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TECNOLOGIA DO DNA TECNOLOGIA DO DNA RECOMBINANTERECOMBINANTE Genes foco central da genética até 1970: inferências indiretas sobre os genes • nenhum gene tinha sido isolado • nenhuma seqüência de DNA examinada diretamente Aspectos Fundamentais da Tecnologia do Aspectos Fundamentais da Tecnologia do DNA recombinanteDNA recombinante ? ? ? ? A Tecnologia do DNA recombinante (Engenharia Genética) que vem se desenvolvendo desde os primórdios da década de 1970, sofreu um considerável progresso com o desenvolvimento dos Projetos Genomas... Definição: Descreve as técnicas para obter, amplificar e manipular fragmentos específicos de DNA DNA recombinante: União não natural de DNAs de fontes não homólogas, em geral de organismos diferentes ���� criação de novos genótipos que seriam impossíveis pelas técnicas de genética clássica ���� possibilitou o isolamento gênico Daniel Nathans, Hamilton Smith e Werner Arber descrevem as nucleases de restrição, enzimas que reconhecem e cortam sequências curtas específicas de DNA em pontos determinados. 1968 – É identificada e isolada a primeira ENZIMA DE RESTRIÇÃO DOIS ACONTECIMENTOS RELEVANTES... ENZIMAS DE RESTRIÇÃO O que são? As Enzimas de Restrição são proteínas com função enzimática, produzidas normalmente por bactérias contra infecções virais Atualmente existem mais de 3000 enzimas de restrição conhecidas As Enzimas de Restrição reconhecem seqüências específicas no DNA (4, 6 ou 8 pares de base). Essas seqüências são denominadas sítios de Restrição ENZIMAS DE RESTRIÇÃO Na década de 60, pesquisadores descobriram que as bactérias possuem enzimas que "cortam" ou "digerem" DNA de organismos estranhos ou externos, protegendo desta forma as células bacterianas de invasores, como por exemplo, os vírus. Estas enzimas, conhecidas como enzimas de restrição ou endonucleases de restrição, foram isoladas e purificadas para uso em pesquisas. Cada enzima é capaz de reconhecer e "cortar" uma seqüência específica de DNA, conhecida como "seqüência de reconhecimento" ou "sítio de restrição" enzimas que clivam o DNA nas ligações fosfodiéster não terminais reconhecem uma seqüência específica de bases ao longo da molécula de DNA cliva a molécula após esse reconhecimento específico, geralmente em sequências de 4, 6 e 8 bases – palíndromas fazem parte de um sistema celular de modificação e restrição que tem como função proteger a célula contra DNAs “estranhos” ENZIMAS DE RESTRIÇÃO As Enzimas de Restrição reconhecem e clivam seqüências específicas no DNA ENZIMAS DE RESTRIÇÃO � cortam apenas seqüências alvo-específicas de DNA � qualquer DNA contêm sítios alvo ao acaso para essas enzimas � DNA é cortado em fragmentos definidos de tamanho adequado para clonagem � sítios de restrição: não são relevantes para funcionamento organismo e não são cortados in vivo � maioria dos organismos não tem enzimas de restrição ENZIMAS DE RESTRIÇÃO ENZIMAS DE RESTRIÇÃO ENZIMAS DE RESTRIÇÃO Enzima de restrição EcoRI (E. coli): reconhece a seqüência de seis pares de nucleotídeos no DNA: 5’- GAATTC - 3’ 3’- CTTAAG - 5’ Palíndromo de DNA 5’- G AATTC - 3’ 3’- CTTAA G - 5’ Corte um par de “pontas adesivas” unifilamentares idênticas ENZIMAS DE RESTRIÇÃO Enzimas de restrição diferentes reconhecem e cortam palíndromos específicos A enzima de restrição EcoRI corta uma molécula de DNA circular portadora da seqüência-alvo, resultando em uma molécula linear com pontas adesivas unifilamentares ENZIMAS DE RESTRIÇÃO Hind III isolada da bactéria Haemophilus influenza 5’ A AGCT T 3’ 3’ T TCGA A 5’ A enzima Hind III é somente um exemplo desta classe de enzimas conhecidas como endonucleases de restrição. De fato, já foram isoladas mais de 900 enzimas de restrição de 230 cepas de bactérias, algumas com especificidade de sequência e outras não. ENZIMAS DE RESTRIÇÃO • As enzimas de restrição geram: – Extremidades sem ponta, ponta cega - “blunt ends”; – Extremidades coesivas, colantes – “sticky ends”. 