Relatório Mecânica dos Solos

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FACULDADE ASSIS GURGACZ
CLAUDINO NETO
HAÍSSA SILVA
LEONARDO NICOLODI
NICOLAS BANDIN
RELATÓRIO DE ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO, PENEIRAMENTO, LIMITE DE LIQUIDEZ E LIMITE DE PLASTICIDADE.
CASCAVEL
2014
1. INTRODUÇÃO
	
	
	A determinação da composição de um solo representada pela curva granulométrica é essencial para as características fundamentais do seu comportamento. Essa avaliação requer seguintes técnicas como sedimentação e peneiramento.
	Para a consistência do solo que determina deformação, tensão, resistência e compactação faremos os ensaios de limite de liquidez e limite de plasticidade.
	O objetivo desse relatório é identificar o tipo de solo e suas especificações como tamanho dos grãos, condições de umidade, plasticidade e entre outras características que será concluídas através de testes laboratoriais, planilhas e gráficos designados pelos sistema HRB e sistema unificado.
	Dessa forma, será avaliado, verificado e obtido resultados da amostra de solo através da realização dos ensaios acima.
2. ENSAIO DE GRANULOMETRIA CONJUNTA
	
	
	Data: 20/10/2014	
	Início: 8h53min
	Término: 8h57min
		
	Para realizar o procedimento de ensaio de granulometria conjunta, separamos 150,08 g de amostra de solo em uma cápsula com tara de 36,41 g e colocamos na estufa por 24 horas.
	Teor de Umidade (w)
	Tara da cápsula
	36,41 g
	Massa total (Mt)
	150,08 g
	Massa seca (Ms)
	109,47 g
	Massa de água (Mw)
	40,61 g
Tabela 1 - Teor de umidade.
 Foto 1 - Pesagem do solo inicial.
	
	Data: 21/10/2014	
	Início: 8h53min
	Término: 9h17min
	
	Em seguida retiramos a cápsula da estufa, e obtivemos 109,47 g de solo seco sem o valor da cápsula e 40,61 g de massa de água da amostra.
 Foto 2 - Solo seco.
1.1 SEDIMENTAÇÃO
	
	
	Retiramos 70,04 g da mesma amostra e adicionamos 150 ml de defloculante e deixamos em repouso por 24 horas.
 Foto 2 - Solo para defloculante. Foto 3 - Defloculante.
	Amostra Granulometria
	Secagem
	Em Estufa
	Estado
	Estado Seco
	Mt (g)
	70,4 g
	Mw (g)
	0,00 g
	Ms (g)
	70,4 g
	Defloculante
	Hexametafosfato de Sódio
Tabela 2 - Amostra para defloculante.
	
	Data: 22/10/2014	
	Início: 9h
	Término: 9h36min do dia 23/10/1204
	Por seguinte pegamos a amostra em repouso e colocamos no aparelho de dispersão - durante 15 minutos - juntamente com água destilada até preencher 3/4 do copo. Depois passamos a solução em uma proveta, adicionamos água destilada 
até completar 1000 ml e agitamos por 1minuto. Posteriormente fizemos as medições de densidade e temperatura do ensaio de sedimentação nos tempos indicados na tabela abaixo.
	Ensaio de Sedimentação
	
Horas
	ΔT (segundos)
	T (°C)
	Li
	Tcorrig.
	Viscosidade g.s/cm²
	Altura Queda 
	Lc
	D (mm)
	Psed. (%)
	9:36
	30
	24
	1,038
	1,0046
	9,28964
	13,33
	1,0373
	0,0667
	73,94%
	9:37
	60
	24
	1,036
	1,0046
	9,28964
	13,68
	1,0353
	0,0478
	69,41%
	9:38
	120
	24
	1,034
	1,0046
	9,28964
	14,03
	1,0333
	0,0342
	64,89%
	9:40
	240
	24
	1,030
	1,0046
	9,28964
	14,07
	1,0293
	0,0242
	55,85%
	9:44
	480
	24
	1,027
	1,0046
	9,28964
	14,58
	1,0264
	0,0174
	49,29%
	9:51
	900
	24
	1,025
	1,0046
	9,28964
	14,92
	1,0244
	0,0129
	44,77%
	10:06
	1800
	24
	1,023
	1,0046
	9,28964
	15,27
	1,0224
	0,0092
	40,25%
	10:36
	3600
	24
	1,021
	1,0046
	9,28964
	15,62
	1,0204
	0,0066
	35,72%
	11:36
	7200
	24
	1,020
	1,0046
	9,28964
	15,79
	1,0194
	0,0047
	33,46%
	13:36
	14400
	24
	1,019
	1,0046
	9,28964
	15,97
	1,0184
	0,0033
	31,20%
	17:36
	28800
	25
	1,017
	1,0046
	9,06325
	16,30
	1,0165
	0,0024
	26,90%
	09:36
	86400
	24
	1,015
	1,0046
	9,28964
	16,64
	1,0145
	0,0014
	22,38%
Tabela 3 - Resultado do ensaio de sedimentação.
 Foto 4 - Amostra em repouso.
 
