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Formação Econômica Brasileira

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Formação Econômica Brasileira
Texto 1 – Sentido da Colonização – Caio Prado Júnior
O conjunto de fatos históricos da evolução de um país, nos mostra que há uma certa padronização, uma linha ininterrupta de acontecimentos que seguem uma orientação. Isso tem que ser definido para estudar a história de um povo. É de extrema importância para definir e entender a individualidade da parcela estudada, o povo, pais, nação, sociedade. E o sentido da evolução varia muito. Assim, podemos entender e explicar essa evolução. 
Nesse texto, ele parte de um momento preciso (fim da colonização), como uma síntese de tudo passado anteriormente, porém, não podemos apenas ignorar o resto da história. A colonização foi algo inevitável e necessário após o descobrimento.
Expansão Marítima – Tentativa de desenvolvimento comercial europeu que rendeu na descoberta de diversos nossos territórios. Estreito de Gibraltar – nova rota, deslocou a primazia comercial dos territórios centrais do continente (Holanda, Inglaterra, Bretanha...) Esse novo equilíbrio afeta a expansão
Portugueses – Pioneiros devido a ótima situação geográfica, vão mais longe, descobrem ilhas africanas (Cabo Verde) e na tentativa de ir ao Oriente contornando a África, descobrem o Brasil. Traficam marfim, ouro e escravos da África e especiarias da India.
Seguido pelos espanhóis, que descobrem as américas, franceses, britânicos, holandeses vem atrás. Ficaram para trás aqueles presos a um passado histórico e a má posição geográfica do país. 
A princípio a América era apenas um obstáculo, porém, após expedições pelas novas terras e descoberta de coisas como ouro, pau-brasil, muita terá, ela passa a ser algo positivo, uma luz aos Europeu. A princípio só queriam comercio, não povoamento nos novos territórios. Colonização ainda era entendida como aquilo antes praticado, omo feitorias comerciais. Na América, o território era habitado por uma população indígena incapazes de fornecer coisas aproveitáveis, portanto, só o comercio, como antes, não funcionava. É preciso ampliar bases, povoar para organizar um comercio. Portugal fez isso de maneira brilhante, como sempre, foram pioneiros.
Os problemas desse novo sistema estão relacionados com os recursos aproveitáveis do território, como o pau brasil no brasil, seguido pela pesca e pele e metais nos países espanhóis. No século XVIII, quando a colonização cresce, o maior recurso passa a vir da agricultura (café, algodão, cana de açúcar)
As perseguições a protestantes veio até as novas colônias europeias, até mesmo no Brasil, porém, mais concentrada nas zonas temperadas (Estados Unidos). No decorrer do século XVI há uma transformação econômica na Europa devido as emigrações, desequilibrando os países, fazendo com que havia um fluxo migratório grande para as colônias, principalmente para as colônias temperadas (EUA, Canadá) mudanças pequenas em relação ao seu lugar de origem. 
Único tipo de colonização em que os portugueses não foram pioneiros - caráter apertado dos objetivos comerciais empresarias, devido ao desejo dos colonos de construir um novo mundo, querem uma terra para fugir das agitações europeias, e reconstruir sua existência, o que faz ser semelhante a sua terra de origem.
Aqui, uma das grandes diferenças são as condições naturais, diferente de onde os colonos vem (mais quente e húmido), porem, na zona temperada também há uma certa dificuldade de adaptação, porém não tão grande quando nas colônias tropicais. 
Estímulos como a facilidade da plantação de cana para o açúcar, plantações de especiarias (que eram difíceis de achar), tabaco, ajudavam a trazer europeus para as zonas temperadas e tropicais. Porem esses viriam para gerenciar, mandar e empresariar os negócios, outros trabalhariam por ele.
Exploração agrária nos trópicos era algo de grande escala, a partir de fazendas, engenhos e plantations. Colonos se dirigiam um ao outro como setor do novo mundo. A maioria dos colonos acabavam vindo nos tópicos condenada a uma posição dependente e de nível baixo, o trabalho era basicamente escravo desde o início, sendo presos políticos deportados, crianças vendidas ou abandonadas, e depois de um tempo, mão de obra escrava africana ou indígena (como no caso do Brasil) 
Nas colônias tropicais (majoritariamente controladas pelos portugueses e espanhóis) não chegou a ter mão de obra branca, pelo fato de não haver população suficiente para tal e muito menos disposta a fazer. Então o trabalho escravo foi a solução, primeiro com prisioneiros de guerras, principalmente mouros e logo em seguida a população negra. Os indígenas foram muito usados também, principalmente nos países colonizados pela Espanha. Isso nos difere das colônias temperadas, pois essas eram mais do povoamento (novo mundo) e aqui era majoritariamente para comercialização.
Colonização dos trópicos toma o aspecto de uma vasta empresa comercial, mais completa, que explora recursos naturais de um território intocado. O que é o verdadeiro sentido da colonização do Brasil. Fomos colonizados puramente para fornecer coisas, como pau-brasil, especiarias, açúcar, ouro, algodão e café para os Europeus. Isso se estendeu por séculos e séculos, pois é o sentido da nossa colonização.
