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SIMULADO DIREITO DO CONSUMIDOR 6

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07/10/2018 EPS: Alunos
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Na hipótese de ação indenizatória por vício do produto, a inversão do ônus da prova a favor do consumidor, quando for verossímil a alegação e
quando for ele hipossuficiente
Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
Acerca da responsabilidade por vícios do produto e do serviço nas relações de consumo, assinale a opção correta.
ANS ¿ 2007-Antônio realizou compra no valor de R$ 150,00 correspondente aos gêneros alimentícios que sua família necessitava,
dividindo tal valor em três parcelas mensais e consecutivas, sendo expedido carnê de pagamento. Antônio pagou pontualmente as três
parcelas, mas, decorridos trinta dias do último pagamento, foi surpreendido com a cobrança de mais R$ 100,00 que seriam referentes a
encargos moratórios. Com temor de que seus dados pessoais fossem averbados nos órgãos de proteção ao crédito, Antônio efetuou o
pagamento dessa quantia indevida. Segundo a Lei nº 8.078/90, Antônio terá direito à repetição do indébito por valor igual
deve ser determinada pelo Juiz preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à parte
prejudicada a reabertura de oportunidade para apresentação de provas.
prescinde de decisão judicial, ocorrendo ope legis.
deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório.
pode ser determinada pelo Juiz na própria sentença, por se tratar de regra de julgamento e não de procedimento.
não será cabível nas ações coletivas que tenha como tutela direitos de consumidores.
 
 
 
Explicação:
Com intuito de assegurar a ampla defesa e o contraditório.
 
 
 
2.
O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo
civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente.
O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não à revisão
delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta
de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços.
 
 
 
3.
A explosão de loja que comercializa, entre outros produtos, fogos de artifício e pólvora, causando lesão corporal e morte a diversas
pessoas, acarreta a responsabilidade civil do comerciante decorrente de fato do produto, se fi car demonstrada a exclusividade de
sua culpa pelo evento danoso. Nesse caso, aos consumidores equiparam-se todas as pessoas que, embora não tendo participado
diretamente da relação de consumo, venham a sofrer as conseqü.ncias do evento danoso
O fornecedor pode eximir-se da responsabilidade pelos vícios do produto ou do serviço e do dever de indenizar os danos por eles
causados se provar que o acidente de consumo ocorreu por caso fortuito ou força maior ou que a colocação do produto no mercado
se deu por ato de um representante autônomo do fornecedor.
Quando forem fornecidos produtos potencialmente perigosos ao consumo, mesmo sem haver dano, incide cumulativamente a
responsabilidade pelo fato do produto e a responsabilidade por perdas e danos, além das sanções administrativas e penais.
NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
A reparação por danos materiais decorrentes de vício do produto ou do serviço afasta a possibilidade de reparação por danos
morais, ainda que comprovado o fato e demonstrada a ocorrência de efetivo constrangimento à esfera moral do consumidor.
 
 
 
Explicação:
É o mesmo que acidente de consumo. Haverá fato do produto ou do serviço sempre que o defeito, além de atingir a incolumidade
econômica do consumidor, atinge sua incolumidade física ou psíquica. Nesse caso, haverá danos à saúde física ou psicológica do
consumidor. Em outras palavras, o defeito exorbita a esfera do bem de consumo, passando a atingir o consumidor, que poderá ser o
próprio adquirente do bem - consumidor padrão ou stander ¿ art. 2º do CDC - ou terceiros atingidos pelo acidente de consumo, que, para
os fins de proteção do CDC, são equiparados àquele - consumidores por equiparação bystander ¿ art. 17 do CDC.
 
 
 
4.
e) ao que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e de juros legais, inclusive na hipótese de engano justificável
c) ao quádruplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
d) ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
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Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA.
De acordo com o Direito do Consumidor, não é direito básico do consumidor:
Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
O ônus da prova incumbe a quem alega a existência do fato constitutivo de seu direito e impeditivo, modificativo ou extintivo do direito
daquele que demanda. O Código de Proteção e Defesa do Consumidor, entretanto, prevê a possibilidade de inversão do onus probandi e,
a respeito de tal tema, é correto afirmar que:
b) ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
a) ao que pagou em excesso, acrescido de juros legais e de multa de 2% e atualização monetária, inclusive na hipótese de engano
justificável.
 
 
 
Explicação:
Em respeito ao que preceitua o art. 42, parágrafo único do CDC.
 
 
 
5.
a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
a dilação dos prazos quando do acesso aos órgãos judiciários e administrativos.
a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais.
a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova.
 
