Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Geometria Analítica Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 1 Prof. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br O Espaço Sistema de Coordenadas y Py P x’ y’ No Plano..... Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 2 A A’ O 1 1 xPx O Espaço Sistema de Coordenadas z Pz P(x, y, z) Os eixos x, y e z são perpendiculares entre si. Cada par de eixo forma Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 3 x y Px Py P0 O Cada par de eixo forma um plano: •Plano XY •Plano XZ •Plano YZ O Espaço Distância entre Dois Pontos • Sejam P(x1, y1, z1) e Q(x2, y2, z2) dois pontos do espaço • A distância entre eles é dada por: � d(P, Q) = √(x2 – x1)2 + (y2 – y1)2 + (z2 – z1)2 Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 4 � d(P, Q) = √(x2 – x1)2 + (y2 – y1)2 + (z2 – z1)2 • Exemplo: P(2, -1, 0), Q(-3, 4, 2) � d(P, Q) = √(-3 – 2)2 + (4 + 1)2 + (2 – 0)2 = √54 O Espaço Vetores no Espaço • Semelhante ao vetor no plano, definimos um vetor no espaço como sendo uma terna ordenada de números reais (x, y, z) e interpretamos a seta OP como sendo sua representação gráfica Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 5 como sendo sua representação gráfica • R3 = conjunto de vetores no espaço P O Espaço Vetores no Espaço • O vetor O = (0, 0, 0) é o vetor nulo no espaço • Como antes, um vetor pode partir de qualquer ponto do espaço não necessariamente da origem Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 6 A B O Espaço Vetores no Espaço • No caso abaixo, o número √x2+y2+z2 é chamado o módulo do vetor v = (x, y, z) e é indicado por ||v|| � O módulo é igual ao comprimento da seta que o representa Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 7 representa v O Espaço Vetores no Espaço • Sejam u = (x1, y1, z1) e v = (x2, y2, z2) vetores e k um número real • Então � u + v = (x1 + x2, y1 + y2, z1 + z2) Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 8 � u + v = (x1 + x2, y1 + y2, z1 + z2) � ku = (kx1, ky1, kz1) � u.v = x1x2 + y1y2 + z1z2 • são, respectivamente, a soma de vetores, o produto de um escalar por um vetor e o produto escalar de dois vetores O Espaço Vetores no Espaço • A desigualdade de Cauchy-Schwarz continua válida: |u.v| ≤ ||u|| ||v|| • O ângulo entre os vetores u e v, θ, é tal que: � 0 ≤ θ ≤ π Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 9 � 0 ≤ θ ≤ π � cos θ = (u.v) / (||u|| ||v||) • Se u e v são perpendiculares entre si, então u.v = 0 O Espaço Produto Vetorial • Nosso objetivo é determinar um vetor w = (x,y,z) que seja simultaneamente perpendicular a dois vetores dados, u = (a, b, c) e v = (a1, b1, c1) • Devemos ter Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 10 • Devemos ter � u.w = 0 ax + by + cz = 0 � v.w = 0 a1x + b1y + c1z = 0 • Esse sistema admite infinitas soluções, como: � x = bc1 – b1c; y = a1c – ac1; z = ab1 – a1b O Espaço Produto Vetorial • Assim, o vetor w = (bc1 – b1c, a1c – ac1, ab1 – a1b) é simultaneamente perpendicular a u e v • O vetor w é chamado produto vetorial de u por v, indicado por u x v Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 11 indicado por u x v v u w O Espaço Produto Vetorial • Como calcular o produto vetorial: � Sejam: • i = (1, 0, 0) • j = (0, 1, 0) Versores Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 12 • k = (0, 0, 