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Aula 3 - As teorias em Orientação Profissional

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As teorias em Orientação Profissional 
Prof. Esp. Gabriel Ferreira
AS TEORIAS EM ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
Uma sistematização teórica faz-se necessária para situar o que hoje se entende por orientação profissional. Vários autores brasileiros utilizam a classificação elaborada por Crites que agrupa as teorias na área de orientação profissional em três grandes blocos, denominadas por ele: 1) teorias não-psicológicas; 2) teorias psicológicas, e; 3) teorias gerais. 
TEORIAS NÃO-PSICOLÓGICAS
As teorias não-psicológicas entendem que a escolha profissional do indivíduo é causada por elementos externos a ele (elementos não-individuais)
São teorias que descrevem o processo de inserção das pessoas no trabalho, mas que não vislumbram qualquer papel ativo para o sujeito;
teoria do acidente; 
teoria cultural;
TEORIAS PSICOLÓGICAS
As teorias psicológicas são as que analisam os determinantes internos do indivíduo que explicariam seus movimentos de escolha. Ele teria papel ativo (ou parcialmente), e as condições socioeconômica-culturais teriam uma função secundária no processo
Pressupõem efetiva participação do sujeito e preveem uma atuação de profissionais no sentido de facilitar e/ou dar sentido científico ao processo de escolha das pessoas. Segundo Crites, englobam as vertentes denominadas 
teoria de traço e fator; 
teorias psicodinâmicas;
teorias desenvolvimentistas;
teorias de decisão.
Teoria traço e fator
dá início à área da orientação profissional;
sugere um procedimento racional e objetivo para a escolha (homem certo no lugar certo);
os indivíduos diferenciam-se entre si em termos de habilidades físicas, aptidões, interesses e características pessoais; 
as ocupações também se diferenciam entre si, cada uma exigindo, para um desempenho produtivo, que o profissional apresente aptidões, interesses e características pessoais requeridas pela profissão;
é possível conduzir à compatibilização ideal dessa dupla ordem de fatores através de um processo racional de escolha
Teoria Traço e Fator
Essa teoria pauta sua ação e dá fundamento aos denominados testes vocacionais, que, por mais criticados que tenham sido e sejam, ainda fazem parte do imaginário social, quando o fato é a escolha da profissão. Acredita-se que as aptidões, os interesses e os traços de personalidade são inatos, ou seja, nasce-se com isso.
Aproxima-se do traço médico que “radiografa” o sujeito 
analisa os dados coletados e os sintomas, realiza um diagnóstico e, por fim, propõe um prognóstico. Na realidade, o interessado não decide, mas aceita ou não o conselho do profissional;
Teoria Traço e Fator 
Os instrumentos utilizados em geral mensuram as aptidões;
O conceito de aptidão, no manual dos testes de aptidões específicas DAT, é definido como “condição ou conjunto de características consideradas sintomáticas da habilidade com que um indivíduo (mediante treinamento) pode adquirir conhecimentos, destrezas; conjuntos e reações usualmente especificadas, como a habilidade de falar um idioma estrangeiro, de compor música”
Obs: O teste DAT (Differential Aptitude Tests) foi traduzido e adaptado para o Brasil pelos técnicos do Instituto de Seleção e Orientação Profissional (Isop) da Fundação Getúlio Vargas, em 1955.
Neste manual, critica-se a ideia de que as aptidões sejam entendidas unicamente como inatas (nasce com o sujeito), mas conclui-se que, para o teste, não importa a gênese de tais características, pois o fundamental é mensurá-las.
Já Oswaldo de Barros Santos, um dos pioneiros da orientação profissional no Brasil, define a aptidão como “a habilidade natural para determinado gênero de atividade e que depende de muitos fatores para transformar-se em capacidade real e efetiva” (Santos, 1974: 54). A capacidade, segundo ele, é uma habilidade adquirida a partir ou não de uma aptidão (p. 54).
Teoria Traço e Fator 
Interesse profissional: atração, preferência, gosto; sentimento de satisfação por determinado tipo de atividade
os interesses tendem a se estabilizar a partir do fim da adolescência e mantêm-se durante o período da “maturidade”
Nas etapas de aconselhamento, na interpretação dos dados colhidos e no estudo da personalidade do aluno ou orientando, não pode o orientador ignorar a existência de traços que, de uma forma ou de outra, atuam nos ajustamentos pessoais.”
