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Recursos Pedagógicos na Educação Infantil

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A importância da utilização de recursos pedagógicos na 
educação infantil. 
 
Beatriz Costa Reis 
Ozenilde Pereira Santos Dutra 
Ana Maria Mendonça Dutra 
Mayra Diniz Araújo 
Prof. Francisco Garcês 
 
RESUMO 
 O presente trabalho se propõe a abordar a importância da utilização de recursos 
pedagógicos na educação infantil. E possível a utilização de vários matérias que auxiliem 
a desenvolver o processo de ensino e de aprendizagem, isso faz com que o professor tenha 
conhecimento de como utilizar esse material, a simples apresentação dos mesmos não 
surtira efeito algum, e sua utilização de forma indiscriminada produzira o mesmo efeito 
negativo. É de vital importância que o professor crie momentos de discussão de acordo 
com a realidade de seu aluno de forma que a assimilação do conteúdo seja reflita 
posteriormente na vida do mesmo. Os educadores devem concluir que o uso de recursos 
pedagógicos deve servir de auxilio para que no futuro seus alunos aprofundem e ampliem 
outros conhecimentos e produzem outros conhecimentos a partir desses. Cabe ao 
professor, saber que o material mais adequado deve ser construído, sendo assim, o aluno 
terá oportunidade de aprender de forma mais efetiva e dinâmica. 
 
 
Palavras-chave: Recursos pedagógicos, Ensino-aprendizagem, Educação Infantil. 
 
1. Introdução 
Buscando por respostas sobre como tornar o ensino agradável tanto para os alunos quanto 
para os professores percebemos que o uso de recursos pedagógicos bem como de 
atividades lúdicas, como recursos metodológicos, podem ser a saída para melhorar o 
processo de ensino e aprendizagem e tornar o trabalho educacional realizado em nossas 
escolas mais dinâmico e prazeroso. “Toda pratica pedagógica deve proporcionar alegria 
aos alunos no processo de aprendizagem”. (RAU, 2007, p.32) 
A utilização de jogos e atividades lúdicas, como estratégia de ensino pode contribuir para 
despertar o interesse dos alunos pelas atividades da escola e melhorar o desempenho dos 
mesmos, facilitando a aprendizagem. 
 
Segundo Vygotsky (apud ROLIM, GUERRA E TASSIGNY, 2008, p.177) 
“O brincar relaciona-se ainda com a aprendizagem. Brincar é aprender; na brincadeira, 
reside a base daquilo que, mais tarde, permitirá à criança aprendizagens mais 
elaboradas. O lúdico torna-se, assim, uma proposta educacional para enfrentamento das 
dificuldades no processo ensino-aprendizagem”. 
Existem estudiosos (KISHIMOTO 2011; RAU 2007; MACEDO 2005, entre outros) que 
defendem a utilização de jogos e atividades lúdicas como ferramenta facilitadora do 
processo de ensino e aprendizagem. Para eles, o trabalho utilizando a ludicidade contribui 
para que haja a interação entre docente e discente. 
Santo Agostinho (apud BEMVENUTI 2009, p.27) afirma que “o lúdico e eminentemente 
educativo no sentido em que constitui a força impulsora de nossa curiosidade a respeito 
do mundo e da vida, o príncipe de toda descoberta e toda criação”. É através do lúdico o 
sujeito toma consciência do seu meio, de tudo que esta a sua volta, estabelecendo relações 
com esse meio, aprendendo com ele e através dele. 
Segundo Luckesi (2000, p.2) “o que ludicidade traz de novo é o fato de que quando o ser 
humano age de forma lúdico vivencia uma experiência plena”, isto é, ele se envolve 
profundamente na execução da atividade. Sendo assim, o trabalho utilizando a ludicidade 
pode contribuir para que o aluno tenha maior interesse pela atividade e se comprometa 
com sua realização de forma prazerosa. 
Os jogos e as brincadeiras são atividades lúdicos que estão presentes em toda atividade 
humana. Por meio dessas atividades, o indivíduo se socializa, elabora conceitos, formula 
ideias, estabelece relações lógicas e integra percepção. Essas atividades fazem parte da 
construção do sujeito. 
Santos (2011, p.12) afirma que: 
A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode 
ser vista apenas como diversão”. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita 
a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural [...],facilita os 
processos de socialização, comunicação, expressão e construção do 
conhecimento. 
Segundo Kishimoto (2010) o uso de jogos educativos com fins pedagógicos, nos leva 
para situação de ensino-aprendizagem visto que a criança aprendeu de forma prazerosa e 
participativa. No que se refere ao aspecto cognitivo, segundo Macedo, Petty e Passos 
(2005), este recurso contribuem para que as crianças adquiram conhecimento e 
desenvolva habilidades e competências. 
Nesse sentido, o professor deve procurar proporcionar situação de aprendizagem 
motivadoras, de acordo com o nível de desenvolvimento cognitiva do aluno, em 
atividades que possam desafiá-lo, despertando assim seu interesse pelo que está sendo 
ensinado em sala de aula. 
Em seus estudos Almeida (apud RAU 2007, p.56) afirma que “o processo de construção 
do saber através do jogo como recurso pedagógico ocorre porque, ao participar da ação 
lúdica, a criança inicialmente estabelece metas, constrói estratégias, planeja, utilizando, 
assim, o raciocínio e o pensamento”. Essas ações são imprescindíveis para que ocorra, de 
fato, a aprendizagem. 
 
