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Unidade 2 Processos criativos Semana 6 - A criatividade e o brainstorming - A criatividade e a socialização (formação de valores, dogmas e preconceito). A criatividade e o brainstorming Métodos para gerar ideias A criatividade e o brainstorming • Há diversas técnicas e métodos para gerar ideias, tanto nos processos criativos em geral como naqueles diretamente relacionados com o âmbito da inovação. • Os apresentados a seguir são considerados os mais efetivos, mais comprovados e mais concentrados na inovação empresarial. • Vamos começar falando do brainstorming uma das mais conhecidas formas de estimular a criatividade e a geração de ideias, que servirá de base para os outros métodos que veremos na sequência. Brainstorming • A tradução literal pode ser: tempestade de ideias. • Se baseia no fato de as pessoas serem estimuladas a gerar novas ideias quando estão em grupo. • Para não se perder, o grupo define algumas regras básicas, mas sempre evitando ceifar a criatividade dos demais. • No final, muita coisa não é aproveitada, mas geralmente, surgem novas ideias, novas formas de produzir um produto, soluções para problemas, etc. Dornelas (2008) • O brainstorming visa facilitar a produção de soluções originais e possui duas fases principais – a produção de ideias seguido da avaliação das ideias propostas. • Tem como princípio básico o julgamento adiado, assim contribui para a produção de ideias, o uso da imaginação e a quebra de barreiras mentais. • Desta forma passa a ser um libertador da criatividade por não existirem situações absurdas. Não procure falhas nas ideias, nem deixe de explorá-las Procure gerar qualquer tipo de ideia Dê apoio e estímulo aos demais participantes Todos devem expor suas ideias, mesmo que sejam absurdas Quanto mais rodadas melhor Em todas rodadas todos devem dar Sugestões Pode haver ideias baseadas em ideias anteriores de outras pessoas A sessão deve ser divertida Não deve haver uma pessoa dominando Não deve haver críticas às ideias dos outros • Numa sessão de brainstorming o grupo deverá ser de quatro a doze pessoas, sendo o número ideal de seis participantes. • Depois de dividido, o primeiro passo é colocar diante do grupo com clareza e precisão o tema a ser trabalhado. • Outro passo preliminar é a escolha do coordenador. Esta escolha é crucial, porque pode facilitar uma verdadeira sessão de brainstorming ou simplesmente destruí-la. É preferível que seja um facilitador do processo criativo. • Em, seguida deve-se escolher um ou dois escribas, conforme o tamanho do grupo, para anotar as ideias. • Como é fundamental ao brainstorming que haja velocidade um grupo de sete participante já exige dois escribas. • Outra precaução volta-se para o ambiente e para o equipamento necessário. • O ambiente deve ser o mais tranquilo e o menos formal possível. Prevenir que não ocorram interrupções durante a sessão. O material necessário resume-se ao utilizado pelos escribas. • É fundamental que o grupo esteja aquecido antes de iniciar a sessão, as pessoas precisam estar com o atitudinal propício. É como um alongamento mental. Pode ser uma sessão de slides um filme, um jogo etc. • Durante a sessão, não se elogia, não se critica, não se zomba, nem se faz caretas de julgamento diante de nenhuma ideia. Apenas tenta-se tomar carona ou mesmo reconstruir a ideia do outro, sem porém lhe fazer qualquer referência. • Vale tudo, ideias "loucas" ou cheias de humor são bem vindas, não se deve temer qualquer ideia que venha a cabeça por mais ridícula que possa parecer. • Esta liberdade estimula a geração de ideias não somente em maior quantidade mas também com maior diferenciação. A crítica sensata terá sua hora. Não antecipe por nenhum motivo. • Além da contribuição individual de ideias, deve-se procurar sugestões de como melhorar as ideias dos outros participantes e como juntar duas ou mais para obter uma melhor. • No brainstorming, não se está em busca da qualidade, mas sim da quantidade de ideias. Quanto maior o número de ideias, maiores serão depois as probabilidades de encontrar ideias boas. Conteúdo adaptado do Portal CMC http://www.portalcmc.com.br A criatividade e a socialização A criatividade e a socialização (formação de valores, dogmas e preconceito). Quase sempre, o novo funcionário recebe um manual com informações básicas para sua integração na organização. A socialização organizacional constitui o esquema de recepção e de boas-vindas aos novos participantes. Na realidade, a socialização representa uma etapa de iniciação particularmente importante para moldar um bom relacionamento em longo prazo entre o indivíduo e a organização e favorecer o processo criativo. Mais: ela funciona como elemento de fixação e manutenção da cultura organizacional. Maanen (1989) apresenta uma definição mais completa para socialização organizacional: “É o processo pelo qual o indivíduo aprende valores, normas de comportamentos esperados, que permitem a ele participar como membro de uma organização” Este é um processo que ocorre durante toda a carreira do indivíduo dentro da organização. A socialização organizacional implica também na renúncia de certas atitudes, valores e comportamentos. Maanen, apresenta sete estratégias de socialização organizacional empregadas pelas empresas, que não são mutuamente exclusivas e