TEORIAS PSICODINÂMICAS
As teorias psicodinâmicas buscam explicar como os indivíduos constituem sua personalidade e, por isso, como se aproximam das profissões; 
Fundamentando-se na psicanálise, debruçam-se sobre o desenvolvimento afetivo sexual, principalmente na primeira infância, para entender o desenvolvimento das aptidões, interesses e características de personalidade. 
No Brasil, estas teorias não alcançaram grande repercussão nas práticas de orientação profissional.
TEORIAS DESENVOLVIMENTISTAS
As teorias desenvolvimentistas surgem a partir de 1950, como alternativa à abordagem dos traços e fatores. 
Critica-se a ideia de “momento da escolha”, passando-se a defender concepção de desenvolvimento vocacional
O indivíduo possui um ciclo de vida, e a questão profissional perpassa-o como um todo: os indivíduos desenvolvem-se vocacionalmente, e este processo dura a vida toda;
Ginzberg et al. (1976), o introdutor da visão evolutivista, divide o desenvolvimento vocacional em três estágios: 
“escolha fantasia” (infância até os onze anos), 
“tentativas de escolha” (dos onze aos dezessete) 
“realista”(dezessete anos), estágio que apresenta as fases sucessivas de exploração, cristalização e especificação.
TEORIAS DESENVOLVIMENTISTAS
Segundo Ferreti (1988a), o autor considera que o processo termina quando há compatibilidade entre interesses, capacidades, valores e oportunidades ocupacionais.
“as ocupações exigem, para seu exercício, que o indivíduo tenha certas características. Isto permite certa variedade de indivíduos para cada ocupação”.
“os indivíduos que procuram papéis profissionais tendem a traduzir em termos ocupacionais a imagem que têm de si mesmos, e que a sua escolha profissional é uma tentativa de atualizar essa imagem
TEORIAS DESENVOLVIMENTISTAS
Para Donald Super, o desenvolvimento vocacional se dá por meio de estágios por ele denominados de:
Crescimento - A fase de crescimento no desenvolvimento vocacional é um estágio em que as pessoas estão começando a se interessar por diferentes opções de carreira e a explorar suas habilidades, interesses e valores relacionados ao trabalho.
Exploração - Nesse estágio, geralmente associado à juventude, as pessoas estão explorando várias opções de carreira. Elas podem ter uma ampla gama de interesses e podem experimentar diferentes áreas de estudo, empregos ou estágios para descobrir suas inclinações e paixões profissionais.
TEORIAS DESENVOLVIMENTISTAS
Estabelecimento - À medida que as pessoas avançam em suas carreiras, muitas entram no estágio de estabelecimento. Isso envolve escolher uma direção específica e trabalhar para construir uma base sólida em uma determinada área. Durante esse estágio, os profissionais podem se concentrar em construir habilidades específicas, adquirir experiência e avançar em sua carreira.
Manutenção - No estágio de manutenção, as pessoas estão mais envolvidas em suas carreiras escolhidas. Elas se esforçam para manter e aprimorar suas habilidades, se adaptar às mudanças na indústria e buscar avanços profissionais. Nesse ponto, a estabilidade e o progresso contínuo são prioridades.
Declínio - À medida que as pessoas se aproximam da aposentadoria, podem entrar no estágio de declínio e desengajamento. Nesse ponto, podem começar a diminuir o ritmo de trabalho, buscar atividades mais relaxantes e iniciar a transição para a aposentadoria.
TEORIAS DESENVOLVIMENTISTAS
OBS: É importante observar que esses estágios não são estritamente sequenciais ou lineares. As pessoas podem vivenciar diferentes estágios em momentos diferentes de suas vidas, e algumas podem até retroceder ou passar por múltiplos estágios ao mesmo tempo.
TEORIAS DESENVOLVIMENTISTAS
O que se visa é a maturidadevocacional!!!!
Fazer o inventário das possibilidades, colocar questões pertinentes, organizar os elementos do problema e esclarecer os objetivos, identificar suas necessidades e valores, avaliar os fatores de realidade e computar as probabilidades de materialização dos seus projetos, saber planejar e proteger sua decisão. 
TEORIAS DECISIONAIS
As teorias decisionais importam seus pressupostos da administração de empresas e da economia visando à racionalidade das escolhas.
A teoria prevê etapas:
Preditiva - em que se identificariam as possibilidades oferecidas e se analisariam as consequências de cada uma dessas possibilidades; 
Avaliativa - onde se analisaria a “desejabilidade” das consequências arroladas na etapa anterior;
decisória, onde se avaliariam as decisões e finalmente se chegaria a uma escolha.