1) � O produto vetorial é dado pelo cálculo do determinante da matriz: i j k a b c a1 b1 c1 O Espaço Produto Vetorial • Exemplo: � Sejam: u = (-1, 2, 4) e v = (1, 3, 5). Então u x v é: i j k = 10i – 12i + 4j + 5j – 3k -2k Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 13 � Assim, u x v é: (-2, 9, -5) i j k -1 2 4 1 3 5 = 10i – 12i + 4j + 5j – 3k -2k = -2i +9j -5k = (-2, 9, -5) O Espaço Produto Vetorial • OBS: O produto vetorial não é comutativo � No exemplo anterior: i j k = 12i – 10i - 5j - 4j + 2k + 3k Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 14 � Assim, v x u é: (2, -9, 5) = -(u x v) i j k 1 3 5 -1 2 4 = 12i – 10i - 5j - 4j + 2k + 3k = (2, -9, 5) Observe a mudança de sinais!! O Espaço Produto Vetorial • Proposição: Quaisquer que sejam os vetores não- nulos u e v de R3, tem-se: � ||u X v|| = ||u|| ||v|| sen θ • onde θ é o ângulo entre u e v. Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 15 • onde θ é o ângulo entre u e v. O Espaço Produto Vetorial • Considere, por exemplo, os vetores da figura abaixo e o paralelogramo que eles formam: θ h v Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 16 • A área do paralelogramo é dada pela base x altura � Base = ||u|| � Altura = h = ||v|| sen θ θ u Logo: Área = ||u|| ||v|| sen θ Área = ||u X v|| O Espaço Produto Misto • O número � (u X v).w • onde u, v e w pertencem ao R3, é chamado de produto misto dos vetores u, v e w Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 17 produto misto dos vetores u, v e w • Se u = (a1,b1,c1), v=(a2,b2,c2) e w=(a3,b3,c3): a1 b1 c1 a2 b2 c2 a3 b3 c3 (u X v).w = det O Espaço Produto Misto • Propriedades: � (u X v).w = (v X w).u � (u X v).w = u.(v X w) • O módulo do produto misto dos vetores u, v e w é Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 18 • O módulo do produto misto dos vetores u, v e w é igual ao volume do paralelepípedo definido por esses vetores O Espaço Produto Misto • Exemplo 1: u=(3, 5, 7), v=(2, 0, -1) e w=(0, 1, 3) 3 5 7 2 0 -1 0 1 3 (u X v).w = det = -13 Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 19 • Obs: O volume do paralelepípedo é 13. 0 1 3 O Espaço Produto Misto • Exemplo 2 (4.21): Sejam u = (1, 1,0), v = (2, 0, 1), w1 = 3u – 2v, w2 = u + 3v e w3 = i + j – 2k. Determine o volume do paralelepípedo definido por w , w e w . Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 20 definido por w1, w2 e w3. O Espaço Produto Misto • Exemplo 2 (4.21): • Solução: � w1 = 3u – 2v = (-1, 3, -2) Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 21 � w2 = u + 3v = (7, 1, 3) � w3 = i + j – 2k = (1,0,0) + (0,1,0) – 2(0,0,1) � w3 = (1, 1, -2) -1 3 -2 7 1 3 1 1 -2 Volume = (u X v).w = det = 44 O Espaço Produto Misto • Exemplo 3 (4.31): Seja u um vetor perpendicular a v e w. Sabendo que v e w formam um ângulo de 30°e que ||u|| = 6, ||v|| = 3 e ||w|| = 3, calcule u.(v X w). Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 22 ||v|| = 3 e ||w|| = 3, calcule u.(v X w). O Espaço Produto Misto • Exemplo 3 (4.31): � Primeiro, vamos analisar a situação que temos: Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 23 30º v w v X w Como v x w é perpendicular a v e w, e u é perpendicular a v e w também, u pode fazer um ângulo de 0o ou de 180º com v X w. O Espaço Produto Misto • Exemplo 3 (4.31): � Logo: • ||v X w|| = ||v||.||w||.sen 30°= 3.3.