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8. Metabolismo dos lipídeos

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Metabolismo dos lipídeos
Profᵃ. Lilian Kirdeika Martins
Absorção intestinal
Vão para corrente sanguínea via vasos linfáticos
Triacilgliceróis
Lipídeos derivados de ácidos graxos mais abundantes na natureza (triglicerídeos), principais lipídeos de reserva
Constituídos por 3 moléculas de ácidos graxos ligadas a 1 molécula de glicerol
Ácidos graxos
São ácidos carboxílicos de cadeia longa, geralmente com número par de átomos de carbono (entre 14 e 24)
Cadeia pode ser saturada ou insaturada
Transporte de lipídeos
A associação a moléculas polares viabiliza a distribuição aos tecidos de lipídeos provenientes da dieta (absorvidos no intestino) e daqueles sintetizados endogenamente (sobretudo no fígado)
Ácidos graxos são transportados no sangue ligados à albumina
Triacilglicerídeos e colesterol são transportados através de lipoproteínas plasmáticas
Transporte realizado por lipoproteínas
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Quilomícron = É a lipoproteína menos densa, transporta triacilglicerol exógeno na corrente sanguínea 
VLDL = "Lipoproteína de Densidade Muito Baixa", transporta triacilglicerol endógeno 
LDL = "Lipoproteína de Densidade Baixa", principal transportadora de colesterol; 
HDL = "Lipoproteína de Densidade Alta"; atua retirando o colesterol da circulação.
LIPOPROTEÍNAS
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Gliconeogênese
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Forma uma substância intermediária da Glicólise.
Beta oxidação dos ácidos graxos
Via metabólica de extrema importância quando a glicose não consegue satisfazer as necessidades energéticas (jejum) ou quando o organismo está sobre intensa carência energética por exercício físico intenso
Beta oxidação dos ácidos graxos
Via metabólica de obtenção de energia estimulada pelo glucagon
Promove a mobilização dos triglicerídeos do tecido adiposo, ativando uma lipase intracelular sensível a esse hormônio que libera os ácidos graxos para o sangue onde são transportados para todas as células ligados à albumina
Beta oxidação dos ácidos graxos
Dentro da célula, os ácidos graxos vão ser oxidados na mitocôndria liberando moléculas de acetil-CoA
Uma molécula de acetil-CoA para cada dois carbonos do ácido graxo
Ácido palmítico (16C) = 8 acetil-CoA
Maior potencial energético
Glicose
Ác. Graxo (16C)
2 acetil-CoA
8 acetil-CoA
Cadeia respiratória
Ácido Graxo
Ativação do ácido graxo
CoA
Acil-CoA
AMP + P+P
ATP
Carnitina
Radical acila 
 +
Beta oxidação dos ácidos graxos
A membrana interna da mitocôndria é impermeável a Acil-CoA, e somente os radicais acila são introduzidos na mitocôndria, ligados a carnitina.
A acil-carnitina é transportada pela membrana interna por uma translocase.
Ocorre tranferência do grupo acila para a acetil-CoA da matriz mitocondrial.
A carnitina retorna para o citosol pela mesma translocase.
Acil-CoA (16C)
 NADH
FADH2
NAD+
FAD
Acil-CoA (14C)
ceto acil-CoA 
Acetil-CoA (2C)
CoA
Tiolase
enoil-CoA 
Beta oxidação dos ácidos graxos
A acil-CoA é oxidada a acetil-CoA por beta oxidação ou Ciclo de Lynen, produzindo NADH e FADH2.
Oxidação da acil-CoA a uma enoil-CoA a custa da conversão de FAD a FADH2.
Hidratação e oxidação do grupo hidroxila a carbonila, resultando em -ceto-acil-CoA e NADH.
Cisão da -ceto-acil-CoA com uma molécula de CoA, formando acetil-CoA.
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Beta oxidação dos ácidos graxos
Cada Ciclo de Lynen produz:
 1 FADH2
 1 NADH
 1 acetil-CoA
 1 acil-CoA com 2 átomos de carbono a menos que o ácido graxo original
Beta oxidação dos ácidos graxos
Moléculas de acetil-CoA, NADH e FADH2 que são formadas na mitocôndria, a partir dos ácidos graxos, seguem para o ciclo de Krebs e cadeia respiratória para gerar ATP
Corpos cetônicos
No fígado o excesso de acetil-CoA produzido pela beta oxidação dos ácidos graxos, é transformado em corpos cetônicos
Acetoacetato
β-hidroxibutirato
Acetona
Fonte de energia: coração, músculos esqueléticos e cérebro (acetil-CoA)
Excretada pelos pulmões
Corpos cetônicos
Condensação de 3 moléculas de acetil-CoA
Acetil-CoA
Acetil-CoA
Tiolase
Acetil-CoA
Acetoacetil-CoA
HMG-CoA 
hidróxi-metil-glutaril-CoA
Acetoacetato
β-hidroxibutirato
Acetona
Acetil-CoA
Cetogênese
Formação dos corpos cetônicos por junção de 3 moléculas de acetil-CoA. 
Duas moléculas de acetil-CoA, formam o acetoacetil-CoA.
 O acetoacetil-CoA se funde com mais um acetil-CoA, formando HMG-CoA (hidroxi-metil-glutaril-CoA).
O HMG-CoA perde uma molécula de Acetil-CoA formando acetoacetato.
O acetoacetato é oxidado em -hidroxibutirato e acetona.
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Corpos cetônicos
A formação de corpos cetônicos a níveis normais é benéfico já que auxilia o ganho energético quando os níveis de glicose estão baixos.
Quando a produção de corpos cetônicos excede seu consumo, estabelece-se uma condição chamada CETOSE
Corpos cetônicos
A cetose é caracterizada por alta concentração de corpos cetônicos no sangue (cetonemia) e na urina (cetonúria)
Outro sintoma da cetose é o odor de acetona no hálito (hálito cetônico)
Causada por redução drástica da ingestão de glicose (jejum ou dieta) ou diabetes
Corpos cetônicos
A cetose pode evoluir para uma cetoacidose (queda acentuada no pH sanguíneo)
Diurese anormal, náuseas, vômito, letargia.
Síntese de ácidos graxos e triglicerídeos
Acontece quando há alta de glicose no sangue provindos da alimentação rica em carboidratos
Síntese estimulada pela insulina
Síntese de ácidos graxos e triglicerídeos
Acontece quando há alta de glicose no sangue provindos da alimentação rica em carboidratos
Síntese estimulada pela insulina

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