 Foto 5 - Copo de dispersão. Foto 6 - Dispersão.
 Foto 7 - Amostra na proveta
 
 Foto 8 - Adicionando água destilada. Foto 9 - Densímetro.
	Data: 23/10/2014
	Início ensaio: 9h36min
	Término: 11h25min
	Para finalizar o ensaio de sedimentação escorremos a solução na peneira #200, pesamos e o retido colocamos na estufa novamente por 24 horas.
Foto 10 - Solo indo para a estufa.
	Data: 24/10/2014	
	Início ensaio: 10h
	Término: 10h30min
1.2 PENEIRAMENTO
	
	
	Com o solo retirado da estufa iniciamos o ensaio de peneiramento. Pesamos a amostra e colocamos no vibrador de peneiras por 15 minutos. Após, pesamos cada peneira por vez para verificar o que ficou retido. Obtivemos dessa forma o resultado da nossa amostra de solo e a curva granulométrica.
Foto 11 - Vibrador.
Foto 12 - Solo retido da peneira #30.
CURVA GRANULOMÉTRICA
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	0,002
	0
	60
	0
	 
	 
	 
	 
	 
	0,002
	100
	60
	100
	 
	 
	 
	 
	 
	2
	0
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	2
	100
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	0,06
	0
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	0,06
	100
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
Gráfico 1 - Resultado da curva granulométrica.
	Peneiramento Fino
	# abertura (mm)
	Ms, ret (g)
	Ms, ret.,acum (g)
	% Pacum. (g)
	
	
	
	
	1,19
	1,87
	1,87
	97,34%
	0,60
	0,38
	2,25
	96,80%
	0,42
	0,15
	2,40
	96,59%
	0,25
	0,10
	2,50
	96,45%
	0,15
	0,19
	2,69
	96,18%
	0,075
	0,40
	3,09
	95,61%
	FUNDO
	0,00
	3,09
	95,61%
Tabela 4 - Resultado do peneiramento.
3. ENSAIO DE LIMITE DE LIQUIDEZ
	Data: 23/10/2014	
	Início ensaio: 10h50min
	Término: 11h25min
	Para iniciar o teste de limite de liquidez deixamos o solo secar ao solo por 24 horas. Após, separamos 100 g em uma cápsula, adicionamos água destilada e mutuamente amassamos a amostra até verificarmos sua homogeneidade. Colocamos a mistura na concha do aparelho de Casagrande manual, moldando, deixando sua espessura em torno de 10 mm. Com o cinzel separamos o solo em 2 partes, na metade. Começamos a batida com 2 voltas por segundo até se obter o fechamento em torno de 1.5 cm e resultar em quantidade de golpes.
	 Para cada amostra de ensaio que fizemos, aumentamos o teor de umidade, totalizando em 3 amostragem. 
	Cada amostra foi pesada removendo uma pequena quantidade e posteriormente colocado em estufa por 24 horas.
	Ao retirar da estufa efetuou-se a pesagem novamente e obtivemos os seguintes resultados:
	LIMITE DE LIQUIDEZ
	AMOSTRA
	1
	2
	3
	Cápsula
	A140
	A104
	A112
	Mc+s+w (g)
	22,95
	25,34
	19,46
	Mc+s (g)
	19,20
	21,24
	16,88
	Mc (g)
	12,25
	12,85
	11,61
	w (%)
	54,0%
	48,9%
	49,0%
	Golpes
	19
	32
	27
Tabela 5 - Resultado limite de liquidez.
	RESULTADOS DO ENSAIO
	 
	 
	Equação da reta:
	a =
	-0,104
	b =
	0,8435
	 
	 
	LL = 
	52%
	 
	 
	LP =
	22%
	IP = 
	30,00%
Tabela 6 - Resultado LL e LP.
	 
	 
	 
	 
	#N/D
	#N/D
	#N/D
	0
	0Gráfico 2 - Resultado limite de liquidez e limite de plasticidade.
*Observação: O gráfico refere-se também para resultado de ensaio de limite de plasticidade.
Foto 13 - Amostra moldada no Casagrande.
 Foto 14 - Amostra 1 antes da estufa.
 
 Foto 15 - Amostra 2 antes da estufa. Foto 16 - Amostra 3 antes da estufa.
	Data: 24/10/2014	
	Início ensaio: 9h50min
	Término: 10h47min
4. ENSAIO DE LIMITE DE PLASTICIDADE
	Iniciamos o ensaio depois de deixar o solo secar ao sol por 24 horas. Com 50 g de solo, colocamos em uma cápsula e adicionamos água destilada em pequenas quantidades para obter a consistência desejada. Após, com pequenas bolas rolamos em forma de cilindro até atingir 3 mm de diâmetro. Fizemos 3 amostras e colocamos cada uma em uma cápsula para fazer a pesagem. Por seguinte deixamos na estufa por 24horas. 
	Passado o tempo de estufa, finalizamos o ensaio fazendo novamente a pesagem para obter o valor da umidade da amostra.
	AMOSTRA
	1
	2
	3
	Capsula
	A133
	A88
	A39
	Mc+s+w (g)
	12,56
	12,88
	14,19
	Mc+s (g)
	12,53
	12,82
	14,15
	Mc (g)
	12,34
	12,61
	13,96
	w (%)
	15,8%
	28,6%
	21,1%
	LP (médio)
	22%
Tabela 6 - Resultado do ensaio de limite de plasticidade.
Foto 17 - Início do ensaio.
 Foto 18 - Amostras dos rolinhos.
 
 Foto 19 - Amostra 1 dos rolinhos. Foto 20 - Amostra 2 dos rolinhos.
Foto 21 - Amostra 3 dos rolinhos.
5. RESULTADOS
	De acordo com as verificações e observações em laboratório podemos afirmar que nosso solo possui é classificado como Argila.