Buscar

AULA DE ÁCIDOS GRAXOS E ÓLEOS ESSENCIAIS pdf (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 94 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 94 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 94 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Farmácia
Disciplina: FAR-101
Farmacognosia II
Mestrando: Gildeon Marques
Orientador: Prof. Dr. Ademir E. Vale
Co-orientadora: Profa. Dra. Lidércia Cavalcanti 
FÁRMACOS LIPÍDICOS
FÁRMACOS LIPÍDICOS
São fármacos que apresentam em sua constituição óleos fixos, gorduras e ceras que 
pertencem a uma classe de compostos denominados genericamente de LIPÍDEOS.
• São um grupo de compostos quimicamente diversos, cuja característica em
comum que os define é a insolubilidade em água e solubilidade em
solventes orgânicos (MOYNA & HEINZEN, 2004, LEHNINGER & COX, 2014).
• São ésteres de ácidos graxos formados pela junção de ácidos graxos e
álcool (RODWELL et al., 2017).
LIPÍDEOS:
REAÇÃO DE ESTERIFICAÇÃO DE FISCHER
CALVALCANTE et al., 2015.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Óleos
• Corpos gordos líquidos à temperatura ambiente;
• Constituídos predominantemente por acilgliceróis de ácidos INSATURADOS;
• Álcool Glicerol. 
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Gorduras
• Corpos gordos de consistência mole à temperatura ambiente;
• Fundem a cerca de 45o C;
• Constituídos predominantemente por acilgliceróis de ácidos SATURADOS;
• Álcool Glicerol. 
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Ceras
• Corpos gordos de consistência sólida à temperatura ambiente;
• Relativamente duros, mas frágeis, fusíveis a temperaturas superiores a 60oC;
• Álcool tem PM mais elevado.
Álcool cetílico
LOCALIZAÇÃO
Encontram-se em todas as células vegetais e animais
 Óleos Sementes
 Gorduras Sementes 
 Ceras 
• Óleo de rícino
• Óleo de coco
• Banha de cacau
• Gordura de palma - palmeira Elaeis guineensis
Superfície das folhas
Flores e frutos • Cera de carnaúba – Copernicea cerifera- Arecaceae
Vegetais: 
LOCALIZAÇÃO
 Gorduras Tecido adiposo
 Ceras Cerume
Cera de abelha- A. mellifera – Apideae
Animais
Encontram-se em todas as células vegetais e animais
FUNÇÃO
Isolante térmicos 
e 
reserva de energia 
FUNÇÃO
Proteção mecânica 
contra choques 
FUNÇÃO
• Constituição da membrana celular
FUNÇÃO
• Formação de Hormônios 
FUNÇÃO
Retinol
Calciferol Tocoferol
Quinona
Formação de
vitaminas
FUNÇÃO
• Formação de pigmentos
Carotenoides
β-caroteno
CLASSIFICAÇÃO
Simples
Complexos
Homolipídeos
Heterolipídeos
Glicerídeos 
Cerídeos 
Fosfolipídeos
Cerebroídeos
Esteróides 
Lipídeos
CLASSIFICAÇÃO
-Glicerídeos - (Óleos e Gorduras) 
Lipídeos simples – Homolipídeos- C/H/O
CLASSIFICAÇÃO
-Cerídeos 
R1 C
O
O R2 onde, R1 e R2 são cadeias alquílicas longas
Ex.: 
C15H31 C
O
O C30H61 palmitato de miricila, principal componente da 
cêra da abelha.