5’CCGAT ATCTA 3’ 5’ ATGGATCCTC 3’ 3’GGCTA TAGAT 5’ 3’ TACCTAGGAT 5’ Blunt ends Sticky ends Ação da enzima: ENZIMAS DE RESTRIÇÃO Extremidades sem pontas Extremidades coesivas ENZIMAS DE RESTRIÇÃO • A cadeia de DNA pode ser hidrolisada (quebradas) para dar origem a pontas cegas ou pontas coesivas • Duas cadeias com pontas cegas podem ser unidas por um DNA-ligase, mesmo sendo de origens diferentes • Uma cadeia com pontas coesivas liga-se com maior facilidade a cadeias com sequências complementares HaeIII EcoRI AluI NotI HindIII Ponta cega Ponta cega Pontas coesiva Pontas coesiva Pontas coesiva ENZIMAS DE RESTRIÇÃO: • EcoRI – E = gênero Escherichia – co = espécie coli – R = linhagem RY13 – I = primeira endonuclease isolada Característica dos nomes das enzimas de restrição: ENZIMAS DE RESTRIÇÃO ENZIMAS DE RESTRIÇÃO Sítios de reconhecimento e clivagem por algumas enzimas de restrição Enzima Organismo de origem Sequência-alvo 5' -->3' Bam HI Bacillus amyloliquefaciens G* G A T C C Bgl II Bacillus globigii A* G A T C T Eco RI Escherichia coli RY 13 G* A A T T C Hind III Haemophilus influenzae Rd A* A G C T T Kpn I Klebsiella pneumoniae G G T A C * C Pst I Providencia stuartii C T G C A * G Sma I Serratia marcescens C C C * G G G Sal I Streptomyces albus G G * T C G A C Taq I Thermophilus aquaticus T * C G A Xma I Xanthamonas malvacearum C * C C G G G ENZIMAS DE RESTRIÇÃO Várias enzimas de restrição foram identificadas com especificidades diferentes ENZIMAS DE RESTRIÇÃO Corte por enzima de restrição e eletroforese Como analisar meu DNA ??? Corte por enzima de restrição e eletroforese Corte por enzima de restrição e eletroforese Forma simples e rápida de separar fragmentos de DNA por tamanho; Gel de agarose ou poliacrilamida; DNA tem carga negativa – migra para o polo positivo; Migração diferencial inversamente proporcional ao tamanho: quanto menor a molécula de DNA – mais rápido migra e vice-versa ELETROFORESE ELETROFORESE ELETROFORESE Cuba de eletroforese amostra Gel de agarose Fonte de corrente elétrica ELETROFORESE DNA corado com EtBr sob luz ultravioleta Gel de agarose Visualização feita após coloração com brometo de etídio → complexo do DNA + corante + UV = fluorescência ELETROFORESE Paul Berg obtém as primeiras moléculas de DNA recombinante, unindo DNA de diferentes espécies e inserindo esse DNA híbrido em uma célula hospedeira 1972 – O Primeiro DNA RECOMBINANTE é produzido Vetores de clonagem são moléculas de DNA usadas na construção do DNA recombinante Foram os responsáveis chaves nos avanços realizados na Genética e Biologia Molecular VETORES DE CLONAGEM Os Vetores de Clonagem permitem a análise de seqüências de DNA de interesse em diferentes hospedeiros biológicos O que são vetores ? “Vetores” são agentes que podem carregar um fragmento de DNA para dentro de uma células hospedeira. Quando são utilizados para reproduzir um fragmento de DNA são chamados de vetores de clonagem. Quando utilizados para expressar um certo gene contido em um fragmento de DNA, são chamados de vetores de expressão. VETORES DE CLONAGEM Plasmídeos VETORESDE CLONAGEM � Clonagem molecular começou com a construção de plasmídeos artificiais que se replicam na bactéria E. coli Adaptados para receber pedaços de DNA de outros organismos gerando “DNA recombinante” que pode ser multiplicado pelas bactérias produzindo bilhões de cópias iguais (clones moleculares) para estudo PLASMÍDEOS – o vetor de clonagem “pop star” VETORES DE CLONAGEM Meio eficiente de amplificar DNA clonado... O que são PLASMÍDEOS? � pequenas moléculas DNA circular (2.000 a 200.000 pares de bases) diferentes e adicionais ao cromossomo bacteriano principal � encontrados em bactérias e em alguns outros organismos � replicam seu DNA independente do cromossomo bacteriano � contêm genes que conferem caracteres