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TRABALHO UTI INFECÇÃO HOSPITALAR

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UNIÃO PARANAENSE DE CULTURA E ENSINO - UNIPEC
FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA- FARESC
GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM
INFECÇÃO HOSPITALAR EM UTI
CURITIBA
2018
ANA FLÁVIA FURTADO
ALUANE CRISTINE HENRIQUE 
Infecção Hospitalar em UTI
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação da Disciplina Unidade de Terapia Intensiva para o Curso de Graduação de ENFERMAGEM das FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ - FARESC 
Orientador(a): Prof. (ª). Larissa Marconde
CURITIBA 
2018
 
INTRODUÇÃO 
A infecção hospitalar vem sendo definida como aquela que é adquirida após a internação do paciente, ou que se manifeste durante a internação ou mesmo após a alta de um paciente que esteve internado por um período, e também depois de alguns procedimentos hospitalares (HARLEY et al., 1985).
A IH ela pode ser classificada em evitáveis ou não. As Infecções que podem ser preveníveis são aquelas em que se pode interferir na cadeia de transmissão dos microrganismos. Ou seja, a interrupção dessa cadeia pode ser realizada por vários tipos de meio de medidas como a lavagem das mãos, o processamento dos artigos e superfícies, a utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs), no caso do risco laboral e a observação das medidas de assepsia (WEBER et al., 1997). 
Há também as infecções que não são preveníveis, que são caracterizadas como aquelas que ocorrem a despeito de todas as precauções adotadas, ou seja, mesmo que seja realizado o procedimento com todo cuidado ainda assim vai ocorrer a infecção, como se pode constatar em pacientes imunologicamente comprometidos, originária a partir da sua microbiota (SOUZA, et al,. 2011). 
INFECÇÃO HOSPITALAR
A infecção é afetada apenas na minoria das pessoas expostas a um microrganismo com potencial patogênico, e principalmente quando consideramos a microbiota residente em nossos tecidos, e também, que as doenças infecciosas dependem tanto da resposta do hospedeiro quanto das características específicas dos microrganismos (HARLEY et al., 1985).
Com isso a infecção hospitalar (IH) vem sendo definida como aquela que é adquirida após uma internação do paciente, ou que se a mesma se manifeste durante a internação ou mesmo após a alta quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. 
A maioria das infecções hospitalares vem sendo causadas por um descontrole entre a relação existente entre a microbiota humana normal e os mecanismos de defesa do hospedeiro. Isto pode ocorrer devido à própria patologia de base do paciente, procedimentos invasivos e alterações da população microbiana, geralmente induzida pelo uso de antibióticos. 
A IH manifesta-se como varias complicações de pacientes gravemente enfermos, devido ao tempo de hospitalização e também da realização de procedimentos invasivos ou imunossupressores a que o doente, correta ou incorretamente, foi submetido. 
Estas IH tem como procedência de evitáveis e outras não. As Infecções preveníveis são aquelas em que se pode interferir na cadeia de transmissão dos microrganismos. A interrupção dessa cadeia pode ser realizada por meio de medidas reconhecidamente eficazes como a lavagem das mãos, o processamento dos artigos e superfícies, a utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs), no caso do risco laboral e a observação das medidas de assepsia (WEBER et al., 1997).
Todas as higienizações das mãos podem ser definidas como sendo um conjunto de medidas empregadas no atendimento a todos os pacientes hospitalizados, independente se estiver infectado ou não, e buscar focar também na manipulação de equipamentos e artigos contaminados ou sob suspeita de contaminação, almejando reduzir a transmissão de agentes patogênicos. No grupo estão incluídos os equipamentos de proteção individual (EPIs) que são eles a máscaras, óculos, protetor facial, luvas, avental e principalmente a higienização das mãos (HM) (Couto et al., 2009).
Na abrangência do termo de higienização das mãos, engloba o procedimento de varias técnicas a higienização simples, a higienização antissética, a fricção antissética e a antissepsia cirúrgica das mãos. O profissional deve saber qual das técnicas deve ser utilizado em cada paciente, pois são variáveis no âmbito hospitalar, exigindo do profissional de saúde uma análise criteriosa da situação para adotar a técnica mais adequada (SOUZA et al., 2011).
Durante o procedimento ao paciente, os trabalhadores de enfermagem podem contribuir para redução dos índices de infecção hospitalar através da adoção de tais precauções, porém é observado na prática o uso inadequado ou o desuso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) por esses profissionais, além da não lavagem das mãos após a realização dos procedimentos. 