ponto de fusão = 72 oC
C15H31 C
O
O (CH2)15CH3 palmitato de cetila (do espermaceti da baleia)
CH2(CH2)n C
O
O CH2(CH2)mCH3 HO
n = 16-28 m = 30 e 32
cêra da carnaúba
Lipídeos simples – Homolipídeos- C/H/O
CLASSIFICAÇÃO
Lipídeos complexos- heterolipídeos – ésteres com C/H/O/N/P 
-Fosfolipídeos ou fosfatídios
CH3(CH2)16
H2C O P
O
O
-
O CH2CH2N
+
(CH3)3
C
O
O CH
CH2O
O
C
(CH2)7CHCHCH3(CH2)7
Fosfatidil colina (ou, 1-palmitil-2-oleil-fosfatidil colina)
R1 C
O
O CH2
CHO
O
CR2
CH2CH2NH3
+
O
O
-
O
POH2C
fosfatidil etanolamina
isolado do cérebro, fígado, soja
Á. graxo
Glicerol
Á. fosfórico D. nitrogenado 
CLASSIFICAÇÃO
Lipídeos complexos- heterolipídeos – ésteres com C/H/O/N/P 
-Cerebrosídeos ou Galactolipídeos
CLASSIFICAÇÃO
Colesterol
Estigmasterol (fitoesterol)
Ciclopentanoperidrofenantreno
Lipídeos complexos- heterolipídeos – ésteres com C/H/O/N/P 
-Esteroides 
ÁCIDOS GRAXOS
São ácidos carboxílicos com cadeias hidrocarbonadas de comprimento variando 
de 4 a 36 carbonos (C4 a C36).
LEHNINGER & COX, 2014
ÁCIDOS GRAXOS
Solubilidade:
São insolúveis em água e solúveis no éter, clorofórmio e benzeno (solvente das gorduras).
Ex: H3C – (CH2)8 – COOH
Moléculas bipolares ou anfipáticas 
Obs.
Até 3 C, o ácido graxo é solúvel em água porque o caráter polar é superior. Acima de 3 C, começa a 
decrescer a solubilidade. Quanto maior o radical, maior o caráter apolar e menor a solubilidade.
Hidrolisáveis → reação de hidrólise resultam ácido e álcool.
Radical
Caráter apolar
Carboxila
Caráter polar
ÁCIDOS GRAXOS
Ponto de Fusão: 
 QUANTO MAIOR O NÚMEROS DE INSATURAÇÕES
 Menor o número de Carbonos
 Maior o número de ramificações
PF
ÁCIDOS GRAXOS
Nome trivial IUPAC Ref. abrev.
Ácido Butírico Ácido Butanóico C 4:0
Ácido Capróico Ácido Hexanóico C 6:0
Ácido Caprílico Ácido Octanóico C 8:0
Ácido Cáprico Ácido Decanóico C 10:0
Ácido Láurico Ácido Dodecanóico C 12:0
Ácido Mirístico Ácido Tetradecanóico C 14:0
Ácido Palmítico Ácido Hexadecanóico C 16:0
Ácido Esteárico Ácido Octadecanóico C 18:0
Ácido Araquídico Ácido Eicosanóico C 20:0
Ácido Beênico Ácido Docosanóico C 22:0
Ácido Lignocérico Ácido Tetracosanóico C 24:0
Ácido Cerótico Ácido Hexacosanóico C 26:0
Ácido Montanílico Ácido Octacosanóico C 28:0
Ácido Melíssico Ácido Triacontanóico C 30:0
ÁCIDOS GRAXOS NATURAIS - SATURADOS
Nome trivial IUPAC Referência abreviada
Ácido Oléico Ácido 9-octadecenóico C 18:19
Ácido Linoléico Ácido 9,12-octadecadienóico C 18:29,12
Ácido Linolênico Ácido 9,12,15-octadecadienóico C 18:39,12,15
Ácido Araquidônico Ácido 5,8,11,14-eicosatetrenóico C 20:45,8,11,14
ÁCIDOS GRAXOS NATURAIS - INSATURADOS
ÁCIDOS GRAXOS NATURAIS – NOMENCLATURA 
1. Nomes triviais alusivos à fonte natural de onde originalmente foram isolados;
2. Regras da I.U.P.A.C. International Union of Pure and Applied Chemistry;
3. Formas de nomenclatura abreviada.
Nome trivial: ácido linoléico → remissão ao óleo de linho, fonte natural da substância.