adicionais à bactéria Ex. resistência a determinados antibióticos úteis para selecionar céls transformadas por plasmídeos VETORES DE CLONAGEM Plasmídeos – Origem de replicação ori para replicação no hospedeiro bacteriano – Sítios únicos de restrição para inserção do DNA que será clonado – Marcador de seleção (gene de resistência à antibióticos: tet – tetraciclina, amp – ampicilina) – Exemplos: pBR322, pUC18 Características essenciais de um plasmídeo: VETORES DE CLONAGEM Plasmídeos Replicação autônoma – várias cópias ORI Marcas de seleção – resistência a antibióticos Sítio para clonagem – diversos sítios reconhecidos por diferentes endonucleases de restrição - variabilidade Marcas de distinção – capacidade de distinguir entre bactérias transformantes com plasmídeos com inserto das com plasmídeos sem inserto Características essenciais de um plasmídeo: Plasmídeos VETORES DE CLONAGEM VETORES DE CLONAGEM Plasmídeos Sítio clivagem único para Eco RI Gene marcador de seleção (ampr). Este quando introduzido em uma bactéria, confere a mesma resistência à ampicilina Origem de replicação pUC18 VETORES DE CLONAGEM Plasmídeos � plasmídeos com grandes inserções de DNA: perdem a inserção � fragmentos DNA > 20kb não são úteis para clonagem Fago lambda � cabeças do fago acomoda moléculas de DNA não maiores que 50 kb � inserções DNA doador de cerca de 10 a15 kb VETORES DE CLONAGEM Cosmídios � levam inserções de DNA três vezes maiores que levados pelo λ ( 45 kb) � vetores híbridos de fagos λ e plasmídeos: DNA pode ser replicado na célula como em plasmídio DNA pode ser embalado como um fago YACs, BACs e PACs Cromossomos artificiais vetores que aceitam inserções DNA > 35 a 45 kb para clonar grandes segmentos de cromossomos YACs: � inserções DNA exógeno 200 a 500 kb � usam células de leveduras como hospedeiras � úteis projeto Genoma Humano (grande capacidade de transporte) VETORES DE CLONAGEM BACs: � cromossomos artificiais de bactérias � aceitam grandes inserções (até 300 kb) � menos complexos e mais fáceis de construir que YACs � se replicam na bactéria como os plasmídios � substituindo YAC no estudo onde grandes inserções são necessárias construção de mapas físicos de cromossomos inteiros VETORES DE CLONAGEM PACs: � cromossomos artificiais derivado do bacteriófago P1 � levam inserções de 80 a 100 Kb � podem ser replicados em bactérias � como os BACs formam menos inserções híbridas que YACs VETORES DE CLONAGEM 1.Contêm um marcador genético para seleção 2.Habilidade de promover replicação autônoma 3.Contêm sítios de restrição únicos para facilitar a clonagem do inserto de DNA 4.Apresentam uma quantidade mínima de DNA não- essencial para otimizar a clonagem VETORES DE CLONAGEM Todos os vetores de clonagem compartilham propriedades em comum: • Como vetor recebe DNA de outro organismo? � Vetor digerido por enzima de restrição e aberto � Pedaço de DNA de origem diferente (inserto) digerido com a mesma enzima de restrição é “inserido” no vetor aberto • Como vetor e inserto são unidos? � Enzima DNA Ligase • Resultado? � CLONAGEM MOLECULAR CLONAGEM MOLECULAR CLONAGEM MOLECULAR Clonagem do DNA Enzimas de Restrição Gene Vetor Bactéria Transformação Amplificação União do DNA: O fragmento de DNA e o plasmídeo (vetor) obtidos por digestão com a enzima EcoRI são misturados Corte do DNA: Plasmídeo e DNA alvo digeridos com a mesma enzima de restrição (EcoRI). Ligação do DNA: A enzima DNA ligase une o vetor e o fragmento (refaz a ligação fosfodiéster) reconstituindo uma molécula circular CLONAGEM MOLECULAR CORTE DO DNA: Digestão enzimática da amostra de DNA CLONAGEM MOLECULAR UNIÃO DO DNA: Ligação dos produtos digeridos da amostra de DNA com o vetor plasmidial CLONAGEM MOLECULAR Transformação bacteriana O processo de transferência de DNA exógeno para dentro das células do hospedeiro é chamado “transformação” DNA recombinante ligado entra na bactéria CLONAGEM