Texto 2 – Estrutura e Dinâmica do Antigo Sistema Colonial – José Rego e Paulo Gala
A análise do texto é fundamentada na tradição histórica que vê em nossos condicionamentos externos a dinâmica do funcionamento colonial. 
Nova História – Nova agenda de pesquisa que abandona temas antigos, como as análises do sistema colonial, para concentrar em detalhes e descrições mais voltadas ao nosso cotidiano e vida privada
3.1 - A colonização como sistema. 
Estudos dividido em quatro etapas, sendo elas o processo especifico de colonização dos séculos XVI a XVIII, tipo de comércio praticado, formas de trabalho empregadas no período e crise de toda a estrutura, desmoronamento do esquema.
A colonização foi provida pelas metrópoles a partir da expansão ultramarina e grandes navegações e representa a superação do feudalismo até o capitalismo industrial. 1500 a 1800 época do capitalismo mercantil, devido a pratica das metrópoles com o fluxo de mercadorias ao redor do mundo. Os atos de navegação da Inglaterra, as leis que proibiam os navios estrangeiros nos portos do Brasil, regulamento das companhias de comércio são exemplos da legislação ultramarina nos tempos modernos, após o feudalismo, entrando no Antigo Regime.
Teoria mercantilista – Baseada na ideia metalista de que a riqueza de uma nação está associada a quanto de metal preciosos ela possui. O desenvolvimento é alcançado pela balança comercial favorável. A metrópole deve exportar produtos para as colônias e essas exportar seus produtos com um preço mais baixo para as metrópoles, que vão acabar lucrando. 
A passagem da produção feudal para o capitalismo industrial significa uma grande mudança do sistema que era de baixa escala e produtividade para um que esta dirigido ao consumo das massas. A lógica capitalista mostra isso, uma vez que acreditam que o poder se fundamenta na riqueza. O trabalho antes artesanal, e servil, vai para industrial deixando os trabalhadores a mercê agora vendendo sua mão de obra. Os pilares do sistema colonial claramente foram o comércio monopolista e o escravismo.
3.2 – O exclusivo comercial
Estrangeiros vinham aos novos territórios para tentar enriquecer. Estimulava-se a pratica de comércio concorrencial, tanto nos mercados coloniais (disputa de compradores aumenta o preço) quanto nos europeus (a disputa reduzia o valor) esse comercio se tonava problemático. A condição essencial para a sobrevivência mercantilista pe o enquadramento do sistema de comércio monopolista. Os lucros coloniais devem ser grandes e devem ficar nas mãos dos burgueses. Carrying Trade - Lucros originados de revendas entre regiões europeias. 
A localização privilegiada ajuda na atuação do livre comércio. Seguindo tradições liberais, os Holandeses, por exemplo, com uma nova frota de 65 navios e 10 companhias passaram a explorarriquezas orientais (1600) A consciência da necessidade de um monopólio para o êxito mercantil surge, isso por que sem um monopólio não há comercio possível e geração de lucros pra um acumulo capitalista.
Portugal começou a explorar o Atlântico pela Ilha da Madeira, onde depois de ocupar, passou a praticar a cultura açucareira, focando no mercado europeu. A concorrência na compra e venda de mercadorias coloniais reduz o lucro metropolitano e enfraquece o capitalismo luso. Os espanhóis tiveram um caso similar aos portugueses. Colombo entra para a corte devido ao aumento de exploração. Implanta um regime de navegação por comboios e vao navegando visando frotas programadas e portos privilegiados. A Francesa se inicia com força a partir da ajuda de Richelieu, com a criação da companhia de comercio Nova França, que mesmo não tão bem sucedidas, se lançam no mercantilismo. A Inglaterra por sua vez, berço da Revolução Industrial, teve como sede para outras metrópoles
O sistema colonial armava-se em torno na acumulação capitalista. Transações entre colônias eram proibidas e o capital ia somente para as metrópoles. Ajudou na transição de feudalismo.
3.3 – Escravismo e Tráfico Negreiro:
A colonização tinha como fim o enriquecimento das metrópoles, ajudava na acumulação capitalista. Devido ao fato de que era um território grande, o trabalho livre iria fazer surgir uma concentração de trabalhadores livres, com produtor autônomos, trabalhando as vontades da metrópole, pois esse auxilia no fortalecimento da burguesia local. Além disso, os custos com trabalhadores, aumentaria os preços dos produtos, o que comprometeria os lucros mercantilistas. Devido aos gastos já feitos, os produtos ao menos deveriam ser baratos. 
Trafico negreiro – forma de trabalho compulsório, supria a liberdade dos nativos e garantiam produção ao mercado europeu. Substitui o trabalho escravo dos nativos, pois a captura desses não gerava rendas e lucros ao capitalismo. Já o tráfico negreiro, era muito rentável. Porem a introdução de negros na Europa não foi uma atividade bem sucedida, pois foi implantada quando passava do feudalismo ao capitalismo, porem deu muito certo nas colônias. 