Ainda segundo Kishimoto (1997 apud RAU 2007, p.36): 
 O jogo é um instrumento pedagógico muito significativo. No contexto cultural e 
biológico é uma atividade livre, alegre que engloba uma significação. É de grave valor 
social, oferecendo inúmeras possibilidades educacionais, pois favorece o 
desenvolvimento corporal, estimula a vida psíquica e a inteligência, contribui para 
adaptação ao grupo, preparando a criança para viver em sociedade [...]. 
Rau (2007) Macedo (2005), Brougère (1998) entre outros também defendem a utilização 
de jogos e atividades lúdicas como ferramenta facilitadora do processo de ensino e 
aprendizagem. Para eles, o trabalho utilizando a ludicidade contribui para que haja a 
interação entre docente e discente. 
Segundo Rau (2007, p.32): 
O entendimento do jogo como recurso pedagógico passa pela concepção de que, se a 
escola tem objetivos a atingir e o aluno busca a construção de seu conhecimento, 
qualquer atividade dirigida e orientada visa a um resultado e possui finalidades 
pedagógicas. 
Nesse sentido, o uso do jogo ou de qualquer outra atividade lúdica quando utilizado pelo 
professor com o intuito de ensinar, de mediar á aprendizagem, pode ser entendido como 
um recurso pedagógico facilitador que tornará a aprendizagem mais significativa e 
prazerosa. 
Recursos pedagógicos 
Os recursos didáticos-pedagógicos são componentes do ambiente educacional, 
estimuladores da educação, facilitando e enriquecendo o processo de ensino e 
aprendizagem. Dessa forma, tudo o que se encontra no ambiente onde ocorre o processo 
ensino-aprendizagem pode se transformar em um ótimo recurso didático, desde que 
utilizado de forma adequado. 
De acordo com Souza (2007, p.111): 
“Recurso didático é todo material utilizado como auxilio no ensino-aprendizagem do 
conteúdo proposto para ser aplicado pelo professor a seus alunos”. 
Os recursos didáticos compreendem uma diversidade de instrumentos e métodos 
pedagógicos que são utilizados como suporte experimental no desenvolvimento das aulas 
e na organização do processo de ensino e de aprendizagem. Eles servem como objetos de 
motivação do interesse para aprender dos educandos. 
De acordo com Costoldi e Polinarski (2009, p.2), 
“Ao recursos didáticos são de fundamental importância no processo de desenvolvimento 
cognitivo do aluno”, uma vez que desenvolve a capacidade de observação, aproxima o 
educando a realidade e permite com maior facilidade a fixação do conteúdo e 
consequentemente, a aprendizagem de forma mais efetiva, onde o educando poderá 
empregar esse conhecimento em qualquer situação do seu dia-a-dia. 
Tais recursos, tornam-se uma poderosa ferramenta no processo ensino-aprendizagem, 
uma vez que podem auxiliar o aluno na aquisição de novosconhecimentos. E para que a 
aula seja considerada dinâmica, é necessário que isso aconteça, ou seja, que o aluno 
 
