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A importância da utilização de recursos pedagógicos na educação infantil. Beatriz Costa Reis Ozenilde Pereira Santos Dutra Ana Maria Mendonça Dutra Mayra Diniz Araújo Prof. Francisco Garcês RESUMO O presente trabalho se propõe a abordar a importância da utilização de recursos pedagógicos na educação infantil. E possível a utilização de vários matérias que auxiliem a desenvolver o processo de ensino e de aprendizagem, isso faz com que o professor tenha conhecimento de como utilizar esse material, a simples apresentação dos mesmos não surtira efeito algum, e sua utilização de forma indiscriminada produzira o mesmo efeito negativo. É de vital importância que o professor crie momentos de discussão de acordo com a realidade de seu aluno de forma que a assimilação do conteúdo seja reflita posteriormente na vida do mesmo. Os educadores devem concluir que o uso de recursos pedagógicos deve servir de auxilio para que no futuro seus alunos aprofundem e ampliem outros conhecimentos e produzem outros conhecimentos a partir desses. Cabe ao professor, saber que o material mais adequado deve ser construído, sendo assim, o aluno terá oportunidade de aprender de forma mais efetiva e dinâmica. Palavras-chave: Recursos pedagógicos, Ensino-aprendizagem, Educação Infantil. 1. Introdução Buscando por respostas sobre como tornar o ensino agradável tanto para os alunos quanto para os professores percebemos que o uso de recursos pedagógicos bem como de atividades lúdicas, como recursos metodológicos, podem ser a saída para melhorar o processo de ensino e aprendizagem e tornar o trabalho educacional realizado em nossas escolas mais dinâmico e prazeroso. “Toda pratica pedagógica deve proporcionar alegria aos alunos no processo de aprendizagem”. (RAU, 2007, p.32) A utilização de jogos e atividades lúdicas, como estratégia de ensino pode contribuir para despertar o interesse dos alunos pelas atividades da escola e melhorar o desempenho dos mesmos, facilitando a aprendizagem. Segundo Vygotsky (apud ROLIM, GUERRA E TASSIGNY, 2008, p.177) “O brincar relaciona-se ainda com a aprendizagem. Brincar é aprender; na brincadeira, reside a base daquilo que, mais tarde, permitirá à criança aprendizagens mais elaboradas. O lúdico torna-se, assim, uma proposta educacional para enfrentamento das dificuldades no processo ensino-aprendizagem”. Existem estudiosos (KISHIMOTO 2011; RAU 2007; MACEDO 2005, entre outros) que defendem a utilização de jogos e atividades lúdicas como ferramenta facilitadora do processo de ensino e aprendizagem. Para eles, o trabalho utilizando a ludicidade contribui para que haja a interação entre docente e discente. Santo Agostinho (apud BEMVENUTI 2009, p.27) afirma que “o lúdico e eminentemente educativo no sentido em que constitui a força impulsora de nossa curiosidade a respeito do mundo e da vida, o príncipe de toda descoberta e toda criação”. É através do lúdico o sujeito toma consciência do seu meio, de tudo que esta a sua volta, estabelecendo relações com esse meio, aprendendo com ele e através dele. Segundo Luckesi (2000, p.2) “o que ludicidade traz de novo é o fato de que quando o ser humano age de forma lúdico vivencia uma experiência plena”, isto é, ele se envolve profundamente na execução da atividade. Sendo assim, o trabalho utilizando a ludicidade pode contribuir para que o aluno tenha maior interesse pela atividade e se comprometa com sua realização de forma prazerosa. Os jogos e as brincadeiras são atividades lúdicos que estão presentes em toda atividade humana. Por meio dessas atividades, o indivíduo se socializa, elabora conceitos, formula ideias, estabelece relações lógicas e integra percepção. Essas atividades fazem parte da construção do sujeito. Santos (2011, p.12) afirma que: A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão”. