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estetica do projeto un 01

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UNIDADE 1
PERGUNTA 1
Ainda que Aristóteles não tenha pensado sobre as artes em geral, tal como as entendemos hoje, o que ele escreveu foi decisivo ao longo da história da estética ocidental, sobretudo após o Renascimento. Especialmente a partir do momento em que a obra de arte começou a revestir-se da aura de liberdade, criatividade e a produção do espírito com que é vista ainda hoje. A Poética de Aristóteles chegou a determinar os cânones de vários estilos, principalmente os classicismos e neoclassicismos diversos. E mesmo quando se queria contestar alguma tradição ou escola artística, a Poética serviu, quando não era o modelo a seguir, de modelo a contestar, como, por exemplo, ao se criticar o naturalismo, ou o figurativismo. Assim, é possível afirmar que
 I. a contribuição de Aristóteles é decisiva para o que entendemos hoje como arte. 
II. é por meio de seu valor cognitivo como prazer do sensível que Aristóteles atribui importância às artes.
III. Aristóteles rejeitava a arte como caminho para o conhecimento, uma vez que ela é apenas uma representação humana da natureza, e portanto imperfeita.
	a.	Apenas a afirmação I está correta.
	b.	Apenas a afirmação II está correta.
	c.	Apenas a afirmação III está correta.
	d.	Apenas as afirmações I e II estão corretas.
	e.	Apenas as afirmações II e III estão corretas.
0,5 pontos 
PERGUNTA 2
É característica do projeto da modernidade:
	a.	o objetivo da emancipação humana por meio da razão e da ciência objetiva.
	b.	a crítica à razão e ao objetivismo científico como solução dos problemas humanos.
	c.	a crítica à ideologia liberal-burguesa.
	d.	a crítica à industrialização.
	e.	a crença na religião como diretriz do desenvolvimento industrial moderno.
0,5 pontos 
PERGUNTA 3
Sócrates, na República de Platão, define a poesia como imitação. Sócrates o faz explicitamente para denegrir a poesia, para torná-la de mesmo valor que a pintura ou escultura, coisa de artesãos, profissão de artífices manuais, socialmente inferiores na hierarquia da cidade antiga. A perplexidade com que os cidadãos comuns recebem esta teoria, a ponto de acolherem as acusações de impiedade contra Sócrates por este ter intentado contra a sacralidade da poesia tradicional e seus deuses, demonstra o quanto, para os gregos em geral, o valor da arte poética era divinizado e diferenciado do valor das artes plásticas em geral, as quais sequer eram distintas das demais atividades produtivas, de modo que não havia o pintor em abstrato, mas o oleiro que pinta seus vasos, não havia o escultor, mas uma equipe de mestres, pedreiros e carpinteiros que edifica o templo, e assim por diante. E o poeta é uma classe totalmente distinta, próxima à dos inspirados e possuídos, profetas e sacerdotes, os sábios tradicionais. Desta forma:
I. Tanto Sócrates quanto Platão admitem a arte como caminho para o conhecimento. 
II. Para Sócrates, todo artista não passaria de um artesão de segunda categoria, cujo trabalho não contribuiria em nada com a busca da verdade.
III. Sócrates alinha a poesia ao conceito de mímesis, presente também na obra de Platão.
	a.	Apenas a afirmativa I está correta.
	b.	Apenas a afirmativa II está correta.
	c.	Apenas a afirmativa III está correta.
	d.	Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
	e.	Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
0,5 pontos 
PERGUNTA 4
Contrariando mais uma vez o idealismo moderno, os novos profissionais ligados à pós-modernidade cedem aos gostos e símbolos mais comuns e familiares, utilizando-se de uma linguagem arquitetônica e estilística menos sofisticada, mais primária e evidentemente voltada ao mercado. Não mais se pretende promover a igualdade ou combater as injustiças sociais, mas agora se aceita a arquitetura como portadora de um repertório de símbolos ligados ao status e uma paisagem urbana que não receia em mostrar as marcas da segregação social. A estética pós-moderna aponta para o domínio da cultura e do gosto que se estabelece a partir das distinções econômicas. Pode-se afirmar que:
I. A estética pós-moderna recusa os processos fragmentários, do acaso e da dispersão e valoriza o planejamento racional.
II. Uma tentativa de leitura parcial da cidade pós-industrial revela um verdadeiro catálogo de estilos e temáticas justapostas.
III. A unidade da proposta pós-moderna explica a adoção do estilo internacional como referência para a cidade pós-industrial.
	a.	Apenas a afirmação I está correta.
	b.	Apenas a afirmação II está correta.
	c.	Apenas a afirmação III está correta.
	d.	Apenas as afirmações I e II estão corretas.
	e.	Apenas as afirmações II e III estão corretas.
0,5 pontos 
PERGUNTA 5
Entre os fatores que levaram ao declínio das expectativas em relação ao projeto da modernidade, podemos citar:
	a.	o sucesso das pesquisas científicas e sua promoção do bem-estar social.
	b.	os acontecimentos recentes como os ataques terroristas ao território dos Estados Unidos.
	c.	o aumento de ocorrência de desastres naturais.
	d.	a persistência de conflitos bélicos, desigualdade social e pobreza crescente.
	e.	o desenvolvimento dos meios de comunicação.