participe como sujeito na construção do conhecimento (CALDEIRA, CÂMARA E 
LIMA). No entanto, é preciso atentar para a função do professor nesse processo: 
Não são os recursos que transformam aulas de reprodução em aulas de construção, cabe 
ao professor que é o mediador adequar a função do recurso aos seus objetivos e 
conteúdos para que a aprendizagem aconteça. (CALDEIRA, CÂMARA E LIMA, 2011, 
p.4). 
De acordo com o pensamento de CALDEIRA, CÂMARA E LIMA (op. cit), sobressai o 
papel do docente no contexto educacional, a quem compete conhecer bem os materiais 
didáticos, manuseá-los com eficácia, além de empregá-los de acordo com as 
peculiaridades de cada conteúdo didático e de cada público-alvo. 
Os recursos ajudam na concretização de conceitos ditos abstratos, a sua empregabilidade 
também está condicionada às necessidades de cada turma. E estas necessidades podem 
mudar em função da faixa etária, de condições socioeconômicas e culturais e até de 
gênero já que cada conjunto de discentes apresenta determinadas características em 
comum determinando, desse modo, uma identidade coletiva que geralmente diferencia-
se de outras identidades coletivas mesmo que coabitem um mesmo espaço educacional. 
E por isso que o “professor precisa fazer um diagnóstico das necessidades da turma, como 
elas aprendem melhor e variar os recursos pedagógicos (MELLO, 2012). 
A formação e a capacitação docente impõem-se como fator decisivo para a utilização 
adequada dos recursos didáticos-pedagógicos que se encontram em alto grau de 
acessibilidade na escola contemporânea, como meta principal a ser alcançada na 
concretização de um sistema educacional que inclua a todos, verdadeiramente. 
A definição do que deve ser usado em cada momento está intrinsecamente vinculada aos 
conhecimentos, á formação e á prática reflexiva do professor. Modismo não contribui, 
por si só, com a aprendizagem: a contextualização é fundamental para a utilização 
eficiente dos recursos didáticos. 
Com tantas possibilidades e matérias disponíveis, o que se exige do professor e 
criatividade e senso de adequação aos objetivos, quando este vai selecionar qualquer 
recurso pedagógico para a utilização em processos de ensino-aprendizagem. Quando 
maior for o conhecimento do professor nesta área, maiores serão as chances de que o 
mesmo venha a optar pelos recursos mais adequados aos seus anseios. Assim, investir na 
capacitação docente é buscar autonomia e sintonia com os novos tempos. 
Não adianta a tecnologia reforçar o processo educativo tradicional. Isso não contribui. É 
preciso pensar na educação em primeiro lugar. Repensar a educação é repensá-la a partir 
das situações dos próprios educandos e, a partir dai, pensar em um novo desenho 
educativo, ver o replanejamento desse processo e verificar para que se pode servir a 
tecnologia (GOMEZ, 1998, p.79). 
Os recursos didáticos-pedagógicos devem ser empregados como ferramentas auxiliares 
adequadas ao que se quer alcançar em forma de objetivos, habilidades e competência. Ao 
lançar mão de tais recursos, a intenção deve ser de agregar valor aos conteúdos 
conceituais e não de sobrepuja-los em espetáculos muitas vezes inconscientes, que não se 
sustentam enquanto fonte de conhecimento que carecem de informatividade e não 
contribuem para conhecê-lo, o saber fazer e o vir a ser do educando. 
 