que, na prática, estão combinadas de diversas formas, as quais serão descritas a seguir. O processo formal de socialização age na preparação do novato para ocupar um cargo específico na organização. - Estratégias formais e informais de socialização: Quanto mais formal for o processo, mais o papel de novato é segregado e especificado, e maior a tensão, o que influencia as atitudes e valores dos novatos. Em uma atmosfera informal, não existe forma de diferenciação e grande parte da aprendizagem do novato necessariamente ocorre no interior das redes sociais e das tarefas relacionadas que envolvem sua posição. Dessa forma, o processo formal de socialização é apenas a primeira etapa da socialização A segunda etapa ocorre quando o novato é colocado em sua posição organizacional designada, devendo aprender informalmente as práticas reais em seu setor. Na socialização coletiva, os novatos são agrupados em conjunto para o início e processados por um conjunto de experiências idênticas, com resultados relativamente similares. - Estratégias individuais e coletivas de socialização: Quando um grupo é introduzido em um programa de socialização, ele desenvolve quase sempre uma consciência coletiva, o que pode gerar certa incompatibilidade entre os objetivos organizacionais e os do grupo. As estratégias individuais também geram mudanças mas, quando comparadas às coletivas, perdem em termos de homogeneidade de resultados. As mudanças são isoladas e dependem, em grande parte, da relação estabelecida entre o agente socializador e o novato. A socialização sequencial caracteriza-se por processos transitórios marcados por uma série de estratégias discretas e identificáveis, por meio dos quais um indivíduo deve passar a ocupar uma posição e exercer um papel na organização. - Estratégias sequenciais e não sequenciais de socialização: Os processos não sequenciais são realizados em um estágio transitório e sem uma relação com outras etapas anteriormente realizadas. Contudo,é necessário que exista um programa sequencial para que o processo de aprendizagem seja facilitado. Os processos de socialização fixa proporcionam a um novato um conhecimento preciso do tempo que necessitará para completar determinado estágio, ou seja, o tempo de transição é padronizado. Nas estratégias de socialização variáveis, os indivíduos desconhecem a dimensão tempo do período de transição. - Estratégias fixas e variáveis de socialização: As estratégias de socialização por competição caracterizam- se pela separação dos novos integrantes em grupos ou diferentes programas de socialização, de acordo com as habilidades e ambições dos indivíduos. - Estratégias de socialização por competição ou por concurso: Assim, cada um atua por conta própria e dificilmente procura apoio do grupo para as ações de sintonia, contra ou a favor da organização. Por outro lado, as estratégias por concurso possibilitam uma certa participação e uma cooperação entre os indivíduos. A estratégia de socialização em série é aquela que prepara os novos integrantes para assumir diversos papéis organizacionais similares, sendo uma garantia de que a organização não sofrerá qualquer mudança ao longo do tempo. - Estratégias de socialização em série e isoladas: Nas estratégias isoladas de socialização, o indivíduo é socializado com base em sua iniciativa e não por qualquer padrão a ser seguido. Essa estratégia apresenta um elevado risco, pois o novo integrante poderá ficar confuso e se perder durante o processo de socialização. Entretanto, poderá também estimular a criatividade e a iniciativa dos novos integrantes. Estas estratégias objetivam confirmar ou destruir a identidade do novato na organização. Ou seja, na investidura, procura confirmar e estabelecer a viabilidade e utilidade dos valores pessoais dos novatos. Ele é bem-vindo da forma como ele é. Já no processo de despojamento procura-se destruir e despojar certos valores e crenças dos novatos. - Estratégias de socialização por meio de investidura e despojamento: Ele é, geralmente, submetido a uma série de "testes" rigorosos para obter acesso privilegiado na organização. Maanen (1989, p. 60) ressalta que "as estratégias de despojamento, no lugar das estratégias de investiduras, provavelmente produzem resultados similares entre os novatos". Assuntos organizacionais 1. A missão e os objetivos globais da organização 2. As políticas e diretrizes da organização 3. A estrutura da organização e as suas unidades organizacionais 4. Produtos e serviços oferecidos pela organização 5. Regras e procedimentos internos 6. Procedimentos de segurança no trabalho 7. Arranjo físico e instalações que o novo membro irá utilizar Benefícios oferecidos 1. Horário de trabalho, de descanso e refeições 2. Dias de pagamento e de adiantamentos salariais 3. Programa de benefícios sociais oferecidos pela organização Relacionamento 1. Apresentação aos superiores e aos colegas de trabalho Deveres do novo participante 1. Responsabilidades básicas confiadas ao novo funcionário 2. Visão geral do cargo 3. Tarefas 4. Objetivos do cargo 5. Metas e objetivos a alcançar Os principais itens de um programa de socialização Reduzir a ansiedade das pessoas. Reduzir a rotatividade. Economizar tempo. Promover a criatividade. Desenvolver expectativas realísticas. Vantagens do programa:
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