018 577 2 38,9 1 1 1 4,5 21/03/2018 577 2 39,8 1 1 1 4,5 27/03/2018 577 2 38,9 1 1 1 4,5 05/04/2018 577 2 - 1 1 1 4,5 12/04/2018 577 - - 1 1 1 4,5 19/04/2018 577 2 38,8 1 1 1 4,5 26/04/2018 577 2 38,3 1 1 1 4,5 02/05/2018 577 2 39,1 1 1 1 4,5 10/05/2018 577 2 38,8 1 1 1 4,5 17/05/2018 577 2 38,9 1 1 1 4,5 24/05/2018 - - - - - - - Moda 577 2 38,9 1 1 1 - Média 577 2 38,9 - - - 4,5 REFERÊNCIAS ABREU, AS de. Indicadores do estresse térmico em bovinos. Seminário apresentado na, 2011. BACCARI Jr., F. A temperatura corporal dos bovinos. Gado Holandês, n.51, p.15-19, 1987. BACCARI Jr., F. Estudo da freqüência cardíaca e da temperatura retal em bovinos leiteiros da espécie Bos taurus. I. Efeito da idade. II. Grupos etários. Valores normais em condições naturais de clima tropical. III. 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