Em sua, os recursos são partes significativas do processo educativo, mas não se 
constituem na totalidade deste; os recursos didáticos-pedagógicos são imprescindíveis na 
escola contemporânea e os educadores precisam atentar para esta realidade investindo na 
própria formação e tornando-se aptos a fazer bom uso das várias possibilidades existentes. 
. Importância da utilização e funções dos recursos didáticos-pedagógicos 
Devido à importância que os recursos didáticos desempenham na aprendizagem, faz-se 
necessário conhecer algumas de suas funções e importância. Para GRAELLS (2000), os 
recursos didáticos apresentam algumas funções, como: fornecer informações, orientar a 
aprendizagem, exercitar habilidades, motivar, avaliar, fornecer simulações, fornecer 
ambientes de expressão e criação. 
 Para SOUZA (2007), 
“Utilizar recursos didáticos no processo de ensino-aprendizagem é importante para que 
o aluno assimile o conteúdo trabalhado, desenvolvendo sua criatividade, coordenação 
motora e habilidade de manusear objetos diversos que poderão ser utilizados pelo 
professor na aplicação de suas aulas”, (Sousa 2007, p.112-113). 
Segundo ainda SOUZA (2007, p.113), “O uso de recursos didáticos deve servir de auxilio 
para que no futuro os alunos aprofundem, apliquem seus conhecimentos e produzam 
outros conhecimentos a partir desses”. Pra que isso ocorra, é necessário que o professor 
dê significado ao conteúdo que está sendo ministrado, mostrando para o aluno aplicações 
práticas do conteúdo em seu cotidiano, para que, em uma perspectiva cientifica, ele possa 
interferir em seu ambiente de forma positiva e consciente, caracterizando assim, uma 
aprendizagem com significado. 
OLIVEIRA (2006) destaca a valorização do contato do aluno como material didático pra 
gerar interesse, participação, aprendizagem e maior integração entre os alunos, pois 
assim, poderiam discutir suas ideias e expô-las ao grupo, proporcionando a interação 
social. 
Não resta duvida que os recursos didáticos desempenham grande importância na 
aprendizagem. Para esse processo, o professor deve apostar e acreditar na capacidade do 
aluno de construir seu próprio conhecimento, incentivando-o e criando situações que o 
leva a refletir e a estabelecer relações entre diversos contextos do dia a dia, produzindo 
assim, novos conhecimentos, conscientizando ainda o aluno, de que o conhecimento não 
e dado como algo terminado e acabado, mais sim que ele está continuamente em 
construção através das interações dos indivíduos com o meio físico e social. (BECKER, 
1992). 
 Apesar dos benefícios desempenhados pelos recursos didáticos, não são todas os 
professores que exploram esses benéficos, segundo KRASILCHIK (2004) citada por 
ESCOLANO (2010), isso acontece por falta de confiança ou por comodismo por parte do 
professor, ele usa quase que exclusivamente o livro didático como recurso para as aulas. 
CASTOLDI (2009, p. 685), também afirma que, “... a maioria dos professores tem uma 
tendência em adotar métodos tradicionais de ensino, por medo de inovar ou mesmo pela 
inercia, a muito estabelecida, em nosso sistema educacional”, Isso leva, 
consequentemente, a uma dependência muito grande do livro, comprometendo a 
aprendizagem do aluno. 
 
Para superar esse comodismo estabelecido no sistema educacional brasileiro, SOUZA 
(2007, p.111) afirma que: “O professor deve ter formação e competência para utilizar os 
recursos didáticos disponíveis e muita criatividade”. Para isso, afirmar ainda o autor que 
“O uso de materiais didáticos no ensino escolar, deve ser sempre acompanhado de uma 
reflexão pedagógica quanto a sua verdadeira utilidade no processo de ensino e 
aprendizagem, para que se alcance o objetivo proposta. Não se pode perder em teorias, 
mas também não se deve utilizar qualquer recurso didático por si só em objetivos 
claros”. (SOUZA (2007, p.113). 
Com base em estudos anteriores é possível notar a importância da utilização de recursos 
didáticos-pedagógicos no processo de ensino aprendizagem tanto para o aluno quanto 
para o professor. O aluno acaba tendo maior interesse pelas aulas, tornando o processo de 
aprendizagem mais fácil e instigante, enquanto o professor poderá visualizar de forma 
mais efetiva os resultados do seu trabalho, realizando uma reflexão de como poderá dar 
seguimento às atividades. 
Castoldi e Polinarski (2009, p.685), afirmam que “[...] a maioria dos professores tem uma 
tendência em adotarmétodos tradicionais de ensino, por medo de inovar ou mesmo pela 
inercia, a muito estabelecida, em nosso sistema educacional”. 
Do mesmo modo, para Krasilchik (2008, p.184), 
[...] Pelas suas difíceis condições de trabalho, os docentes preferem os livros que exigem 
menos esforço, e que reforçam uma metodologia autoritária e um ensino teórico[...]. O 
docente por falta de autoconfiança, de preparo, ou por comodismo, restringe-se a 
apresentar aos alunos, com o mínimo de modificações, o material previamente elaborado 
por autores que são aceitos como autoridades. Apoiando em material planejado por outros 
e produzido industrialmente, o processo abre mão de sua autonomia e liberdade, tornando 
simplesmente um técnico. 
Isso pode gerar nos alunos e professores uma dependência, podendo ocasionar em 
resultados negativos aos alunos, estimulado a decoreba, a imitação e a falta de 
criatividade, pois terão tudo o que precisam pronto no livro. Porém, quando é utilizado 
de modo reflexivo e organizado, como um apoio e não como recurso exclusivo, o livro 
didático pode ser um bom aliado para o professor. 
Quando o professor decide utilizar um recurso diferente, dependendo do resultado obtido, 
ele poderá avaliar se o seu trabalho foi valido ou não. Diante de resultados positivos, ele 
poderá motivar e influenciar outros professores a também fazerem uso dos diversos 
recursos que podem contribuir como aprendizado do aluno e o crescimento profissional 
do professor, possibilitando dessa forma maior interação professor-aluno e aluno-
professor. Além disso, é uma boa maneira do aluno colocar em pratica o que foi visto na 
teoria. 
Querino (2011, p.13) ressalta que “quando bem utilizados, não só em relação à sua mera 
utilização em sala, mas condizendo com vários aspectos relevantes às individualidades 
ou a determinação grupos de alunos, é que efetivamente o trabalho surtirá o efeito 
desejado”. 
. Recursos confeccionados 
1_ Jogo dos numerais 
 
