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1. É uma inclinação para uma atividade profissional ou artística definida. É aquela que estiver coerente com uma orientação que concilia os desejos conscientes e inconscientes do sujeito e suas aptidões, o seu potencial. 2. Idade Média: quando o nível e campo ocupacional eram determinados pelo nascimento, sendo a aprendizagem realizada dentro das famílias, ou seja, as ocupações se davam hereditariamente, os laços de sangue é que determinava e explicava a estrutura social. Revolução Francesa: liberdade da escolha profissional. Assim, estas já não eram determinadas pelas famílias, mas sim ocasionadas pela igualdade de direito dos homens. Revolução Industrial: exige-se qualificação humana, pois surgem novas ocupações. O objetivo era detectar trabalhadores mais aptos para a realização de determinadas tarefas, buscando a eficiência industrial, era o homem certo para cada ocupação. O que interessava era a lucratividade. 3. Amplia-se a demanda por orientação profissional, para o recrutamento de novos membros, para o exército e com isso o incentivo para o surgimento de novos testes, como os de inteligência, aptidões, habilidades, interesses e personalidade. Surge assim, o início da construção da teoria do traço e fator de Parsons, na qual, afirma que para a orientação da escolha, é suficiente a aplicação de um instrumento a fim de obter afirmações sobre as suas aptidões, habilidades e interesses. 4. Teoria Sócio - Histórica: essa teoria trabalha com o conceito de multideterminação do ser humano, na qual, está embutida a ideia de que, simultaneamente, o indivíduo escolhe e não escolhe a sua profissão. Tendo por pressupostos teóricos o materialismo histórico e dialético, a teoria sócio - histórica não acreditava na natureza humana inata: o homem não é pré - concebido (portanto não existe vocação inata), mas na condição humana: o homem se constitue nas relações sociais, nas relações com o outro. Acredita que o homem é criado pelo próprio homem e deve ser objeto da psicologia: na produção material, o homem desenvolve a sua consciência, atua sobre o mundo, modificando - o, e modificando - se. Dentro desta visão a orientação vocacional deve dar condições para que a própria pessoa faça a sua reflexão e possa decidir, entendendo as determinações de sua escolha, tendo em vista que o indivíduo constroe sua identidade a partir do que vive, nas relações sociais históricas. Autor: ● Vygotsky: criou uma teoria que não só descrevesse, mas que também explicasse as funções psicológicas superiores - pensamento, memória ativa, atenção voluntária, comportamento intencional e que resolvesse o problema da dicotomia entre as concepções subjetivas e objetivas, suas bases repousam no materialismo histórico e dialético Marxista e cujo o pressuposto básico é que as origens das formas superiores de comportamento consciente, que diferenciam os homens dos animais, devem ser achadas nas relações sociais que o homem mantém. Teoria Psicodinâmica: explica como os indivíduos constituem sua personalidade e por isso, como se aproximam das profissões. A causa da escolha profissional é interna, ( interesse, motivação), as externas estão em segundo plano. As teorias psicodinâmicas adotam uma concepção dos “instintos”, baseando-se que há uma continuidade no desenvolvimento entre as atividades primárias e físicas e as intelectuais complexas e abstratas do organismo. Autores: ● Bordin, Nachman & Segall ● Roe ● Holland Teoria Desenvolvimentista: defende a concepção de desenvolvimento vocacional, considerando que o indivíduo possui um ciclo de vida e a questão profissional perpassa - o como um todo, ou seja, os indivíduos desenvolvem - se vocacionalmente e este processo dura por toda a sua vida, não existe um momento de escolha único, o mercado aponta nesse lado e a escolha vai se construindo. Autores: ● Eli Ginzberg: introdutor da visão evolutista. Ele divide o desenvolvimento vocacional em três estágios: “escolha fantasia”, “tentativas de escolha” e “realista”. Nesse último estágio destaca as fases sucessivas de exploração, cristalização e especificação. ● Donald Super: talvez o mais representativo e influente autor da visão desenvolvimentista, assinala que o desenvolvimento vocacional, se dá também através de estágios evolutistas, os quais denominou de crescimento, exploração, estabelecimento, manutenção e declínio. ● Pelletier, Noiseaux e Bujold: afirmam que ao indivíduo cabe cumprir as tarefas do desenvolvimento vocacional, de modo a tornar-se mais maduro. Nesse sentido o orientador profissional pode planejar e submeter o indivíduo a experiências de aprendizagem que lhe permitam cumprir as tarefas de seu desenvolvimento vocacional. Exploração: entendida como a descoberta de problemas a resolver, e tarefas para realizar no meio imediato e sociedade. Cristalização: entendida como a constatação da necessidade de se fazer escolhas; a constatação da multiplicidade dos pontos de vista associados às ocupações. Especificação: entendida como a identificação de valores e necessidades subjacentes aos comportamentos. Realização: entendida com a revisão de todas as etapas da decisão, considerando sua estabilidade e certeza.
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