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Contabilidade Gerencial AV2

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O Custeio por absorção, também chamado custeio integral, ou custo integral, é aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. O próprio nome do critério é revelador dessa particularidade, ou seja, o procedimento é fazer com que cada produto ou produção (ou serviço) absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação.
Custeio variável é o tipo de custeio que considera como custo de produção do período apenas os custos incorridos. Os custos fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja produção, não são consideradas como custo de produção e sim como despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do período.
O sistema de custeio variável fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis e fixos, isto é, em gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção/venda e gastos que se mantêm estáveis perante volumes de produção/venda oscilantes dentro de certos limites.
O sistema de Custeio ABC permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os objetos de custos. Nele, os custos tornam-se visíveis e passam a serem alvos de programas para sua redução e de aperfeiçoamento de processos, auxiliando, assim, as organizações a tornarem-se mais lucrativas e eficientes.
Com seu poder de assinalar as causas que levam ao surgimento dos custos, o ABC permite aos gerentes uma atuação mais seletiva e eficaz sobre o comportamento dos custos da organização.
A aplicação do ABC envolve cinco passos: identificação de atividades relevantes; atribuição de custos às atividades; identificação e seleção dos direcionadores de custos; atribuição dos custos às atividades; e atribuição dos custos das atividades aos produtos.
Formula: Soma dos custos indiretos + despesas
CUSTOS FIXOS são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção. Independem, portanto, do nível de atividade, conhecidos também como custo de estrutura.
Exemplos:
Limpeza e Conservação
Aluguéis de Equipamentos e Instalações
Salários da Administração
Segurança e Vigilância
CUSTOS VARIÁVEIS são custos ou despesas variáveis aqueles que variam proporcionalmente de acordo com o nível de produção ou atividades. Seus valores dependem diretamente do volume produzido ou volume de vendas efetivado num determinado período.
Exemplos:
Matérias-Primas
Comissões de Vendas
Insumos produtivos (Água, Energia)
DESPESAS são todos os valores gastos com bens e serviços que são relativos à manutenção da atividade-fim da companhia. Enquadram-se nesta categoria ainda todas as iniciativas e ações para a obtenção de receita por meio da venda de produtos como, por exemplo, folha de pagamento, compra de materiais de escritório e divulgação.
CUSTO é todo o valor que é gasto com bens e serviços para que outros bens e serviços sejam produzidos. Entra na categoria de custos todo tipo de matéria-prima (como, por exemplo, algodão para a produção de peças de vestuário) e energia usada para a produção de bens. Salários e todos os encargos envolvidos da equipe da produção também são considerados, na contabilidade, como custo.
 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
A análise da Margem de Contribuição é um instrumento que os gerentes usam para tomar decisões. Do ponto de vista da margem de contribuição, as despesas são classificadas como fixas ou variáveis. Os custos variáveis são deduzidos das vendas para obter a margem de contribuição. Os custos fixos são então subtraídos da margem de contribuição para obter a renda líquida. Essa informação ajuda o gerente a: 
1. Decidir sobre o que deve diminuir ou expandir uma linha de produção. 
2. Avaliar alternativas provenientes da produção, de propagandas especiais etc... 
3. Decidir sobre estratégias de preço, serviços ou produtos. 
4. Avaliar o desempenho. 
Por exemplo, a análise da margem de contribuição indica como melhorar a utilização da capacidade da empresa, como formular o preço para uma concorrência e se deve aceitar um pedido mesmo que o preço de venda seja menor do que o preço normal. 
Daí a necessidade de operar-se ao máximo a capacidade produtiva da empresa, porque quanto maior a produção, menor será o custo fixo por unidade, possibilitando um lucro maior. 
EXEMPLO: 
Suponhamos um produto X cujo preço de venda unitário seja R$15,00 e os custos variáveis sejam R$3,00 de matéria-prima e R$4,00 de mão de obra direta. Além desses custos variáveis, a empresa, por ocasião da venda, incorre no pagamento de comissões aos vendedores, à base de 5% do preço de venda, e de impostos, a base de 15% do mesmo. 