0,5 pontos 
PERGUNTA 6
Cada vez mais passa a se evidenciar uma correlação entre a cidade pós-industrial e suas novas imposições como condição para a consolidação de uma nova agenda estética. David Harvey entende a condição pós-moderna como uma ruptura com o ideário da modernidade: trata-se de um novo conjunto de ideias que se opõe frontalmente aos planos urbanos de grande escala baseados na racionalidade e eficiência, a partir do funcionalismo moderno. Admite-se agora que o tecido urbano seja necessariamente fragmentado, uma sobreposição de formas passadas e presentes, uma colagem que atende de maneira parcial e efêmera, necessidades e usos também parciais e efêmeros. Assim, pode-se afirmar que, para David Harvey:
I. A pós-modernidade admite a visão da metrópole como totalidade e a utilização de modelos de planejamento de larga escala.
II. Na cidade pós-industrial, surge uma estética voltada para a diversidade de posições, propostas e formas, admitindo a visão do processo urbano como algo incontrolável e caótico.
III. A pós-modernidade busca uma ordem racional fundamentada na aplicação dos princípios da Carta de Atenas.
	a.	Apenas a afirmação I está correta.
	b.	Apenas a afirmação II está correta.
	c.	Apenas a afirmação III está correta.
	d.	Apenas as afirmações I e II estão corretas.
	e.	Apenas as afirmações II e III estão corretas.
0,5 pontos 
PERGUNTA 7
Charles Jencks identifica a proposta da pós-modernidade como “fragmentos autossuficientes de um discurso esquizofrênico por necessidade”. Mesmo assim, na diversidade de soluções propostas pelos arquitetos pós-modernos, persiste um tema que, ao mesmo tempo que contraria o movimento moderno, abre espaço para uma acomodação bastante viável das expectativas do mercado e da memória do público geral, logo:
I. trata-se da recuperação de um repertório de formas e soluções extraídas dos manuais de história da arquitetura, devidamente reinterpretadas com a intenção de recriar os velhos símbolos e valores clássicos.
II. Jencks afirma a evidência da busca pela ordem perdida ao final do movimento moderno por meio de uma releitura dos princípios da Carta de Atenas.
III. A proposta dessa nova arquitetura busca soluções e formas inéditas, resultado direto das pesquisas com novos materiais empregados pela indústria aeronáutica e de telecomunicações.
	a.	Apenas a afirmação I está correta.
	b.	Apenas a afirmação II está correta.
	c.	Apenas a afirmação III está correta.
	d.	Apenas as afirmações I e II estão corretas.
	e.	Apenas as afirmações II e III estão corretas.
0,5 pontos 
PERGUNTA 8
A crítica e superação do projeto moderno se consolida na expressão “O mal-estar na civilização”, expressão que dá nome a uma das obras de Freud por volta de 1920. Na obra, o autor argumenta que, mesmo com todo progresso técnico e científico, o homem não se tornou mais feliz. Os resultados da racionalidade, daciência e da tecnologia aplicadas à destruição e ao genocídio na Segunda Guerra Mundial vieram corroborar tal constatação. Assim, pode-se afirmar que:
I. O projeto moderno abriu mão do reducionismo, das teorias totalizantes e propostas universais ligadas à noção de verdade absoluta.
II. No projeto moderno, a inevitabilidade do progresso da humanidade foi uma das premissas fundamentais.
III. O questionamento do projeto moderno se refletiu nas propostas dos CIAM ainda na década de 1950.
	a.	Apenas a afirmação I está correta.
	b.	Apenas a afirmação II está correta.
	c.	Apenas a afirmação III está correta.
	d.	Apenas as afirmações I e II estão corretas.
	e.	Apenas as afirmações II e III estão corretas.
0,5 pontos 
PERGUNTA 9
Baumgartem coloca sua Aesthetica correspondendo ao mundo das sensações em oposição ao mundo do entendimento. Ele pretende fazer da estética, enquanto disciplina filosófica autônoma, uma ciência correspondente ao domínio da sensação, uma irmã mais nova da lógica, como ele mesmo diz, uma ciência do belo, cujo fim é definir o que é a beleza: “O fim visado pela Estética é a perfeição do conhecimento sensitivo como tal. Esta perfeição, todavia, é a beleza” (BAUMGARTEN, III, §14). Para ele a beleza é constituída de partes múltiplas. Ela reside em um acordo de pensamentos em um só elemento na percepção sensível à luz do fenômeno. É na redução a uma unidade que a multiplicidade se torna bela, um objeto de sensação, cuja função é dar prazer e despertar desejo. A partir disso, pode-se afirmar que:
I. A passagem do múltiplo para o unitário é uma operação intelectual, lógica, o que coloca em dúvida a própria definição da estética como ciência autônoma.
II. A solução da contradição do texto é fornecida por Kant, quando afirma que a beleza é produzida subjetivamente a partir de uma sensação de prazer, que pode ser universal, na medida em que os homens compartilhem de um mesmo juízo de gosto. 
III. Não existe qualquer contradição, pois a estética de Baumgartem inaugura um ramo da ciência subordinado à lógica.
	a.	Apenas a afirmação I está correta.
	b.	Apenas a afirmação II está correta.
	c.	Apenas a afirmação III está correta.
	d.	Apenas as afirmações I e II estão corretas.
	e.	Apenas as afirmações II e III estão corretas.
0,5 pontos 
PERGUNTA 10
Pode-se afirmar que a arquitetura moderna era idealista devido:
	a.	à recusa de qualquer vínculo com a sociedade industrializada.
	b.	à convicção de que era possível resolver os antagonismos da grande metrópole pela reordenação do espaço habitado.
	c.	à recusa de qualquer tentativa de levar o capitalismo a convergir com as propostas socialistas.
	d.	à volta aos valores pré-industriais.
	e.	à adoção dos valores comunistas em oposição ao capitalismo vigente.

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