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural [...],facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento. Segundo Kishimoto (2010) o uso de jogos educativos com fins pedagógicos, nos leva para situação de ensino-aprendizagem visto que a criança aprendeu de forma prazerosa e participativa. No que se refere ao aspecto cognitivo, segundo Macedo, Petty e Passos (2005), este recurso contribuem para que as crianças adquiram conhecimento e desenvolva habilidades e competências. Nesse sentido, o professor deve procurar proporcionar situação de aprendizagem motivadoras, de acordo com o nível de desenvolvimento cognitiva do aluno, em atividades que possam desafiá-lo, despertando assim seu interesse pelo que está sendo ensinado em sala de aula. Em seus estudos Almeida (apud RAU 2007, p.56) afirma que “o processo de construção do saber através do jogo como recurso pedagógico ocorre porque, ao participar da ação lúdica, a criança inicialmente estabelece metas, constrói estratégias, planeja, utilizando, assim, o raciocínio e o pensamento”. Essas ações são imprescindíveis para que ocorra, de fato, a aprendizagem. Ainda segundo Kishimoto (1997 apud RAU 2007, p.36): O jogo é um instrumento pedagógico muito significativo. No contexto cultural e biológico é uma atividade livre, alegre que engloba uma significação. É de grave valor social, oferecendo inúmeras possibilidades educacionais, pois favorece o desenvolvimento corporal, estimula a vida psíquica e a inteligência, contribui para adaptação ao grupo, preparando a criança para viver em sociedade [...]. Rau (2007) Macedo (2005), Brougère (1998) entre outros também defendem a utilização de jogos e atividades lúdicas como ferramenta facilitadora do processo de ensino e aprendizagem. Para eles, o trabalho utilizando a ludicidade contribui para que haja a interação entre docente e discente. Segundo Rau (2007, p.32): O entendimento do jogo como recurso pedagógico passa pela concepção de que, se a escola tem objetivos a atingir e o aluno busca a construção de seu conhecimento, qualquer atividade dirigida e orientada visa a um resultado e possui finalidades pedagógicas. Nesse sentido, o uso do jogo ou de qualquer outra atividade lúdica quando utilizado pelo professor com o intuito de ensinar, de mediar á aprendizagem, pode ser entendido como um recurso pedagógico facilitador que tornará a aprendizagem mais significativa e prazerosa. Recursos pedagógicos Os recursos didáticos-pedagógicos são componentes do ambiente educacional, estimuladores da educação, facilitando e enriquecendo o processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma, tudo o que se encontra no ambiente onde ocorre o processo ensino-aprendizagem pode se transformar em um ótimo recurso didático, desde que utilizado de forma adequado. De acordo com Souza (2007, p.111): “Recurso didático é todo material utilizado como auxilio no ensino-aprendizagem do conteúdo proposto para ser aplicado pelo professor a seus alunos”. Os recursos didáticos compreendem uma diversidade de instrumentos e métodos pedagógicos que são utilizados como suporte experimental no desenvolvimento das aulas e na organização do processo de ensino e de aprendizagem. Eles servem como objetos de motivação do interesse para aprender dos educandos. De acordo com Costoldi e Polinarski (2009, p.2), “Ao recursos didáticos são de fundamental importância no processo de desenvolvimento cognitivo do aluno”, uma vez que desenvolve a capacidade de observação, aproxima o educando a realidade e permite com maior facilidade a fixação do conteúdo e consequentemente, a aprendizagem de forma mais efetiva, onde o educando poderá empregar esse conhecimento em qualquer situação do seu dia-a-dia. Tais recursos, tornam-se uma poderosa ferramenta no processo ensino-aprendizagem, uma vez que podem auxiliar o aluno na aquisição de novosconhecimentos. E para que a aula seja considerada dinâmica, é necessário que isso aconteça, ou seja, que o aluno participe como sujeito na construção do conhecimento (CALDEIRA, CÂMARA E