½ = 9/2 • Lembrando que, pela equação do ângulo entre vetores Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 24 • Lembrando que, pela equação do ângulo entre vetores é dado por cos α = a.b/(||a||.||b||): • a.b = ||a||.||b||.cos α • Ou seja: • u.(v X w) = ||u||.||v X w||.cos α = 6.(9/2).(+1 ou -1) • ⇒ u.(v X w) = ± 27 O Espaço Equação do Plano • Sejam A(x0, y0, z0) um ponto do espaço e v = (a, b, c) um vetor não-nulo • Passandopor A, existe um único plano α perpendicular ao vetor v Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 25 perpendicular ao vetor v • Isso significa que qualquer que seja o ponto P(x,y,z) de α, o vetor AP é perpendicular a v • Ou seja, o ponto P pertence a α se, e somente se, AP.v = 0 O Espaço Equação do Plano • Como AP = (x – x0, y – y0, z – z0), temos: � a(x – x0) + b(y – y0) + c(z – z0) = 0 • que é a equação cartesiana do plano α v Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 26 A v v P α O Espaço Equação do Plano • Exemplo 1: Equação do Plano que contém o ponto A(3, 0, -4) e é perpendicular ao vetor v=(5,6,2) � Sendo v perpendicular ao plano: v.AP = 0, qualquer que seja o ponto P(x, y, z) do plano Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 27 seja o ponto P(x, y, z) do plano � Logo: • (5, 6, 2).(x – 3, y – 0, z + 4) = 0 • 5x – 15 + 6y + 2z + 8 = 0 • 5x + 6y + 2z = 7 • É a equação do Plano O Espaço Equação do Plano • Exemplo 2:Encontre a interseção do plano α de equação � 2x + 3y + z = 6 com os eixos do sistema de coordenadas. Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 28 com os eixos do sistema de coordenadas. � Todo ponto do eixo x é da forma (x, 0, 0), logo, na equação dada, fazemos y=z= 0 ⇒ x = 3; ponto (3,0,0) � Da mesma forma, x = z = 0 ⇒ y = 2; ponto (0, 2, 0) � e x = y = 0 ⇒ z = 6; ponto (0, 0, 6) O Espaço Equação do Plano • Observações: � i) Em geral, equações da forma ax + by = d são equações de planos paralelos ao eixo z; � ii) Os planos paralelos ao eixo y têm equações da forma ax Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 29 � ii) Os planos paralelos ao eixo y têm equações da forma ax + cz = d; � iii) Os planos paralelos ao eixo x têm equações da forma by + cz = d; � iv) Os planos cujas equações são da forma y = k são paralelos a xz; x = k e z = k são equações de planos paralelos aos planos yz e xy, respectivamente. O Espaço Equação do Plano • Exemplo: � 2x + 4y = 8 ⇒ 2x + 4y + 0z = 8 � Ou seja, a equação é válida para quaisquer valores de z contanto que a relação entre x e y seja satisfeita Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 30 contanto que a relação entre x e y seja satisfeita y x y x O Espaço Equações Paramétricas do Plano • Sejam u = (a1, b1, c1) e v = (a2, b2, c2) vetores com direções diferentes • Seja A (x0, y0, z0) um ponto do Plano α paralelo aos vetores u e v Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 31 vetores u e v • As equações paramétricas do Plano são: � x = x0 + a1s + a2t � y = y0 + b1s + b2t � z = z0 + c1s + c2t • s e t são os parâmetros O Espaço Equações Paramétricas do Plano • Exemplo: Equações paramétricas e cartesiana do plano que contém o ponto A(2, 3, -1) e é paralelo aos vetores u = (3, 4, 2) e v = (2, -2, 6) � Equações Paramétricas: Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 32 � Equações Paramétricas: • x = 2 + 3s + 2t • y = 3 + 4s – 2t • z = -1 + 2s + 6t � Equação Cartesiana • u X v = (28, -14, -14) • Equação: 28.