Buscar

Slides de Aula I unip fundamentos da gestao social

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Unidade I
FUNDAMENTOS DA GESTÃO SOCIAL
Prof. Vanderlei da Silva
A história da Administração
 Na Grécia antiga (400 a.C.), Sócrates e Platão colocam seus 
pontos de vista sobre a administração dos negócios 
públicos.
Entre os grandes escritos de Platão, destacamos, em primeiro 
lugar, a classificação das formas de governo, que estão 
divididas em:
 Aristocracia: governo da nobreza ou da classe alta.
 Democracia: governo do povo.
 Tirania: governo de uma só pessoa.
Administração pública na Grécia antiga
Aristóteles (300 a.C.), em seu livro “A Política”, distingue três 
formas de administração pública:
 Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário.
Ele também classificou as formas de governo em:
 monarquia (governo de uma só pessoa);
 aristocracia (governo da classe alta);
 democracia (governo do povo).
Administração e o Estado moderno
 O surgimento do Estado moderno, a centralização do poder 
político e a formação das monarquias europeias são 
indicadores da transição gradativa da Idade Média para a 
Idade Moderna. 
 Mediante um processo lento, mas contínuo, durante os 
séculos XIV e XV, ocorreram a desagregação do sistema 
feudal e a formação dos Estados modernos.
Maquiavel e o Estado moderno
 Maquiavel (1469-1527), ao refletir sobre a realidade de sua 
época, elaborou uma teoria de Estado. 
 Para ele, o Estado passa a ter suas próprias características, 
faz política, segue suas técnicas, suas próprias leis.
 Em sua obra “O Príncipe”, faz recomendações sobre como 
um governante deve se comportar. 
 Acreditava em trabalho em equipe, recomendava que o 
príncipe deveria procurar os colaboradores.
A Administração na Revolução Industrial
 A Revolução Industrial é consequência e complemento da 
revolução capitalista. 
 Prova disso é que as nações que conseguiram promover e 
completar sua revolução industrial também foram as 
primeiras que alcançaram o desenvolvimento econômico, 
como Inglaterra, EUA e França.
As ideias de Adam Smith
 Os estudos de Adam Smith versam sobre a vantagem 
econômica que as organizações e a sociedade poderiam 
obter com a divisão de trabalho. 
 As teorias administrativas também se preocuparam com o 
aumento da produção.
 Henry Ford adotou a linha de produção, em que a 
preocupação maior era a produtividade, sem considerar o 
homem e as suas necessidades. Implantou e desenvolveu a 
divisão de trabalho na linha de montagem.
Princípios das Teorias Administrativas
As Teorias Administrativas, em seus princípios, apresentam as 
seguintes características de um processo administrativo:
 Divisão de trabalho: resultando na especialização das funções 
e na separação dos poderes.
 Autoridade e responsabilidade: a primeira, o direito de mandar 
e o poder de se fazer obedecer; a segunda, a sanção –
recompensa ou penalidade – que acompanha o exercício 
do poder.
Princípios das Teorias Administrativas
 Disciplina: o respeito aos acordos estabelecidos entre a 
empresa e os seus agentes.
 Unidade de comando: forma de cada indivíduo ter apenas um 
superior.
 Unidade de direção: um só chefe e um só programa para um 
conjunto de operações que visam ao mesmo objetivo.
Princípios das Teorias Administrativas
 Subordinação do interesse individual ao interesse geral.
 Remuneração do pessoal: de forma equitativa e com base 
tanto em fatores externos quanto internos.
 Centralização: a concentração de poderes de decisão no 
chefe.
 Linha de autoridade ou hierarquia: a série dos chefes dando-
se aos subordinados de chefes diferentes a autonomia para 
estabelecer relações diretas.
Princípios das Teorias Administrativas
 Ordem: um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu 
lugar.
 Equidade: o tratamento das pessoas com benevolência e 
justiça, não excluindo a energia e o rigor quando 
necessários.
 Estabilidade do pessoal.
 Iniciativa.
Interatividade
Complete a frase com uma das alternativas abaixo:
Os estudos de Adam Smith versam sobre a vantagem 
econômica que as organizações e a sociedade poderiam obter 
com a ____________.
a) Democracia.
b) Divisão de trabalho.
c) Revolução Industrial.
d) Responsabilidade social.
e) Globalização.
