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preparo coroa metalica

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Atualmente, são usadas as ligas áureas, liga de NiCr (Niquel Cromo) e liga de CrCo (cobalto cromo).
Princípios para realização do preparo – Técnica da Silhueta (dentes posteriores)
O princípio da técnica da silhueta é basicamente realizar um preparo parcial do dente, confeccionando inicialmente uma caixa oclusal no sentido mesio-destal, logo após realizar sulcos de orientação nas faces livres vestibular e lingual/palatina, respeitando sempre a primeira inclinação de 2 a 5 graus e segunda inclinação de 5 a 10 graus.
Observação: Durante a realização dos sulcos de orientação na face lingual dos molares inferiores, sempre respeitar a única inclinação do dente. O sulco de orientação deve seguir o longo eixo do dente, ou seja, o operador deve fazer o desgaste em um ângulo de 90 graus ao longo eixo do dente.
Após a realização dos sulcos de orientação, o operador deve unir os desgastes realizados nas faces livres com a caixa oclusal. Dependendo da indicação da coroa protética para cada caso, o desgaste será feito de diferentes formas, em seguida, será ilustrada uma tabela contendo valores referenciais para o desgaste de cada face dental.
Os desgastes que serão realizados nas faces proximais serão feitos com uma broca 2200, seja para preparos de CTM ou CMC. Para realizar o desgaste das faces proximais, o operador deve proteger bem o dente adjacente com uma tira de aço para que não ocorra nenhum dano, o modo indicado para realizar o desgaste das faces proximais é entrar com a broca 2200 ao longo eixo do dente, realizando movimentos pendulares.
Observação: Durante a realização dos desgastes proximais, é imprescindível que o operador tenha máximo cuidado o quanto o preparo deve se estender subgengivalmente, pois nesta área existe uma região de extrema importância, chamada área de COL.
Logo após a realização dos desgastes proximais, inicialmente realizado pela broca 2200, agora é utilizada a broca 2214 (para preparos em CTM) ou 3216 (para preparos em CMC), unindo todas as paredes do preparo. Nesse momento, o dentes já esta parcialmente preparado, agora o operador deve realizar todos os passo novamente na parte restante do dente. Após todos os desgastes feitos, o operador deve reduzir as cúspides de contenção cêntrica “VIPS” (Vestibulares dos dentes Inferiores e Palatina dos Superiores) e levar o preparo subgengival 0,5 mm, respeitando o espaço biológico.
Observação: O espaço biológico é a área que compreende ao epitélio juncional + inserção conjuntiva = espaço biológico, caso esse espaço seja invadido por meios iatrogênicos do operador, o tecido gengival terá uma resposta inflamatória e como forma de defesa o tecido irá se deslocar mais apicalmente, além de ocorrer perda óssea significativa.
Sempre observar se o termino do preparo ficou adequado, é de extrema importância que não haja defeitos, o mais comum de términos inadequados é o “cabo de guarda-chuva”, uma dica importante é sempre fazer a sondagem de todo o preparo e se necessário passar um grafite nas bordas do preparo, delimitando cada etapa e nunca deixar ângulos vivos no preparo.

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