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UNINASSAU
Curso: Pedagogia
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento
Professor (a): Fernanda Maria A gostinho de Araújo
Tutor (a): Pamela Janine Xavier dos Santos
Aluno (a): Luana Mara de Lima Sousa
“As grandes navegações e o descobrimento do Brasil eram os conteúdos que a professora Sayonara Ribeiro, de História, tinha previsto em seu planejamento para trabalhar com o 7º ano da EM Padre Dehon, em Lavras, a 240 quilômetros de Belo Horizonte. Para enriquecer a compreensão sobre o período, a educadora colocou os alunos para pesquisar na internet sobre as motivações dos navegantes, seus temores e expectativas acerca das viagens oceânicas e a vida em alto-mar.”
(Fonte: Revista Nova escola, março 2015)
Em nosso curso você aprendeu sobre as concepções de desenvolvimento e aprendizagem segundo Jerome Bruner, autor da perspectiva da Psicologia Cognitiva. Você concorda que a prática pedagógica elaborada pela professora citada no trecho acima está de acordo com algumas das concepções elaboradas pelo autor? Quais fundamentos você utiliza para construir sua resposta?
Para Ausubel (1918- 2008), a aprendizagem, só seria significativa, se fosse associada a uma ideia ou uma nova informação, com conceitos já assimilados, a informação de ver seria interiorizada e compreendida, deixando de ser uma memorização mecânica. 
A professora Sayonara, pensou dessa forma, quando instrui os alunos a buscarem respostas para resolução do problema levantado e discutido por eles, no que tange sobre as viagens marítimas e suas descobertas, ao invés de chegar com o conteúdo pronto e de forma mecânica, ou, em aula expositiva, falar sobre algo que não poderia ter significado para os alunos, se não houvesse a associação de algo que despertasse o interesse para a investigação. Para Jerome Bruner (1915-2016), qualquer assunto de maneira honesta e respeitando a fase de desenvolvimento intelectual da criança, e, sua abordagem poderia ser ensinada. Dando oportunidade para a exploração de alternativas e o ambiente escolar deveria ser propiciador para tal. Partindo dessa premissa a professora de História fez uso dessa teoria ao instruir, explorar as alternativas disponíveis pensando no nível de cada aluno, a utilização da ferramenta necessária, para que seus alunos por si descubram o que desejam aprender e sua solução, para tanto a informação dada dever ia ser clara e adequada. Sendo assim, haveria uma motivação por parte da educadora, neste conhecimento a ser apreendido, e, o aluno como parte ativa na construção desse conhecimento. 
A partir daí, poderia ser trabalhado o currículo em espiral, no qual o aluno acessa o mesmo conteúdo, periodicamente, porém com maior nível de profundidade, a intenção é que este conhecimento seja modificado ou reconstruído. Ela utilizou a escolha da sequência, abordada por Bruner, em sua teoria desta forma houve o diálogo entre eles, sobre as alternativas apresentadas pelo próprio aluno, à educadora no papel de mediadora, motivou- os na busca mais assertiva. 
Embora esta atividade tenha ocorrido numa turma de 7º ano, percebemos uma ausência de representatividade no trabalho com as crianças em geral, no que concerne uma abordagem que tenha representação significativa, onde o aluno participe como autor e protagonista, no papel da descoberta do conhecimento do mundo ao redor e de si mesmo, para que dessa forma possa desenvolver suas habilidades na transformação da sociedade. Piaget (189 6- 1980) em sua teoria da psicogenética e os estágios de desenvolvimento, afirma que como seres em construção, nosso conhecimento sobre as coisas, está sujeito a alteração com o passar do tempo, partindo desta premissa, não há educação sem levar em conta o indivíduo em consideração em todos seus aspectos, cognitivos, biossocial e psicossocial. 
Referências Bibliográficas: 
Psicologia do Desenvolvimento (Organizador, Wilson Ferreira Coelho), Editora Pearson, 2014. MOREIRA, M. A. Teorias da Aprendizagem, São Paulo. Editora Pedagógica Universitária, 1999. A na Mari a Lakomy. Teorias Cognitivas da Aprendizagem, Curitiba. 
Editora Intersaberes, 2014(Série Construção Histórica da Educação).

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