A margem de contribuição unitária é dada pela fórmula: 
MCUnitária= PV - CV - DV 
onde: 
MCU= margem de contribuição unitária 
PV= preço de venda 
CV= soma dos custos variáveis (por unidade) 
DV= soma das despesas variáveis (por unidade) 
No exemplo acima, aplicando-se a fórmula, teríamos: 
MCU= 15,00 - (3,00 + 4,00) - (2,25 + 0,75) 
MCU= 5,00 
Podemos entender margem de contribuição como a parcela do preço de venda que ultrapassa os custos e despesas variáveis e que contribuirá (daí o seu nome) para a absorção dos custos fixos e, ainda, para formar o lucro. 
Continuando com o exemplo, vimos que a MC unitária é de R$ 5,00 para absorver os custos fixos e gerar lucros. Se a empresa estiver produzindo e vendendo 300 unidades por período, a margem de contribuição total desse produto será igual a R$ 1.500,00 ( 300 x 5,00). Ou seja, o produto contribui com 1.500,00 para a absorção dos custos fixos e para a formação do lucro. 
PONTO DE NIVELAMENTO OU EQUILÍBRIO 
Antes que seu negócio possa gerar lucro, deve-se entender o conceito de equilíbrio. Para alcançar o equilíbrio nas linhas de produção e/ou serviço do departamento, deve-se calcular o volume de vendas necessário para cobrir os custos e como usar essa informação. Deve-se também entender como os custos reagem com as mudanças de volume. 
A expressão ponto de equilíbrio, tradução de Break Ever Point (ponto de ruptura), refere-se ao nível de venda em que não há lucro nem prejuízo, ou seja, onde os custos totais são iguais as receitas totais. Os recursos gerados servem tão somente para remunerar os fatores de produção e operacionalização 
Fórmula para o cálculo do ponto de equilíbrio: 
PEcontábil = custos fixos (totais) + despesas fixas (totais) 
 MCUnitária 
Onde MCUnitária = Pv – cv – dv 
Ou: 
PEcontábil = custos fixos (totais) + despesas fixas (totais) 
 Pv – cv – dv 
CUSTOS DIRETOS É aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de obra a ser custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada tipo de bem ou função de custo. É aquele que pode ser atribuído (ou identificado) direto a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento.
Não necessita de rateios para ser atribuído ao objeto custeado.
Ou ainda, são aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos.
Exemplos de custos diretos:
-Matérias-primas usados na fabricação do produto. 
-Mão-de-obra direta 
-Serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços.
CUSTOS INDIRETOS É um custo comum a muitos tipos diferentes de bens, sem que se possa separar a parcela referente a cada um, no momento de sua ocorrência. Ou ainda, pode ser entendido, como aquele custo que não pode ser atribuído (ou identificado) diretamente a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. Necessita de taxas/critérios de rateio ou parâmetros para atribuição ao objeto custeado.
São aqueles que apenas mediante aproximação podem ser atribuídos aos produtos por algum critério de rateio. 
Exemplos:
1. Mão de obra indireta: é representada pelo trabalho nos departamentos auxiliares nas indústrias ou prestadoresde serviços e que não são mensuráveis em nenhum produto ou serviço executado, como a mão de obra de supervisores, controle de qualidade, etc.
2. Materiais indiretos: são materiais empregados nas atividades auxiliares de produção, ou cujo relacionamento com o produto é irrelevante. São eles: graxas e lubrificantes, lixas etc.
3. Outros custos indiretos: são os custos que dizem respeito à existência do setor fabril ou de prestação de serviços, como depreciação, seguros, manutenção de equipamentos, etc.
RATEIO
É a distribuição proporcional dos custos pelos recursos envolvidos.
 Distribuir um lucro ou despesa proporcionalmente entre os interessados.

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