Pois na prática, os trabalhadores de enfermagem executam o cuidar dentro da perspectiva do fazer e, portanto, não adotam as medidas de biossegurança que são necessárias à sua proteção durante a assistência que realizam, o que pode ocasionar agravos à sua saúde e à do paciente sob seus cuidados (SOUZA et al,. 2011).
Com isso, se a utilização for realizada correta e frequente com os EPIs pelos profissionais, associada à uma higienização das mãos e ao seguimento de técnicas assépticas nos procedimentos invasivos, desempenha um papel importante na redução do risco de infecção, bem como, para sua própria proteção (SOUZA, et al,. 2011). 
Temos também as infecções que não são preveníveis, que são caracterizadas como aquelas que ocorrem a despeito de todas as precauções adotadas, ou seja, mesmo que seja realizado o procedimento com todo cuidado ainda assim vai ocorrer a infecção, como se pode constatar em pacientes imunologicamente comprometidos, originária a partir da sua microbiota (SOUZA, et al,. 2011). 
TIPOS DE INFECÇÕES MAIS COMUM NO UTI 
As infecções hospitalares mais comuns encontradas na unidade de terapia intensiva são elas:
Infecção de trato urinário
Infecção de trato respiratório 
Infecção da corrente sanguínea 
Infecção do sítio cirúrgico 
Estas cinco infecções hospitalares são classificadas como as mais importantes dentro da UTI (AMIB, 2014).
INFECÇÃO DE TRATO URINÁRIO
A Infecção do Trato Urinário é bastante frequente e está entre os tipos mais frequentes de IH. Ocorre devido a invasão de micro-organismos nos tecidos da via urinária e ocorrem durante a manipulação do trato urinário, especialmente da cateterização urinária. É responsável por 35 a 45% de todas as infecções adquiridas no hospital, com 80% associadas ao uso da Sonda Vesical de Demora (SVD), que possuem uso expressivo em UTI para avaliação de débito urinário e em pacientes sedados (VIEIRA, 2009; ZANON, 2009).
Entre os fatores citados são discutidas a duração da cateterização e a colonização do meato uretral. Estudos têm demonstrado que entre 10 a 20% dos pacientes admitidos sem bacteriúria irão adquirir ITU após a realização do procedimento, uma vez que é possível detectar crescimento bacteriano na bexiga dentro de 24 a 48 horas de uso (GRAZIANO; PSALTIKIDIS, 2010).
Os fatores predisponentes ao surgimento de ITU em pacientes internados na UTI com sondagem vesical são: técnica imprópria da lavagem das mãos, a execução errada da técnica de inserção do cateter, a não assepsia, sonda desconectada do coletor e saída deste tocando superfície contaminada, tempo prolongado de permanência da sonda além da necessidade do paciente, cateter com dimensão maior que a apropriada ao paciente, lesando os tecidos e favorecendo a colonização (VIEIRA, 2009). 
INFECÇÃO DE TRATO RESPIRATÓRIO
Dentre as infecções do trato respiratório se destaca a pneumonia, é apontada como o segundo sítio de IH mais comum em UTI, somando cerca 31% de todas as infecções como principal causa de morte (OLIVEIRA; KOVNER; SILVA, 2010). 
Os fatores que influenciam o risco de desenvolvimento da pneumonia são destacados as seguintes doença de base pulmonar, idade avançada, cirurgias degrande porte, traumas, uso prévio de antimicrobianos, queda do nível de consciência, uso de antiácidos e tubo gástrico ou enteral, e ainda o principal fator a VM (GRAZIANO; PSALTIKIDIS, 2010).
Para a prevenção de ocorrência de infecção do trato respiratório destacam-se: optar por ventilação não invasiva, quando for possível; manter decúbito de 30 a 45°, checar se há refluxo do resíduo gástrico, utilizar criteriosamente antiácidos; não compartilhar entre pacientes os artigos assistenciais respiratórios, realizar troca dos circuitos ventilatórios e umidificadores a cada 48 horas, inaladores a cada uso, nebulizadores a cada 24 horas, ressuscitadores manuais (âmbu) quando visivelmente sujo, espirômetros e sensores de oxigênio a cada uso e água estéril para umidificação a cada 24 horas, realizar aspiração em técnica asséptica rigorosa antes da mobilização ou remoção da cânula traqueal, realizar fisioterapia respiratória; realizar higiene oral de preferência com solução antisséptica a cada três horas ou em casos de emergência, manter o cadarço ou fixador seco e limpo (GRAZIANO; PSALTIKIDIS, 2010).
INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA 
As infecções da corrente sanguínea podem ser classificadas em primárias, que são as de consequência sistêmica grave (bacteremia ou sepse) sem foco primário, e em secundárias que são sem repercussão sistêmica, ou seja, que ocorrem no local da inserção do cateter (BRASIL, 2009). 
Além de ser um acesso direto do meio externo com o intravenoso, o cateter vascular representa um corpo estranho que desencadeia um processo inflamatório no local de sua inserção, resultando na diminuição das defesas anti-infecciosas local, facilitando assim, a ocorrência de infecção (BRASIL, 2000). 
O risco de infecção associado ao acesso vascular está relacionado ao local do acesso, a solução infundida, a realização do procedimento, o tempo de permanência, o tipo e manipulação do cateter, e a realização adequada da troca do curativo, que deve ser trocado sempre que estiver úmido, sujo ou solto, ou a cada 24 a 48 horas se estiver seco (MESINIANO; MERCHÁN-HAMANN 2007). 
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO
As infecções cirúrgicas que podem ser consideradas como adquiridas na UTI, são as que os pacientes no pré-operatório imediato permaneceram nesse setor ou ainda, quando há presença de dreno no pós-operatório (HOEFEL; KONKEWINCZ 2001)
É necessário realizar a identificação das quais as especialidades cirúrgicas que apresentam incidência maior de supuração da ferida e quais as cirurgias de maior risco para o desenvolvimento de IH, para um bom exercício da Vigilância Epidemiológica (VE) (ZANON, 2009). 
REFERÊNCIAS 
AGUIAR, D. F.; LIMA, A. B. G. ; SANTOS, R. B. (2008) - Uso das precauções-padrão na assistência de enfermagem. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem. 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Caderno D1: Antimicrobianos e o controle de Infecção. In: Curso básico de Controle de Infecção Hospitalar: Brasília: 2000. Caderno D. Disponível em: <www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/CIHCadernoD.pdf> . Acesso em: 15 ago. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Corrente Sanguínea: Critérios Nacionais de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. ANVISA. Brasília: 2009. Disponível em: <www.anvisa.gov.br/serviçosaude/manuais/correntesanguínea.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2018
Infecções nas UTIs. Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Disponível em <http://www.amib.org.br/noticia/nid/infeccoes-nas-utis/> acesso em: 14 de agosto as 13:20. 
GRAZIANO, K. U.; PSALTIKIDIS, E. M. Controle de Infecção Hospitalar em UTI. In: PADILHA, K. G. et al. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico. Barueri: Manole, 2010
Haley RW, Culver DH, White JW, Morgan WM, Emori TG, Munn VP, et al. The efficacy of infection surveillance and control programs in preventing nosocomial infections in US. hospital. Am J Epidemiol. 1985;121: 182-205. 
HOEFEL, H. H. K.; KONKEWICZ, L. R. Vigilância, prevenção e controle de infecções hospitalares em terapia intensiva. In: BARRETO, S. S. M. et al. Rotinas em terapia intensiva. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
Ministério da Saúde (BR). Portaria n° 2616 de 13 de maio de 1998. Regulamenta as ações de controle de infecção hospitalar no país. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 15 maio 1998. Seção I.
SOUZA, Ellen Lucy Vale de et al . Uso dos equipamentos de proteção individual em unidade de terapia intensiva. Rev. Enf. Ref.,  Coimbra ,  v. serIII, n. 4, p. 125-133,  jul.  2011 .  
TRANQUITELLI, A. M.; CIAMPONE, M. H. T. Número de horas de cuidados de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva de Adultos. Revista da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, v. 41, n. 3, p. 371-377, 2007.
VIEIRA, F. A. Ações de enfermagem para prevenção de infecção do trato urinário relacionada ao cateter vesical de demora. Einstein, v. 7, n. 3, 2009. Disponível em:<apps.einstein.br/revista/arquivos/PDF/632-Einstein%20v7n3p372-5_port>. Acesso em: 14 de agosto de 2018. 
Weber DJ, Rutala WA. Environmental issues and nosocomial infections. In: Wenzel RP. Prevention and control of nosocomial infections.Baltimore: Willians & Wilkins;1997. p.491-514.
ZANON, U. Etiopatologia das Complicações Infecciosas Hospitalares. In: COUTO, R. C. et al.. Infecção Hospitalar e outras complicações não-infecciosas da doença: epidemiologia, controle e tratamento. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

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