MOLECULAR Corte e União do DNA – Produção do plasmídeo (vetor) + inserto = plasmídeo recombinante Transformação – introdução de plasmídeo recombinante dentro da célula hospedeira (bactéria). Objetivo: amplificação “in vivo” do DNA clonado Vetor Fragmento de DNA Vetor recombinante Vetor recombinante E. coliE. coli antibiótico antibiótico E. Coli sem vetor morre E. Coli com vetor prolifera Isolamento dos clones contendo o DNA recombinante Amplificação, Seleção e Isolamento dos clones – distinguir as bactérias que tem plasmídeos das que não tem plasmídeos CLONAGEM MOLECULAR Bactéria Hospedeira transformada – colocada em meio de cultura para crescimento estimulado em condições que favorecem a amplificação do plasmídeo com consequente amplificação do DNA clonado → Amplificação Antibiótico seletivo – seleciona somente as bactérias que carregam o plasmídeo Crescimento (amplificação) do clone bacteriano: CLONAGEM MOLECULAR replicação vetor e DNA doador múltiplas cópias de si próprio colônia resultante: bilhões de cópias com inserções idênticas DNA doador CLONE DE DNA RECOMBINATECLONE DE DNA RECOMBINATE AMPLIFICAÇÃO DO DNA RECOMBINANTE CLONAGEM MOLECULAR Um único vetor entra na bactéria e é amplificado pela replicação que ocorre na divisão celular grande número de cópias do fragmento doador CLONAGEM MOLECULAR AMPLIFICAÇÃO DO DNA RECOMBINANTE Geralmente, são utilizados marcadores que são inativados com a inserção do DNA estranho no plasmídio. Exemplo: sistema de diferenciação branco-azul • plasmídios da série pUC possuem um gene que codifica a produção da b-galactosidase (lacZ) de E. coli. A inserção do DNA estranho no sítio de clonagem do plasmídeo causa a interrupção do gene, levando a perda da função da b-gal. Como resultado: • colônias brancas (b-gal inativa) - positivas (com inserto) • colônias azuis (b-gal ativa) - negativas (sem inserto) CLONAGEM MOLECULAR Seleção de clones recombinantes CLONAGEM MOLECULAR Seleção de bactérias com inserto Extração de DNA plasmidial: • Existem vários métodos para isolar DNA plasmidial de uma bactéria: Lise alcalina em combinação com o detergente SDS • A exposição da suspensão bacteriana a um detergente fortemente aniônico em pH alto, abre a parede celular, desnatura o DNA cromossômico e proteínas e libera o DNA plasmidial no sobrenadante. CLONAGEM MOLECULAR ISOLAMENTO DOS CLONES Verificando a sua Clonagem.... 1. Selecionar colônias bacterianas brancas e incubá-las separadamente em meio de cultura apropriados contendo o antibiótico de seleção (37OC/ 12 horas); 2. Extrair o DNA plasmidial das bactérias oriundas dasculturas em análise; 3. Digerir separadamente o DNA plasmidial oriundo de cada uma das culturas. Utilizar para isso, a mesma enzima de restrição utilizada quando do início da clonagem (no nosso caso Eco RI); CLONAGEM MOLECULAR 4. Analisar os produtos das digestões dos diferentes DNAs plasmidiais em gel de agarose e selecionar seu clone. Verificando a sua Clonagem.... CLONAGEM MOLECULAR Clone = Vetor plasmidial contendo um DNA de interesse Extrair e cortar o DNA do genoma doador Inserção dos fragmentos em vetores – DNA recombinante Transformação das bactérias Clonagem da bactéria (mesmo vetor) COMO ISOLAR UM GENE DO DNA?COMO ISOLAR UM GENE DO DNA? Selecionar clone com inserção contendo gene de interesse COMO ISOLAR UM GENE DO DNA?COMO ISOLAR UM GENE DO DNA? ESCOLHA DE UM VETOR DE CLONAGEM � devem ser moléculas pequenas � capazes de replicação prolífica em célula viva � existência de sítios de restrição convenientes que possam ser usados para a inserção do DNA a ser clonado � existência de mecanismo para a fácil identificação e recuperação da molécula recombinante Numerosos vetores de clonagem atualmente em uso Escolha depende tamanho DNA que precisa ser clonado CONSTRUÇÃO DE UMA BIBLIOTECA Coleção de clones feitos da amostra original de DNA ou cDNA Biblioteca Biblioteca genômicagenômica