3.4 – A Crise do Colonialismo Mercantilista 
Essa crise será gerada a partir do seu próprio funcionamento, é uma etapa transitória. 
A economia colonial se dividia em dois setores: o principal era voltado para a produção exportadora, com o trabalho escravista como base, produzindo açúcar, tabaco, algodão e etc. O seu crescimento acontecia de aumentos de escala, colocando mais terras e mais escravos. O segundo setor complementava o primeiro, eram as culturas de subsistência, faltava capital. Possuía trabalhadores fixos.
A economia era dependente dos dois setores (mais do primeiro), possuía um mercado interno muito restrito. O pouco dinheiro ia para a compra de escravos ou importações. Tinha apenas duas classes, sendo os escravos e os proprietários de terra. Mas o avanço da ocupação territorial faz com que apareça uma nova classe, com militares, administradores e religiosos. A concentração do poder e de renda era de uma minúscula porcentagem, os proprietários e era fundamental para o equilíbrio da colônia. Explorados pela elite colonial. 
Na Inglaterra, a colonização ajuda no impulso para a indústria, porem em Portugal não. Enquanto a produção de bens metropolitanos é pouca, necessita-se de poucos mercados para sua vazão. O sistema colonial cumpre o seu papel na etapa intermediaria do capitalismo mercante, ajudando na dissolução do Antigo Regime. 
1700 surgem tensões que vão ameaçando o funcionamento colonial.
Texto III – Formação Econômica do Brasil - Celso Furtado
Capitulo VIII – Capitalização e Nível de Renda na Colônia Açucareira.
O rápido desenvolvimento a indústria açucareira mostra que o esforço português se concentra nesse setor. Para estimular a instalação de engenhos, foram garantidos “prêmios” a aqueles que fizessem, como títulos, honorais e tributos. Primeiro, o que dificultou foi a mão de obra, primeiramente usando a indígena e depois evoluindo para a escrava africana, sem esse a evolução seria impossível. A captura e comercio do indígena foi a primeira atividade econômica da colônia, porem era uma mão de obra fraca. A colonização do século XVI surge fundamentalmente ligada à atividade açucareira.
São Vicente – Produção falhou, Homem da terra trabalhava para o colono e era única mercadoria de exportação. 
Essa captura de escravos, mostra que a mão de obra nativa foi algo importante no início da colonização. A mão de obra escrava africana chegou para expandir a produção que já estava instalada. Assim, começa um desenvolvimento rápido da colônia, multiplicando em 20x a quota de produção estabelecida nas ilhas do Atlântico. Mesmo com pouco engenhos, a produção valia a pena, pois estavam arrecadando um bom dinheiro, assim como mais escravos. O valor total de açúcar exportado em um ano bom, alcançava 2,5 milhões. Essa renda estava concentrada nas mãos dos proprietários de engenho. Haviam gastos com gado, alguns trabalhadores assalariados, lenha, um vínculo com a produção secundaria do país. Os gastos ampliaram na época holandesa.
 A indústria açucareira era rentável para financiar uma duplicação da capacidade produtiva. Essa capacidade de autofinanciamento não era utilizada dentro da colônia, pois a atividade econômica não-açucareira absorvia muitos capitais. Grande parte da renda ficava na mão de comerciantes e não dos proprietários de engenho.
Capitulo IX - Fluxo de Renda e Crescimento 
Desde o início, os engenhos tinham que ser grandes pois operavam em grande escala. Os indígenas foram importantes, seguido da importância como consumidor e trabalhadores em outras ares. Os africanos substituíram de maneira eficiente o seu lugar. A Mão de obra especializada passa a ser em menor escala para a vinda dos africanos.
Para a instalação e construção dos engenhos, quase não havia formação de fluxo de renda monetária por que parte da população escrava se dedicava a produzir alimentos e s demais nas obras de instalação. Inversão se transforma automaticamente em pagamento a fatores de produção, e faz crescer diretamente a renda da coletividade. A compra do material de construção é como a remuneração da mão de obra. A inversão feita numa economia exportadora-escravista é um fenômeno inteiramente diverso, dividindo-se em pagamento no exterior, importação de mão de obra, de matéria prima. Devido a mão de obra escrava, o valor do produto era lucro ao empresário. A diferença entre inversão da economia industrial da economia exportadora escravista era por que não industrial, essa inversão faz crescer a renda, enquanto na outra, o valor era lucro do empresário. 
Mão de obra escrava podia ser comparada a instalação de uma fábrica, com gastos de manutenção. Também era usada para abrir terras, construções, aumentando o ativo do empresário, porém, sem criar um fluxo de renda monetária. Consumo majoritariamente feito no exterior. Escravo era um bem durável do consumo. Por possuir os fatores de produção, a renda monetária gerada ficava quase totalmente com o empresário. Ela expressava-se no valor das exportações.