Designação I.U.P.A.C.: ácido Z,Z-octadec-9,12-dienóico ou Cis, Cis-9,12-octadecadienóico.
Nomenclatura abreviada: C18:2 9 12
C18- 18 carbonos
2 Ligações duplas (Uma no carbono 9 e outra no carbono 12).
BIOSSÍNTESE DOS ÁCIDOS GRAXOS
(Éster malônico) 
REAÇÃO DE CARACTERIZAÇÃO
Índice de Saponificação (I.S)
mg de KOH necessários para saponificar um grama de
óleo ou gordura.
Reação de Saponificação
Triacilglicerol
Óleo ou gordura
REAÇÃO DE CARACTERIZAÇÃO
Índice de Acidez (I. A.):
mg de NaOH necessários para neutralizar os ácidos graxos livres de um g de
gordura.
Índice de éster = Índice de saponificação – Índice de acidez
REAÇÃO DE CARACTERIZAÇÃO
Índice de iodo
• Indica o grau de insaturação dos ácidos graxo presentes na gordura;
• É determinado pela quantidade do halogênio absorvido;
• É expressado como peso de iodo absorvido por 100g da amostra;
• Importante na hidrogenação de óleos e gorduras.
REAÇÃO DE CARACTERIZAÇÃO
Índices Físicos
• Ponto de fusão e ebulição;
• Índice de refração;
• Densidade;
• Solubilidade.
EXTRAÇÃO
Uso de prensas hidráulicas
EXTRAÇÃO
Extração a quente: Soxhlet
EXTRAÇÃO
Extração a frio: Bligh- Dyer
FATORES DE ALTERAÇÃO
Rancidez oxidativa: 
Peróxido
RO2
- RO2
- + Á. G. Insaturados
R-COOH
R-COH
R-CO-R
FATORES DE ALTERAÇÃO
Rancidez Lipolítica:
Hidrólise dos glicerídeos por ação das enzimas como lipases ou lipoxigenases e /ou por 
agentes químicos (Ácidos/Bases) rompendo as ligações éster e formando A.G.
USOS
Emprego vasto na Farmácia, alimentação, indústria.
• Farmácia →medicamentos (óleo de rícino, de fígado de bacalhau), veículos em cremes e pomadas;
• Alimentação→óleo de soja, milho, manteiga etc;
• Indústria →velas, sabões, vernizes, cera para sapatos, cera para assoalhos.
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS 
 Óleo de rícino: 
Semente de mamona (Ricinus comunis L.)
 45 a 55% de óleo fixo 
 Amarelo claro, transparente, viscoso;
 Estimulante catártico (Laxante)
 Na indústria 
• Manufatura de sabões 
• Lubrificante de motor. 
 Rico em ácido ricinoléico → ác. 12-hidroxi-9-octadecenóico C18:1(9z, 12 OH) → ω-9
 Óleo de fígado de bacalhau:
 Obtido do Gadus morrhua;
 Rico em ácidos graxos essenciais (ômega-3;)
 Antiinflamatórias;
 Rico em vitamina D;
 Diminuição dos altos níveis de TG e Colesterol.
 Lanolina:
 Extraída da lã de carneiro (Ovis aires L.) 
 Características:
• Massa cremosa;
• Branco- amarelada;
 Composição: 
• Ésteres do colesterol;
• Lanosterol;
• Dihidrolanosterol;
• Alcoóis alifáticos. 
 Usos: 
• Base para pomadas;
• Medicamentos dermatológicos;
• Cremes;
• Hidratantes; 
• Maquiagem.
Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Farmácia
Disciplina: FAR-101
Farmacognosia II
ÓLEOS ESSENCIAIS
DEFINIÇÃO
São misturas complexas de substâncias voláteis, lipofílicas, em geral odoríferas e
líquidas, obtidas de matérias-primas vegetais.