Gestão de excelência
A organização que deseja ser reconhecida como aquela que 
possui uma gestão de excelência deve colocar em prática na 
sua administração os “Fundamentos da Excelência” da FNQ, 
que são:
1. Pensamento sistêmico.
2. Aprendizado organizacional.
3. Cultura de inovação.
4. Liderança e constância de propósitos.
Gestão de excelência
5. Orientação por processos e informações.
6. Visão de futuro.
7. Geração de valor.
8. Valorização das pessoas.
9. Conhecimento sobre o cliente e o mercado.
10. Desenvolvimento de parcerias.
11. Responsabilidade social.
Princípios da administração pública
Princípios da administração pública:
O artigo 37, da Constituição da República Federativa do Brasil, 
de 5 de outubro de 1988, cita alguns princípios que norteiam a 
gestão pública:
 Legalidade: está associada à gestão pública em toda a sua 
atividade. 
 O gestor público está subordinado aos mandamentos da lei, 
deles não podendo se afastar, sob pena de invalidade do ato 
e responsabilização do seu autor.
Princípios da administração pública
 Impessoalidade: qualquer atividade de gestão pública deve 
ser dirigida a todos os cidadãos, sem a determinação de 
pessoa ou discriminação de qualquer natureza.
 Moralidade: os atos e as atividades públicas devem obedecer 
aos princípios morais. 
 Para Meirelles (1985), esses estão intimamente ligados ao 
conceito do bom administrador, ou seja, aquele que busca o 
melhor e mais útil para o interesse público.
Princípios da administração pública
 Publicidade: esse princípio torna obrigatória a divulgação de 
todos os atos públicos, por intermédio de Diários Oficiais.
 Finalidade: impõe-se à administração pública a prática de 
atos voltados para o interesse público.
 Igualdade: todos os cidadãos são iguais perante a lei e, 
portanto, perante a administração pública.
Princípios da administração pública
 Continuidade: os serviços públicos não podem parar, pois as 
necessidades da população não param. 
 Existem dispositivos legais que dão direito ao consumidor de 
ser ressarcido por empresas e prestadores de serviços 
públicos na falta ou na inadequação dos serviços.
 Indisponibilidade: o detentor da disponibilidade dos bens e 
dos direitos públicos é o Estado e não seus servidores.
Administração pública direta
Administração direta:
 A característica determinante da administração direta é a sua 
composição: os órgãos públicos pertencentes a ela estão 
ligados diretamente ao Poder Executivo federal, estadual ou 
municipal.
 Nesse sentido, esses órgãos de fato integram essas pessoas 
federativas (Federação, Estados e Municípios) e são 
responsáveis imediatos pelas atividades administrativas do 
Estado.
Administração pública indireta
Administração indireta: 
 É caracterizada por entidades que possuem personalidade 
jurídica própria, possuindo, portanto, patrimônio, autonomia 
administrativa e orçamento específico para seus fins e de 
responsabilidade de gestão. 
 Os exemplos correntes são as autarquias, as fundações 
públicas, as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista. 
 Cada uma dessas entidades, por sua vez, possui 
algumas características próprias.
Autarquias e fundações públicas
 Autarquias: são serviços autônomos, instituídas por lei e 
portadoras de personalidade jurídica própria, bem como 
patrimônio e receita. Seu objetivo é executar atividades 
típicas da administraçãopública, que, por motivo de 
otimização da funcionalidade, requer uma descentralização 
da gestão administrativa e financeira.
 Fundações públicas: possuem personalidade jurídica de 
direito público, que não visam ao lucro e criadas para o 
desenvolvimento de atividades que não exijam execução por 
órgãos ou entidades de direito público.
Empresas públicas
Empresas públicas:
 São entidades dotadas de personalidade jurídica de direito 
privado, com patrimônio e capital exclusivo da União, criadas 
para a exploração de atividade econômicas que o Governo seja 
levado a exercer por força de contingência ou de conveniência 
administrativa, podendo revestir-se de qualquer das formas 
admitidas em direito.
 Um exemplo de empresa pública é a Caixa Econômica Federal. 
Sociedades de economia mista
 Sociedades de economia mista: são entidades dotadas de 
personalidade jurídica de direito privado, com criação 
autorizada por lei para a exploração de atividade econômica, 
sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a 
voto pertençam em sua maioria à União ou à entidade da 
administração indireta. 
 São, portanto, controladas pelo Poder Público.
 O Banco do Brasil e a Petrobras são, provavelmente, 
os maiores exemplos no caso brasileiro. 
Interatividade
São exemplos de administração pública indireta, exceto:
a) Prefeituras.
b) Autarquias.
c) Empresa pública.
d) Sociedade de economia mista.
e) Fundações.
Agências reguladoras
 As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a 
prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa 
privada.