A diferença entre o dispêndio total monetário e o valor dar importações traduziria o movimento de reservas monetárias e entrada liquida de capitais. O fluxo de renda se estabelecia entre a unidade produtiva, considerada em conjunto e o exterior. Tudo resumia-se na economia açucareira. O lucro era o único tipo de renda que se deixava influencias pelas modificações de produtividade. 
Esse fluxo de renda faz muitas pessoas acreditar que era uma economia semifeudal. Porém, ao inverso da unidade feudal, a produção volta totalmente ao mercado externo. O pagamento do escravo seria os gastos do senhor com a sua manutenção (saúde). O Sistema econômico escravista tinha as possibilidades de expansão ilimitadas. O aumento da capacidade produtiva foi regulado para evitar um colapso nos preços. A economia escravista dependia da procura externa. 
A economiaaçucareira (muito concentrada no Nordeste) sobreviveu por mais 3 séculos, após muitas dificuldades ao longo do tempo. Quando em XVII ele se desorganizou, devido à concorrência antilhana, o preço caiu pela metade, porém, o nível de produção continuava alto. 
Capitulo X – Projeção da Economia Açucareira: Pecuária. 
O sistema econômico açucareiro assegurava recursos para manter a defesa da colônia e intensificar a exploração em outras regiões. Era uma economia de elevada importação. Por ser uma atividade bem rentável, não havia o desejo de explorar outras atividades secundárias, até produzir comida dos escravos era algo antieconômico, mas essa alta rentabilidade faz surgir um mercado novo. 
Um conjunto de fatores fez com que o impulso açucareiro fosse desviado ao exterior. Primeiramente havia o interesse os exportadores portugueses e holandeses, em segundo a preocupação política de evitar o surgimento na colônia de qualquer atividade que concorresse com a economia metropolitana. Então havia a preocupação em evitar o surgimento de atividades comerciais. 
Comparando a evolução das colônias de São Vicente e da Nova Inglaterra, percebe-se que ambas tiveram fracasso em relação aos seus objetivos iniciais, isso devido à falta de mão de obra, por mais que sobreviveram as dificuldades inicias. A abundancia d terras se deve a criação no próprio Nordeste de um segundo sistema econômico, dependente da economia açucareira.
A carne é o único bem importante suprido internamente. Encontrava um grande espaço para expansão. O mesmo acontece com as madeiras. Animais de tiro cresceram com a necessidade de percorrer distancias grandes. Incapacidade de criar gado na faixa litorânea. Houve uma separação entre atividades econômicas, como açucareira e criatória. 
A criação de gado precisava de uma ocupação de terra extensiva. Fenomeo econômico induzido pela economiza açucareira e de rentabilidade baixa. Constituída pelo gado vendido e exportação de couro. Eram poucos que praticavam a economia criatória, tendo os indígenas como mão de obra. Existia pela disponibilidade de terras. Quando mais longe do litoral, mais cara a atividade. Conseguia ter mais atrativos aos colonos mais pobres do que a açucareira. A expansão pecuária consiste simplesmente no aumento de rebanhos e mão de obra. Era um mercado de ínfimas dimensões. 
Capítulo XI – Formação do Complexo Econômico Nordestino. 
A economia açucareira e criatória constituem no século XX a economia brasileira. Diferente da açucareira, a criatória não dependia de gastos monetários e de expansão produtiva, o capital se repunha automaticamente. Tinham tendência de preservar sua forma original. 
Pela diminuição do estimulo externo, a economia açucareira perde um pouco a força, reduzindo-se. O que agravou durante o século XVIII foi o crescente preço de escavos. Porém, o aumento vegetativo de animais fez com que os empregos não acabassem pela decadência do açúcar. O crescimento do sistema pecuário se fazia através do aumento relativo do setor de subsistência. 
A decadência açucareira foi continua pelos séculos XVII ao XIXI, com um atrofiamento devido a diminuição da renda per capita da sua população. Essa estagnação não criou necessidade de emigração da população livre, mas, dessa forma, quanto menos favoráveis as condições do açúcar, maior a imigração para o interior. Esses problemas acabam intensificando a conversão da pecuária em economia de subsistência. Redução de renda afeta a oferta de alimentos (oferta e demanda), terras antes produtoras desses, agora são para artigos de exportação. A expansão refletia apenas o crescimento do setor de subsistência.
Expansão econômica nordestina passou por uma involução, no qual cresceu o setor de subsistência e caiu o de produtividade.
Capitulo XII – Contração Econômica e Expansão Territorial 
Século XVII – Dificuldades políticas na colônia. Desenvolvimento açucareiro interrompido pela invasão Holandesa. Os prejuízos para os portugueses cresciam, sendo que os holandeses retiam parte da renda na colônia e desenvolvia a vida urbana. O preço do açúcar continuava a baixar, sendo pela perca do monopólio, baixa da rentabilidade, crescendo também as dificuldades de defesa. 
Na fase de prosperidade, os portugueses ocuparam as terras para o norte, a fim de dominarem o monopólio de açúcar. No apogeu do açúcar, Portugal expulsa os franceses, holandeses e ingleses da costa até o Amazonas. 
Ocupação do Maranhão, onde não deu muito certo, tanto pela diferença do solo como a desorganização do mercado, impedindo iniciar uma capitalização. 
Primeira metade do século XVIII a região paraense passa a ser o centro da exportação florestal (cacau, baunilha, látex), usaram intensivamente a mão de obra indígena, com ajuda dos jesuítas, que conseguiram a cooperação voluntaria desses. 
A colônia de sacramento permitiu a Portugal reforçar o negócio de couro. Na medida em que cresciam em importância os setores de subsistência no norte, sul e nordeste, ficava mais difícil para o governo transferir o valor dos impostos arrecadados para a metrópole. A queda do valor das exportações de açúcar criava dificuldades e impunha a necessidade de reajuste do sistema econômico a um nível mais baixo de importações. 
Capitulo XIII – Povoamento e Articulação das Regiões Meridionais 
Com a decadência do achacar, não dava pra esperar outro milagre de produto para a melhoria, então, a solução foi procurar produtos mais rentáveis para a produção nas colônias. Para Portugal foi a descoberta de metais preciosos, o que aumentou o fluxo migratório para o Brasil. Necessitavam de um conhecimento interior do país, como os homens do planalto de Piratininga 
A emigração soe ra favorável à aqueles que possuíam meios para financiar uma empresa aqui. Os imigrantes na época do açúcar se limitavam a artesãos. A imigração passa a ser financiada tanto pelo governo, para um fim político, como por donatários. A esconomia de outro mineira abriu esse fluxo para a colônia.
A base da economia mineira também era o escravo, mas já nesse período, o mesmo poderia trabalhar a mais, ganhando uma certa quantia de dinheiro, para poder comprar a sua liberdade depois. Haviam grandes diferenças entre homens livres da economia mineira da açucareira. Na época dia cucar, só haviam grande proprietários e senhores de engenhos, enquanto na mineira, um homem livre poderia muito mais facilmente crescer, tendo sua própria lavra e trabalhando com ou sem escravos. 
Por ser um trabalho incerto, o capital fixo era reduzido, sempre se deslocava, portando, não estava fixo. Mas, a alta lucratividade faz com que ela concentra na própria mineração todos os recursos disponíveis.  Dificuldades de abastecimento aconteciam pela excessiva concentração de recursos. Ela também causa a revolução da economia criatório, que estava grande no sul. Até mesmo o nordestino tendia a deslocar-se para acarretar a elevação dos preços.
O sistema de transporte era a partir de tropas de mulas, criando um grande mercado de animais de carga. No século XVIII a economia mineira é superior ao que foi proporcionado pela açucareira. Mas, no sul do país, a pecuária preexistiu a mineração. Também abriu um caminho para o desenvolvimento das subsistências. Mas, não foi a criação que uniu as regiões, mas sim aproxima de gado que se irradiava do centro dinâmico constituído pela economia mineira. 
Capitulo XV: O Fluxo da Renda
A base geográfica da economia mineira ficava principalmente entre a serra da Mantiqueira e a região de Cuiabá. Em algumas régios, a curva de produção subiu e baixou bem rápido, causando grandes fluxos e refluxos de população. Lembrando que a renda é algo dificilmente definida. As regiões mais ricas são as com vida produtiva mais curta, pois os aluviões esgotavam rápido.
O apogeu foi entre 1750 a 1760, tendo 1780 como início do declínio. Possuía potenciais maiores do que o mercado do açúcar. E a renda, diferente dos engenhos, era muito menos centralizada, pois a população livre era bem maior, o que auxiliava também no mercadode bens de consumo da colônia. 
A distância entre a região mineira e os portos era o que encarecia os artigos importados. Tornando-a mais propicia ao desenvolvimento do mercado interno. Mesmo com o fluxo imigratório, não houve uma atividade manufatureira crescente, mesmo não tendo funcionado tão bem o decreto de 1785 para a proibição de atividades manufatureiras. O mercado apresenta potencialidades muito maiores do que açúcar. Seu desenvolvimento começou com a chegada de imigrantes especialistas em algum tipo de manufatura. Como por exemplo o desenvolvimento da siderúrgica devido ao conhecimento dos minérios sobre os minérios.
Para ter um desenvolvimento satisfatório as manufaturas o Brasil precisaria que Portugal tivesse um desenvolvimento nesse campo. 
Acordo de Mathuen - ponto de referência importante na análise do desenvolvimento econômico de Portugal e do Brasil. Para Portugal era preciso produzir internamente aquilo que o açúcar permitia. 
A procura por manufatura acaba se transferindo para a Inglaterra sem nenhum efeito sobre a economia portuguesa (impostos, comissão). Não dá para imaginar até que ponto a economia portuguesa poderia haver reagido positivamente a expansão geral da procura dentro de um quatro protecionista. 