(SIMÕES, et al., 2017).
Eugenol ( Eugenia caryophyllata) Vanilina (Vanilla planifolia)
CARACTERÍSTICAS
 Volatilidade;
 Aroma agradável (Essências);
 Solúveis em solventes orgânicos apolares (Óleos etéreos);
 Cor (Geralmente incolores);
Óleo de camomila- Matricaria chamomilla
CARACTERÍSTICAS
 Sabor (geralmente acre- ácido e picante);
 Estabilidade- Baixa;
 Pode conter mais de 100 compostos distintos.
Óleo de eucalipto- Eucalyptus globulusEucaliptol ou 1,8- cineol
• Composto majoritário;
• Composto traço.
LOCALIZAÇÃO
 Podem estar estocados em certos órgãos, como:
 Flores- Laranjeira, bergamoteira
 Folhas- Capim-limão, eucalipto
 Cascas dos caules- Canela
 Raízes-Vetiver
 Rizomas- Gengibre
 Frutos- Erva doce, funcho, anis estrelado
 Sementes- Noz-moscada
LOCALIZAÇÃO
Flores de laranjeira (Citrus aurantium) Folha do capim-limão(Cymbopogon citratus)
Cascas do caule da Canela (Cinnamomum verum) Raízes de capim vetiver (Vetiveria zizanioides)
LOCALIZAÇÃO
Rizoma- Gengibre (Zingiber officinale)
Fruto-Erva-doce (Pimpinella anisum)
Semente- Noz- moscada (Myristica fragrans)
LOCALIZAÇÃO
 Estruturas secretoras especializadas:
 Glândulas secretoras 
 Pêlos secretores
 Bolsas secretoras
 Canais oleíferos
Cavidade secretora- Folha de Eucalipto (Eucalyptus sp)
LOCALIZAÇÃO
Espaço intercelulares onde são acumulados substâncias 
resultantes do metabolismo da célula 
. 
Glândulas secretoras
LOCALIZAÇÃO
Produzem e secretam substâncias para atração de 
animais polinizadores
Pêlos secretores
LOCALIZAÇÃO
Cavidade ou Bolsas secretoras
Estruturas mais ou menos esféricas resultantes de 
lacunas parenquimatosas ou de desintegração 
celular 
LOCALIZAÇÃO
Canais oleíferos 
Espaço intercelulares alongados dentro dos quais se acumula a essência 
constituída por uma grande variedade de terpenos; cavidade alongadas.
FUNÇÕES
 Inibidores da germinação ( Alelopatia);
 Proteção contra predadores;
 Atração de polinizadores;
 Proteção contra perda de água e aumento da temperatura;
 Inibidores do crescimento bacteriano.
Efeitos alelopáticos
E. globulus
E. camaldulenis
A. obsinthium
S. albidum
A. californica
S. leucophylla
Chaparral 
californiano
Terpenos 
voláteis 
Plantas inibidas em raio 
de 1 a 2 metros
1,8-cineol Canfora
α-tujona
FUNÇÕES
Mentol Mentona
Inibidores do crescimento de larvas
Hortelã-pimenta (Mentha piperita)
Substância irritante
Citronelal
Capim-citronela (Cymbopogon winterianum
FATORES DE VARIABILIDADE
Quimiotipos ou raças químicas:
• Vegetais botanicamente idênticos, mas que diferem quimicamente;
• Ocorrem com grande frequência em plantas ricas em óleos voláteis.
Catinga- de- Mulata (Tanacetum vulgare L.)
Hungria
• 26 Quimiotipos;
• Diferenças significativas 
na composição dos óleos.
FATORES DE VARIABILIDADE
Ciclo vegetativo:
• Variação da concentração dos constituintes químicos em determinado período de 
crescimento do vegetal.
• Coentro
• Frutos maduros - linalol 50% maior
Coentro- Coriandrum sativum L.