ou ou cDNAcDNA Tarefa: achar o clone que contenha o gene desejado Dois tipos de bibliotecas: ���� tipo vetor utilizado tamanho genoma e facilidade manipulação ���� fonte de DNA Vetores plasmidiais e fagos � pequenas quantidades DNA � clonar genes organismos genoma pequeno Cosmídeos � quantidades maiores de DNA YACs, BACs e PACs � portam maiores quantidades DNA de todos TIPO VETOR UTILIZADO FONTE DE DNA Biblioteca genômica Biblioteca de cDNA � contêm todo o genoma – genes nas formas nativas � clonar o genoma inteiro � regiões transcritas do genoma menor que genômica � procurar um gene específico que é ativo em um tipo específico de tecido em planta ou animal Síntese do cDNA bifilamentar do mRNA FONTE DE DNA “Dependem da tendência natural de um filamento único de ácido nucléico encontrar e se hibridizar a outro filamento” 5’- AGCTAGGGATCTTCGGATAAATACCCGTTACGTACTATTG...-3’ 3’- AAGCCTATTTATGGGCAAT-5’sonda clone SONDASONDA: trecho clonado de DNA com seqüência homóloga ao do gene desejado � utilizada para encontrar um clone específico � utilizada para encontrar fragmento de DNA ou RNA DETECÇÃO GENE DE INTERESSE Detecção de clones específicos que contêm fragmento de interesse Biblioteca (centenas de milhares de fragmentos clonados) triagem encontrar o DNA recombinante contêm gene de interesse sonda especsonda especííficafica Uma biblioteca genômica pode ser feita clonando-se genes em bacteriófagos λλλλ Identificação de um clone específico em uma biblioteca De onde vem o nucleotídeo para se fazer uma sonda? ���� cDNA do tecido que expressa o gene de interesse Pâncreas: fonte de mRNA fazer sonda cDNA para achar gene da insulina ���� gene homólogo de um organismo correlato Gene clonado fungo Neurospora pode ser usado como sonda para encontrar gene homólogo fungo correlato Podospora ���� se o produto protéico do gene interesse é conhecido e se foi obtida seqüência de aminoácidos sonda feita com base no conhecimento código genético redundância do código: várias seqüências possíveis DNA podem codificar a proteína em questão seleção curto trecho aa com redundância mínima síntese de todos os filamentos possíveis de DNA contendo nucleotídeos alternativos Uma seqüência curta de uma proteína é usada para estabelecer um conjunto de oligonucleotídeos redundantes para uso como uma sonda, de modo a recuperar o gene que codificou a proteína IMPLICAÇÕES DA TECNOLOGIA DO DNA RECOMBINANTE seqüência caracterizada manipulada para alterar o genótipo do organismo ���� Engenharia genética Tecnologia do DNA problemas biológicos, médicos ou na agricultura ���� Engenharia genética plantas resistentes a pragas, plantas adaptadas a condições diferentes de nutrientes ou solo, animais que produzem mais leite � Melhoramento animal e vegetal � Diagnóstico de doenças genéticas � Criações de modelos animais mutação que causa doença pode ser determinada provocar mutação em gene específico na linhagem germinativa para mimetizar doença genética que ocorre em humanos � Produção de proteínas raras tratamento de doenças humanas e produção de vacinas Insulina, hormônio de crescimento ou vacina contra hepatite Exemplos: área da Engenharia Genética que têm produzido resultados mais concretos e imediatos Engenharia genética em plantas Plasmídeo Ti: � derivado da bactéria Agrobacterium tumefaciens: doença de Galha � T-DNA: aumenta a proliferação das células (indutor de tumor) � adequado ao papel de vetor usado rotineiramente para produzir plantas transgênicas � DNA de interesse: pode ser recomposto no T-DNA: inserido no cromossomo da planta Criação de uma planta transgênica através do crescimento de uma célula transformada pelo T-DNA Plantas transgênicas: genes que conferem resistência a algumas peste de bactérias ou fungos �1982: primeira insulina humana recombinante Engenharia genética em humanos Produção de insulina humana
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