A Inglaterra, em um cenário mercantilista, encontrou na economia luso-brasileira um mercado em rápida expansão. Assim, a Inglaterra passa a concentrar seus investimentos no setor manufatureiro.
Capitulo XV – Regressão Econômica e Expansão da Área de Subsistência 
O declínio do ouro aconteceu rapidamente. Enquanto reduzia a produção as empresas. Já não podia-se mais comprar escravos e lavradores passam a ser apenas faiscadores. A ideia de que um novo produto fosse descobertos auxiliou na destruição dos ativos, assim o sistema ia se atrofiando e desaparecendo numa economia de subsistência. 
A necessidade de absorver o excedente de mão de obra contribui para formar em Vitória uma consciência clara que que só a industrialização poderia revolver o problema estrutural da região.
Houve uma grande perda para aqueles que investiram grandes capitais em trabalhadores escravos, viam a rentabilidade destes baixar a cada dia. A população, relativamente numerosa, encontrará espaço para expandir-se dentro de um regime de subsistência e virá a construir um dos principais núcleos demográficos do país. Como no da economia preocupa do nordeste. 
Em nenhuma parte do continente americano houve um caso de involução tão rápida e completa de sistema econômico constituído por populações de origem europeia.
Texto IV – Uma colônia entre dois impérios: A abertura dos portos brasileiros 1800-1808
Capitulo I
Conquistar o Mar pelo Poder da Terra:
Dois primeiros séculos da época moderna: politica de equilíbrio, substituída pela relação bipolar. Dois grandes impérios, sendo eles o francês e o britânico. Polarização começa a ser dificultada no século XVII pela vontade de hegemonia da França, o que desencadeia na Guerra dos cem anos. 
Embate de impérios – França e Inglaterra em nove conflitos, luta pela supremacia global, luta pela qual Portugal se viu no meio. 
Batalha de Tralfagar – momento crucial na luta pelo controle dos rumos do mundo ocidental. Não poderiam receber provisões por via marítima, comboias navios mercantes, contatar colônias e comercializar. 
Napoleão – “Eu quero conquistar o mar pelo poderio da terra” Blindou o mercado europeu para comercio com os ingleses, ficando o abastecimento do mercado continental a disposição francesa. Isso foi feito por meio de um Bloqueio continental
Fechar portos
Restrições alfandegarias
Guerra tarifárias
Dinamarca, Portugal e Suécia possuíam uma marinha e mercantilismo. Pegou o governo dinamarquês. 
Almirante James Gambier - Expulsa os franceses de Portugal. 
Operação feita para proteger a Inglaterra que não queria que a esquerda dinamarquesa caísse nas mãos francesas e o medo do fechamento do Mar Báltico pelos dinamarqueses. 
Canning enviou Francis Jackson para Copenhague tentando solicitar que entregassem a esquadra a Inglaterra, oferecendo alianças e defesa mutua. Porém, os Franceses acabam atacando-os de maneira impiedosa. Isso causou uma situação de cautela da corte portuguesa, que poderia ser um foco dos franceses. 
Política de intervenção direta na américa latina – apoio aos anseios de liberdade das colônias, colocando fim no império espanhol, dando origem a estados independentes. 
Esse bloqueio econômico era um golpe, pois correspondia cerca de 50% das relações inglesas com o exterior. 
O sequestro da frota portuguesa eliminaria a última possibilidade de Napoleão para tornar realidade seu plano de invadir a Inglaterra (que estaria fraca sem nenhum aliado)
Conquistar a Terra Pelo Poder do Mar 
O Portugueses não podiam cair no domínio napoleônico. As autoridades tornaram-se a partir de então figurantes passivos, manipulados pelos ingleses (Canning). Esses ofereceram 10 mil soldados para se proteger dos Franceses, mas foi recuado. Acuado com todos os acontecimentos, o Príncipe Regente oferece aos ingleses um estado de guerra simulada. 
Assim, Ingleses pedem vantagens comerciais aos portugueses, como de estabelecer casas comercias no Brasil e comercializar com os mesmos. Assim, eles assinam a convenção secreta de 1807
Canning promete em nome de Jorge III conciliar com seu aliado desde que a corte portuguesa transferisse a sede da Monarquia para o Brasil, impedindo que nem a marinha militar nem as colônias de Portugal caiam nas mãos francesas. Concessos que comprometiam a soberania e a sobrevivência do império Português. Os ingleses poderiam ocupar a ilha da Madeira e proteger o embarque da Família Real, a escoltando até a América. Queriam que os portugueses levassem a marinha militar e mercante, ou transferi-la aos depósitos ingleses. D. João excluiu da Convenção secreta o interesse inglês de obter exclusividade no comércio Brasileiro. Ele não ratificou esse item pois não queria irritar as duas potencias aliadas do continente. Foi incluída a ela o Tratado de 1810.
Transferência da Corte transformava na forma de viabilizar a hegemonia inglesa no Brasil, pois estariam aproximando os mercadores ingleses do Brasil. 
Argumenta se aceita a viajem, seria uma oportunidade para salvação do reino. 