Linalol
FATORES DE VARIABILIDADE
 Fatores extrínsecos:
 Condições climáticas;
 Duração total de exposição ao sol;
 Grau de hidratação do terreno;
 Presença de micronutrientes;
 Hortelã- pimenta- Cultivo
 Tipo de cultivo- Melhor horário- manhã ou noite.
 Dias longos/noites curtas
 Noites frias
 Rendimento do óleo
 [ ] mentofurano
 [ ] mentol
Mentofurano
Mentol
PROCESSO DE OBTENÇÃO
 Enfloração (Enfleurage) 
 Arraste por vapor d`água
 Extração com solventes orgânicos
 Prensagem (ou expressão)
 Extração por CO2 supercrítico 
ENFLORAÇÃO (ENFLEURAGE)
 Método empregado pra extrair óleo volátil de pétalas de flores (Laranjeira, rosas);
 Pouco empregado atualmente na indústria de perfume;
 Produto com alto valor comercial. 
ENFLORAÇÃO (ENFLEURAGE)
ARRASTE POR VAPOR D`ÁGUA
 Óleos voláteis apresentam tensão de vapor mais elevada que a da água;
 Arrastados pelo vapor da água;
 Método usado preferencialmente para extrair óleo de plantas frescas. 
EXTRAÇÃO COM SOLVENTES ORGÂNICOS
 Éter
 Éter de petróleo 
 Diclorometano 
Solventes apolares
 Pouco valor comercial
PRENSAGEM OU EXPRESSÃO
• Método empregado para extração dos óleos voláteis de frutos cítricos
• Provoca menos alterações no óleo
EXTRAÇÃO POR CO2 SUPERCRÍTICO
• Utilização do CO2 sob extrema pressão (200 atm);
• Recupera os aromas naturais de vários tipos e não somente óleo volátil;
• Método de escolha.
AVALIAÇÃO DAS ESSÊNCIAS 
 Características gerais:
• Aroma
• Sabor 
• Cor 
• Fluidez
• Homogeneidade
• Transparência
• Teor de água
• Éter de petróleo 
 Pesquisa de metais:
• Fe 
• Cu
• Pb
 Pesquisa de falsificações:
• Álcool
• Óleos 
• Gorduras
 Constantes físicas:
• Densidade
• Índice de refração
• Ponto de congelamento
CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA 
Hidrocarbonetos e seus derivados oxigenados (Terpnóides): 
 Substâncias terpênicas (monoterpenos e sesquiterpenos) derivadas da 1-deoxi-d-
xilulose-5p ou do ácido mevalônico
 Fenil ou aril propanóides:
 Substâncias aromáticas derivadas do ácido chiquímico.
Ácido mevalônico
Ácido chiquímico
TERPENOS E SEUS DERIVADOS
• Metabolitos secundários cuja origem biossintética deriva de unidades do isopreno;
• Isopreno origina-se a partir do ácido mevalônico.