2_ Jogo das formas geométricas 
3_ Tapete sensorial 
 
1_ Jogo dos números 
 
. Matérias confeccionados: 
• Papel 40kg 
• Cola instantânea 
• E.V.A 
• Pincel atômico 
• Lápis 
• Moldes dos números 
• Molde da centopeia 
• Velcro 
• Tesoura 
 
. Nível de ensino: Educação infantil 
. Idade: 4 a 5 anos 
. Categorias: Diversas 
. Dicas para o educador 
Esta proposta permite que as crianças estabeleçam relações entre os números de 1 a 5 e 
construam hipóteses acerca de suas grandezas a partir da comparação. Durante o jogo, 
recitar esta sequencia e reconhecer cada um dos números e um desafio que propõe a 
fixação dos conhecimentos já adquiridos. 
. Objetivos pedagógicos 
✓ Recitar e menorizar a sequência numérica de 1 a 5; 
✓ Desenvolver o raciocínio lógico-matemático e construção do conceito de 
número através do lúdico; 
✓ Reconhecer as cores dos números e associá-los corretamente ao seu respectivo 
símbolo numérico; 
✓ Desenvolver a atenção, concentração e observação; 
✓ Associar número/quantidade. 
 
2_Jogo das formas geométricas 
 
❖ Matérias utilizados: 
• Papelão 
 
• E.V.A 
• Cola instantânea 
• Cola branca 
• Velcro 
• Pincel atômico 
• Cartolina 
• Moldes das formas geométricas 
• Tesoura 
• Lápis 
• Régua 
 
❖ Nível de ensino: Educação infantil / Ensino fundamental I 
 
❖ Idade: 5 a 7 anos 
 
❖ Categorias: Diversas 
 
❖ Dicas para o educador 
As formas geométricas estão por toda parte, trazendo com elas noções de espaço e 
forma. Este jogo permite as crianças ampliar seus conhecimentos e se familiarizar 
com as formas geométricas, identificando suas diferenças e semelhanças, 
despertando a necessidade de observação do espaço. 
❖ Objetivos pedagógicos 
✓ Identificar e nomear as formas geométricas e relacioná-las ao desenho; 
✓ Identificar semelhanças e diferenças entre as formas geométricas; 
✓ Desenvolver a percepção visual através do uso das diferentes cores; 
✓ Desenvolver a criatividade da criança; 
 
3_Tapete sensorial 
• TNT vermelho 
• Cola instantânea 
• E.V.A liso 
• E.V.A com glitter 
• Tesoura 
• Régua 
• Molde de quadrado 
• Cola quente 
• Palito de picolé 
• Bolas de isopor 
• Papel cartão 
• Tampas de extrato de tomate 
• 1 pedaço de plástico 
• Papel microondulado 
 
• Cartela de ovos seca 
• Esponjas 
• Algodão 
• Cabeça de uma pelúcia 
• Caixinha de papelão 
• Moldes de letras 
• CD enrolado com seda 
• 1 pedaço de tecido 
 
❖ Nível de ensino: Educação infantil / Ensino fundamental 
❖ Idade: 5 a 8 anos 
❖ Categoria: Diversas 
 