LIMA). No entanto, é preciso atentar para a função do professor nesse processo: Não são os recursos que transformam aulas de reprodução em aulas de construção, cabe ao professor que é o mediador adequar a função do recurso aos seus objetivos e conteúdos para que a aprendizagem aconteça. (CALDEIRA, CÂMARA E LIMA, 2011, p.4). De acordo com o pensamento de CALDEIRA, CÂMARA E LIMA (op. cit), sobressai o papel do docente no contexto educacional, a quem compete conhecer bem os materiais didáticos, manuseá-los com eficácia, além de empregá-los de acordo com as peculiaridades de cada conteúdo didático e de cada público-alvo. Os recursos ajudam na concretização de conceitos ditos abstratos, a sua empregabilidade também está condicionada às necessidades de cada turma. E estas necessidades podem mudar em função da faixa etária, de condições socioeconômicas e culturais e até de gênero já que cada conjunto de discentes apresenta determinadas características em comum determinando, desse modo, uma identidade coletiva que geralmente diferencia- se de outras identidades coletivas mesmo que coabitem um mesmo espaço educacional. E por isso que o “professor precisa fazer um diagnóstico das necessidades da turma, como elas aprendem melhor e variar os recursos pedagógicos (MELLO, 2012). A formação e a capacitação docente impõem-se como fator decisivo para a utilização adequada dos recursos didáticos-pedagógicos que se encontram em alto grau de acessibilidade na escola contemporânea, como meta principal a ser alcançada na concretização de um sistema educacional que inclua a todos, verdadeiramente. A definição do que deve ser usado em cada momento está intrinsecamente vinculada aos conhecimentos, á formação e á prática reflexiva do professor. Modismo não contribui, por si só, com a aprendizagem: a contextualização é fundamental para a utilização eficiente dos recursos didáticos. Com tantas possibilidades e matérias disponíveis, o que se exige do professor e criatividade e senso de adequação aos objetivos, quando este vai selecionar qualquer recurso pedagógico para a utilização em processos de ensino-aprendizagem. Quando maior for o conhecimento do professor nesta área, maiores serão as chances de que o mesmo venha a optar pelos recursos mais adequados aos seus anseios. Assim, investir na capacitação docente é buscar autonomia e sintonia com os novos tempos. Não adianta a tecnologia reforçar o processo educativo tradicional. Isso não contribui. É preciso pensar na educação em primeiro lugar. Repensar a educação é repensá-la a partir das situações dos próprios educandos e, a partir dai, pensar em um novo desenho educativo, ver o replanejamento desse processo e verificar para que se pode servir a tecnologia (GOMEZ, 1998, p.79). Os recursos didáticos-pedagógicos devem ser empregados como ferramentas auxiliares adequadas ao que se quer alcançar em forma de objetivos, habilidades e competência. Ao lançar mão de tais recursos, a intenção deve ser de agregar valor aos conteúdos conceituais e não de sobrepuja-los em espetáculos muitas vezes inconscientes, que não se sustentam enquanto fonte de conhecimento que carecem de informatividade e não contribuem para conhecê-lo, o saber fazer e o vir a ser do educando. Em sua, os recursos são partes significativas do processo educativo, mas não se constituem na totalidade deste; os recursos didáticos-pedagógicos são imprescindíveis na escola contemporânea e os educadores precisam atentar para esta realidade investindo na própria formação e tornando-se aptos a fazer bom uso das várias possibilidades existentes. . Importância da utilização e funções dos recursos didáticos-pedagógicos Devido à importância que os recursos didáticos desempenham na aprendizagem, faz-se necessário conhecer algumas de suas funções e importância. Para GRAELLS (2000), os recursos didáticos apresentam algumas funções, como: fornecer informações, orientar a aprendizagem, exercitar habilidades, motivar, avaliar, fornecer