TEORIAS DECISIONAIS
O modelo decisório propõe: que o orientador profissional deve ajudar a pessoa: 
a analisar os dados capazes de constituírem bases adequadas para se estabelecer uma decisão;
 b) a coligir informações que possam sugerir novas alternativas;
 c) a determinar empiricamente a utilidade de cada decisão”.
Obs: não oferece uma explicação mais geral do comportamento vocacional. Tais teorias estão mais preocupadas com o entendimento dos procedimentos da escolha.
Teorias Gerais
As teorias gerais tentam entender a escolha profissional determinada ora por aspectos psicológicos, ora por aspectos socioeconômicos. Entretanto, não formulam novas abordagens, mas justapõem as anteriores.
as teorias gerais são as que dão ênfase não só aos aspectos psicológicos da escolha ou não só aos aspectos estruturais socioeconômicos, como explicação da inserção do indivíduo em determinada profissão ou ocupação.
o esclarecimento sobre o processo de seleção requer uma análise das mudanças históricas nas condições sociais e econômicas de seleção, da mesma forma como o estudo do processo da escolha envolve a análise dos desenvolvimentos da personalidade
TEORIA SÓCIO-COGNITIVA DO DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA
baseia-se em alguns pressupostos da Teoria Sócio-Cognitiva de Bandura (1986; 1997), que são aplicados no contexto da escolha acadêmica e profissional.
as expectativas de resultado refletem as expectativas sobre as consequências ou resultados das ações
a importância de outros elementos na regulação do comportamento e motivação, tais como os aspectos afetivos, desenvolvimentais e biológicos dos indivíduos; ressaltando assim, a relação entre autoeficácia e expectativas de resultados com variáveis pessoais e contextuais.
TEORIA SÓCIO-COGNITIVA DO DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA
objetiva estudar grupos de adolescentes ou de pessoas na fase adulta inicial, uma vez que seu foco reside na escolha de carreira
a auto-eficácia é um dos elementos que possui um papel central na escolha e no desenvolvimento de carreira. 
Ela é entendida como algo que ajuda a prever os interesses específicos dos alunos, seu desempenho escolar nas disciplinas preferidas, a gama de opções de carreira consideradas e a persistência e o sucesso obtido no campo escolhido.
TEORIA SÓCIO-COGNITIVA DO DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA
 A partir disso, pode-se compreender que, nas áreas nas quais o sujeito possui crenças de auto-eficácia mais favoráveis, tenderá a apresentar expectativas de resultado positivas e, desse modo, isso poderá influenciar os comportamentos apresentados ou ainda as escolhas ocupacionais consideradas.
fatores antecedem a formação da auto-eficácia:
PESSOAIS
CONTEXTUAIS
EXPERIENCIAIS, 
podendo funcionar como precursores das variáveis sócio-cognitivas ou como moderadores da relação teórica entre os construtos 
VARIÁVEIS PESSOAIS: a escolha de uma carreira recebe inicialmente a influência das predisposições genéticas, do sexo, da etnia e das condições de saúde. 
o fato de ser homem ou mulher pode influenciar no tipo de estímulo do ambiente que é oferecido desde a infância, nos “modelos” de profissionais que são mais frequentemente observados e nos comportamentos mais reforçados.
a condição de saúde (por exemplo, a existência de alguma doença crônica que restringe a locomoção de uma pessoa
CONDIÇÕES CONTEXTUAIS OU O BACKGROUND, deve-se mencionar que elas são entendidas como as oportunidades (situações e comportamentos mais observados, tipo de modelo a que se tem acesso, dentre outras), os sistemas de suporte e barreiras (familiar, social, financeiro, emocional)
Condições financeiras e culturais do local onde se vive
Os fatores contextuais podem facilitar, restringir ou cancelar a volição na escolha de carreira.