Isopreno
=
REGRA DO ISOPRENO
Isopreno Geraniol Bisaboleno Ácido abiético
Ceroplastol Lupeol
MONOTERPENOS
 Formados por DUAS unidades de isopreno;
 Mais frequentes nos óleos voláteis;
 Podem ser divididos em 3 grupos:
• Acíclicos 
• Monocíclicos 
• Bicíclicos 
Mirceno Citral Citronelal Citronelol
Acíclicos 
MONOTERPENOS
Limoneno Terpineno Mentol
Monocíclicos 
MONOTERPENOS
Cineol α-pineno 2- bornanona
Bicíclicos 
SESQUITERPENOS
 Formados por TRÊS unidades de isopreno;
 Podem ser divididos em:
• Acíclicos 
• Cíclicos
Acíclicos Cíclicos 
Farnesol β-bisabolol β-cariofileno
FENILPROPANÓIDES
Eugenol Vanilina
COMPOSTOS DIVERSOS
Piretrinas- Inseticida (Chrysantemum sp)
BIOSSSÍNTESE DE TERPENOS
• Formação do ácido mevalônico
CONVERSÃO DO Á. MEVALÔNICO EM 3-ISOPENTENILPIROFOSFATO-
FORMAÇÃO DO IPP
Fosforilação do Á.mevalônico
BIOSSÍNTESE DE MONOTERPENOS
BIOSSÍNTESE DE SESQUITERPENOS
BIOSSSÍNTESE DE TERPENOS
FORMAÇÃO DOS FENILPROPANÓIDES
USOS
 Indústria:
 Conferir aroma e odores especiais:
• Perfumes 
• Cosméticos
• Sabonetes
• Desodorantes 
• Condimentos
• Doces
 Mascarar odores em ambientes de trabalho e 
instalações sanitárias 
USOS
 Farmácia
 Ação carminativa (Erva-doce, anis-estrelado)
 Ação calmante (Erva-cidreira, capim limão)
 Ação béquica (Eucalipto, menta)
 Ação antisséptico (Cravo-da-índia, Cânfora)
 Ação emenagoga (Arruda, losna)
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS
Estomáquicos e Carminativos:
 Anis verde (Pimpinella anisum)- Frutos- Anetol
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS
Estomáquicos e Carminativos:
 Camomila (Matricaria chamomilla) – Capítulos florais- Camazuleno
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS
 Estomáquicos e Carminativos:
 Canela da china (Cinnamomum cassia)- Cascas- Aldeído cinâmico 
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS
Calmante:
 Erva cidreira (Melissa officinalis)-Folhas e ramos floridos- Citral e citronelal
 Capim limão (Cymbopongo citratus)-Folhas- Citral
Erva cidreira Capim limão
Citral Citronelal
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS
Béquicas:
 Eucalipto (Eucalyptus globulus)-Folhas – Cineol
Eucalipto
Cineol
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS
Antissépticos:
 Cânfora (Cinnamomum canfora)- Madeira dos ramos e caules - Cânfora
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS
Antissépticos:
 Cravo-da- índia (Eugenia caryophyllata)- Botões florais- Eugenol 
DROGAS VEGETAIS CLÁSSICAS
Emenagoga:
 Arruda (Ruta graveolens)- Folhas- Metilnonilcetona
 Losna (Artemisia absinthium)- Área com flores-Tujona
Arruda Losna
Metilnonilcetona
Tujona
Referências
• MOYNA P.; HEINZEN H. Lípidos: química y productos naturales que los contienen. In: SIMÔES, C. 
M. O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5 ed. Porto Alegre/Florianópolis: Editora da 
UFRGS/Editora da UFSC, 2004. P. 435-466.
• LEHNINGER, N. D.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. Trad. Ana Beatriz Gorini da 
Veiga et al. Revisão Tec. Carlos Termignoni et al. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
• RODWELL, V. W. et al. Bioquímica ilustrada de Harper. 30. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017.
• CALVALCANTE, P. M. M. et al. Proposta de preparação e caracterização de ésteres: um experimento 
de análise orgânica na graduação. Educación Química, v. 26, p. 319-329, 2015.
• BRUM, A. A. S. et al. Métodos de extração e qualidade da fração lipídica de matérias-primas de origem 
vegetal e animal. Quím. Nova, v. 32, n.4, p. 849-854, 2009.
• DEWICK, P. M. Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach. 2 ed. Copyright, 2002.
• SIMÔES, C. M. O.; SPITZER, V. Óleos voláteis . In: SIMÔES, C. M. O. et al. Farmacognosia: da 
planta ao medicamento. 5 ed. Porto Alegre/Florianópolis: Editora da UFRGS/Editora da UFSC, 2004. P. 
468-495.
• SIMÕES, C. M.O.; SPITZER, V.; HEINZMANN,B. M. Óleos voláteis. In: SIMÔES, C. M. O. et al. 
Farmacognosia: do produto natural ao medicamento. Porto Alegre: Artmed, 2017. p. 167-184.

Outros materiais