 
 
Explicação: CDC, art. 6º, inciso X; CDC, art. 6º, inciso VI; CDC, art. 6º, inciso VIII; CDC, art. 6º, inciso V.
 
 
 
6.
O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo
civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente.
É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta
de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços.
O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não à revisão
delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
NRA
 
 
 
Explicação:
Item : B - O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não à
revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
O CDC, em seu inciso V, do art. 6° permite tanto a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais
quanto revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. Isto visa a preservação do contrato de
consumo. O mero fato da desproporção original das prestações permite modificação, objetivando o equilíbrio do contrato. E no caso da
revisão basta a ocorrência do fato superveniente, caso venha a setornar excessivamente oneroso ao consumidor.
 
 
 
7.
É regra e basta ao consumidor alegar os fatos, pois caberá ao réu produzir provas que os desconstituam, já que o autor é
hipossuficiente nas relações de consumo.
O CDC não prevê a inversão do ônus da prova.
Ocorrerá em casos excepcionais em que o juiz verifique ser verossímil a alegação do consumidor ou quando for ele hipossuficiente.
Será deferido em casos excepcionais, exceto se a inversão em prejuízo do consumidor houver sido previamente ajustada por meio
de cláusula contratual.
Ocorrerá em todo processo civil que tenha por objeto as relações consumeristas, não se admitindo exceções, sendo declarada
abusiva qualquer cláusula que disponha de modo contrário.
 
 
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Fortunato, empresário, proprietário de uma rede de supermercados nesta Capital, enquanto auxiliava seus funcionários na reposição de
algumas garrafas de cerveja, colocando-as na prateleira de um de seus estabelecimentos comerciais, foi surpreendido pela explosão de
um dos vasilhames, vindo a ser atingido pelos estilhaços da garrafa, que provocam graves e irreversíveis lesões em um de seus olhos.
Inconformado, propôs ação de reparação de danos, em face do fabricante do produto. De acordo com o CDC e o entendimento atual do
STJ, assinale a opção correta.
 
Explicação:
O inciso VIII, do artigo 6º do CDC facilita a defesa dos direitos dos consumidores com a inversão do ônus da prova a seu favor no processo
civil, quando a critério do juiz, for verossimil a alegação ou quando for ele hipossuficiente. É a inversao "ope judicis".
 
 
 
8.
a inversão do ônus da prova deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório.
A inversão do ônus da prova, na situação em exame, poderá ser decretada (ope judicis), em favor de Fortunato, caso se convença
o juiz, em decisão fundamentada, de que existe, no caso em julgamento, verossimilhança nas alegações ou situação de
hipossuficiência por parte do autor.
Fortunato, no evento em exame, deve ser legalmente equiparado a consumidor, razão pela qual a responsabilidade do fabricante,
pelos danos causados ao empresário, será objetiva e apurada segundo os ditames do CDC.
A explosão do vasilhame configura vício do produto, a atrair, por força de presunção legal, a responsabilidade do fabricante,
obrigado a indenizar Fortunato, ainda que este não possa, à luz do CDC, ser considerado consumidor.
Em razão de sua condição econômica de comerciante, caberá a Fortunato, que não se qualifica como hipossuficiente e nem como
destinatário final do produto, comprovar a existência do defeito no vasilhame, para que se possa responsabilizar o fabricante do
produto pelos danos causados.
 
 
 
Explicação:
O art. 17 do CDC determina que se equiparam a consumidor o terceiro em uma relação de consumo, isto é, ¿todas as vítimas do evento
danoso¿ ocorrido no mercado de consumo, ou seja, todos aqueles que não participaram da relação de consumo, não adquiriram
qualquer produto ou contrataram serviços, mas sofreram alguma espécie de lesão e merecem a proteção do Código de
Defesa do Consumidor como se consumidores fossem, invocando a proteção dos arts. 12 e 14 do mesmo dispositivo legal.
No julgamento os Ministros do STJ ressaltaram que:
¿esse alargamento do âmbito de abrangência do Código do Consumidor para todos aqueles que venham a sofrer os efeitos
danosos dos defeitos do produto ou do serviço decorre da relevância social que atinge a prevenção e a reparação de
eventuais danos. E a equiparação de todas as vítimas do evento aos consumidores, na forma do citado artigo 17, justifica-
se em função da potencial gravidade que pode atingir o fato do produto ou do serviço. É o que se verifica na hipótese em
análise, em que o acidente mencionado nos autos causou, não apenas prejuízos de ordem material ao autor, que teria
sofrido, também, danos emocionais e psíquicos¿. (Recurso Especial nº 540.235 ¿ SP, DJ, 06.03.2006).

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