simulações, fornecer ambientes de expressão e criação. Para SOUZA (2007), “Utilizar recursos didáticos no processo de ensino-aprendizagem é importante para que o aluno assimile o conteúdo trabalhado, desenvolvendo sua criatividade, coordenação motora e habilidade de manusear objetos diversos que poderão ser utilizados pelo professor na aplicação de suas aulas”, (Sousa 2007, p.112-113). Segundo ainda SOUZA (2007, p.113), “O uso de recursos didáticos deve servir de auxilio para que no futuro os alunos aprofundem, apliquem seus conhecimentos e produzam outros conhecimentos a partir desses”. Pra que isso ocorra, é necessário que o professor dê significado ao conteúdo que está sendo ministrado, mostrando para o aluno aplicações práticas do conteúdo em seu cotidiano, para que, em uma perspectiva cientifica, ele possa interferir em seu ambiente de forma positiva e consciente, caracterizando assim, uma aprendizagem com significado. OLIVEIRA (2006) destaca a valorização do contato do aluno como material didático pra gerar interesse, participação, aprendizagem e maior integração entre os alunos, pois assim, poderiam discutir suas ideias e expô-las ao grupo, proporcionando a interação social. Não resta duvida que os recursos didáticos desempenham grande importância na aprendizagem. Para esse processo, o professor deve apostar e acreditar na capacidade do aluno de construir seu próprio conhecimento, incentivando-o e criando situações que o leva a refletir e a estabelecer relações entre diversos contextos do dia a dia, produzindo assim, novos conhecimentos, conscientizando ainda o aluno, de que o conhecimento não e dado como algo terminado e acabado, mais sim que ele está continuamente em construção através das interações dos indivíduos com o meio físico e social. (BECKER, 1992). Apesar dos benefícios desempenhados pelos recursos didáticos, não são todas os professores que exploram esses benéficos, segundo KRASILCHIK (2004) citada por ESCOLANO (2010), isso acontece por falta de confiança ou por comodismo por parte do professor, ele usa quase que exclusivamente o livro didático como recurso para as aulas. CASTOLDI (2009, p. 685), também afirma que, “... a maioria dos professores tem uma tendência em adotar métodos tradicionais de ensino, por medo de inovar ou mesmo pela inercia, a muito estabelecida, em nosso sistema educacional”, Isso leva, consequentemente, a uma dependência muito grande do livro, comprometendo a aprendizagem do aluno. Para superar esse comodismo estabelecido no sistema educacional brasileiro, SOUZA (2007, p.111) afirma que: “O professor deve ter formação e competência para utilizar os recursos didáticos disponíveis e muita criatividade”. Para isso, afirmar ainda o autor que “O uso de materiais didáticos no ensino escolar, deve ser sempre acompanhado de uma reflexão pedagógica quanto a sua verdadeira utilidade no processo de ensino e aprendizagem, para que se alcance o objetivo proposta. Não se pode perder em teorias, mas também não se deve utilizar qualquer recurso didático por si só em objetivos claros”. (SOUZA (2007, p.113). Com base em estudos anteriores é possível notar a importância da utilização de recursos didáticos-pedagógicos no processo de ensino aprendizagem tanto para o aluno quanto para o professor. O aluno acaba tendo maior interesse pelas aulas, tornando o processo de aprendizagem mais fácil e instigante, enquanto o professor poderá visualizar de forma mais efetiva os resultados do seu trabalho, realizando uma reflexão de como poderá dar seguimento às atividades. Castoldi e Polinarski (2009, p.685), afirmam que “[...] a maioria dos professores tem uma tendência em adotarmétodos tradicionais de ensino, por medo de inovar ou mesmo pela inercia, a muito estabelecida, em nosso sistema educacional”. Do mesmo modo, para Krasilchik (2008, p.184), [...] Pelas suas difíceis condições de trabalho, os docentes preferem os livros que exigem menos esforço, e que reforçam uma metodologia autoritária e um ensino teórico[...]