❖ Dicas para o educador 
O tapete de atividades sensoriais dispõe de uma serie de elementos que servem para 
a criança brincar ao mesmo tempo em que desenvolve os sentidos em especial o 
tato. Com mãos e pés, ela pode sentir as diferentes texturas, matérias e formas. Por 
ser uma atividade sensorial, é adotada nos lares montessorianos. Além de funcional, 
é fácil de fazer, já que podemos utilizar matérias recicladas que temos em casa 
mesmo. 
O tapete sensorial e um recurso que comtempla vários objetivos, e pode ser 
utilizados de diversas formas, dependendo da criatividade do professor. 
 
❖ Benefícios do tapete sensorial 
✓ Desenvolvimento da coordenação motora grossa e fina; 
✓ Reconhecer o contato com novas texturas; 
✓ Tomada de decisões; 
✓ Estimular os sentidos; 
✓ Incentivar os movimentos; 
✓ Proximidade de diferentes objetivos coloridos e de diferentes formas e 
texturas vai proporcionar às crianças o entusiasmo de aprender; 
✓ Expressa sensações, necessidades e sentimentos. 
. Considerações Finais 
A partir do exposto, com conclui-se que o uso de recurso pedagógicos tem 
sua importância no que tange ao processo de ensino aprendizagem do aluno, 
porém, o professor que é a figura mais próxima do aluno, que pode 
desenvolver no aluno inúmeras capacidade, faz-se necessário que o mesmo 
esteja preparado para utilizar e quais os objetivos que deseje alcançar com a 
utilização de tais recursos. 
Utilizar recursos diferentes em sala de aula, também é muito importante no 
processo de aprendizagem, possibilitando ganho no processo educativo, não 
somente para o aluno, mas também para o professor, que acaba por aprender 
 
coisas novas, observando sua pratica pedagógica, tendo os recursos como 
aliado e auxilio em suas aulas. 
Assim, o papel do professor é de fundamental importância para que o uso de 
tais recursos alcance o objetivo proposto. O professor deve ter formação e 
competência para utilizar os recursos didáticos que estão a seu alcance e 
muita criatividade, ou até mesmo construir juntamente com seus alunos, 
pois, ao manipular esses objetos a criança tem a possibilidade de assimilar 
melhor o conteúdo. 
Os recursos não devem ser utilizados de qualquer jeito, deve haver um 
planejamento por parte do professor, que deverá saber como utilizá-los para 
alcançar o objetivo proposto por sua disciplina, pois, o uso inadequado pode 
trazer prejuízos para o processo de aprendizagem do aluno que não poderá 
ter uma formação a contento e o professor não obterá o objetivo a que se 
propõe. 
. Referências 
ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. 19 
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 
Atividade lúdica in significados.com.br. Disponível em 
http://www.significados.com.br/ludico/ . Acesso em 17 de abril de 2019. 
KISHIMOTO, Tizuko M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 14 ed. 
São Paulo: Cortez, 2011. 
LUCKESI, Cipriano C. Ludicidade e atividade lúdicas – uma abordagem a 
partir da experiencia interna. Artigo disponível em 
http://www.luckesi.com.br/artigoseducacaolucicidade. htm. Acessado em 17 
de abril de 2019. 
RAU, M.C.T.D. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. 
Curitiba: Ibpex, 2007. 
GOMEZ, G. Revista comunicação e educação. São Paulo, (12): 77 a 88. 
Maio / ago 1998 
SOUZA, S. E. O uso de recursos didáticos no ensino escolar. In: I 
ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO,IV JORNADA DE 
PRATICA DE ENSINO, XIII SEMANA DE PEDAGOGIA DA UEM: 
“INFANCIA E PRATICAS EDUCATIVAS”. Maringá, PR, 2007. 
Disponível 
em:<http://www.pec.uem.br/revistas/arqmudi/volume_11/suplemento_02/art
igos/019.pdf>. Acesso em 25 de Abril de 2019. 
 
 
http://www.significados.com.br/ludico/
http://www.luckesi.com.br/artigoseducacaolucicidade
http://www.pec.uem.br/revistas/arqmudi/volume_11/suplemento_02/artigos/019.pdf
http://www.pec.uem.br/revistas/arqmudi/volume_11/suplemento_02/artigos/019.pdf

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