(x – 2) – 14.(y – 3) – 14.(z + 1) = 0 ⇒ 2x – y – z = 2 O Espaço Equações Paramétricas da Reta • Similar ao que vimos anteriormente, seja r a reta que contém o ponto A(x0, y0, z0) e é paralela ao vetor v = (a, b, c) • Equações paramétricas da reta r: Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 33 • Equações paramétricas da reta r: � x = x0 + at � y = y0 + bt � z = z0 + ct � t = número real O Espaço Equações Paramétricas da Reta • Exemplo 1: As equações paramétricas da reta que contém o ponto A(2, 1, -3) e é paralela ao vetor v = (3, -2, 2) são � x = 2 + 3t Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 34 � x = 2 + 3t � y = 1 – 2t � z = -3 + 2t � Por exemplo: para t = 1, temos o ponto (5, -1, -1) que faz parte da reta O Espaço Equações Paramétricas da Reta • Exemplo 2: As equações paramétricas da reta que contém os pontos A(1, 1, 0) e B(2, 3, 5): � Um vetor paralelo é o vetor AB = (1, 2, 5) • Se A(1, 1, 0) é a nova origem; o ponto B passa a estar na posição Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 35 Se A(1, 1, 0) é a nova origem; o ponto B passa a estar na posição (2 – 1, 3 – 1, 5 – 0) = (1, 2, 5) � Escolhendo o ponto A da reta, as equações são: • x = 1 + t; y = 1 + 2t; z = 0 + 5t (I) � Escolhendo o ponto B da reta, temos: • x = 2 + t; y = 3 + 2t; z = 5 + 5t (II) � Os sistemas (I) e (II) são equivalentes O Espaço Interseção de Planos • Exemplo: Interseção dos planos � 2x + 3y + z = 1 (1) � x – 2y + 3z = 0 (2) � Sabemos que a interseção entre dois planos é uma reta Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 36 � Sabemos que a interseção entre dois planos é uma reta � Para escrevermos a equação paramétrica dessa reta, precisamos de um ponto dela e um vetor paralelo a ela � Um ponto da interseção é um ponto que satisfaz simultaneamente as equações dos planos O Espaço Interseção de Planos • Exemplo: Interseção dos planos � Ou seja, precisamos de um valor de (x, y, z) que satisfaz ao mesmo tempo: • 2x + 3y + z = 1 (1) Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 37 • x – 2y + 3z = 0 (2) � De (1): • y = (1 – z – 2x)/3 (3) � De (2): • x = 2y – 3z (4) • Substituindo (4) em (3): y = 1/7 + 5z/7 (5) • De (5) em (3): x = 2/7 – 11z/7 O Espaço Interseção de Planos • Exemplo: Interseção dos planos � Logo, os pontos da interseção são da forma: • (x, y, z) = (2/7 – 11z/7, 1/7 + 5z/7, z) • Atribuindo valores a z, temos os pontos da interseção dos planos dados Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 38 dados � z = 0: P0(x, y, z) = (2/7, 1/7, 0) � z = 1: P1(x, y, z) = (-9/7, 6/7, 1) � Assim, a interseção é a reta definida por P0 e P1 � Suas equações paramétricas são: x = 2/7 – 11t/7 y = 1/7 + 5t/7 z = 0 + t O Espaço Interseção de Retas e Planos • Exemplo: Determine a interseção da reta � x = 3 – 2t (1) � y = 1 + t (2) � z = 2 + 3t (3) Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 39 • Com o plano • x – 4y + z = -2 (4) � Nesse caso, a interseção de uma reta com um plano é um ponto � Precisamos encontrar um valor de (x, y, z) que satisfaz (1), (2), (3) e (4) ao mesmo tempo O Espaço Interseção de Retas e Planos • Exemplo: � Substituindo (1), (2) e (3) em (4): • (3 – 2t) – 4(1 + t) + (2 + 3t) = -2 • -3t = -3 ⇒ t = 1 Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 40 � Logo: • x = 1 • y = 2 • z = 5 � Se não houver solução para t, a reta será paralela ao plano, não tocando nele O Espaço Interseção de Retas • Duas retas podem ser: � Concorrentes � Reversas � Paralelas Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 41 � Paralelas • Exemplo: As retas: � r: x = 1 + 2t y = -1 + t z = 5 – 3t � s: x = 4s y = 2 + 2s z = 8 – 6s • São paralelas porque ambas são paralelas ao vetor (2, 1, -3) � r: (2, 1, -3) � s: (4, 2, -6) O Espaço Interseção de Retas • Exemplo: Já as retas � r’: x = 3 + t y = 2 – t z = 1 + 4t � s’: x = 2 + s y = -3 + 2s z = 1 + 2s • Não são paralelas já que os vetores (1, -1, 4) e Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 42 • Não são paralelas já que os vetores (1, -1, 4) e (1, 2, 2) não têm a mesma direção • Logo, são concorrentes ou reversas � Elas serão concorrentes se o sistema formado por suas equações tiver solução (indicando que elas se tocam) � Caso contrário,são reversas O Espaço Distância de um Ponto a um Plano • Seja r a reta que é perpendicular ao plano α e contém o ponto P • I é a interseção de r com α • O ponto I é a projeção ortogonal de P sobre α Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 43 • O ponto I é a projeção ortogonal de P sobre α r P I α O Espaço Distância de um Ponto a um Plano • A distância de P a I, d(P, I) é a distância de P a α, d(P, α) • Se ax + by + cz + d = 0 é a equação de α, então a distância de P(x0, y0, z0) a α é dada por: � d(P, α) = |ax0 + by0 + cz0 + d| Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 44 � d(P, α) = |ax0 + by0 + cz0 + d| √a2 + b2 + c2 O Espaço Distância de um Ponto a um Plano • Exemplo:A distância do ponto P(2, 4, 1) ao plano α de equação x + 5y + 3z – 13 = 0 é: � d(P, α) = |1.2 + 5.4 + 3.1 -13| = 12/√35 √12 + 52 + 32 Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 45 √12 + 52 + 32 O Espaço Distância de um Ponto a uma Reta • A distância de um ponto P a uma reta r pode ser calculada da seguinte forma: � Primeiro, traça-se por P um plano perpendicular a r � Em seguida, determinamos o ponto I de interseção deste Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 46 � Em seguida, determinamos o ponto I de interseção deste plano com r � d(P, I) é a menor distância do ponto P à reta r r P I α O Espaço Distância de um Ponto a uma Reta • Exemplo: Calcular a distância do ponto P(1,2,-1) à reta: � r: x = 1 + 2t y = 5 – t z = -2 + 3t � A equação do plano que contém o ponto P(1, 2, -1) e é Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 47 � A equação do plano que contém o ponto P(1, 2, -1) e é perpendicular à reta r é dada por: • 2(x -1) -1(y – 2) +3(z + 1) = 0 • 2x – y + 3z + 3 = 0 � Já que (2, -1, 3) é um vetor perpendicular ao plano, por ser paralelo à reta r • A interseção desse plano com r é o ponto: I(13/7, 32/7, -5/7) O Espaço Distância de um Ponto a uma Reta • Exemplo: Calcular a distância do ponto P(1,2,-1) à reta: � Logo, d(P, r) = D(P, I) = 2√91 / 7 • Simplesmente, a distância entre dois pontos Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 48 Simplesmente, a distância entre dois pontos Exercícios Sugeridos � 4.17, 4.18, 4.22, 4.25, 4.36, 4.37, 4.42, 4.52, 4.53, 4.55, 4.56, 4.58, 4.60 Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 4949 A Seguir... Á L G E B R A - Prof. Carlos Alexandre Barros de Mello cabm@cin.ufpe.br 50 L I N E A R - -
Compartilhar