Condições ambientais benéficas (poucas barreiras e muito suporte) e mais fraca nas pessoas que percebem condições menos favoráveis (muitas barreiras e pouco suporte)
CONTEXTO ASSOCIADO A OPORTUNIDADES CONTEXTUAIS:
Percebidas (de forma externa a partir de observações)
Concretamente existentes 
Oportunidades mais distantes temporalmente (exposição a certos modelos, suporte emocional e financeiro para participar de certas atividades e o processo de socialização do papel cultural e de sexo das pessoas)
Oportunidades mais próximas (contatos de trabalho (network) e barreiras estruturais (por exemplo, práticas de seleção preconceituosas)
elementos que operam indiretamente nas trajetórias ocupacionais dos adolescentes é o status socioeconômico familiar. Acredita-se que este fator atue por meio da elevação das aspirações educacionais dos pais em relação ao desempenho escolar dos filhos e pela crença de que podem estimular o desenvolvimento acadêmico destes
ASPECTOS EXPERIENCIAIS OU DE APRENDIZAGEM (a experiência pessoal, a aprendizagem vicária, a persuasão verbal e os indicadores fisiológicos). 
experiência pessoal provê indicadores diretos de competência por meio do sucesso na realização das ações; 
aprendizagem vicária envolve a percepção de que, se outros semelhantes são capazes de realizar certas atividades, a pessoa em questão também poderá executá-la, desde que ela se veja num mesmo “nível” de habilidade que o sujeito observado;
a persuasão verbal ocorre por meio de feedbacks, podendo ajudar a reforçar ou a enfraquecer a crença na capacidade pessoal;
indicadores fisiológicos são os sinais físicos usados como meio para avaliar a capacidade ou disfunção em uma dada atividade, tais como um humor favorável ou a ansiedade
AUTO-EFICÁCIA: 
a auto-eficácia influencia se a pessoa pensa de forma pessimista ou otimista com relação a certos objetivos, uma vez que há uma tendência das pessoas serem mais otimistas nas atividades que possuem confiança da sua capacidade
a auto-eficácia é um componente importante para o desenvolvimento pessoal, para as adaptações às situações de vida e para as mudanças pessoais.
tende-se a evitar tarefas e situações que se acredita exceder a capacidade e, por outro lado, provavelmente escolhe-se alcançar e realiza-se com segurança as atividades que se julgam capazes de executar
Facilita o desenvolvimento das potencialidades das pessoas, pois elas se esforçam para a realização das ações
Por outro lado, quando há crenças desfavoráveis de auto-eficácia, as pessoas evitam certos ambientes e atividades, o que tende a retardar o desenvolvimento de suas competências na atividade em questão
EXPECTATIVAS DE RESULTADO:
as crenças sobre as consequências observáveis e não observáveis das ações, ou seja, são as crenças sobre os resultados prováveis das ações
Aspectos físicos – recompensa financeira 
Aspectos Sociais – aprovação de colegas e de familiares
Aspectos Auto-avaliação – satisfação pessoal 
INTERESSES PROFISSIONAIS: 
Os interesses profissionais, por sua vez, são compreendidos como padrões de gostos, aversões e indiferenças acerca de atividades e ocupações relacionadas a uma carreira, e seu desenvolvimento se dá ao longo dos anos escolares
as crenças e as expectativas de resultados influenciam fortemente a formação dos interesses profissionais
aquelas situações vinculadas a crenças de auto-eficácia e expectativas de resultado desfavoráveis ou negativas devem provocar desgosto e evitaçãoda atividade, gerando exclusões das opções de carreira ligadas a essas crenças.
Distinção entre as intenções de escolha (objetivos) versus as escolhas realizadas:
Uma pessoa pode ter intenções de escolha que, em função de outras variáveis, como, por exemplo, as contextuais, podem não ser concretizadas. 
Convém lembrar que as escolhas efetuadas não são ações congeladas, elas também passam por revisões em função dos acontecimentos novos e dos resultados das performances. Por exemplo, alguém pode entrar num curso de Engenharia porque possuía interesse na área, porém, ao ter resultados ruins nas disciplinas de física, poderá mudar os objetivos anteriores e mudar a opção realizada. 
Atividade (Mapa da Jornada Profissional)
Objetivo: Facilitar a reflexão e a discussão em grupo sobre interesses, habilidades, valores e os caminhos de carreira na psicologia, a partir da teoria Socio-cognitiva de Bandura.
A atividade envolverá a criação de um "Mapa da Jornada Profissional". Explore seus antigos interesses, habilidades, valores e possíveis caminhos de carreira em Psicologia, fazendo contrapontos com sua auto-eficácia e crenças de uma maneira visual e criativa.
Reflitam individualmente sobre suas paixões, interesses, habilidades, pontos fortes e valores pessoais que o/a trouxe para a psicologia
Usem canetas coloridas para desenhar símbolos, linhas, setas e palavras-chave que representem seus interesses e possíveis direções de carreira.
Obrigado!
Até a próxima aula!

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