O Segredo dos Segredos: O Projeto Secreto Atrás da Convenção Secreta de Londres
Convenção Secreta de Londres – acordo sigiloso entre altas autoridades portuguesas e inglesas. Um segredo super protegido não desconfiava o Príncipe Regente. A frieza de tratar questões relacionadas a política externa, plano não imaginado pelos portugueses, projetando para o caso de Portugal não aceitar a transferência da corte ao Brasil. Também, caso caísse nas mãos de napoleão, a Inglaterra, prevenida, mandaria um esquadrão para proteção do Brasil. 
Duas expedições foram planejadas, uma diretamente para o Brasil e a outra para Lisboa, para recolhe-la e leva-la ao Brasil. Foi um plano planejado nos mínimos detalhes. Caso a corte não aceitasse, o algo Inglês seria de conquistar os portos de Salvador. 
O Ultimato Inglês: A Invasão de Portugal
O projeto de Canning de criar um vasto império no Brasil sob a liderança da Casa de Bragança esbarrava na aparente indecisão do Príncipe Regente. 
Medidas radicais seriam tomadas por Canning caso não houvesse a transferência para o Brasil, como ataque frontal a esquadra portuguesa. Ou a transferiam, ou seriam atacados, ameaças iguais as feitas pelos franceses. 
Tratado de Fontainebleau – Napoleão decretava a extinção de Portugal, cujo território seria dividido em três partes e o império colonial repartido entre Franca e Espanha. Em 29 de novembro, a corte embarca rumo ao brasil, trazendo muito pertencer de valor. O Brasil foi usado como porto seguro em momentos de ameaça.
Pode-se criar um poderoso império reconquistando o que possa ter perdido na Europa, Dai seria possível tentar a conquista de colônias espanhola. 
Ir ao Brasil significava, como D. João apresentou, poupar o sangue do seu povo edar nascimento a um novo Império.
Inglaterra pagou um preço alto pela proteção – A abertura do mercado colonial a exploração dos seus homens não iria somente proporcionar elementos de sustentação bélica, mas também, assinalaria uma época de expansão industrial. A conquista de um novo mundo.
Capitulo II – A Colônia Entre Dois Imperialismos: Do Mercantilismo ao Livre-Cambismo 
Nova política de expansão imperialista britânica.
Outros motivos levara a transferência da Família para o Brasil a abertura dos portos e tratado de preferência comercial, como a estrutura produtiva inglesa e o padrão de colonização português. 
1780 - mudança na exportação Inglesa devido a expansão do setor manufatureiro, que muda a feição da sociedade inglesa. Os grandes empresários do setor manufatureiro, em virtude de novas maquinas, produzia mas a menor custo, o que ajuda a crescer.
Aliança fundamental: laços entre aristocratas agrários e do setor financeiro.
City, agencia financeira que agenciou capitais internos e externos que bancavam as guerras mais dispendiosas que preservavam e ampliavam os mercados coloniais. Empresários britânicos, com esses crescimentos, ficam mais bem sucedidos. Essa máquina financeira tem seus inicios antes da revolução industrial. 
Houve uma diminuição do mercado inglês, devido a expansão da indústria francesa ocupar espaços do continente e pelos mercados das colônias, tendo como alternativa o mercado transoceânico (as colônias). Sem esse mercado do mundo atlântico não teria um crescimento acelerado industrial, sobretudo têxtil, em relação ao algodão.
Impossível manter o ritmo da exportação sem a correspondente importação de matéria-prima, dando ainda mais importância para as áreas coloniais, sendo assim, elas foram crescendo. Ato de Navegação, reforça a tendência de diminuir o controle sobre mercados fornecedores que passavam por intermediadores. 
Correlação entre a operosidade fiscal do Estado e a geopolítica do imperialismo, que traduz na elevação persistente que se traduz na elevação dos investimentos públicos nos gastos militares. Aumento do imposto dói consequência da opção pelo Império. Dívida pública, exigia 60% da receita tributária para a amortização dos débitos junto aos credores 
Inversão Portuguesa: O Fenômeno Brasil
A entrada liquida de recursos monetários compensadores auxiliavam em um superávit, como aconteceu com Portugal e o Brasil. Em 1760 houve um saúdo enorme de capital, enquanto em 80, esse caiu muito (apogeu e queda do ouro). Entre 85 e 90 houve quase um equilíbrio da balança, já em 90 a 95, as exportações portuguesas para a Inglaterra superou a importação, que fizeram esses remeter algo inesperado aos portugueses. Fluxo de transações se inverteu (revanche ao projeto pombalino). Moedas de ouro foram drenadas ao mercado inglês pelo desiquilíbrio da balança. Estabelecer comercio diretamente com o Brasil em vez do intermédio português era algo mais rentável. Ingleses para de usar ouro como moeda para poupar metais preciosos nessa época de guerra quase permanente. 