. O docente por falta de autoconfiança, de preparo, ou por comodismo, restringe-se a apresentar aos alunos, com o mínimo de modificações, o material previamente elaborado por autores que são aceitos como autoridades. Apoiando em material planejado por outros e produzido industrialmente, o processo abre mão de sua autonomia e liberdade, tornando simplesmente um técnico. Isso pode gerar nos alunos e professores uma dependência, podendo ocasionar em resultados negativos aos alunos, estimulado a decoreba, a imitação e a falta de criatividade, pois terão tudo o que precisam pronto no livro. Porém, quando é utilizado de modo reflexivo e organizado, como um apoio e não como recurso exclusivo, o livro didático pode ser um bom aliado para o professor. Quando o professor decide utilizar um recurso diferente, dependendo do resultado obtido, ele poderá avaliar se o seu trabalho foi valido ou não. Diante de resultados positivos, ele poderá motivar e influenciar outros professores a também fazerem uso dos diversos recursos que podem contribuir como aprendizado do aluno e o crescimento profissional do professor, possibilitando dessa forma maior interação professor-aluno e aluno- professor. Além disso, é uma boa maneira do aluno colocar em pratica o que foi visto na teoria. Querino (2011, p.13) ressalta que “quando bem utilizados, não só em relação à sua mera utilização em sala, mas condizendo com vários aspectos relevantes às individualidades ou a determinação grupos de alunos, é que efetivamente o trabalho surtirá o efeito desejado”. . Recursos confeccionados 1_ Jogo dos numerais 2_ Jogo das formas geométricas 3_ Tapete sensorial 1_ Jogo dos números . Matérias confeccionados: • Papel 40kg • Cola instantânea • E.V.A • Pincel atômico • Lápis • Moldes dos números • Molde da centopeia • Velcro • Tesoura . Nível de ensino: Educação infantil . Idade: 4 a 5 anos . Categorias: Diversas . Dicas para o educador Esta proposta permite que as crianças estabeleçam relações entre os números de 1 a 5 e construam hipóteses acerca de suas grandezas a partir da comparação. Durante o jogo, recitar esta sequencia e reconhecer cada um dos números e um desafio que propõe a fixação dos conhecimentos já adquiridos. . Objetivos pedagógicos ✓ Recitar e menorizar a sequência numérica de 1 a 5; ✓ Desenvolver o raciocínio lógico-matemático e construção do conceito de número através do lúdico; ✓ Reconhecer as cores dos números e associá-los corretamente ao seu respectivo símbolo numérico; ✓ Desenvolver a atenção, concentração e observação; ✓ Associar número/quantidade. 2_Jogo das formas geométricas ❖ Matérias utilizados: • Papelão • E.V.A • Cola instantânea • Cola branca • Velcro • Pincel atômico • Cartolina • Moldes das formas geométricas • Tesoura • Lápis • Régua ❖ Nível de ensino: Educação infantil / Ensino fundamental I ❖ Idade: 5 a 7 anos ❖ Categorias: Diversas ❖ Dicas para o educador As formas geométricas estão por toda parte, trazendo com elas noções de espaço e forma. Este jogo permite as crianças ampliar seus conhecimentos e se familiarizar com as formas geométricas, identificando suas diferenças e semelhanças, despertando a necessidade de observação do espaço. ❖ Objetivos pedagógicos ✓ Identificar e nomear as formas geométricas e relacioná-las ao desenho; ✓ Identificar semelhanças e diferenças entre as formas geométricas; ✓ Desenvolver a percepção visual através do uso das diferentes cores; ✓ Desenvolver a criatividade da criança; 3_Tapete sensorial • TNT vermelho • Cola instantânea • E.V.A liso • E.V.A com glitter • Tesoura • Régua • Molde de quadrado • Cola quente • Palito de picolé • Bolas de isopor • Papel cartão • Tampas de extrato de tomate • 1 pedaço de plástico • Papel microondulado • Cartela de ovos seca • Esponjas • Algodão • Cabeça de uma pelúcia • Caixinha de papelão • Moldes de letras • CD enrolado com seda • 1 pedaço de tecido ❖ Nível de ensino: Educação infantil / Ensino fundamental ❖ Idade: 5 a 8 anos ❖ Categoria: Diversas ❖ Dicas para o educador O tapete de atividades sensoriais dispõe de uma serie de elementos que servem para a criança brincar ao mesmo tempo em que desenvolve os sentidos em especial o tato. Com mãos e pés, ela pode sentir as diferentes texturas, matérias e formas. Por ser uma atividade sensorial, é adotada nos lares montessorianos. Além de funcional, é fácil de fazer, já que podemos utilizar matérias recicladas que temos em casa mesmo. O tapete sensorial e um recurso que comtempla vários objetivos, e pode ser utilizados de diversas formas, dependendo da criatividade do professor. ❖ Benefícios do tapete sensorial ✓ Desenvolvimento da coordenação motora grossa e fina; ✓ Reconhecer o contato com novas texturas; ✓ Tomada de decisões; ✓ Estimular os sentidos; ✓ Incentivar os movimentos; ✓ Proximidade de diferentes objetivos coloridos e de diferentes formas e texturas vai proporcionar às crianças o entusiasmo de aprender; ✓ Expressa sensações, necessidades e sentimentos. . Considerações Finais A partir do exposto, com conclui-se que o uso de recurso pedagógicos tem sua importância no que tange ao processo de ensino aprendizagem do aluno, porém, o professor que é a figura mais próxima do aluno, que pode desenvolver no aluno inúmeras capacidade, faz-se necessário que o mesmo esteja preparado para utilizar e quais os objetivos que deseje alcançar com a utilização de tais recursos. Utilizar recursos diferentes em sala de aula, também é muito importante no processo de aprendizagem, possibilitando ganho no processo educativo, não somente para o aluno, mas também para o professor, que acaba por aprender coisas novas, observando sua pratica pedagógica, tendo os recursos como aliado e auxilio em suas aulas. Assim, o papel do professor é de fundamental importância para que o uso de tais recursos alcance o objetivo proposto. O professor deve ter formação e competência para utilizar os recursos didáticos que estão a seu alcance e muita criatividade, ou até mesmo construir juntamente com seus alunos, pois, ao manipular esses objetos a criança tem a possibilidade de assimilar melhor o conteúdo. Os recursos não devem ser utilizados de qualquer jeito, deve haver um planejamento por parte do professor, que deverá saber como utilizá-los para alcançar o objetivo proposto por sua disciplina, pois, o uso inadequado pode trazer prejuízos para o processo de aprendizagem do aluno que não poderá ter uma formação a contento e o professor não obterá o objetivo a que se propõe. . Referências ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. 19 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. Atividade lúdica in significados.com.br. Disponível em http://www.significados.com.br/ludico/ . Acesso em 17 de abril de 2019. KISHIMOTO, Tizuko M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2011. LUCKESI, Cipriano C. Ludicidade e atividade lúdicas – uma abordagem a partir da experiencia interna. Artigo disponível em http://www.luckesi.com.br/artigoseducacaolucicidade. htm. Acessado em 17 de abril de 2019. RAU, M.C.T.D. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. Curitiba: Ibpex, 2007. GOMEZ, G. Revista comunicação e educação. São Paulo, (12): 77 a 88. Maio / ago 1998 SOUZA, S. E. O uso de recursos didáticos no ensino escolar. In: I ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO,IV JORNADA DE PRATICA DE ENSINO, XIII SEMANA DE PEDAGOGIA DA UEM: “INFANCIA E PRATICAS EDUCATIVAS”. Maringá, PR, 2007. Disponível em:<http://www.pec.uem.br/revistas/arqmudi/volume_11/suplemento_02/art igos/019.pdf>. Acesso em 25 de Abril de 2019. http://www.significados.com.br/ludico/ http://www.luckesi.com.br/artigoseducacaolucicidade http://www.pec.uem.br/revistas/arqmudi/volume_11/suplemento_02/artigos/019.pdf http://www.pec.uem.br/revistas/arqmudi/volume_11/suplemento_02/artigos/019.pdf
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