 Além de controlar a qualidade na prestação do serviço, 
estabelecem regras para o setor. 
 A regulação envolve medidas e ações do Governo que 
envolvem a criação de normas, o controle e a fiscalização de 
segmentos de mercado explorados por empresas para 
assegurar o interesse público.
Delegação dos serviços públicos
 A delegação pode se dar por outorga ou por delegação.
 Na outorga, o Estado transfere a outra entidade a titularidade 
e a prestação do serviço. 
 Só é admitida a outorga à pessoa jurídica de direito público, 
criada por meio de lei.
 Na delegação, o Estado mantém a titularidade e transfere 
apenas o poder de prestar o serviço. 
 São feitas a qualquer entidade privada, seja da administração 
ou particular.
Concessão de serviço público
Concessão: 
 Contrato administrativo de delegação de serviços ou obras 
públicas, por meio do qual a administração pública concede, 
por prazo determinado, a prestação ou a execução por meio 
de licitação à pessoa jurídica ou consórcio de empresas.
Concessão patrocinada: 
 Contrato administrativo que envolve adicionalmente à tarifa 
cobrada pelos usuários, contraprestação pecuniária do 
parceiro público ao parceiro privado.
Permissão e autorização
 Permissão de serviço público: contrato administrativo 
formalizado por um contrato de adesão, por meio do qual a 
administração pública delega, a título precário e revogável, 
e mediante licitação, a prestação dos serviços públicos à 
pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade de 
empenho, por sua conta e risco.
 Autorização de serviço público: ato administrativo unilateral, 
discricionário e precário, por meio do qual a administração 
pública faculta ao terceiro interessado a prestação do serviço 
público.
Contratos administrativos
 Sob aspecto legal, o contrato se caracteriza como uma 
convenção estabelecida entre duas ou mais pessoas para 
construir, regular ou extinguir entre elas uma relação jurídica 
patrimonial.
 O contrato administrativo se caracteriza pela participação do 
Poder Público como parte predominante e pela finalidade de 
atender a interesses públicos.
Licitação prévia: 
 Em regra, o contrato administrativo é precedido de licitação, 
sob pena de nulidade.
Licitação
 Licitação nada mais é que o conjunto de procedimentos 
administrativos para as compras ou os serviços contratados 
pelos Governos federal, estadual ou municipal, ou seja, todos 
os entes federativos. 
 De forma mais simples, podemos dizer que o governo deve 
comprar e contratar serviços seguindo regras de lei, assim, a 
licitação é um processo formal em que há a competição entre 
os interessados.
Modalidades de licitações
Concorrência: 
 Essa modalidade ocorre quando se trata de concessão de 
direito real de uso, de obras ou serviços públicos – de 
engenharia ou não –, na compra e na venda de imóveis, 
licitações internacionais.
Tomada de preços: 
 É a espécie que necessita de um Certificado do Registro 
Cadastral (CRC), ou seja, necessita comprovar os requisitos 
para participar da licitação até o terceiro dia anterior ao 
término do período de proposta.
Modalidades de licitações
 Convite: trata-se de uma contratação mais célere. Os 
interessados, sejam cadastrados ou não, são escolhidos e 
convidados em número mínimo de três licitantes. Os demais 
interessados que não forem convidados poderão comparecer 
e demonstrar interesse com vinte e quatro horas de 
antecedência à apresentação das propostas.
 Pregão: versa sobre a aquisição de bens e serviços cujos 
padrões de desempenho e qualidade possam ser 
objetivamente definidos pelo edital.
Modalidades de licitações
 Concurso: utilizado para a escolha de trabalho científico, 
artístico, ou técnico com prêmio ou remuneração aos 
vencedores. A escolha do vencedor será feita por uma 
comissão julgadora especializada na área.
 Leilão: essa espécie licitatória versa sobre a venda de bens 
inservíveis para a administração pública, de mercadorias 
legalmente apreendidas, de bens penhorados e de imóveis 
adquiridos pela administração por dação em pagamento ou 
por medida judicial.
Edital
 O edital é o ato convocatório em que deverão estar 
estipuladas as regras que serão aplicadas no processo 
licitatório.
 Essas regras devem abranger desde os critérios de 
habilitação e classificação, quanto a preços, pagamentos, 
sanções, até outras regras referentes aos procedimentos.
 Segundo o artigo 41, da Lei no 8.666/93, todo e qualquer 
cidadão é parte legítima para poder impugnar um edital de 
licitação que apresente algum tipo de irregularidade em 
relação ao que prescreve a lei.