O Algodão brasileiro, produzido no Maranhão e Pernambuco alimentava três processos de industrialização coetâneos: Inglês, Frances e Português. O controle direto da matéria prima acabaria com vários problemas dos ingleses, como o fim do déficit comercial, suprimento das suas indústrias têxteis, mercado na ex-colônia para produtos inglês, balança de comercio favorável e acima de tudo, atrapalha fortemente a indústria têxtil da França. 
O Brasil nas exportações Britânicas:
As exportações diretas para o brasil estabilizaram-se em patamares elevados, comparativamente com os mercados tradicionais alcançados pelos ingleses. Em 1812 o mrcado brasileiro correspondia aproximadamente 50% do mercado americano. Equivalia a totalidade do mercado latino-americano e superava o asiático. Brasil representava 2/3 do consumo latino-americano. Foi de muita importância para a industrialização inglesa, garantindo continuidade dos interesses britânicos no Brasil. 1820 O Brasil ganha relevância, ao consolidar normalidade. Uma enorme expectativa foi gerada entre comerciantes ingleses nos portos portugueses e form expulsos por D. João em obediência a Napoleão. Excluídos, buscaram compensação no Br, pois acreditavam que as ondiçõe seriam boas.
Carta de Guilherme Warren de 1808 após a publicação da Carta Régia que abria os portos do Brasil. Propunha-se a mandar alguns sócios e agentes para o Brasil, algo conveniente pois A Inglaterra tem tudo que o Brasil precisa e pode dar o consumo a tudo que o Brasil produz. 
O principal produto das importações coloniais na época era os tecidos de algodão, que possuía uma grande porcentagem. 1818 houve a maximização no período entre a abertura dos portos e a independência da colônia
As Exportações Brasileiras para a Inglaterra:
Inglaterra: novo fornecedor principal do Brasil. Queriam tornar a colônia grande fornecedora de matéria prima, o algodão principalmente. Em 1809, a exportação cresce bastante, e a partir de 1920 a colônia passa a ser fornecedora de matéria prima industrial para o mercado fabril inglês. As comprar inglesas de algodão Brasileiro integraram a balança comercial desse pais. Ligação direta com a abertura dos portos, que subiu o valor de exportação da colônia. Brasil se define como uma colônia exportadora de matéria-prima e importadora de manufatura, e substitui os portugueses pelos ingleses como abastecedores do mercado interno. O pioneirismo português cede lugar ao imperialismo inglês 
A Balança Comercial Entre o Brasil e a Inglaterra
Relação de exportação e importação do Brasil entre 1808 e 1821 significa uma mudança crucial nas relações comerciais colônias após a abertura dos seus portos. Antes, o comercio era exclusivo a Portugal, superávits eram permanente. As mercadorias reexportadas por Portugal produziam lucros compensadores em relação a Inglaterra. Ingleses se apropriaram dessas vantagens, invertendo a balança com Portugal, o superávit brasileiro some.
A verdadeira balança de comercio tem que ser o somatório das importações e exportação realizadas. Abertura do porto restringia comercio com Portugal e Inglaterra. A colônia se tornará deficitária ao ser transferida para a zona de influência inglesa. Comercio exterior brasileiro tornou-se quase permanentemente deficitária. A balança de comercio com Portugal continua superavitária. Os valores alcançados pelas exportações coloniais são mais elevados do que mostrado por Caio. Mesmo se utilizando dados impróprios, a conclusão final resulta correta quando À submissão da colônia ao imperialismo inglês. 
Tornou-se deficitária ao passa do monopólio português a hegemonia britânica, expandindo importações de produtos manufaturados, dos ingleses. 
Fim do Monopólio Brasileiro e a Estagnação da Indústria Portuguesa 
Continuando a fornecer para industrias portuguesas, o mercado se perde, monopolizado pelos ingleses e a variedade de tecidos. 
Decreto de 1 de abril de 1808 - promovia liberdade para as manufaturas e industrias do Brasil e nos domínios ultramarinos. Quebrava o monopólio português e invertia a política protecionista. E a desmoronação dessa política protecionista se deu com as tarifas preferenciais aos ingleses confirmados no Tratado de Comércio e Navegação. Mudança tão severa que dom joao teve de explicar aos súditos portugueses, que a distancia, somente poderiam ver nas medidas adoradas um profundo contra-senso. Tentando justificar o acordo com a Inglaterra, afirmando que não iria atrapalhar a sua indústria, afirmando que a manufatura nunca no reino prosperaram, sempre foi algo agrícola, como cultura amoreira, de seda, de lã e azeite. Entao não queriam o desenvolvimento manufatureiro em detrimento do agrícola. 
Diminuição de direitos alfandegários faria um aumento de manufaturas estrangeiras, mas quem vende muito, compra muito, então esses, para isso, importariam. É absolutamente inquestionável o impacto da perda do mercado brasileiro sobre as manufaturas e industrias portuguesas.
O parqueindustrial português estava aos pedações pelo impacto das guerras penincsulares e abertura dos portos brasileiros. Uma boa parte fechou, outra estava fechadas, epanas 3 não estavam em ruinas.

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