Previsão orçamentária para licitações
 Algumas decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) 
afirmam a necessidade de a administração pública ter uma 
previsão orçamentária e o conhecimento definido de quanto 
pretende gastar com a contratação do bem ou do serviço 
para o qual está realizando o processo licitatório.
 Para isso, é necessário que seja realizada uma pesquisa de 
preços no mercado e, dessa forma, estabelecer uma correta 
estimativa de custos.
Interatividade
“Espécie de licitação que necessita de um Certificado do 
Registro Cadastral (CRC), ou seja, necessita comprovar os 
requisitos para participar da licitação até o terceiro dia anterior 
ao término do período de proposta.” 
A definição acima cuida da modalidade de licitação chamada:
a) Concorrência.
b) Tomada de preços.
c) Leilão.
d) Concurso.
e) Convite.
Administração do setor público e do setor privado
 O objetivo da administração pública é atender de forma 
continuada às necessidades essenciais da coletividade.
 A administração privada, por sua vez, trata de atender às 
necessidades individuais ou de um grupo de pessoas, sem a 
preocupação de atingir o conjunto da população. 
 Tem por finalidade a aferição de lucro, que será revertido a 
fins pessoais e particulares dos proprietários. 
Previsão legal das administrações pública e privada
 A administração pública tem por finalidade ointeresse e os 
serviços públicos. Como a administração pública, em 
princípio, representa os interesses coletivos definidos na 
Constituição, a ela se submetem os próprios gestores 
públicos, a população e a iniciativa privada.
 Os meios para a administração privada estão previstos na 
legislação vigente e se caracterizam pela igualdade entre si e 
pelas regras que não podem ser impostas, a não ser em caso 
de acordos celebrados entre as partes.
Características das administrações pública e privada
 As organizações públicas não concorrem entre si nem com 
as empresas privadas.
 A sua continuidade ou a sua sobrevivência depende apenas 
do poder político que as cria, mantém, modifica e extingue. 
 Já as organizações privadas estão sujeitas às leis de 
mercado, sobrevivem em concorrência com outras 
organizações e podem falir.
A administração pública gerencial
 A administração pública gerencial emerge na segunda 
metade do século XX, como resposta, de um lado, à 
expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de 
outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da 
economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os 
problemas associados à adoção do modelo anterior. 
 A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada 
predominantemente pelos valores da eficiência e da 
qualidade na prestação de serviços públicos e pelo 
desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.
Características da administração pública gerencial
Na administração pública gerencial há uma busca para que haja:
 a definição precisa dos objetivos que o administrador público 
deverá atingir em sua unidade;
 a garantia de autonomia do administrador na gestão dos 
recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem 
colocados à disposição para que possa atingir os objetivos 
contratados;
 o controle ou a cobrança a posteriori dos resultados.
Os setores do Estado
Núcleo estratégico: 
 Corresponde ao governo, em sentido lato. 
 É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o 
seu cumprimento. 
 É, portanto, o setor onde as decisões estratégicas são 
tomadas.
 Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao 
Ministério Público e, no Poder Executivo, ao Presidente da 
República, aos ministros, aos seus auxiliares e aos 
assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e pela 
formulação das políticas públicas.
Os setores do Estado
 Atividades exclusivas: é o setor em que são prestados 
serviços que só o Estado pode realizar. 
 São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado 
– o poder de regulamentar, fiscalizar e fomentar.
 Como exemplos, temos: a cobrança e a fiscalização dos 
impostos, a polícia, a Previdência Social básica, o serviço de 
desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas 
sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de 
saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à 
educação básica, o serviço de emissão de passaportes etc.
Os setores do Estado
 Serviços não exclusivos: correspondem ao setor em que o 
Estado atua simultaneamente com outras organizações 
públicas não estatais e privadas. 
 As instituições desse setor não possuem o poder de Estado.
 As economias produzidas imediatamente se espalham para o 
resto da sociedade, não podendo ser lucrativas.
 São exemplos desse setor: as universidades, os hospitais, os 
centros de pesquisa e os museus.
Os setores do Estado
 Produção de bens e serviços para o mercado: corresponde à 
área de atuação das empresas. 
 É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o 
lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado, como 
as do setor de infraestrutura.
 Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado 
para realizar o investimento, seja porque são atividades 
naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado 
não é possível, tornando-se necessária, no caso de 
privatização, a regulamentação rígida.
Interatividade
São princípios da administração pública, exceto:
a) Moralidade.
b) Legalidade.
c) Impessoalidade.
d) Publicidade.
e) Convocação.
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando